Top 6 do BBB 24 decide Prova do Líder no golfe; veja quem ganhou!

Os brothers que permaneceram no BBB 24 nem tiveram tempo de lamentar a eliminação de Giovanna e já correram para disputar uma nova Prova do Líder, na noite deste domingo (7)! Faltando apenas 9 dias para a grande final, o programa segue em Modo Turbo e uma nova liderança foi concretizada para a formação de um novo Paredão. Veja quem venceu! LEIA MAIS: Foto: Reprodução – TV Globo Na primeira etapa da dinâmica, os participantes tiveram que acertar uma bolinha no local indicado de uma pista de golfe, em duas fases. Para isso, cada um tinha direito a várias tacadas, até conseguir fazer com que a bola caísse no local correto. Quem tivesse mais tentativas, ou seja, tacadas, seria eliminado da Prova. 1º jogador: Davi – 8 tacadas2º jogador: Matteus – 2 tacadas3º jogador: Alane – 15 tacadas4º jogador: Lucas Henrique – 2 tacadas5º jogador: Isabelle – 7 tacadas6º jogador: Beatriz – 2 tacadas Antes do início da Prova, Tadeu Schmidt havia contado ao público que o jogador que tivesse o pior desempenho na disputa iria direto ao Paredão. Sendo assim, Alane, que teve sua prova interrompida após ter o maior número de tentativas, caiu na berlinda. Prova Do Líder #BBB24: Com 15 tacadas, Alane fica em último lugar na primeira fase e está no Paredão. #RedeBBB #ProvaDoLíder pic.twitter.com/zSBZYcjJiv — Big Brother Brasil (@bbb) April 8, 2024 Para dar start na fase 2, os 5 brothers que restaram participaram de um sorteio para definir quais deles teriam o benefício de eliminar 1 tacada de sua pontuação na nova rodada. 1º jogador: Davi – 6 tacadas2º jogador: Matteus – 5 tacadas3º jogador: Lucas Henrique – 9 tacadas4º jogador: Isabelle – 5 tacadas5º jogador: Beatriz – 7 tacadas tacadas Após a segunda etapa, Lucas Henrique e Beatriz foram eliminados da Prova. Davi, Matteus e Isabelle foram para a final. 1º jogador: Davi – 7 tacadas2º jogador: Matteus – +7 tacadas (eliminado)3º jogador: Isabelle – +7 tacadas (eliminada) Obtendo o melhor desempenho, Davi se tornou o novo Líder do BBB 24. Com isso, ele ganhou uma vaga no Top 5 e R$100 mil reais. Davi venceu a #ProvaDoLíder! #BBB24 #RedeBBB pic.twitter.com/iEMwUX4VHb — Big Brother Brasil (@bbb) April 8, 2024 Saiba como serão as últimas semanas do BBB 24 A eliminação de Leidy deu início a reta final do reality show, que já está em seu famoso ‘modo turbo’. Por isso, três pessoas deixarão o programa por semana até a formação do pódio com os finalistas. Alane, Beatriz, Davi, Giovanna, Isabelle, Lucas e Matteus estão mais próximos do prêmio. No entanto, isso não significa que o jogo irá facilitar. Até a final, marcada para o dia 16 de abril, um participante deixará o programa aos domingos e, então, o elenco formará uma nova berlinda logo após a Prova do Líder. Já nas terças, a dinâmica de domingo se repete e na quinta mais um brother ou sister se despede da casa. Em seguida, uma nova liderança será definida. Quem você quer que vença o BBB 24? Vote na enquete! *Lembrando que essa votação é apenas uma parcial e não tem relação com o andamento do BBB 24. Carregando… Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop Source link

BBB 24: Giovanna é eliminada no 18º Paredão com 75,35% dos votos

Após vencer várias provas e ganhar maior destaque na reta final do jogo, Giovanna não resistiu ao 18º Paredão e foi eliminada do BBB 24. Na noite deste domingo (7), a sister foi a mais votada para deixar o confinamento em berlinda com Davi e Alane, totalizando 75,35% dos votos. Agora, 6 brothers seguem na disputa milionária até a final do próximo dia 16. Veja o momento da eliminação de Giovanna! LEIA MAIS: Foto: Reprodução – TV Globo Após a eliminação de MC Bin Laden, foi Giovanna quem deixou o confinamento, chegando até o Top 7 do reality show. Alane, do grupo Fadas, foi a segunda mais votada nesse Paredão, com 20,06% dos votos. Já Davi, que escapou de vários Paredões até aqui, recebeu apenas 4,59% dos votos. Giovanna é a 18ª eliminada com 75,35% da média dos votos. Alane recebeu 20,06% de votos e Davi obteve 4,59%. #BBB24 #RedeBBB pic.twitter.com/1daONLII7p — Big Brother Brasil (@bbb) April 8, 2024 Agora, Alane e Davi, que se salvaram do 18º Paredão, se juntam a Beatriz, Isabelle, Matteus e Lucas Henrique na corrida pelo prêmio milionário. A dinâmica do BBB 24 segue com o Modo Turbo ativado até a grande final, em 16 de abril. Saiba como serão as últimas semanas do BBB 24 A eliminação de Leidy deu início a reta final do reality show, que já está em seu famoso ‘modo turbo’. Por isso, três pessoas deixarão o programa por semana até a formação do pódio com os finalistas. Alane, Beatriz, Davi, Giovanna, Isabelle, Lucas e Matteus estão mais próximos do prêmio. No entanto, isso não significa que o jogo irá facilitar. Até a final, marcada para o dia 16 de abril, um participante deixará o programa aos domingos e, então, o elenco formará uma nova berlinda logo após a Prova do Líder. Já nas terças, a dinâmica de domingo se repete e na quinta mais um brother ou sister se despede da casa. Em seguida, uma nova liderança será definida. Quem você quer que vença o BBB 24? Vote na enquete! *Lembrando que essa votação é apenas uma parcial e não tem relação com o andamento do BBB 24. Carregando… Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop Source link

Juliette, Gil do Vigor, Tiago Leifert e Ivete brincam de BBB em Harvard; veja o vídeo!

Revival BBB 21?! Quase isso… Neste fim de semana, Juliette e Gil do Vigor, dois dos protagonistas da temporada de 2021 do reality show, estiveram em Harvard, nos Estados Unidos, para dar palestras. Ivete Sangalo, uma das palestrantes e Tiago Leifert, que é membro da iniciativa Brazil Conference, também marcaram presença na tradicional Universidade e simularam o próprio jogo da discórdia do BBB. Veja como foi a dinâmica! LEIA MAIS: Foto: Reprodução – Instagram/@juliette Os ex-BBBs, o ex-apresentador do reality show e a cantora de “Macetando” estiveram juntos em uma das salas de aula da Universidade estadunidense, e brincaram como se estivessem no confinamento do qual Juliette saiu campeã. Juliette, Gil e Ivete estavam ‘discutindo’ para decretar quem havia mandando mensagem pra quem. Aproveitando a presença de Leifert, que comandava o BBB na edição dos dois brothers, Ivete disse que mandaria Gil ao Paredão. “O jogo de hoje é ‘Pra quem você mandaria mensagem’”, brincou Tiago, relembrando a época em que era o anfitrião da atração. “Hoje eu mandaria [mensagem] pra mim mesma”, disparou Veveta, divertindo os colegas. Antes de entrar no BBB 21 e sair campeã, Juliette se graduou em Direito na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em 2017. Ela, que chegou a passear por outros cursos antes do reality show, se emocionou ao palestrar em Harvard e relembrar sua trajetória. “Quando eu saí do reality, as pessoas diziam ‘Ah, daqui a três meses ninguém vai lembrar quem é’. Hoje, faz três anos e eu estou palestrando em Harvard […]. E a minha mãe não sabe o que é Harvard, meu sobrinho não sabe, mas o meu filho vai saber o que é Harvard e que eu palestrei aqui”, disse ela, emocionada. Conhecida como a principal conferência realizada pela comunidade brasileira no exterior, a Brazil Conference em Harvard & MIT se destaca enquanto uma cúpula de ideias e transformações para o Brasil, com o objetivo de promover um espaço global de discussão sobre o futuro do país e sua relação com as demais nações. Source link

Isabelle e Matteus vão para debaixo do edredom no BBB 24; veja o que rolou!

Demorou, mas veio aí! Na tarde deste domingo (7), em dia de eliminação no BBB 24, o clima esquentou entre Isabelle e Matteus! Os dois, que já trocavam indiretas e flertes há semanas, foram para debaixo do edredom e o tão aguardado beijo finalmente saiu! “Brincadeiras bobas e gostosas”, reagiu um internauta. Veja o vídeo! LEIA MAIS: Foto: Reprodução – TV Globo Se Cunhã e Alegrete vão ficar de casal até o último dia em que estiverem no confinamento não sabemos, mas fato é que, agora, oficialmente a relação foi além da amizade! Depois de uma noite de festa em que voltaram a flertar, e em que Isabelle ficou bastante mexida, os dois foram deitar juntos no quarto Fadas e acabaram ficando. Tudo foi feito debaixo do edredom, mas internautas apontam que os dois não ficaram só nos beijos… Matteus ️”Um vai beijar o nariz do outro” #RedeBBB #BBB24 pic.twitter.com/TFms7Qc6fq — Big Brother Brasil (@bbb) April 7, 2024 Davi joga água pra refrescar Matteus e Isabelle #RedeBBB #BBB24 pic.twitter.com/JvZgZ4TVbt — Big Brother Brasil (@bbb) April 7, 2024 #RedeBBB #BBB24 pic.twitter.com/Oa4sxmBvIp — Big Brother Brasil (@bbb) April 7, 2024 Isabelle ️”Fui eu que te arranhei aqui?” #RedeBBB #BBB24 pic.twitter.com/NUni93XasR — Big Brother Brasil (@bbb) April 7, 2024 Um cafuné #RedeBBB #BBB24 pic.twitter.com/Z8BJZ5HWKx — Big Brother Brasil (@bbb) April 7, 2024 Nas redes sociais, espectadores do programa se questionaram a respeito da reação de Deniziane ao ver a cena. Ela foi eliminada no início da temporada, logo após colocar um ponto final no relacionamento amoroso com Matteus. Segundo ela, a relação estava atrapalhando seu jogo. Algumas semanas após a eliminação da sister, Matteus e Isabelle se aproximaram e começaram a flertar. Ele chegou a sinalizar que, se fosse solteiro, já teria ficado com a sister, que em algum momento também sinalizou ter interesse nele. Para os internautas, Alegrete estava se podando por ter algum interesse em conversar com Deniziane fora do confinamento. Saiba como serão as últimas semanas do BBB 24 A eliminação de Leidy deu início a reta final do reality show, que já está em seu famoso ‘modo turbo’. Por isso, três pessoas deixarão o programa por semana até a formação do pódio com os finalistas. Alane, Beatriz, Davi, Giovanna, Isabelle, Lucas e Matteus estão mais próximos do prêmio. No entanto, isso não significa que o jogo irá facilitar. Até a final, marcada para o dia 16 de abril, um participante deixará o programa aos domingos e, então, o elenco formará uma nova berlinda logo após a Prova do Líder. Já nas terças, a dinâmica de domingo se repete e na quinta mais um brother ou sister se despede da casa. Em seguida, uma nova liderança será definida. Quem você quer que vença o BBB 24? Vote na enquete! *Lembrando que essa votação é apenas uma parcial e não tem relação com o andamento do BBB 24. Carregando… Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop Source link

BBB 24: Enquete parcial aponta eliminação de Alane no 18º Paredão

Ainda neste domingo (7), serão apenas 6 participantes na casa do BBB 24! Alane, Davi e Giovanna correm o risco de não entrar para o Top 6 do reality show e deixar a disputa milionária. Para o público votante do POPline, quem deve deixar o jogo no 18º Paredão é Alane. Veja as porcentagens! LEIA MAIS: Fotos: Rede Globo Os internautas e leitores do POPline votaram em nossa enquete parcial, feita no X (antigo Twitter), e Alane foi a mais votada para deixar o BBB 24. A integrante do grupo Fadas recebeu 42,1% dos votos. O resultado parcial, porém, está praticamente empatado, já que Giovanna vem logo atrás, com 41,3%. Davi, apontado como o favorito ao prêmio milionário, aparece com 16,6% dos votos. Nas redes sociais, internautas e espectadores do programa sabem que o Paredão será decidido entre Alane e Giovanna. Uma das duas perderá sua vaga no Top 6 da temporada. PAREDÃO! Quem vocês querem que saia do #BBB24? — POPline (@POPline) April 6, 2024 Saiba como serão as últimas semanas do BBB 24 A eliminação de Leidy deu início a reta final do reality show, que já está em seu famoso ‘modo turbo’. Por isso, três pessoas deixarão o programa por semana até a formação do pódio com os finalistas. Alane, Beatriz, Davi, Giovanna, Isabelle, Lucas e Matteus estão mais próximos do prêmio. No entanto, isso não significa que o jogo irá facilitar. Até a final, marcada para o dia 16 de abril, um participante deixará o programa aos domingos e, então, o elenco formará uma nova berlinda logo após a Prova do Líder. Já nas terças, a dinâmica de domingo se repete e na quinta mais um brother ou sister se despede da casa. Em seguida, uma nova liderança será definida. Quem você quer que vença o BBB 24? Vote na enquete! *Lembrando que essa votação é apenas uma parcial e não tem relação com o andamento do BBB 24. Carregando… Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop Source link

Jornalistas foram perseguidos e torturados por resistência à ditadura

Vladimir Herzog é o mais conhecido deles, mas há também Djalma Carvalho Maranhão, Ieda Santos Delgado, Jane Vanini, Luiz Eduardo da Rocha Merlino, Luiz Inácio Maranhão Filho, Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior e Wânio José de Mattos. Estes foram jornalistas assassinados pela ditadura militar no Brasil, entre 1964 e 1985. Neste domingo (7), é celebrado o Dia do Jornalista e, no contexto dos 60 anos do golpe militar na democracia do país, a Agência Brasil lembra a perseguição e repressão sofridas por esses profissionais e os veículos de imprensa durante a ditadura militar. Para o vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Célio Martins, o trabalho de resistência dos profissionais no período foi fundamental para que o regime militar se encerrasse, a partir da circulação de informações aos movimentos sociais organizados.  “Na minha visão, o regime militar poderia ter durado um período maior do que durou não fosse uma série de resistências dentro da sociedade civil organizada e, nesse contexto, estão os jornalistas”, disse. “Uma informação que não se veiculava nos veículos de mídia, mas acabava chegando nos movimentos da sociedade civil organizada era importantíssima. Essa informação era vital para poder organizar a resistência, para poder tomar medidas, vamos dizer, contrárias àquele estado de coisa que era repressor, que não permitia a liberdade de imprensa e tudo mais que a gente sabe”, explicou Martins. Da mesma forma, segundo o dirigente da Fenaj, os agentes de censura também tinham os seus canais para saber de onde estavam saindo as informações. Neste contexto estão os jornalistas perseguidos e mortos e aqueles que sofreram ameaças. “No caso do Herzog, ele sofreu uma violência muito grande, então, é uma situação que tornou-se muito evidente para a sociedade. Mas existem inúmeros outros casos que a sociedade não sabe, em que o jornalista era fichado e sofria aquela ameaça verbal”, contou. Vladimir Herzog foi torturado e morto durante a ditadura militar. Foto: Wilson Ribeiro/Acervo Vladimir Herzog Diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, Vladimir Herzog morreu no dia 25 de outubro de 1975 em consequência de torturas no Departamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do Exército, em São Paulo. Ele se apresentou voluntariamente para prestar esclarecimentos sobre sua atuação política e profissional. Após o assassinato, foi montada uma farsa para encobrir a causa real da morte, afirmando que o jornalista se suicidara.  A esposa do jornalista, Clarice Herzog, denunciou a morte como crime e também foi vítima da perseguição dos militares. Na última quarta-feira (3), a também jornalista e publicitária recebeu a anistia política e um pedido de desculpas do Estado brasileiro. Reparação Os nomes dos jornalistas citados pela reportagem no início desta matéria são do relatório da Comissão da Verdade do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, que, em 2017, listou 25 casos de profissionais assassinados durante o período em que o país foi comandado pelo militares. Além deles, centenas foram perseguidos, presos e torturados. O diretor de Jornalismo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Moacyr Oliveira Filho, era estudante de economia da Universidade de São Paulo, quando foi preso e torturado por militares, em 1972. Acabou abandonando o curso pois, segundo ele, a Faculdade de Economia, na época, era controlada por pessoas ligadas a Antonio Delfim Netto, que foi ministro da Fazenda do regime militar, entre 1969 e 1974. “Indiretamente, a minha prisão me fez virar jornalista”, disse. “Houve, durante a ditadura, uma perseguição muito importante à imprensa. Não só a profissionais, centenas de jornalistas foram presos e torturados, como a censura aos jornais, aos grandes jornais”, disse. De acordo com Oliveira Filho, a perseguição alcançava níveis como o veto a credenciais, situação em que não era permitido o credenciamento de profissionais a locais como o Palácio do Planalto, em Brasília, sede do governo federal, e a eventos públicos. “Eu mesmo tive a minha credencial da visita do Papa aqui em Brasília negada”, disse, sobre a visita de João Paulo II à capital federal, em 1980. Por outro lado, atos públicos de resistência também foram registrados, como o gesto de ousadia de um grupo de profissionais de imagem que se recusaram a fotografar o então presidente João Figueiredo, em 1984, na rampa do Palácio do Planalto. O ato ficou conhecido como “Máquinas ao chão” . O diretor da ABI lembrou que, apesar das censuras, os grandes jornais da época apoiaram o golpe institucionalmente. Ao longo dos anos, muitos veículos já reconheceram essa participação e, segundo Oliveira Filho, a grande imprensa vem fazendo uma boa cobertura nesse período que marca os 60 anos do golpe.  Para Célio Martins, da Fenaj, é necessário ainda uma “reavaliação profunda” da linha editorial e medidas adotadas pela grande mídia na época. “E, a partir daí, fazer um auto julgamento histórico, para reconhecer os pontos errados, reconhecer isso perante a sociedade, reconhecer publicamente de forma clara, de forma transparente”, disse. Por outro lado, ele lembrou que alguns veículos ofereceram resistência ao regime militar “depois de um período”. “Depois que eles perceberam que a situação não era o que eles achavam que seria, teve alguma resistência, sim, que contribuiu para abertura [para o fim do regime]. Mas a abertura foi proporcionada, majoritariamente, pelos movimentos sociais e políticos”, destacou. Memória Para Moacyr Oliveira, da ABI, o Brasil está “muito atrasado” na recuperação da memória e verdade do período militar. Segundo ele, das 29 recomendações da Comissão Nacional da Verdade, apenas duas foram cumpridas, seis foram atendidas parcialmente e a maioria delas foi esquecida, como a criação de memoriais nos locais que foram centros de tortura. A comissão investigou violações praticadas pela ditadura militar no país e, durante os trabalhos, de 2012 a 2014, identificou 434 mortos pelos militares e 210 pessoas ainda desaparecidas.  “Na verdade, a justiça de transição do Brasil praticamente não foi feita. Não temos nenhum caso de agente do Estado punido pelos crimes que cometeu, de torturadores, ao contrário do que aconteceu na Argentina, no Chile, no Uruguai, no Brasil não tem nenhum condenado”, destacou. “A memória

Violência de Estado persiste na democracia, alerta historiador

Estima-se que na ditadura militar morreram 8.350 indígenas nas disputas de terra e na implantação de grandes projetos em áreas florestais. No mesmo período, 1.200 camponeses também teriam morrido em conflitos semelhantes. Segundo relatório da Comissão Nacional da Verdade, de 2011 a 2014, essas mortes foram causadas pela ação do Estado autoritário ou por omissão. Apesar de constarem em relatório oficial, essas mortes são menos conhecidas e por que não despertam tanta atenção? Na avaliação do historiador e sociólogo Lucas Pedretti, esse apagamento se assemelha ao que acontece hoje em dia com as pessoas mortas em operações policiais em comunidades e áreas periféricas: a sociedade brasileira se importa pouco com essas vidas. “A gente dá mais valor a algumas vidas do que outras e, portanto, a gente chora mais determinadas mortes do que outras”, diz o estudioso.  Ele acrescenta: “O que chamamos de democracia tolera e aceita a violência de Estado contra a juventude negra periférica.” Esses assuntos são tratados no livro A transição inacabada: violência de Estado e direitos humanos na redemocratização, que Lucas Pedretti está laçando pela editora Companhia das Letras. A seguir, os principais trechos da entrevista do autor à Agência Brasil: São Paulo (SP) – Ato 60 Anos do Golpe em frente ao DOI-CODI lembra vítimas da ditadura. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil   Agência Brasil: Somos um país de história extremamente violenta: tivemos genocídio indígena desde a colonização, por 350 anos a exploração de pessoas escravizadas foi o motor da economia; e nossa miscigenação se deu com estupro de mulheres indígenas e pretas escravizadas. Os indicadores de violência na ditadura e na democracia são coerentes com esse legado? Lucas Pedretti: Sem dúvida nenhuma. Precisamos olhar para o período da ditadura militar como mais um capítulo dessa longa história de violência, de barbárie. O livro questiona exatamente como e por que diante dessa história, em que a violência é a marca fundamental, apenas em torno de determinados assuntos houve mobilização capaz de levar o Estado a admitir a violência e produzir, ainda que de forma muito limitada, políticas de reconhecimento com o funcionamento da Comissão de Mortos e Desparecidos Políticos [Lei nº 9.140/1995], Comissão de Anistia [Lei nº 10.559/2002] e Comissão Nacional da Verdade [Lei nº 12.528/2011]. São momentos únicos da história do Brasil em que o Estado assume que violou direitos e tenta de alguma maneira reparar. Mas por que a gente não tem uma comissão da verdade indígena, ou sobre a escravidão negra ou sobre a violência policial pós-1988? É evidente, como tento mostrar no livro, que raça e classe pesam nisso. Os alvos da violência política da ditadura reconhecida pelo Estado são historicamente mais protegidos: a juventude branca, universitária, de classe média ou, muitas vezes, filhos da elite.   Agência Brasil: Você escreve no livro que “para casos como a Chacina de Acari [1990] não houve comissões da verdade, programas de reparação ou políticas de memória. Pelo contrário, a resposta da Nova República foi aumento das formas de violência do Estado”. A sociedade brasileira é mais sensível à violência política do que à violência urbana cotidiana? Lucas Pedretti:  A gente dá mais valor a algumas vidas do que outras e, portanto, a gente chora mais determinadas mortes do que outras. A ideia de violência política, tal como foi construída na redemocratização, teve a função de permitir a reintegração de militantes da oposição. Esse discurso foi capaz de reabilitar politicamente sujeitos que o regime militar chamava de subversivos e terroristas. Mas esse discurso mantinha uma certa divisão entre uma violência tolerável e uma violência intolerável. Quando a violência do Estado atinge uma juventude branca universitária gera repúdio porque extrapola aquilo que a sociedade brasileira considera normal, como a morte de um jovem negro na periferia ou um massacre indígena.   Agência Brasil: Recentemente, foi encerrada Operação Verão, na Baixada Santista, com 56 pessoas mortas pela Polícia Militar de São Paulo. Essas operações especiais das polícias, feitas em diferentes estados, têm alguma semelhança com a repressão política? Lucas Pedretti: Todas essas operações policiais estão ancoradas numa lógica na qual determinadas pessoas e determinados territórios da cidade não são dignos dos direitos, da cidadania e das proteções constitucionais. Diante de uma pessoa cuja humanidade não se reconhece e é considerada uma ameaça, nós autorizamos socialmente que a polícia vá lá, torture, prenda e mate arbitrariamente. A ditadura estabelece mecanismos institucionais, jurídicos e legais que seguem até hoje e que dão respaldo à situação das polícias. Os autos de resistência, por exemplo, são instituídos durante a ditadura. A atribuição de uma Justiça Militar para julgar militares acusados de cometer crimes contra civis é uma criação da ditadura. A própria organização institucional das polícias militares, como esse corpo se funciona como força auxiliar do Exército, é também uma herança da ditadura militar. Para além desses mecanismos jurídicos, institucionais e administrativos, existe algo do ponto de vista discursivo. A ditadura foi o momento em que a ideia de que a mão pesada do Estado deve se fazer valer – independente das leis e garantias constitucionais – e de que as polícias devem atuar autonomamente – sem nenhum tipo de controle externo, sem nenhum tipo de submissão ao poder político civil – tem como contrapartida a garantia da impunidade de policiais. É importante dizer que a nossa democracia foi capaz de aprofundar todos esses mecanismos. Isso é algo que precisamos pensar. O que chamamos de democracia tolera e aceita a violência de Estado contra a juventude negra periférica, talvez hoje de forma mais grave do que como acontecia no próprio regime autoritário.   Agência Brasil: A impunidade e a maneira como a polícia se comporta hoje são sinais da atuação autônoma das polícias e de perda de controle dos governos estaduais? Lucas Pedretti: É difícil diagnosticar de forma definitiva que todos os governos estaduais perderam o controle das polícias. O que é possível dizer é que estamos diante de um movimento em que no lugar das corporações policiais se submeterem a um controle rígido civil – como seria esperado em um regime democrático, uma vez que eles são os profissionais que usam a violência cujo monopólio legítimo o Estado detém –

Acidente: Mulheres morrem e 4 pessoas ficam feridas ao voltarem de festa em Manaus

Acidente: Mulheres morrem e 4 pessoas ficam feridas ao voltarem de festa em Manaus | VIA portal do Holanda Por Portal Do Holanda 07/04/2024 7h43 Manaus Manaus/AM –  Vitória Natália de Souza, 18 anos, e a adolescente de 15 anos, Maria Paula Marinho de Souza, morreram em um acidente gravíssimo na Avenida Brasil, no bairro Santo Agostinho, na zona oeste, na madrugada deste domingo (7). Outras quatro pessoas identificadas como Adriano, o condutor, Ana Alice Maciel, 18, Ana Beatriz Marinho da Silva, 20, Tiago Lacerda de Freitas, 20, também ficaram feridas. Cinco delas ficaram presas nas ferragens e precisaram ser resgatadas.BASTIDORES DA POLÍTICA Governador atua para mudar jogo político em Manaus Foto: Divulgação O grupo havia saído de uma casa de festa na Avenida do Turismo e estava voltando para casa, quando sofreu o acidente próximo à Igreja Restauração.  Todos estavam em um carro modelo Toyota Etios, de placa OAL 1725, de cor cinza. Conforme a polícia, testemunhas contaram que o automóvel trafegava em alta velocidade e em determinado momento, o condutor perdeu o controle do veículo, invadiu o canteiro central e atingiu uma árvore. O impacto foi tão intenso que o carro ficou completamente destruído. Vitória, que estava no banco da frente e Maria que estava no banco traseiro, morreram na hora. Foto: DivulgaçãoAna Alice foi lançada para fora do carro, mas apesar disso, sofreu apenas lesões leves. Adriano e Tiago tiveram lesões na cabeça e foram socorridos e Ana Beatriz foi quem mais se machucou, entre os sobreviventes. A jovem teve lesões graves nas pernas e está internada no Hospital 28 de Agosto. O acidente será investigado pela Polícia Civil.