Motocicletas com placas clonadas são apreendidas pela Polícia Militar do Amazonas
A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da 4ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), apreendeu duas motocicletas com placas clonadas, na noite de terça-feira (02/04), no bairro São José Operário, zona leste de Manaus. Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido durante a ação policial. A equipe policial realizava patrulhamento na rua Bom Intento, quando foi abordada por um popular denunciando que havia visualizado uma motocicleta com a mesma placa da sua, apontando que o veículo estava com a placa clonada. Após diligências na área, o veículo foi encontrado em posse de um adolescente. Ainda durante a ação policial, outra motocicleta com placa clonada foi encontrada com ele. O adolescente e os veículos foram encaminhados para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI). Denúncia A Polícia Militar do Amazonas orienta a população que informe imediatamente ao tomar conhecimento de qualquer ação criminosa, por meio do disque denúncia 181 ou pelo 190. A identidade do denunciante será mantida em sigilo. FOTOS: Divulgação/PMAM Fonte
Carlinhos Maia é criticado após expor funcionárias trabalhando em situação de perigo
Com as iniciais de Carlinhos Maia e seu marido, Lucas Guimarães, estampadas no uniforme, duas funcionárias apareceram nas redes sociais do humoristas nesta semana. O registro mostrava as mulheres se equilibrando em uma laje, enquanto uma limpava um coqueiro de uma altura considerável sem qualquer proteção — o que gerou muitas críticas nas redes sociais. LEIA MAIS: Carlinhos Maia colocou suas funcionárias para limpar um coqueiro sem proteção, olhem a altura disso? e esse servo da “moral” e dos bons costumes teve coragem de falar do caráter da fernanda. LIXO! pic.twitter.com/cbHajJRMKx — Carlos Henry (@uaicarloshenry) April 3, 2024 Carlinhos Maia tem mais de 30 milhões de seguidores no Instagram, ou seja, o vídeo em questão viralizou bem rápido. Ele só não esperava a repercussão negativa em torno da cena. “Carlinhos Maia colocou suas funcionárias para limpar um coqueiro sem proteção, olhem a altura disso?”, escreveu uma internauta. “Tudo que envolve Carlinhos Maia soa de péssimo gosto. E isso agora é surreal elas sendo colocadas em risco pra limpar um coqueiro. Quem limpa coqueiros?????”, indagou outra. “Carlinhos Maia ainda teve a audácia de criticar a Fernanda [BBB 24] uma mãe que estava lutando pelos seus filhos, e hoje sendo criticado (com razão) por colocar a vida das funcionárias em risco pra limpar a m*rda de um coqueiro. O MUNDO CAPOTOU RÁPIDO PRA ELE”, disparou um terceiro. Carlinhos Maia ainda teve a audácia de criticar a Fernanda uma mãe que estava lutando pelos seus filhos, e hoje sendo criticado (com razão) por colocar a vida das funcionárias em risco pra limpar a merda de um coqueiro.O MUNDO CAPOTOU RÁPIDO PRA ELE pic.twitter.com/zBXScwSH1Q — PIMENT (@piment_coment) April 3, 2024 O humorista não se manifestou sobre as críticas até o fechamento desta matéria. Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop! Source link
Confirmada no nosso festival, WhatzPOP71, Magic! fará apresentação no BBB 24
Restam apenas 8 brothers na casa mais vigiada do Brasil e, na noite desta quarta-feira (3), eles vão comemorar sua presença na reta final do BBB 24 em uma nova festa! Dessa vez, os shows serão virtuais e as atrações, internacionais! Antes de encabeçar o novo festival do POPline, o WhatzPOP71, na capital baiana, a banda canadense Magic! fará uma apresentação no reality show, incluindo o mega hit “Rude” e outros sucessos. Veja quem mais cantará na festa! >>>WhatzPOP71: The Calling, Magic!, Nando Reis e mais estão no line up do nosso novo festival! Compre agora! LEIA MAIS: Foto: Reprodução – TV Globo Os músicos, que são donos de outros sucessos como “No Way No” e “Red Dress”, resgatam um formato de show que deu muito certo no BBB 20. À época, marcada pela pandemia de Covid-19, os participantes receberam apresentações virtuais de vários artistas, nacionais e internacionais, incluindo nomes como Justin Bieber e Dua Lipa. Além do Magic!, que será um dos headliners da primeira edição do nosso festival, WhatzPOP71, em Salvador, no dia 30 de abril, a festa do Top 8 do BBB 24 receberá a nova-iorquina Cyndi Lauper. Dona do clássico “Girls Just Wanna Have Fun”, a cantora embalará os brothers do programa antes de se apresentar na edição comemorativa de 40 anos do Rock in Rio, em setembro. Já o carioca Paulo Ricardo, que há anos dá voz à música-tema do BBB, também fará uma aparição na festa, com uma apresentação especial em voz e violão. O WhatzPOP71, o novo festival do POPline Foto: Divulgação Salvador foi o local escolhido para a primeira edição do festival WhatzPop71, no dia 30 de abril, véspera de feriado, na Arena Fonte Nova (PraçaSul). Promovido pelo POPline, principal produtor de conteúdo sobre cultura pop do país, o WhatzPOP71 Festival surge a partir de pesquisas do POPline sobre o desejo da audiência por experiências ao vivo aliado a uma forte conexão nostálgica, e tendência mundial pós-pandemia. Fugindo do óbvio e fazendo jus ao título de “Cidade da Música” concedido pela Unesco em 2016, Salvador foi escolhida como sede e pontapé inicial de um evento que vem para expandir o cenário pop mundial e celebrar a pluralidade do nosso território, estendendo a festa na capital baiana para muito além do Carnaval. Essa união de interesses foi essencial para a criação do line-up que já conta com shows completos das bandas norte-americanas The Calling e Magic! – pela primeira vez em Salvador. Nando Reis convida Duda Beat, Rachel Reis e Lunna Montty também fazem parte da programação do WhatzPop71 Festival. A combinação perfeita com a cena pop nacional efervescente e plural. Os ingressos já estão à venda neste link! Source link
Médico relata horror vivido em hospital de Gaza: “desastre humano”
A situação dos hospitais na Faixa de Gaza piora a cada dia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 10 dos 36 hospitais da região seguem funcionado e, ainda assim, de forma parcial, com escassez de medicamentos, combustível e pessoal. O ataque de Israel, nos últimos dias, ao hospital Al Shifa, no Norte do enclave, reduziu ainda mais a capacidade de atendimento às centenas de milhares de feridos. A OMS exige o fim dos ataques aos hospitais em Gaza e apela pela proteção do pessoal da saúde. O médico francês Pascoal André, de 60 anos, trabalhou como voluntário por quatro semanas no Hospital Europeu, em Khan Yunis, no sul de Gaza, e relatou, em entrevista para Agência Brasil e TV Brasil, os horrores de se trabalhar em um hospital da região. “É sempre a mesma coisa. Cinco horas da manhã, bum, ban, bum (barulho de bombardeios) e, meia hora depois, os primeiros carros chegando, carros particulares, com pacientes moribundos, com pacientes muito graves e com casos não muito importantes, mas muitos pacientes chegando nas emergências sem qualquer triagem”, contou Pascoal, que foi para Gaza como voluntário do PalMed France, ONG de médicos palestinos em países europeus. O infectologista relatou que é preciso escolher qual paciente atender diante da demanda, que é difícil dormir por causa do barulho dos drones, que a fome tem tirado a vida de muitas crianças, especialmente as recém-nascidas, que não há material nem mesmo para higiene, e que as equipes médicas estão exaustas. “Você tem que escolher um paciente. Se ele não estiver muito bom, ele morrerá. Ou não é muito urgente, ele tem que esperar”, relatou o profissional, que gravou dezenas de depoimentos, trouxe imagens perturbadoras dos atendimentos e da desnutrição para denunciar na Europa. “Voltamos com muitos depoimentos dos médicos deste hospital e não fomos ouvidos de verdade nos países europeus. Passamos no Parlamento Europeu, mas apenas três deputados nos receberam. É uma vergonha”, lamentou o especialista, que estava de passagem por Brasília para visitar o filho que vive na capital brasileira. Confira a entrevista completa: Agência Brasil: Por que você decidiu trabalhar em Gaza? Pascoal André: Para mim, ser médico é ser estar a serviço do paciente e estar com os outros médicos solidários. Há alguns anos eu queria conhecer médicos palestinos. Fui em abril [de 2023] para a Cisjordânia. Vi o que significa o apartheid, trabalhei com o Crescente Vermelho (organização humanitária que atua na Palestina) e com o governo Palestino para tentar melhorar o atendimento pré-hospitalar. Quando chegou o 7 de outubro, decidi reservar um tempo para ir a Gaza. Foi muito difícil encontrar pessoas e ONGs com permissão para cruzar a fronteira. Temos um acordo com a ONG Fundação Rahma e, desde 25 de janeiro, temos um rodízio de 20 médicos indo pra lá. Talvez uma centena de médicos já estiveram no Hospital Europeu de Gaza, localizado em Khan Younes. Alguns deles trabalham no Hospital Emirates, em Rafah. Agência Brasil: O que você viu no hospital? Pode descrever um pouco como era a situação? Pascoal André: No hospital, tem muitos profissionais de saúde locais e de equipes de todos os outros hospitais de Gaza. Eles me explicaram que Gaza era como Paris, com 2,5 milhões de pessoa e 36 hospitais de muito bom nível. Semelhante às práticas brasileiras para a medicina, semelhante às europeias. Agora, no Sul de Gaza, você tem um hospital, o maior deles, em Khan Yunis, com apenas cinco salas de cirurgia e está superlotado. E as equipes médicas e as paramédicas estão muito exaustas, muito cansadas. Eles não são bem remunerados, talvez US$ 100 a US$ 500 em cinco meses, mas o custo de vida é muito alto. Se precisar de farinha, é muito caro. Se você precisar de um pouco de açúcar, um quilo de açúcar custa US$ 10. Alguns deles estão realmente exaustos e muito mal, mentalmente. Por exemplo, em um dos hospitais você, em tempos normais, tinha 40 leitos para pacientes cirúrgicos e agora está com 120 leitos. Pessoas morando dentro de salas cirúrgicas. É muito difícil trabalhar assim. Eu, como infectologista, sem antisséptico na sala de cirurgia, sem sabão, sem água para limpar o paciente antes da operação. Portanto, temos visto muitas infecções com muitas complicações, com morte e amputações. É uma pena porque você tem todos os medicamentos, todos os aparelhos, a seis ou oito quilômetros, não muito longe do hospital, mas bloqueados na fronteira do Egito. Agência Brasil: Como é a triagem dos pacientes diante da alta demanda e baixa capacidade de atendimento? Pascoal André: A triagem é muito difícil. Você tem que escolher um paciente. Se ele não estiver muito bom, ele morrerá. Ou não é muito urgente, ele tem que esperar. É o caminho normal. É realmente uma pena o que acontece. É sempre a mesma coisa. Cinco horas da manhã, bum, ban, bum (barulho de bombardeios) e, meia hora depois, os primeiros carros chegando, carros particulares, com pacientes moribundos, com pacientes muito graves e com casos não muito importantes, mas muitos pacientes chegando nas emergências sem qualquer triagem. Trabalhei com muitos cirurgiões. Gravei muitos relatos sobre o que aconteceu. Temos muitos vídeos e fotos do tipo de lesões que eles sofreram. E realmente, os atiradores escolhem matar crianças, matar mulheres grávidas ou feri-las para o resto da vida. É realmente um desastre humano. Por outro lado, se quiserem viver neste tipo de situação dramática, têm que viver em solidariedade. E foi muito impressionante ver que a vida ainda funciona. Eles têm uma hospitalidade muito importante, apesar da situação terrível. E eles têm uma fé muito profunda. Infectologista Pascoal André, da Palmed France, denuncia inação de países europeus, diante dos relatos de horror que acontece na Faixa de Gaza- Joédson Alves/Agência Brasil Agência Brasil: Israel acusa o Hamas de usar os hospitais para atividades militares. Você viu algo desse tipo? Pascoal André: Não, nenhum de nós viu isso. Cem médicos estiveram lá desde 25 de janeiro. Foi no Hospital Europeu, não foi no
Veja o momento em que Pitel descobre que Buda, do BBB 24, está solteiro!
Pitel não resistiu ao 16º Paredão do BBB 24 e foi eliminada do jogo dois dias após sua maior aliada, Fernanda, nesta terça-feira (2). A despedida da ex-sister já era uma obviedade para a maioria dos internautas, no entanto, muita gente ficou acordada até mais tarde para ver a reação de Pitel à solteirice de Lucas Henrique, o Buda. A ex-esposa dele, Camila Moura, decidiu pôr um fim na relação ao ver a aproximação de Lucas e Pitel no reality. Veja a reação dela! LEIA MAIS: Foto: Reprodução – Globoplay No “Bate-Papo BBB”, que ocorreu logo após Pitel ter deixado a casa mais vigiada do Brasil, a participante foi convidada pelo apresentador Ed Gama a falar sobre sua relação com Buda. “A gente era muito amigo, e acho que nessa gracinha dele de ‘baiana, você me bagunçou’, ele ficou pilhado porque […] Camila não apareceu. Aí eu acho que desandou um pouquinho”, respondeu ela. Em sua fala, Giovanna Pitel relembrou o fatídico episódio em que Lucas Henrique, Anjo à época, havia recebido vídeos com mensagens de seus familiares e amigos, e ficou preocupado com a ausência da esposa. Aqui fora, no entanto, Camila já havia se voltado contra ele e anunciado a separação. Na sequência, o apresentador da atração deu uma prévia da situação envolvendo Camila aqui fora, mas pontuou que em momento algum a ex de Buda a culpou pela dita infidelidade de Lucas. Thaís Fersoza, que também apresenta o programa, frisou que o problema de Camila é com o ex-marido. “Eu imaginei, de verdade, quando ela não apareceu, mas espero que eles fiquem bem. Ele fala dela com muito amor, ele fala da ex-sogra, sogra, não sei, com muito orgulho. Espero que eles conversem e decidam o que é melhor pra eles”, reagiu Pitel, com semblante tranquilo. Pitel comenta sobre a sua relação com Lucas Henrique #BatePapoBBB #BBB24 #RedeBBB pic.twitter.com/kgELtcX9tG — gshow (@gshow) April 3, 2024 Saiba como serão as últimas semanas do BBB 24 A eliminação de Leidy deu início a reta final do reality show, que já nesta semana entrará em seu famoso ‘modo turbo’. Por isso, agora, três pessoas deixarãoo programa por semana até a formação do pódio com os finalistas. Alane, Beatriz, Davi, Fernanda, Giovanna, Isabelle, Lucas Henrique, Matteus, MC Bin Laden e Pitel estão mais próximos do prêmio. No entanto, isso não significa que o jogo irá facilitar. Já nesta sexta-feira (29), por exemplo, os brothers formarão um novo paredão! Afinal, até a final, um participante deixará o programa aos domingos e, então, o elenco formará uma nova berlinda logo após a Prova do Líder. Já nas terças, a dinâmica de domingo se repete e na quinta mais um brother ou sister se despede da casa. Em seguida, uma nova liderança será definida. Quem você quer que vença o BBB 24? Vote na enquete! *Lembrando que essa votação é apenas uma parcial e não tem relação com o andamento do BBB 24. Carregando… Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop Source link
Complexo esportivo do Santa Etelvina é entregue para a população
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e Fundação Manaus Esporte (FME), entregou, na noite de terça-feira, 2/4, o novo complexo esportivo Amadeu Teixeira, no bairro Santa Etelvina, zona Norte. O espaço, criado para ser referência no fomento à prática esportiva nas comunidades de Manaus, teve campo, quadra poliesportiva e piscina reformados. “O prefeito David Almeida determinou a reforma imediata do espaço, logo após receber a demanda do vereador Elan Alencar. Viemos visitar no mesmo dia, quando me deparei com um lugar em ruínas. Nós trabalhamos incansavelmente para mudar a vida das pessoas que frequentam a quadra e, hoje, entregamos uma área completa, que proporciona lazer, esporte e inclusão social para a comunidade”, afirmou o secretário de Obras, Renato Junior. O secretário de Infraestrutura cita outros serviços executados pelas pastas da prefeitura no bairro do Santa Etelvina. “Além da entrega do campo, 145 ruas foram asfaltadas, reformamos UBS, escola, creche e estamos trabalhando na feira, que, em breve, será reinaugurada. Temos um sentimento de carinho pelo Santa Etelvina. Sabemos dos anos de esquecimentos que os moradores enfrentaram”, complementou o secretário. A quadra, de 1.022,75 metros quadrados de área, recebeu telhas novas, além de pintura e reforma dos alambrados e dos banheiros. Na parte externa, o campo de areia, de 5.240 metros quadrados, os alambrados foram trocados e as arquibancadas ganharam cobertura. Toda a instalação hidráulica e elétrica do complexo esportivo foi refeita. As salas para a prática de artes marciais foram revitalizadas. Além disso, foi perfurado um poço artesiano, com a capacidade para abastecer todo o complexo. O anfiteatro agora está preparado para o desenvolvimento de atividades, como cursos de qualificação. A piscina, de 20 metros de comprimento por 12 metros de largura e dois metros de profundidade, recebeu novo revestimento e está adequada novamente ao uso. “Esse espaço ficou abandonado por mais de 20 anos. Agora, toda a comunidade está muito feliz com essa nova estrutura. A gente nunca imaginou receber esse presente. Só temos a agradecer ao prefeito David Almeida e ao secretário Renato Junior que trabalham tanto para mudar a realidade da nossa cidade”, comemorou o autônomo Arleson Rodrigues, de 21 anos. Em três anos, a Prefeitura de Manaus reformou oito espaços destinados à prática de esporte e ao lazer nas comunidades. Na zona Sul, o campo da Lusitânia, no Crespo, ganhou uma repaginada, reforma que chegou também à lagoa do Japiim. No Morro da Liberdade, as crianças aprovaram o novo formato de praça molhada. Na zona Leste, o complexo esportivo Casinha Branca, no Jorge Teixeira, conta, agora, com quadra poliesportiva e campo de areia, além de praça com quiosques. No Mutirão, o Campo do Coração foi contemplado com a reforma. Foto: Clóvis Miranda / Semcom – Márcio Melo / Seminf – Gildo Smith Fonte
TRE retoma julgamento que pode cassar Sergio Moro
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná retoma nesta quarta-feira (3) o julgamento dos processos que podem levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. A sessão está prevista para começar às 14h. Na segunda-feira (1º), o TRE começou o julgamento de duas ações nas quais o PT, o PL e o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha nas eleições passadas. Em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo União. Conforme a acusação do Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões oriundos do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal além de consultorias eleitorais. O único voto do julgamento foi proferido pelo relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. O magistrado se manifestou contra a cassação de Moro. Falavinha não considerou os valores apontados como ilegais pelas partes do processo. Para o magistrado, os valores são divergentes e não é possível afirmar que foram excessivos. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões. O Ministério Público concluiu que o valor chega a R$ 2 milhões. Na sessão de hoje, a votação será retomada com os votos dos desembargadores José Rodrigo Sade, Claudia Cristina Cristofani, Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do tribunal. Se for cassado pelo TRE, Moro não deixará o cargo imediatamente porque a defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a eventual cassação for confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele ainda ficará inelegível por oito anos. Defesa No primeiro dia do julgamento, a defesa de Moro argumentou pela manutenção do mandato e negou irregularidades na pré-campanha. O advogado Gustavo Guedes afirmou que Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusaram as legendas. Fonte
Falta de recursos e violência armada são desafios de ativistas no Rio
Dificuldade de acessar recursos e violência armada são os dois desafios centrais enfrentados pelas iniciativas de defesa de direitos lideradas por mulheres nas favelas e periferias da região metropolitana do Rio de Janeiro. Esse é um dos resultados da pesquisa “Mulheres, Ativismo e Violência: a luta por direitos nas favelas e periferias do Rio de Janeiro”, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Observatório de Favelas. Realizada através do Programa de Direito à Vida e Segurança Pública do Observatório de Favelas, a sondagem foi desenvolvida em duas etapas. Na primeira, foram mapeadas 115 iniciativas existentes de defesa de direitos lideradas por mulheres em periferias da região metropolitana, mas somente 23,5% delas tinham algum tipo de apoio para realização de suas atividades, apesar de o trabalho desenvolvido ser essencial para a garantia de direitos no território. Do total de iniciativas, 70% estão situadas na capital, em especial na zona norte da cidade; 19% na Baixada Fluminense; 10% na região da Grande Niterói (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá); e 1% tem abrangência metropolitana. “O que a gente vê é que, entre as (iniciativas) que têm apoio, predominava o financiamento privado ou coletivo. Nesse sentido, é fundamental que a gente possa avançar em uma estratégia que potencialize a democratização do financiamento público que garanta a continuidade e o fortalecimento dessas ações territoriais de defesa de direitos”, disse à Agência Brasil a diretora do Observatório de Favelas, Raquel Willadino, coordenadora da pesquisa. Desafio contundente Por outro lado, confirmou que a violência armada aparece como um dos desafios mais contundentes na atuação dessas organizações. Do grupo de 115 experiências envolvidas na primeira etapa do levantamento, 60% relataram que tinham suas atividades impactadas por confrontos armados. As operações policiais foram responsáveis por 50,8% dos confrontos armados que causaram a interrupção dos trabalhos das organizações, sendo a razão mais frequente para esse tipo de situação. Essas informações foram aprofundadas depois com a realização de entrevistas com mulheres ativistas que desenvolvem ações territoriais e com representantes de instituições públicas e organizações da sociedade civil que atuam na proteção de defensoras e defensores de direitos humanos. As organizações e coletivos mapeados atuam em temas como educação, cultura, igualdade étnico-racial, segurança alimentar, gênero e sexualidade, saúde, geração de trabalho e renda, segurança pública e acesso à justiça. Eles são voltados de forma prioritária para defesa de direitos de mulheres, pessoas negras, crianças, adolescentes, jovens, pessoas LGBTQIA+, idosos e familiares de vítimas de violência. Na segunda etapa da pesquisa, foi feito mapeamento de diferentes dinâmicas relacionadas à violência armada que impacta o cotidiano dessas organizações. Nesse sentido, Raquel destacou a violência policial como uma das questões centrais, além de confrontos relacionados à disputa entre grupos armados e práticas que articulam de alguma forma a violência armada com grupos políticos, muito especialmente a partir da atuação de milícias em territórios da periferia da região metropolitana. Mecanismos Outro ponto de destaque no estudo é a questão dos mecanismos de proteção para essas mulheres ativistas de direitos. Aí, as violências que aparecem como mais recorrentes no contexto urbano da região metropolitana e que fazem com que as atividades de periferias precisem acionar mecanismos de proteção são a violência policial, a violência relacionada a grupos armados, a violência política de disputas relacionadas à luta por terra e território. “Esses são os temas que aparecem com mais ênfase como violências que, em algum momento, geram a necessidade de acionamento de mecanismos de proteção”, apontou a diretora do Observatório de Favelas. Do total de iniciativas que participaram do mapeamento, 37,4% afirmaram ter sido vítimas de algum tipo de violência praticada em função de sua atuação no território. Dentre as violências apontadas pelas organizações por conta de sua atuação, a violência policial foi a mais recorrente. Há relatos de ameaças, intimidações, agressões físicas, casas invadidas, sedes alvejadas por tiros durante operações, equipamentos apreendidos ou quebrados em retaliação a denúncias, entre outros. Raquel Willadino destacou que quando se olha os caminhos para o fortalecimento dessas organizações, dentro das estratégias de defesa de direitos que elas desenvolvem no seu território, é muito importante não só a ampliação das fontes, mas estratégias que democratizem o acesso às possibilidades de financiamento público e privado, de modo a garantir não só a criação, mas a continuidade e o fortalecimento dessas iniciativas. “A gente fez a escuta de ativistas que atuam em favelas e periferias da região metropolitana, mas também ouviu instituições estatais e da organização da sociedade civil que atuam no campo de proteção a defensores. Foram identificadas algumas fragilidades ainda dentro dessa política”. Para enfrentar os impactos da violência armada na atuação do trabalho dessas ativistas, Raquel afirmou que é fundamental que se criem estratégias que possam superar os desafios que foram mapeados relacionados a especificidades territoriais de gênero, sexualidade e raça, vendo como é possível avançar em estratégias que levem em conta especificidades dessas ativistas que estão lutando por direitos em favelas e periferias. Fragilidade “A primeira coisa que a gente constata é que ainda são muito frágeis as medidas que levem em conta essas especificidades relacionadas a gênero, sexualidade e raça”, disse Raquel. Entre os desafios apontados destaque para a falta de reconhecimento dessas ativistas como defensoras de direitos humanos, o que dificulta que acessem mecanismos de proteção. Outro ponto relevante é a forte presença de agentes do estado em casos de violência contra essas defensoras; o controle territorial exercido por grupos armados e os vínculos púbico-políticos, caso das milícias. Esses elementos fazem com que as análises de risco e a construção de medidas protetivas sejam mais delicadas. A pesquisa identifica que é muito importante avançar no aperfeiçoamento de medidas de proteção que possam produzir respostas à proteção dessas defensoras para além da retirada do território. “Porque um dos princípios fundamentais da política de proteção a defensoras e defensores de direitos humanos é que as pessoas possam seguir com suas lutas no território de origem e, muitas vezes, a única resposta possível tem sido o deslocamento dessas pessoas para fora do seu território de atuação, para garantia do seu direito