Enquete BBB 24: Davi, Isabelle ou Matteus – quem deve vencer o programa?

Com a eliminação de Alane no último paredão do BBB 24, o programa definiu, oficialmente, o seu trio de finalistas. Agora, Davi, Isabelle e Matteus disputam pelo favoritismo do público para que, um deles, então, se torne o novo campeão do Big Brother Brasil. Por, Por isso, o POPline quer saber: quem deve sair milionário do reality? Vote agora! LEIA MAIS: (Foto: Globo) Neste ano, o vencedor levará para casa o maior prêmio da história de um reality show no Brasil. Ao todo, serão R$ 2 milhões e 920 mil. O valor é R$ 40 mil maior do que Amanda Meirelles conquistou em 2023. Enquanto isso, quem ficar em segundo lugar levará R$150 mil para casa. No fim, o terceiro colocado receberá R$50 mil. Agora, a decisão está no público, que precisa votar em seu favorito para se tornar o novo milionário do Brasil. Os finalistas do #BBB24, meu povo! #RedeBBB pic.twitter.com/8k1LBqrqVp — TV Globo (@tvglobo) April 15, 2024 O resultado será anunciado por Tadeu Schmidt na final ao vivo, nesta terça-feira (16). Todos os eliminados devem marcar presença no programa ao vivo, incluindo Vanessa Lopes, que pediu para sair, e Wanessa Camargo, que foi expulsa. Davi, Isabelle ou Matteus: quem deve vencer o BBB 24? Por isso, o BBB 24 definiu sua final: Davi, Isabelle e Matteus concorrem, agora, ao prêmio milionário do programa. O resultado da disputa será revelado nesta terça-feira (16). Vote agora! A FINAL DO #BBB24 ESTÁ DEFINIDA! Davi, Isabelle ou Matteus: quem deve vencer o programa? VOTE AGORA! — POPline (@POPline) April 15, 2024 BBB 24 no POPline O BBB 24 estreou com muitas novidades! A gente sabe que Tadeu Schmidt segue como apresentador, mas conhecemos um novo time de humoristas. Luis Miranda e Marcos Veras estão à frente dos quadros “Big Babado” e “Vamo invadir sua casa”, respectivamente. Além disso, nós sabemos que a casa mais vigiada do Brasil sempre passa por mudanças. E dessa vez não foi diferente! A estética do confinamento tem uma decoração voltada a conto de fadas, com uma estética bem fantasiosa. Segundo Tadeu, podemos definir o tema como “Fabuloso”.  De quebra, o próprio jogo também mudou. A partir de agora, o BBB 24 tem um sistema misto de votação. São contabilizados votos por CPF e de torcida, cada um valendo 50%. O resultado é definido pela média ponderada das votações. Vale visar que a cobertura do POPline está a todo vapor. No site e nas redes sociais, conteúdos exclusivos sobre o reality show da TV Globo estão garantidos. Fique de olho, afinal, o prêmio pode chegar a até R$ 3 milhões. Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop! Source link

BBB 24: Alane é eliminada no último paredão do reality com 51,11%

Neste domingo (14), os brothers do BBB 24 descobriram o resultado do último paredão da temporada. Dessa vez, Tadeu Schmidt conversou com os semifinalistas e, então, revelou que Alane foi a mais votada pelo público. Sendo assim, a bailarina, teve que deixar o programa como última eliminada. LEIA MAIS: (Foto: Globo Durante o programa ao vivo, Tadeu realizou o discurso de eliminação. Em seguida, o apresentador revelou que Alane recebeu a maioria dos votos do público para deixar o reality, com 51,11% de rejeição. Por isso, a sister teve que deixar a casa mais vigiada como a última eliminada. Enquanto isso, Isabelle ganhou 46,66% dos votos, e Matteus ficou com apenas 2,23% de rejeição do público, se mantendo firme em mais uma etapa da disputa pelo prêmio milionário. Ao todo, foram mais de 187 milhões de votos no vigésimo paredão. Discurso completo de @tadeuschmidt para a eliminação de Alane! #BBB24 #RedeBBB pic.twitter.com/1RDEeGDady — TV Globo (@tvglobo) April 15, 2024 Davi, Isabelle ou Matteus: quem deve vencer o BBB 24? Por isso, o BBB 24 definiu sua final: Davi, Isabelle e Matteus concorrem, agora, ao prêmio milionário do programa. O resultado da disputa será revelado nesta terça-feira (16). Vote agora! A FINAL DO #BBB24 ESTÁ DEFINIDA! Davi, Isabelle ou Matteus: quem deve vencer o programa? VOTE AGORA! — POPline (@POPline) April 15, 2024 BBB 24 no POPline O BBB 24 estreou com muitas novidades! A gente sabe que Tadeu Schmidt segue como apresentador, mas conhecemos um novo time de humoristas. Luis Miranda e Marcos Veras estão à frente dos quadros “Big Babado” e “Vamo invadir sua casa”, respectivamente. Além disso, nós sabemos que a casa mais vigiada do Brasil sempre passa por mudanças. E dessa vez não foi diferente! A estética do confinamento tem uma decoração voltada a conto de fadas, com uma estética bem fantasiosa. Segundo Tadeu, podemos definir o tema como “Fabuloso”.  De quebra, o próprio jogo também mudou. A partir de agora, o BBB 24 tem um sistema misto de votação. São contabilizados votos por CPF e de torcida, cada um valendo 50%. O resultado é definido pela média ponderada das votações. Vale visar que a cobertura do POPline está a todo vapor. No site e nas redes sociais, conteúdos exclusivos sobre o reality show da TV Globo estão garantidos. Fique de olho, afinal, o prêmio pode chegar a até R$ 3 milhões. Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop! Source link

Sine Amazonas divulga 259 vagas de emprego para esta segunda-feira, 15/4

O Governo do Amazonas, por meio do Sine Amazonas, coordenado pela Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), divulga 259 vagas de emprego disponíveis para esta segunda-feira (15/04). Os interessados em concorrer às vagas devem comparecer na sede do Sine Amazonas, localizada na Galeria+, avenida Djalma Batista, 1.018 (entre o Amazonas Shopping e o Manaus Plaza Shopping). A distribuição das senhas e atendimento são realizados das 8h às 14h. Para o cadastro, devem apresentar comprovante de vacinação (Covid-19), currículo e documentos pessoais (RG, CPF, PIS, CTPS, comprovante de escolaridade e residência). Não é necessário apresentar cópias, somente os documentos originais. As oportunidades de emprego são de diversas empresas e instituições do Amazonas, e os detalhes das vagas serão informados pelos empregadores. Agências do Sine Amazonas O Sine Amazonas funciona em outros postos, e o cidadão pode comparecer a um deles caso não consiga ir até o posto central, são eles: PAC Studio 5, PAC Alvorada, PAC Via Norte e PAC Shopping Cidade Leste, para concorrer às vagas ofertadas. Vagas Disponíveis     03 VAGAS: AGENTE DE PORTARIA Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Obrigatório ter curso de Agente de Portaria (AGP) Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: ASSISTENTE DE SUPRIMENTOS (COMPRAS) Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Ter conhecimento e habilidades em Cotações, Pedido de Compras e Rotinas Administrativas. Desejável ter cursos na área de Compras, Controle de e Planejamento de Produção. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 03 VAGAS: ASSISTENTE DE CAIXA (LOTÉRICA) Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável ter cursos de Atendimento ao Cliente e/ou Operadora de Caixa. Residir próximo ao Bairro Petrópolis. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 03 VAGAS: COZINHEIRO (A) II Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável ter cursos de Gastronomia e Manipulação de Alimentos. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: CHURRASQUEIRO (A) Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável ter curso de manipulação de Alimentos. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 05 VAGAS: JARDINEIRO (ROÇADOR) Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 20 VAGAS: CARPINTEIRO II Escolaridade: Ensino Fundamental completo. Com experiência na função. Desejável curso na área da construção civil. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 20 VAGAS: SERVENTE DE OBRAS Escolaridade: Ensino Fundamental completo. Com experiência na função. Desejável curso na área da construção civil. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 20 VAGAS: PEDREIRO II Escolaridade: Ensino Fundamental completo. Com experiência na função. Desejável curso na área da construção civil. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: PASSADEIRA Escolaridade: Ensino Médio Completo Com experiência na função. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: OPERADOR DE EMPILHADEIRA II Escolaridade: Ensino Médio Completo Com experiência na função. Obrigatório ter Curso de Operador de Empilhadeira atualizado e NR-11. Desejável ter NR-12. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: ASSISTENTE DE QUALIDADE Escolaridade: Ensino Técnico Completo. Com experiência na função. Obrigatório ter o curso de Técnico da Qualidade. Desejável ter cursos de TBO, ISO 9001, NR-12. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: MECÂNICO DE MANUTENÇÃO Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência na função. Ter conhecimento e habilidade em realizar manutenção corretiva e preventiva em Máquinas Industriais. Desejável ter conhecimento em Pacote Office. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: OPERADOR (A) DE MÁQUINA (COSTURA) Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência em Máquinas de Costuras Industriais (capa para colchões). Desejável ter conhecimento em Pacote Office. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: AUXILIAR DE SUPRIMENTOS Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência na área logística. Desejável ter conhecimento em Pacote Office. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: BOMBEIRO CIVIL Escolaridade: Ensino Médio Completo. Com ou sem experiência na função. Desejável ter conhecimento e habilidades com Pacote Office. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 54 VAGAS: SOLDADOR NAVAL Escolaridade: Ensino Médio Completo. Com experiência na função de soldador Com experiência em processos de solda mig, ter disponibilidade de horário. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 06 VAGAS: MONTADOR NAVAL Escolaridade: Ensino Médio Completo. Com experiência na função Com experiência em montagem naval em geral, ter disponibilidade de horário. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: PEDREIRO CERAMISTA Escolaridade: Ensino Fundamental completo. Com experiência na função. Desejável curso na área da construção civil. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 03 VAGAS: PEDREIRO Escolaridade: Ensino Fundamental completo. Com experiência na função. Desejável curso na área da construção civil. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: VENDEDORA Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Ter CNH A/B. Conhecimento na área de Vendas em geral. Desejável ter curso de Atendimento ao Cliente. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 12 VAGAS: CARPINTEIRO Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável ter cursos de qualificação ou técnicos na área da construção civil.  Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 04 VAGAS: AUXILIAR DE ESTACIONAMENTO Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Ter CNH A ou A/B. Desejável ter Informática Básica. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: TRATORISTA Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Cursos de qualificação relacionados a área serão um diferencial. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 05 VAGAS: ARMADOR Escolaridade: Ensino Médio Completo ou Técnico; Com experiência na função. Realizar montagens de estruturas de ferro. Ter curso de

Manaus e municípios da região metropolitana sofrem falta de energia

A Amazonas Energia informou, que foi iniciado o processo parcial de normalização do sistema elétrico, por volta das 16 horas de domingo (14/04). Ainda segundo a concessionária de energia, está sendo autorizada a tomada de carga pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Um dos municípios que foi afetado, Presidente Figueiredo, já está com o sistema elétrico normalizado. Por volta de 13h56, a empresa informou que ocorreu primeiro um desligamento intempestivo da linha de transmissão Lechuga-Manaus pertencente à empresa transmissora, afetando o fornecimento de energia aos bairros das Zonas centro-oeste, sul, centro-sul e parte da zona norte, além de Iranduba e Manacapuru. Horas depois, por volta de 15h10, a Amazonas Energia informou que ocorreu um desligamento total da subestação Lechuga, e acabou interrompendo o fornecimento de energia para 85% da cidade de Manaus, além das cidades de Iranduba, Manacapuru e Presidente Figueiredo. Muitos moradores relataram nas redes sociais, problemas com a internet móvel de suas respectivas operadoras. A concessionária de energia informou que segue reestabelecendo por completo o sistema elétrico e vai informar em suas redes sociais novas atualizações. Foto: Reprodução Fonte

Funcionários públicos e empresário são presos por furto de merenda escolar

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), prendeu, em flagrante, no sábado (13/04), os funcionários públicos Mackson Fernandes Cardoso, 28; Waldeci Fernandes de Souza, 31; e o empresário Elionai Pereira de Souza, 31, por peculato-furto de merenda escolar da secretaria municipal de Educação. O crime ocorreu na madrugada de sábado (13/04), por volta das 3h, na rua Marechal Deodoro, bairro Centro, no Centro de Distribuição de Alimentos da Secretaria Municipal de Educação de Coari.  Conforme o delegado José Barradas, da DIP de Coari, Mackson e Waldeci eram funcionários do órgão e aproveitaram que não havia ninguém no prédio e, também, a facilidade de acesso ao local, e furtaram vários produtos alimentícios que seriam utilizados na merenda escolar dos estudantes do município. “Iniciamos as investigações e colhemos várias informações para a elucidação desse crime de peculato-furto, inclusive com imagens de câmeras da secretaria municipal de Segurança, que foram decisivas para as  prisões dos autores”, informou o delegado. Segundo a autoridade policial, diante dos elementos de informação, os autores foram identificados e localizados em menos de 24 horas após o crime, juntamente com os produtos que tinham sido furtados.  “Verificamos indícios suficientes de autoria e materialidade. Eles confessaram a prática criminosa. Os funcionários públicos foram presos nas suas respectivas casas, e o empresário em seu comércio, onde venderia os produtos furtados”, relatou Barradas. Todos foram encaminhados para a DIP de Coari. Eles passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte

Serviços da prefeitura foram disponibilizados em ação promovida pelo CMA

A Prefeitura de Manaus disponibilizou, ao longo deste domingo, 14/4, no complexo turístico Ponta Negra, zona Oeste da cidade, serviços diversos, em apoio à Ação de Cidadania promovida pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) como parte das comemorações do Dia do Exército, celebrado no próximo dia 19. A solenidade de abertura teve início às 9h, na casa de praia Zezinho Corrêa. No local, foram ofertados à população, até as 19h30, diversos serviços, entre atendimentos médicos, vacinação de adultos e crianças, doação de sangue, emissão de documentos, junta militar, doação de mudas e vacinação de pets. Como parte da programação, o Exército Brasileiro promoveu exposições de materiais militares e demonstrações em motocicletas, cães de guerra, apresentação da Banda de Música do CMA, dentre outras atividades. Durante toda a semana, outros eventos estão previstos em alusão aos 376 anos de história do EB. O prefeito de Manaus, David Almeida, prestigiou o evento logo nas primeiras horas da manhã e acompanhou, de perto, os serviços oferecidos pelas secretarias municipais no local. “É a Semana do Exército e nós estamos aqui, em parceria com várias organizações da sociedade civil, oferecendo, ao longo do dia, diversos serviços para a população”, disse.  Para o comandante da 12ª Região Militar (12ª RM), general de Divisão Flavio Alvarenga Filho, a parceria com a Prefeitura de Manaus e demais entidades envolvidas na ação é imprescindível para levar um serviço de qualidade à população. “Estamos realizando essa atividade em parceria com a prefeitura, em particular com o CCC, órgãos estaduais, organizações da cidade de Manaus, CDL, Fieam, Senai e tantas outras. Essa atividade está no contexto da Semana do Exército. Nosso objetivo é intensificar nossa integração com a população de Manaus, com a população da Amazônia”, declarou Alvarenga. Decidido a manter hábitos mais saudáveis, o eletricista Reinaldo Souza, 37, morador do bairro Cachoeirinha, na zona Sul, aproveitou os serviços oferecidos na ação. “Parei de fumar e de consumir bebidas alcoólicas. Acordei 6h30 e vim caminhar na Ponta Negra. Vai ser um domingo diferente, porém bastante proveitoso. Esse tipo de ação é de suma importância para a sociedade, pois facilita nosso acesso a muitos serviços”, pontuou. A servidora pública Maria Anete Moraes, 62, aproveitou a ação para renovar o Cartão de Estacionamento para Idoso, emitido pelo Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). “Agradeço a Prefeitura de Manaus por essa oportunidade, por essa ação magnífica que teve pelo cidadão”. Superintendente do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), Sandro Diz destacou que é determinação do prefeito David Almeida cooperar com as Forças Armadas sempre que solicitado. “Nós estamos aqui de prontidão para ajudar. É um dia para a população e o CCC não poderia ficar de fora dessa comemoração, alusiva ao Dia do Exército. Portando, prestigiem e aproveitem os serviços que estão sendo ofertados pelas secretarias municipais, que são muitos”, concluiu.  Foto – Valdo Leão / Semcom Fonte

Especialistas alertam para escalada de conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã a Israel representa uma mudança na situação do Oriente Médio e pode levar a uma escalada nos conflitos na região, de acordo com especialistas entrevistados pela Agência Brasil. O ataque evidenciou alianças e mostrou claramente um posicionamento iraniano. “O que aconteceu ontem muda a situação do Oriente Médio”, diz o professor do Departamento de Sociologia e coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Michel Gherman. “Não é novo que Israel e Irã se ataquem mutuamente nos últimos 40 anos, mas eles fazem isso de maneira a usar intermediários. O que aconteceu ontem é que o Irã ataca diretamente Israel”, acrescenta. Segundo Gherman, o ataque marca o posicionamento iraniano na região. “Um reposicionamento se colocando frente à frente com Israel, em algum sentido se preparando para uma guerra regional em algum momento”, diz. “Então o que o Irã mostrou é que ele está no jogo, que ele está disposto a avançar algumas casas, mas em algum sentido ele apostou no ataque médio. Não foi um ataque pequeno, foi longe de ser pequeno, mas não foi um ataque no limite das possibilidades do Irã. O Irã poderia ter lançado 3,5 mil mísseis e lançou 350”, destaca Michel Gherman. No início do mês, aviões de combate supostamente israelenses bombardearam a Embaixada do Irã na Síria. O ataque matou sete conselheiros militares iranianos e três comandantes seniores. Neste sábado (13), a ofensiva foi do Irã, que atacou o território israelense com mísseis e drones, que em grande parte foram interceptados pelas forças de defesa israelenses. A professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Rashmi Singh diz que é importante contextualizar o ataque. “Precisamos lembrar que o Irã não está fazendo isso do nada, é uma retaliação do bombardeamento do consulado em Damasco, que foi uma coisa muito inaceitável em termos de normas internacionais. Ninguém pode tocar em consulados de outro país em um terceiro país. Então isso foi uma coisa bem errada do lado do Israel”, diz. Rashmi Singh, que é codiretora da Rede de Pesquisa Colaborativa sobre Terrorismo, Radicalização e Crime Organizado e autora do livro Hamas e o Terrorismo Suicida, chama atenção ainda para uma falta de resposta do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação a esse ataque feito por Israel. “Então, isso já foi um problema em termos de a reposta do Ocidente, do Norte Global, que nós estamos vendo claramente, que não está tratando o conflito Oriente Médio de forma equilibrada, é totalmente em apoio do Israel, sem ver exatamente o que está acontecendo, e tentando pintar ou colocar qualquer país, especialmente o Irã, como se este fosse um ato irracional. Até agora o ato mais irracional nessa situação é de Israel. Então, nós precisamos colocar isso também no contexto”, enfatiza. O pesquisador e professor do curso de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Bruno Huberman acrescenta que o ataque do Irã respeitou as normas internacionais. “O Irã faz essa resposta previsível, essa informação já tinha sido vazada na sexta-feira, nos jornais, que isso poderia acontecer. No sábado, estava todo mundo esperando isso acontecer e, quando aconteceu, demorou horas para de fato acontecer o início do ataque e a realização dele. Então, teve toda uma preparação, que foi revelada. E esse ataque do Irã, ele respeita o direito internacional”, avalia. Alianças em evidência Para Gherman, o ataque evidenciou o apoio que Israel tem de outros países. “Os aliados foram aliados novos e velhos. Os novos, eu diria que tem o reposicionamento da Jordânia e da Arábia Saudita, e os velhos aliados que se colocaram ao lado de Israel foram Grã-Bretanha e Estados Unidos. Então, em algum sentido, o Irã produziu uma coalizão de apoio a Israel contra ele”, diz. Apesar da aliança, Huberman ressalta que os Estados Unidos mostraram que não estão dispostos a uma ofensiva. “Isso colocaria Israel sozinho nesse contra-ataque. Porque os Estados Unidos parecem dispostos a auxiliar na defesa israelense, mas não na ofensiva israelense. E esse ataque feito pelo Irã foi extremamente moderado”, destaca Bruno Huberman O pesquisador enfatiza que não se conhece ao certo as capacidades bélicas iranianas. O conflito poderia levar ainda a um envolvimento da Rússia. “A gente não sabe das capacidades defensivas e ofensivas iranianas. E um movimento diretamente de Israel em território iraniano certamente levaria ao envolvimento russo nesse conflito.” A aliança entre Irã e Rússia vem da Guerra Civil de Síria, permanece e se torna uma aliança estratégica entre os dois atores, de acordo com o pesquisador. “Então, um escalonamento será certamente desastroso. E vai gerar diversas repercussões”, alerta. O professor chama atenção ainda a outras possíveis repercussões para além dos conflitos externos. O apoio dado pela Jordânia a Israel pode gerar um descontentamento interno. “A Jordânia auxiliou Israel na defesa, o que vai contra completamente os interesses da sua população. Eu acredito que nos próximos dias, semanas, a gente vai ver revoltas populares bastante duras na Jordânia contra a manutenção do atual Reino Haxemita. A maior parte da população jordaniana é de descendência palestina, por exemplo. Então, essa aliança da Jordânia com Israel e com os Estados Unidos não é bem-vista pela população. Então, pode gerar diversos desdobramentos para além do confronto militar em si”. De acordo com Gherman, a nova configuração pode gerar pressão para o fim do genocídio que Israel está promovendo em Gaza. “Essa guerra em Gaza tem que acabar, porque, enquanto ela não acaba, você tem a produção de mortes em Gaza, é uma situação de produção de instabilidade regional”, diz. “Eu acho que hoje, mostrando como o mundo está instável naquela região, é preciso que a haja um cessar-fogo imediato em Gaza para evitar um alastramento efetivo de uma guerra regional, que seria ruim para todo mundo, inclusive para Israel.” A guerra teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas fez um ataque surpresa a Israel, que deixou 1,4 mil mortos e capturou cerca de 200 reféns. Desde então, mais de 32 mil

FAB diz estar de prontidão para resgatar brasileiros no Oriente Médio

A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou estar de prontidão para resgatar brasileiros que vivem em áreas de conflito no Oriente Médio. O órgão emitiu uma nota no início da tarde deste domingo (14), horas depois de o Irã atacar Israel com drones e mísseis. No comunicado, a FAB afirmou estar “preparada e pronta” para atender a qualquer pedido de resgate, desde que acionada pelas autoridades competentes. “Para isso, mantém-se em constante prontidão, com suas tripulações e aeronaves, para se fazer presente onde o Brasil precisar”, destaca o texto. A FAB também informou que a permanente preparação possibilita a atuação em qualquer hora. “Não somente em relação a missões específicas, mas a quaisquer necessidades, sendo esta prontidão ininterrupta para agir em apoio à sociedade”, conclui o comunicado. Desde o início da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, em outubro do ano passado, a Operação Voltando em Paz da FAB fez 13 voos que trouxeram cerca de 1,5 mil pessoas ao Brasil, entre cidadãos brasileiros e parentes próximos. Do total de voos, três repatriaram pessoas que viviam na Faixa de Gaza. Fonte

Militares israelenses convocam reservistas para mais operações em Gaza

Os militares israelenses disseram neste domingo que em breve convocarão duas divisões de reservistas para as operações em Gaza, onde o Estado vem conduzindo uma guerra contra o grupo militante islâmico Hamas. “De acordo com a avaliação da situação, as IDF (Forças de Defesa de Israel) estão convocando aproximadamente duas brigadas de reserva para atividades operacionais na frente de Gaza”, disseram os militares, embora não tenham fornecido mais detalhes. No início deste mês, Israel retirou algumas forças de Gaza, alegando que as tropas estariam se preparando para novas operações no território, incluindo na região sul de Rafah, onde mais de um milhão de pessoas se abrigaram. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu evacuar os civis de Rafah antes de qualquer incursão destinada a esmagar os batalhões do Hamas no local, mas isso pouco fez para acalmar a preocupação do resto do mundo sobre o ataque planeado. Israel x Irã O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que Israel tem a oportunidade de formar uma aliança estratégica contra o Irã depois do seu ataque massivo de drones e mísseis ter sido repelido conjuntamente. O ataque foi repelido junto com os Estados Unidos e outros países, disse Gallant em comunicado. “Temos a oportunidade de estabelecer uma aliança estratégica contra esta grave ameaça do Irã, que ameaça montar explosivos nucleares nestes mísseis, o que pode ser uma ameaça extremamente grave.” O ataque do Irã a Israel atraiu aplausos de muitos palestinos em Gaza neste domingo como um raro momento de vingança pela ofensiva israelense no enclave, embora alguns tenham dito suspeitar que Teerã tenha encenado o ataque mais para mostrar força do que para infligir danos reais. “Pela primeira vez, vimos alguns foguetes que não caíram nas nossas áreas. Esses foguetes estavam indo para a Palestina ocupada”, disse Abu Abdallah, referindo-se à terra que se tornou Israel em 1948, e não à Cisjordânia ocupada e a Gaza. “Temos esperança de que se o Irã ou qualquer outro país entrar na guerra, uma solução para Gaza poderá estar mais próxima do que nunca. Os americanos podem ter de resolver Gaza para acabar com as raízes do problema”, disse Abu Abdallah, de 32 anos, usando um apelido em vez do nome completo. Muitos em Gaza sentiram-se abandonados pelos vizinhos do Oriente Médio desde que Israel iniciou uma ofensiva que matou mais de 33 mil pessoas em resposta aos ataques do Hamas em solo israelense, que por sua vez vitimaram 1.200 pessoas e fizeram 253 reféns em 7 de outubro. No entanto, o apoio veio do Irã e dos seus representantes regionais, particularmente do Hezbollah, aliado de Teerã no Líbano, que são também aliados do Hamas em Gaza. As imagens que circularam do enclave mostraram muitos residentes, incluindo dentro de tendas de deslocamento, assobiando e outros cantando Allah Akbar (Deus é o Maior) com alegria enquanto os céus eram iluminados por foguetes iranianos e interceptadores israelenses. Fonte

Especialistas alertam para escalada de conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã a Israel representa uma mudança na situação do Oriente Médio e pode levar a uma escalada nos conflitos na região, de acordo com especialistas entrevistados pela Agência Brasil. O ataque evidenciou alianças e mostrou claramente um posicionamento iraniano. “O que aconteceu ontem muda a situação do Oriente Médio”, diz o professor do Departamento de Sociologia e coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Michel Gherman. “Não é novo que Israel e Irã se ataquem mutuamente nos últimos 40 anos, mas eles fazem isso de maneira a usar intermediários. O que aconteceu ontem é que o Irã ataca diretamente Israel”, acrescenta. Segundo Gherman, o ataque marca o posicionamento iraniano na região. “Um reposicionamento se colocando frente à frente com Israel, em algum sentido se preparando para uma guerra regional em algum momento”, diz. “Então o que o Irã mostrou é que ele está no jogo, que ele está disposto a avançar algumas casas, mas em algum sentido ele apostou no ataque médio. Não foi um ataque pequeno, foi longe de ser pequeno, mas não foi um ataque no limite das possibilidades do Irã. O Irã poderia ter lançado 3,5 mil mísseis e lançou 350”, destaca Michel Gherman. No início do mês, aviões de combate supostamente israelenses bombardearam a Embaixada do Irã na Síria. O ataque matou sete conselheiros militares iranianos e três comandantes seniores. Neste sábado (13), a ofensiva foi do Irã, que atacou o território israelense com mísseis e drones, que em grande parte foram interceptados pelas forças de defesa israelenses. A professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Rashmi Singh diz que é importante contextualizar o ataque. “Precisamos lembrar que o Irã não está fazendo isso do nada, é uma retaliação do bombardeamento do consulado em Damasco, que foi uma coisa muito inaceitável em termos de normas internacionais. Ninguém pode tocar em consulados de outro país em um terceiro país. Então isso foi uma coisa bem errada do lado do Israel”, diz. Rashmi Singh, que é codiretora da Rede de Pesquisa Colaborativa sobre Terrorismo, Radicalização e Crime Organizado e autora do livro Hamas e o Terrorismo Suicida, chama atenção ainda para uma falta de resposta do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação a esse ataque feito por Israel. “Então, isso já foi um problema em termos de a reposta do Ocidente, do Norte Global, que nós estamos vendo claramente, que não está tratando o conflito Oriente Médio de forma equilibrada, é totalmente em apoio do Israel, sem ver exatamente o que está acontecendo, e tentando pintar ou colocar qualquer país, especialmente o Irã, como se este fosse um ato irracional. Até agora o ato mais irracional nessa situação é de Israel. Então, nós precisamos colocar isso também no contexto”, enfatiza. O pesquisador e professor do curso de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Bruno Huberman acrescenta que o ataque do Irã respeitou as normais internacionais. “O Irã faz essa resposta previsível, essa informação já tinha sido vazada na sexta-feira, nos jornais, que isso poderia acontecer. No sábado, estava todo mundo esperando isso acontecer e, quando aconteceu, demorou horas para de fato acontecer o início do ataque e a realização dele. Então, teve toda uma preparação, que foi revelada. E esse ataque do Irã, ele respeita o direito internacional”, avalia. Alianças em evidência Para Gherman, o ataque evidenciou o apoio que Israel tem de outros países. “Os aliados foram aliados novos e velhos. Os novos, eu diria que tem o reposicionamento da Jordânia e da Arábia Saudita, e os velhos aliados que se colocaram ao lado de Israel foram Grã-Bretanha e Estados Unidos. Então, em algum sentido, o Irã produziu uma coalizão de apoio a Israel contra ele”, diz. Apesar da aliança, Huberman ressalta que os Estados Unidos mostraram que não estão dispostos a uma ofensiva. “Isso colocaria Israel sozinho nesse contra-ataque. Porque os Estados Unidos parecem dispostos a auxiliar na defesa israelense, mas não na ofensiva israelense. E esse ataque feito pelo Irã foi extremamente moderado”, destaca Bruno Huberman O pesquisador enfatiza que não se conhece ao certo as capacidades bélicas iranianas. O conflito poderia levar ainda a um envolvimento da Rússia. “A gente não sabe das capacidades defensivas e ofensivas iranianas. E um movimento diretamente de Israel em território iraniano certamente levaria ao envolvimento russo nesse conflito.” A aliança entre Irã e Rússia vem da Guerra Civil de Síria, permanece e se torna uma aliança estratégica entre os dois atores, de acordo com o pesquisador. “Então, um escalonamento será certamente desastroso. E vai gerar diversas repercussões”, alerta. O professor chama atenção ainda a outras possíveis repercussões para além dos conflitos externos. O apoio dado pela Jordânia a Israel pode gerar um descontentamento interno. “A Jordânia auxiliou Israel na defesa, o que vai contra completamente os interesses da sua população. Eu acredito que nos próximos dias, semanas, a gente vai ver revoltas populares bastante duras na Jordânia contra a manutenção do atual Reino Haxemita. A maior parte da população jordaniana é de descendência palestina, por exemplo. Então, essa aliança da Jordânia com Israel e com os Estados Unidos não é bem-vista pela população. Então, pode gerar diversos desdobramentos para além do confronto militar em si”. De acordo com Gherman, a nova configuração pode gerar pressão para o fim do genocídio que Israel está promovendo em Gaza. “Essa guerra em Gaza tem que acabar, porque, enquanto ela não acaba, você tem a produção de mortes em Gaza, é uma situação de produção de instabilidade regional”, diz. “Eu acho que hoje, mostrando como o mundo está instável naquela região, é preciso que a haja um cessar-fogo imediato em Gaza para evitar um alastramento efetivo de uma guerra regional, que seria ruim para todo mundo, inclusive para Israel.” Desde o dia 7 de outubro de 2023, mais de 32 mil pessoas perderam a vida em toda a Faixa de Gaza e na Cisjordânia, incluindo 13 mil crianças, e mais de 74 mil ficaram feridos,

Com feminicídios em alta no Rio, pesquisadoras pedem mais investimento

Na semana passada, uma mulher de 39 anos foi morta depois de atacada pelo ex-companheiro e de ter o corpo incendiado em uma plataforma de trem na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Ela fugiu pelos trilhos e chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu. Após o crime, o homem cometeu suicídio jogando-se da Ponte Rio-Niterói. No dia seguinte, outra mulher sofreu queimaduras durante uma discussão com o companheiro em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. O homem jogou álcool no quarto do casal e ateou fogo. A mulher precisou ser hospitalizada após as chamas atingirem cabelo, braços, costas e pernas. Os dois crimes, praticados com requintes de crueldade, foram registrados em um momento em que as estatísticas oficiais indicam aumento significativo de casos e de tentativas de feminicídio no estado do Rio de Janeiro. Segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ), nos dois primeiros meses do ano passado, ocorreram 16 feminicídios e 53 tentativas, totalizando 69 casos. No mesmo período deste ano, foram registrados 20 casos e 82 tentativas de feminicídio, somando 102 registros, com alta de 47,8%. Chamam a atenção os dados de fevereiro de 2024, último mês com estatísticas públicas até o momento. Os registros mostram recorde de tentativas de feminicídio desde 2018, primeiro ano da série histórica divulgada pelo ISP-RJ. Foram 47 casos. Até então, o mês com maior número de ocorrências desse tipo era março de 2019, quando houve 42 anotações. Em nota, o governo do Rio afirma que o combate à violência contra a mulher é prioridade e destaca que a Polícia Civil conta com 14 delegacias de Atendimento à Mulher em todo o estado. Segundo a nota, nos últimos anos, 100% das investigações de feminicídios ocorridos na região metropolitana do Rio de Janeiro levaram à elucidação do crime. “A Polícia Civil atua de forma integrada com a Polícia Militar no enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero. Durante o mês de março, no escopo da Operação Átria, as instituições prenderam 819 pessoas por violência contra mulher, e cerca de 13 mil medidas protetivas de urgência foram solicitadas”, acrescenta a nota. Punição não é o bastante Para pesquisadoras ouvidas pela Agência Brasil, o Estado precisa investir mais para alterar essa realidade. Elas consideram importante punir os criminosos, mas ressaltam a necessidade de ir além, ampliando as campanhas preventivas e educativas e garantindo acesso a serviços de acolhimento para mulheres em situação de violência. “Falta prevenção. Estamos apostando muito na punição. É importante punir, mas não vamos mudar o cenário sem campanhas públicas regulares, sem ações de educação nas escolas”, diz a socióloga Jacqueline Pitanguy, pesquisadora e coordenadora da organização não governamental (ONG) Cepia. Jaqueline lamenta que o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, tenha descontinuado políticas públicas de abrangência nacional. “O conflito é inevitável nas relações humanas, mas precisamos mostrar para as pessoas que há outras formas de resolvê-los sem que se recorra à violência”. A coordenadora do Observatório Latino-americano de Justiça em Feminicídio e do Grupo de Pesquisa sobre Violência de Gênero da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cristiane Brandão, manifesta-se na mesma linha. “Temos que atuar em muitas esferas, e não exclusivamente pelo direito penal ou pelo sistema de justiça criminal.” Segundo Cristiane, é preciso trabalhar com a educação, inclusive no médio e longo prazos. E também promover esses outros espaços que vão além da delegacia. “Promover os centros de referência como um espaço de acolhimento, de escuta sensível, de atendimento humanizado. Que se garanta um atendimento de forma integrada, levando ao fortalecimento dessa mulher”, acrescenta. Nem todo homicídio que tem uma mulher como vítima se enquadra como feminicídio, crime que foi tipificado no Brasil em 2015. Ele é caracterizado como o assassinato que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Quando o ato não é consumado, ele é tratado como tentativa de feminicídio. Campanhas preventivas e educativas devem contribuir para desconstruir a estrutura patriarcal que fundamenta a sociedade brasileira, diz Jaqueline. “Os homens sempre foram colocados em posição de domínio, e as mulheres, de subalternidade em diferentes esferas da vida, inclusive nas relações afetivas. Esta é uma carga histórica e secular de conformação da identidade masculina como dominante.” De acordo com Cristiane, isso está presente também em formas de violência patrimonial, quando o homem controla o dinheiro ou impede a mulher de trabalhar. “Está presente no controle da vida da mulher, em que ela tem que obedecer,  fazer do jeito que o homem falou, usar a roupa que ele quer. A violência doméstica é uma violência em grande parte de repetição e de correção.” A socióloga lembra que, no passado, a legislação do país sobre costumes era extremamente conservadora. As mulheres precisavam se casar virgens, e o adultério era crime. Segundo Jacqueline Pitanguy, a ideia de que não há chefe ou hierarquia na sociedade conjugal foi uma conquista na Constituinte de 1988. Esse lugar de dominação não é apenas um dado cultural, estava presente nas nossas leis. E hoje se vê isso ser frequentemente reafirmado, inclusive por meio de algumas interpretações religiosas, acrescenta. Sem quedas consecutivas A série histórica divulgada pelo ISP-RJ mostra que, desde 2018, nunca houve queda do número de feminicídios por dois anos consecutivos. Em 2020, houve redução, seguida por um aumento em 2021. Em 2022, um novo crescimento, que gerou o maior pico em um período de cinco anos: foram 111 registros. Embora os casos tenham voltado a cair em 2023, os números já divulgados dos primeiros meses de 2024 indicam que, provavelmente, haverá nova alta. “Um dado importante a considerar é a pandemia de covid-19, porque houve uma baixa em 2020. Os registros diminuíram nesse período, mas isso não significa que a violência tenha diminuído. Pesquisas mostraram isso claramente. As vítimas tiverem menos acesso a hospitais e delegacias, enfim, às instâncias de segurança, de justiça e de saúde, onde são acolhidas. E, consequentemente, isso afetou os registros”, observa Jacqueline. Ela destaca também que é alta a subnotificação dos

Conflito: China manifesta preocupação e pede calma aos envolvidos

O Ministério das Relações Exteriores da China pediu neste domingo (14) às partes relevantes que exerçam calma e contenção para evitar novas escaladas após o ataque militar do Irã contra o território israelense. O Irã lançou mísseis e drones contra Israel na noite de sábado (13), afirmando que o ataque é uma resposta ao ataque contra seu consulado na Síria, em 1° de abril. O Irã atribui a responsabilidade da agressão a Israel, que não negou nem assumiu a autoria. “A China expressa profunda preocupação com a atual escalada e pede às partes relevantes que exerçam calma e contenção para evitar novas escaladas”, diz texto publicado pela agência chinesa Xinhua. “O porta-voz observou que a situação atual é o mais recente transbordamento do conflito em Gaza. Não deve haver mais atrasos na implementação da Resolução 2.728 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e o conflito deve terminar agora”. A resolução citada determinava o cessar-fogo imediato em Gaza no mês do Ramadã, que é sagrado para a religião islâmica, além da libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas. No comunicado, a China pede à comunidade internacional, especialmente aos países com influência, que desempenhe um papel construtivo para a paz e a estabilidade da região. A posição chinesa de pedir contenção a todos os envolvidos vai na mesma linha que o comunicado emitido pela Rússia. Os principais países ocidentais condenaram o ataque e declararam apoio a Israel. “Apelamos a todas as partes envolvidas para que tenham contenção e para evitar uma escalada perigosa. Contamos com os Estados da região para encontrar uma solução para os problemas existentes, através de meios políticos e diplomáticos”, acrescentou, num comunicado, o ministério chefiado por Serguei Lavrov. O foverno russo destaca no entanto que, “de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, o ataque [contra Israel] foi realizado no âmbito do seu direito à autodefesa nos termos do Artigo 51 da Carta da ONU, em resposta a ataques contra alvos iranianos no região”, nomeadamente o ataque ao consulado iraniano em Damasco, que Moscou “condenou veementemente”. Os russos manifestaram também “grande preocupação” com os acontecimentos na região e sublinharam que tinham alertado para o aumento das tensões caso não fosse encontrada uma resolução para “as numerosas crises no Oriente Médio, principalmente na área do conflito israelense-palestino”. *Com informações da Xinhua e da RTP. Fonte

Crianças do Complexo da Maré relatam violência policial

“Um dia deu correria durante uma festa, minha amiga caiu no chão, eu levantei ela pelo cabelo. Depois a gente riu e depois a gente chorou”. O trecho é do livro Eu devia estar na Escola. A correria é por conta de uma operação policial realizada no Complexo da Maré, complexo de favelas localizado na zona norte do Rio de Janeiro, e quem conta é uma criança. O livro é uma parceria entre a ONG Redes da Maré e a editora Caixote, reúne depoimentos de crianças e adolescentes da Maré, de situações de violência que viveram no próprio território. “Toda criança pode sentir medo, vai sentir medo e faz parte da vida da criança sentir medo. Mas é diferente sentir medo do monstro debaixo da cama ou de abrir o guarda-roupa à noite e sair de lá uma bruxa, e sentir medo de perder a vida, né? Esse medo de perder a vida elas não deveriam sentir”, diz uma das escribas do livro, Ananda Luz.  Ananda Luz, uma das escribas do livro por Editora Caixote/Divulgação Ananda se identifica como escriba porque ela, junto com Isabel Malzoni, organizou os depoimentos e desenhos das crianças e adolescentes. Tanto que quando o livro ficou pronto e elas o apresentaram para as crianças que participaram de todo o processo, logo essas crianças identificaram aquela publicação como sendo também delas. “Uma delas chegou para mim e falou assim, tia, esse é o nosso livro? Eu parei, sabe aquela coisa de parar dois segundos e falar, era isso. Eu queria que essas crianças falassem, esse é o nosso livro. Eu falei, sim, é o nosso livro. E aí quando eu abro e mostro para ela, ao mesmo tempo que ela lida, e é um assunto difícil, ela fica feliz de ver como ela foi representada, com esse cuidado, com esse carinho, que é expresso desde o processo das falas delas aos desenhos dessas crianças ali”, disse Ananda. O livro foi elaborado em parceria com a ONG Redes da Maré. A história do livro começa muitos anos antes do lançamento, em 2019, quando a ONG entrega ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro as cartas e os desenhos com depoimentos de crianças sobre a violência que experienciaram. Isabel tem contato com o projeto e imediatamente vê o potencial para se tornar também um livro. De acordo com dados organizados pela ONG Fogo Cruzado no portal Futuro Exterminado, 642 crianças e adolescentes com idades entre 0 e 17 anos foram baleadas no Grande Rio desde julho de 2016. Isso quer dizer que, em média, a cada quatro dias uma criança ou adolescente é baleado. Dessas, 289 morreram. Do total, quase metade das crianças ou adolescentes atingidos, o equivalente a 47,6%, foi ferida durante operações policiais. Os dados mostram ainda que um a cada três das crianças e adolescentes alvejados foi vítima de bala perdida. Eles estavam a caminho da escola ou da padaria, brincando no quintal ou correndo com amigos. Rio de Janeiro (RJ) 12/04/2024 – Livro reúne depoimentos de crianças da Maré sobre violência policial . Foto: Editora Caixote/Divulgação – Editora Caixote/Divulgação As cartas foram escritas pelas crianças após o assassinato de Marcus Vinicius da Silva, de 14 anos, em 2018. Ele foi morto durante uma operação militar no Complexo da Maré quando estava a caminho da escola. Elaboração do livro Ananda diz que seria difícil entrar em contato com as crianças que escreveram as cartas, pois a intenção era proteger a identidade delas. As escribas, com o apoio da Redes da Maré passaram, então, a se reunir com crianças e adolescentes e a coletar novos depoimentos. Ao todo, foram ouvidas mais de 200 que fazem parte de projetos do Redes da Maré. As escribas queriam saber como elas viam as situações de violência que ocorriam na favela. “A gente nunca escuta as crianças de fato, né, a gente sempre acha que a gente consegue resolver aquelas crianças como adulto e, aí, o livro mostra que elas sabem que elas têm consciência do que atravessam elas e do que pode ser diferente né, então acho que também é um diálogo que é importante a gente trazer”, diz Ananda. A partir das primeiras escutas, foi formado um grupo menor que passou a ser acompanhado diariamente. Foi desse grupo que saiu o livro. Eu devia estar na Escola reúne desenhos e depoimentos de crianças e adolescentes moradores do Complexo da Maré sobre as violências que ocorrem sobretudo durante as operações policiais.  Isabel Malzoni  Editora Caixote/Divulgação “É um livro que traz as vozes delas para falar sobre violência, porque as crianças têm a capacidade de falar sobre o que afeta elas, seja de forma negativa ou seja de forma positiva. Então, também, eu acho que é um convocar que a gente precisa escutar mais as crianças. A gente precisa olhar com horizontalidade para o que ela diz e para que a gente possa também garantir que elas tenham essa cidadania plena garantida”, afirma Ananda. A capa do livro é envolta por uma segunda capa, na qual estão trechos dos depoimentos das crianças que falam sobre medo. Nela está também um veículo policial blindado, conhecido como caveirão, apontado para as crianças. Quando essa capa é retirada, o cenário muda. As crianças estão felizes jogando bola e brincando. “O livro tem esse esperançar, porque a gente via isso na criança que estava conversando com a gente, nos adolescentes, via que existia e existe possibilidade de mudança, eles mesmos apontavam. A Maré é um lugar legal pra se viver, eles apontavam isso pra gente. Aqui tem o melhor açaí do mundo, eu ouvi isso de uma criança. A outra falou, eu amo jogar futebol na rua. E elas iam contando as coisas boas que tinham na Maré”, diz. O livro está à venda pela editora Caixote.  Source link

Reino Unido ajudou Israel a abater drones iranianos

O Primeiro-Ministro britânico, Rishi Sunak, confirmou ndeste domingo (14) que os aviões da Força Aérea do Reino Unido posicionados no Oriente Médio abateram “vários” drones iranianos durante o ataque do Irã contra Israel na noite de sábado. Em declarações à BBC, o líder conservador afirmou que graças ao “esforço de colaboração internacional, no qual o Reino Unido participou, quase todos os mísseis foram intercetados, salvando vidas não só em Israel, mas também em países vizinhos como a Jordânia”. O porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, disse hoje que “99% das ameaças lançadas [desde sábado pelo Irão] contra o território israelita foram intercetadas”, tendo a maioria delas ocorrido fora das fronteiras de Israel, graças à ajuda dos “sistemas [antiaéreos] israelitas” e de parceiros, como EUA e Reino Unido. Na declaração feita à porta da sua residência e gabinete oficial em Downing Street, Londres, Sunak prestou “homenagem à bravura e profissionalismo” dos pilotos do seu país, “que voaram perante o perigo para proteger os civis”. O chefe do executivo confirmou que a Força Aérea enviara aviões adicionais para a região “como parte da operação (britânica) existente para combater o Daesh no Iraque e na Síria”. Sunak afirmou ainda que, na passada sexta-feira, presidiu a uma reunião do seu comité de emergência – Cobra – para “acordar um plano de ação”. Segundo o porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, “99% das ameaças lançadas contra o território israelita foram intercetadas, uma conquista estratégica muito significativa”.”Como disse (no sábado), é evidente que o Irã está determinado a semear a agitação e a desestabilizar a região no seu próprio quintal. As suas ações são muito claras”, afirmou o líder conservador. Sunak sublinhou ainda que o seu Governo defende “a segurança de Israel e da região, o que é, naturalmente, importante também para a segurança interna” do Reino Unido. “O que precisamos agora é que a calma prevaleça e vamos continuar a trabalhar com os nossos aliados para evitar que a situação se agrave”, disse o político, pouco antes de uma reunião dos líderes dos países do G7, de que o Reino Unido faz parte. “É importante que nos coordenemos com os nossos aliados e falaremos sobre os próximos passos”, afirmou. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte

Hamas considera ataque iraniano “direito natural e resposta merecida”

O movimento islâmico Hamas considerou neste domingo (14) a resposta iraniana, com mais de 300 drones, mísseis balísticos e de cruzeiro lançados sábado (13) contra Israel, como “um direito natural e uma resposta merecida”. “Nós, no Movimento de Resistência Islâmica [Hamas], consideramos a operação militar levada a cabo pela República Islâmica do Irã contra a entidade ocupante sionista como um direito natural e uma resposta merecida ao crime de ataque ao consulado iraniano em Damasco”, a 1º deste mês, referiu, num comunicado, o Hamas, movimento apoiado por Teerã. O Hamas também apelou ao resto dos países árabes, “aos povos livres do mundo e às forças de resistência da região” para continuarem a apoiar “a liberdade e independência” do povo palestino, em referência à guerra que Israel continua que se alastrou na Faixa de Gaza e já provocou a morte de mais de 33,6 mil pessoas em pouco mais de seis meses. “Pedimos a todas as forças da nação que continuem a apoiar a resistência e a operação Al Aqsa Flood”, disse, referindo-se ao nome oficial dado aos ataques perpetrados em 7 de outubro de 2023 contra Israel, conforme foi noticiado pelo jornal palestino Filastin, associado ao Hamas. No total, sete membros da Guarda Revolucionária e seis sírios morreram no atentado bombista ao consulado iraniano em Damasco, pelo qual, como é habitual neste tipo de casos, Israel não assumiu a responsabilidade. Tal como relatado hoje pelo Exército israelense, dos cerca de 170 drones (aeronaves não tripuladas) que o Irã lançou antes da meia-noite, nenhum atingiu o território israelense e 25 dos cerca de 30 mísseis de cruzeiro e quase todos dos mais de 120 mísseis balísticos também foram interceptados. Segundo o porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, “99% das ameaças lançadas contra o território israelita foram interceptadas, uma conquista estratégica muito significativa”. Em conferência de imprensa, Hagari disse que o ataque representou “mais de 300 ameaças de vários tipos” e confirmou vários lançamentos, sem especificar números, provenientes dos “territórios do Iraque e do Iêmen”. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte