“Vamos continuar existindo”, afirma demógrafa sobre futuro indígena

O número de brasileiros que se identificam como indígenas cresceu quase seis vezes nos últimos 30 anos. Em 1991, eles eram pouco mais de 294 mil, conforme revelou o Censo Demográfico feito à época. Em 2022, chegavam a 1,694 milhão, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto atribui parte considerável deste aumento a mudanças na forma como o levantamento é feito a cada dez anos. Inovações que vêm sendo implementadas desde 1991, quando foi introduzida a opção “indígena” na pergunta sobre raça e cor do entrevistado. Para muitos pesquisadores e instituições governamentais e não governamentais, 1991 é como um marco da presença do indígena no Censo Demográfico, pois é quando passam a ser recenseados sem serem alocados em outras categorias, como, por exemplo, os pardos. O próprio IBGE, contudo, também destaca que “alguns povos indígenas vêm revelando aumento [populacional] significativo em função de altas taxas de fecundidade”. “A principal conclusão é que vamos continuar existindo”, sentencia a demógrafa Rosa Colman. Graduada em geografia e doutora em demografia, a professora da Faculdade Intercultural Indígena da Universidade da Grande Dourados (UFGD) é a primeira e, possivelmente, a única especialista em estudos populacionais a se autodeclarar indígena no Brasil. Hipótese confirmada pela Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep). “Acho que, em breve, devem aparecer outros por aí”, aposta Rosa, para quem as políticas de cotas “têm motivado as pessoas, encorajando-as a se autodeclarem indígenas”, contribuindo com as estratégias de autoafirmação dos povos originários. Nascida em Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, Rosa, que é da etnia aché (também conhecida pelo termo pejorativo guayaki), já foi alvo da discriminação e do mesmo descaso que ainda hoje levam muitos indígenas a negarem suas identidades. “O preconceito era muito forte e eu, na infância, fui muito chamada de bugrinha e ridicularizada por falar mal o português”, relembra a professora que, nos primeiros anos de vida, só se comunicava com os pais e com pessoas próximas em guarani. Hoje, ela se revela otimista. “Apesar de tudo, a situação vem melhorando […] e as pessoas querem se reafirmar como povo, como um grupo étnico.” Leia, a seguir, trechos da entrevista que Rosa Colman concedeu para a série especial sobre o futuro dos povos indígenas que a Agência Brasil publica a partir desta terça-feira (16), por ocasião do Dia dos Povos Indígenas, lembrado na sexta-feira (19). Nos próximos dias, a Agência Brasil publicará as entrevistas com a escritora Eliane Potiguara, o filósofo Daniel Munduruku e a ministra Sonia Guajajara. Agência Brasil: Desde o censo demográfico de 1991, o número de pessoas que se declaram indígenas vem aumentando. Para a senhora, o que explica esse aumento?Rosa Colman: Além do crescimento natural da população indígena, houve uma melhora na metodologia de coleta dos dados sociodemográficos. Isso é algo bem evidente. Agência Brasil: E o que esse aumento sugere sobre o futuro dos povos indígenas?Rosa: Prevejo que a presença indígena nos centros urbanos, já bastante perceptível, vai continuar aumentando. Principalmente pela busca de estudo e trabalho. Da mesma forma, a questão da mobilidade, ou melhor, da múltipla localidade, de pessoas que vivem entre a cidade e a aldeia. A autoafirmação também tende a continuar aumentando conforme o contexto melhora. Acho que a principal conclusão é que vamos continuar existindo. Agência Brasil: Por quais motivos mais pessoas passaram a se autodeclarar indígenas nas últimas três décadas e por que a senhora acredita que a autoafirmação tende a continuar aumentando?Rosa: Apesar de tudo, a situação indígena vem melhorando em comparação a algumas décadas. Isso aparece nos dados e se torna mais forte a partir dos anos 2000. No geral, houve alguma melhora nas condições de saúde, de alimentação. As políticas de cotas, por exemplo, têm motivado as pessoas, encorajando-as a se autodeclararem indígenas. Aqui mesmo, na UFGD, só considerando indivíduos kaiowá e guarani, identificamos em torno de 50 pessoas cursando a pós-graduação. Isto já é um fenômeno. Embora ainda haja muito medo e preconceitos, principalmente em contextos de disputas por terras, no qual muitos preferem se esconder. Agência Brasil: Na sua tese de doutorado, de 2015, a senhora já aponta que a alta taxa de crescimento populacional registrada entre os guarani, nos 70 anos anteriores, é resultado de uma “política populacional étnica voltada para garantir a sobrevivência física e cultural”. Que estratégia é ou era essa?Rosa: São políticas mais internas, de crescimento físico e cultural. As pessoas querem se reafirmar como povo, como um grupo étnico. Então, eles falam que também é importante ter filhos para continuarem existindo e resistindo. Agência Brasil: Essa percepção de que os guarani e, eventualmente, outros povos, compreendem que ter filhos é algo importante para a sobrevivência cultural de seu povo é objeto de estudos acadêmicos?Rosa: Pesquisa acadêmica eu desconheço, mas é o que percebemos a partir das nossas experiências no convívio e contato com os guarani, que reclamam quando alguém, ou mesmo o Estado, sugere que, sendo pobres, eles não deveriam ter tantos filhos. A gente escuta muitos relatos desse tipo. Inclusive de jovens estudantes indígenas que se sentem incomodados. Em termos acadêmicos, essa percepção é reforçada pela taxa de fecundidade indígena, maior que as registradas entre não indígenas. No Censo 2010, enquanto a taxa de fecundidade entre a população não indígena era de 1,5 filho por mulher, entre indígenas chegava a 3,8. O que ajuda a explicar, em parte, o crescimento populacional. Agência Brasil: Na sua tese, a senhora também afirmou que o país não estava preparado para responder adequadamente a esse aumento populacional. De lá para cá, isso mudou?Rosa: Ainda há muitas demandas por uma educação e uma saúde indígena de mais qualidade. Além disso, a falta de estrutura, de condições básicas, ainda motiva muitas reclamações – e muitas dessas queixas estão relacionadas a casos de preconceito e discriminação nos serviços públicos. Agência Brasil: Como o IBGE é responsável por realizar o Censo Demográfico, consultamos o instituto para saber se há, entre os colaboradores, algum geógrafo ou demógrafo indígena e não há. A Abep também nos informou que desconhece outro profissional autodeclarado indígena além da senhora. A senhora conhece algum outro indígena que atue

Ipaam apreende madeira e destrói fornos de fabricação de carvão ilegal

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), por meio de sua Gerência de Fiscalização Ambiental (GEFA), realizou na última semana, ações de fiscalização na Região Metropolitana de Manaus, revelando uma série de práticas ilegais nos municípios de Rio Preto da Eva (a 57 km de Manaus), Itacoatiara (a 176 km de Manaus) e Presidente Figueiredo (a 117 km de Manaus). Três pessoas foram surpreendidas cometendo o ilícito e foram notificadas pelos fiscais do Ipaam. Um dos empreendimentos fiscalizados em Itacoatiara estava licenciado, porém funcionando com 100% de madeira ilegal. A empresa foi autuada e embargada por atividade de desdobro secundário de madeira para fabricação de móveis e artefatos, e terá de pagar uma multa no valor de R$ 13.177,66 (treze mil, cento e setenta e sete reais e sessenta e seis centavos). A madeira apreendida foi doada para a Secretaria Municipal de Infraestrutura do município e será destinada para reformas de escolas e obras que beneficiarão a população local. Ao todo, 14 autos de infração foram lavrados, sete apreensões foram feitas, quatro termos de embargo e interdição estabelecidos, além da destruição de cinco fornos de fabricação de carvão ilegal, paletes e equipamentos utilizados nas práticas ilegais. De acordo com os fiscais, responsáveis pela operação, empresas licenciadas utilizavam a madeira de forma irregular e o material ilícito entrava na capital como produto legalizado. FOTO: Divulgação / Ipaam Fonte

TSE determina volta de prefeito e vice ao cargo em Armação dos Búzios

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reformou, nesta quinta-feira (18), a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro (TRE) que afastou o prefeito e o vice-prefeito do município de Armação dos Búzios e determinou a realização de eleições suplementares no dia 28 deste mês. O TSE julgou improcedente a ação de investigação judicial eleitoral que cassou os mandatos por abuso de poder econômico. Com a decisão, além do cancelamento das eleições, o TRE foi oficiado para devolver os cargos ao prefeito Alexandre Martins e ao vice-prefeito Miguel Pereira de Souza, ambos do Republicanos. Em setembro de 2022, o Colegiado do TRE-RJ confirmou sentença da 172ª Zona Eleitoral, juízo responsável pelo caso, que cassou o mandato do prefeito e do vice-prefeito do município, localizado na Região dos Lagos, por abuso do poder econômico nas eleições de 2020. Na ocasião, o TRE entendeu que os políticos foram beneficiados por esquema de compra de votos na data do pleito, em 15 de novembro de 2020. A decisão do TRE foi confirmada monocraticamente pela ministra do TSE Isabel Gallotti, em fevereiro de 2024. Por maioria, os ministros do TSE seguiram a divergência aberta pelo ministro Alexandre de Azevedo Marques em relação ao voto da relatora Isabel Gallotti, que reafirmava a decisão do TRE do Rio de Janeiro. Em seu voto, Azevedo Marques argumentou que os autos não comprovaram ter havido compra de votos, com oferta de dinheiro e distribuição de cestas básicas. Ao declarar o resultado, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que não ficou comprovada a ligação dos fatos, em razão da falha de instrução no processo. “Faltou um maior cuidado. É importante deixar estabelecido que a comprovação do que ocorreu nessa conduta, se houvesse comprovação, gera cassação do mandato. O que ocorre é que no caso concreto não há comprovação”, afirmou Moraes. De acordo com o ministro, tais fatos seriam de fácil comprovação em uma cidade pequena. “Faltou, aqui, empenho na apuração e, se faltou empenho na apuração, a dúvida razoável é que deve ser favorecido sempre o réu, o detentor do mandato eletivo.” Fonte

PGE-AM divulga edital de seleção de artigos científicos que irão compor a nova revista jurídica do órgão

A Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM), por meio do Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), divulgou, nesta terça-feira (16/04), o edital de seleção de artigos científicos que vão compor a revista jurídica de número 44 do órgão. O documento está disponível no site www.pge.am.gov.br. As obras científicas correlacionadas ao tema “Direito Público” devem ser submetidas no período de 16 de abril a 24 de maio, precisamente até às 23 horas e 59 minutos (horário de Brasília), para o e-mail revista@pge.am.gov.br com o assunto “submissão de artigo”. Serão admitidos artigos escritos pelos Procuradores do Estado do Amazonas, de outros Estados e do Distrito Federal, por demais profissionais de carreira jurídica, residentes jurídicos e advogados. Todos os artigos deverão estar correlacionados ao tema Direito Público. De acordo com o edital, os artigos poderão contar com, no máximo, três (3) coautores/as. Cada autor/a poderá submeter, no máximo, dois (2) artigos, seja individualmente ou em coautoria. As avaliações serão realizadas pela Comissão Editorial, através do método double blind review, que possibilita a análise inominada dos artigos, garantindo a imparcialidade da avaliação. De acordo com a coordenadora do Cejur, procuradora do Estado Clara Maria Lindoso e Lima, a Revista Jurídica da PGE-AM é uma publicação científica tradicional no meio jurídico e um incentivo à produção acadêmica. “Ter a sua obra científica publicada é relevante para a divulgação da atuação do pesquisador, além de servir também como pontuação em concursos públicos. Na área da educação, isso é importante para o currículo lattes dos seus autores”, afirma a coordenadora do Cejur. Restrição no uso de IA De acordo com o edital, não será admitida a indicação de nenhuma IA como coautora de texto acadêmico submetido para exame da Comissão Editorial da Revista Jurídica da PGE. Todo o conteúdo do texto acadêmico deve ser produzido exclusivamente pelo (s) autor (es) humano (s). A utilização de ferramentas de IA e a respectiva extensão/função, ainda que em caráter auxiliar, devem ser revelados em todos os textos acadêmicos submetidos à Comissão Editorial da Revista Jurídica da PGE/AM. Neste caso, deverão obrigatoriamente os autores informar de maneira clara e precisa a utilização da IA na produção do texto, a função e o modo como foi empregada, a fim de garantir a transparência e honestidade acadêmica. FOTO: Divulgação/PGE Fonte

Modo não indígena de pensar futuro é alienante, diz Daniel Munduruku

Daniel Munduruku não se ilude. Seja percorrendo o mundo para falar sobre literatura e divulgar os mais de 60 livros que escreveu, seja atuando em uma novela da emissora de maior audiência do país, está consciente de que o livre acesso a espaços até há pouco inacessíveis para indígenas como ele pode ser usado contra a luta secular de seus parentes. “O fato de estarmos na literatura, na academia, na política, em vários lugares, pode gerar a autoilusão de acharmos que estamos fazendo uma grande coisa quando, na verdade, só estamos ajudando a, de certa forma, alimentar o sistema econômico que rejeitamos”, pondera Daniel. Convidado a imaginar o futuro dos povos originários para uma série de entrevistas com intelectuais, lideranças e ativistas indígenas que a Agência Brasil publica esta semana, por ocasião do Dia dos Povos Indígenas, na sexta-feira (19), Daniel critica a fixação da sociedade não indígena com o futuro. “Esse olhar para o futuro aliena as pessoas para a necessidade mais imediata de construirmos nossa existência no presente. É uma visão que educa as pessoas para o egoísmo”, argumenta, afirmando que, tradicionalmente, os povos indígenas concebem o tempo de forma diferente, com foco no passado e no presente, onde buscam respostas para seguir resistindo à destruição de seus territórios e de seus modos de ser. “O tempo é circular, como a natureza. Ele alimenta a si mesmo, desdobrando-se e se projetando adiante. A história se repete. Neste momento, está se reproduzindo de forma muito dura, muito cruel, e não só para os povos indígenas”, acrescenta. Nascido em Belém (PA), em 1964, Daniel é formado em filosofia e doutor em educação, pela Universidade de São Paulo (USP). É considerado um dos grandes divulgadores da cultura indígena. A maior parte de sua extensa obra é destinada a crianças e adolescentes. Em 2017, ganhou um Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do país, na categoria Juvenil, por seu livro Vozes Ancestrais. Em 2004, já tinha recebido menção honrosa na mesma premiação, por Coisas de Índio – Versão Infantil. “Minha literatura é uma espécie de choro para sensibilizar adultos”. Leia, a seguir, trechos da entrevista que Daniel Munduruku concedeu à Agência Brasil um dia após retornar de viagem à Itália. Agência Brasil: Em suas palestras, entrevistas e livros, o senhor destaca o fato de que os munduruku e outras etnias indígenas concebem o tempo de outra maneira, pensando o futuro de forma diversa daquela com a qual o pensamento ocidental não indígena está habituado. O senhor pode comentar um pouco mais sobre isso?Daniel Munduruku: Acho que posso generalizar sem medo de ser injusto. Em geral, os povos indígenas têm uma concepção de que o tempo é circular, como os ciclos da natureza. Eles não veem o tempo como algo linear, mas sim como algo que alimenta a si mesmo, desdobrando-se e se projetando adiante. O passado diz respeito a quem somos, de onde viemos, e o presente é onde vivenciamos o resultado disso tudo. Com isto, esses povos construíram uma visão de mundo que, originalmente, não é baseada no tempo do relógio, da produção, do acúmulo de riquezas materiais. Essa é a visão resultante da concepção linear de tempo, que tem a ver com a certeza de que existe algo além do presente, ou seja, o futuro. Por essa ótica linear, no futuro, as pessoas serão mais felizes. Assim nascem as grandes histórias ocidentais sobre uma busca por algo muito importante: do santo graal a uma vida após esta vida. Esse olhar para o futuro aliena as pessoas para a necessidade mais imediata de construirmos nossa própria existência no presente. É uma visão que educa as pessoas para o egoísmo, para a disputa, para a conquista e a colonização do outro. Toda a pedagogia ocidental está fundamentada na célebre pergunta “o que você vai ser quando crescer?’. Nas comunidades indígenas tradicionais, não se pergunta a uma criança o que ela vai ser quando crescer. Existe a compreensão de que ela já é aquilo que só lhe é possível ser no agora. Cabe à comunidade e aos adultos oferecerem as condições para que ela seja plenamente criança, cresça, se torne um jovem equilibrado e, por fim, um velho consciente do seu papel no mundo. Isso é ligar seu ser presente ao futuro, estabelecendo uma relação de circularidade e educando para o coletivo. Agência Brasil: Mas, hoje, os próprios indígenas demandam que pensemos no futuro, reivindicando políticas públicas que, necessariamente, precisam ter metas e avaliação de resultados. Não é importante pensar o futuro como forma de responder aos problemas presentes?Daniel Munduruku: O que os indígenas querem é viver uma vida longa. Para isso, precisamos das condições adequadas. E uma condição é não viver em constante disputa uns com os outros. Ao disputarmos, a gente destrói, domina, escraviza, mata. E nem todos conseguem ser felizes desta maneira. Daí a crítica a esse modo de ver o futuro, que resulta, como disse, em um olhar que aliena e educa para o egoísmo. Para resolver os problemas presentes dos povos indígenas – problemas que se desdobram a partir do passado –, teriam que demarcar todos os territórios e dar aos indígenas autonomia para decidir o que fazer com as terras homologadas. Caberia aos indígenas resolver o melhor caminho a seguir. Repito: não se trata apenas de modos de vida. Trata-se de como a economia governa o mundo. Embora exista o conceito de economia circular, a economia que efetivamente governa o mundo é linear. Seria necessário e urgente dar aos indígenas a oportunidade de decidirem como fazer a junção entre a economia circular indígena e a economia linear. Agência Brasil: Feitas essas considerações, como o senhor imagina o futuro dos povos indígenas? O senhor concorda com a tese de que o futuro é ancestral ou não haverá futuro?Daniel Munduruku: Gosto da ideia de o futuro ser ancestral. Seria a comprovação de que o que está por acontecer já aconteceu e de que o tempo é circular. De que a história se repete e que, neste momento, ela está reproduzindo um momento muito duro, muito

Em Borba, 65 agricultores são beneficiados com emissão do primeiro CAF jurídico no município

Em Borba (distante 151 quilômetros de Manaus), 65 agricultores familiares integrantes da Associação de Produtores Rurais Nova Esperança (Asprone), entidade que faz parte do Projeto de Assentamento (PA) Puxurizal, foram beneficiados com inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), por meio do serviço disponibilizado pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). Essa é a primeira vez que o Idam emite um CAF jurídico para uma associação integrante do Projeto de Assentamento (PA) Puxurizal. Agora, com a inscrição efetivada, a Asprone tem o “sinal verde” para acessar políticas públicas, como os programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Regionalização da Merenda Escolar (Preme). “A emissão do CAF jurídico para a Asprone é um marco para a nossa equipe técnica, uma vez que é um feito inédito e vai beneficiar os 65 agricultores e toda a comunidade, da qual fazem parte 370 famílias”, disse o gerente da Unidade Local (UnLoc) Idam/Borba, Aguinaldo Rodrigues Filho.  O gerente destacou, ainda, que o Projeto de Assentamento (PA) Puxurizal é assistido pelo Idam e faz parte do Projeto Prioritário (PP) da Mandioca do instituto, cujo objetivo é fortalecer a cultura da mandioca no Amazonas.   CAF O Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) é o instrumento para identificar e qualificar o público beneficiário da Política Nacional da Agricultura Familiar (Lei nº 11.326/2006), bem como, a Unidade Familiar de Produção Agrária (UFPA), os empreendimentos familiares rurais e as formas associativas da agricultura familiar (cooperativas agropecuárias e associações rurais). A inscrição no CAF é requisito básico para obtenção do acesso às diversas políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar. Foto: Divulgação/Idam Fonte

Moradores da RDS Rio Amapá comemoram acesso à água potável em comunidades

“O maior bem que já recebemos”. É desta forma que Jhuacelly Campos, presidente da Associação de Moradores da comunidade Urucuri, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Amapá, localizada em Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus), define a chegada de kits para garantia de água potável, por meio do Governo do Amazonas.  A entrega é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a Defesa Civil do Amazonas e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O objetivo é dar às comunidades mais distantes acesso à água tratada de forma permanente, sobretudo, durante a seca prevista para o segundo semestre deste ano.  Jhuacelly Campos é moradora da comunidade Urucuri há 20 anos, e assumiu a presidência em 2020. Para ela, favorecer a distribuição de água potável é questão fundamental para todas as comunidades da RDS, já que, na região, o acesso é dificultoso em períodos de seca. “Muitas famílias se deslocam 20, 30 minutos para conseguir água limpa, mas não boa. Nossos familiares já passam por aqui há mais de 100 anos, e a nossa luta principal é essa. Nossa comunidade é cercada por água, temos igarapé, temos o rio, o lago. Mas destes, nenhum traz uma água de qualidade para nossas famílias”, explicou.  A RDS Rio Amapá é banhada pelo rio Madeira, que possui alta quantidade de sedimentos, o que dificulta sua purificação. Segundo a tesoureira da Associação de Moradores da comunidade Lago Azul, Raquel Lavareda, durante a cheia, a água do rio principal entra nos igarapés de onde os comunitários tiram a água para consumo. “É essa água barrenta que muitas famílias levam pra dentro de casa. A gente tem hoje, na escola, um poço artesiano, mas que ainda não abrange toda a comunidade. Tem famílias que têm poço construído por conta própria nas suas casas, mas que também não abrange todos os moradores”, relatou. Para solucionar o problema, foram entregues 52 purificadores e 11 caixas d’água em nove comunidades da RDS. Quatro destas comunidades receberão a estrutura do projeto “Água Boa”, da Defesa Civil do Amazonas. Purificadores coletam a água dos rios e a levam, por meio de tubos, para uma caixa d’água, onde passa por processos químicos até se tornar própria para o consumo. Para Raquel, esta ação irá ajudar muito as comunidades que vivem à beira do rio Madeira. “Esse apoio que nós estamos tendo desses projetos do Unicef e Defesa Civil, e que a Sema está trazendo para a nossa comunidade, eu acredito que vai somar muito quanto a nós moradores. Tanto as caixas d’água quanto os filtros vão ajudar bastante”, afirmou. Em algumas comunidades, o acesso à água é dificultado também pela distância. Maria Ana Hipi faz parte da diretoria da Associação de Moradores de Boa Esperança desde a formação da comunidade. Segundo ela, durante a seca, a distância para entrar no igarapé mais próximo é de aproximadamente duas praias. “Igarapé aqui perto de nós não tem. Mas assim mesmo a gente pega canoa, vai por terra mesmo, bota as garrafas no paneiro e vai pegar água lá. Outros tem poço, e dentro da comunidade tem três poços pequenos. Mas as famílias moram longe uma da outra, não dá pra distribuir para cada uma, a gente pega de pouquinho em pouquinho nas casas”, contou. Agora, como presidente, Maria Ana vê no trabalho desenvolvido o início de uma alegria, uma forma de facilitar a vida dos moradores. “Porque para a gente que está na frente, o plano é ajudar todas as famílias, que não fique nenhuma família de fora desses. Eu estou muito feliz por isso, vai melhorar muito a nossa água, vamos ter onde guardar com essas caixas, isso é uma felicidade”, completou. Ações de apoio Ao todo, serão distribuídos 400 filtros e 60 caixas d’água a 1.165 famílias de 43 comunidades em Unidades de Conservação do Estado. Além da RDS Rio Amapá, são contempladas as Reservas do Rio Madeira (Novo Aripuanã, Borba e Manicoré), Juma (Novo Aripuanã), Puranga Conquista (Manaus) e Igapó-Açu (Beruri, Borba e Manicoré). A escolha foi feita a partir do monitoramento das comunidades mais impactadas pela falta d’água em 2023. A articulação para atender as áreas protegidas ocorreu por meio da Sema, responsável pela gestão dos territórios. A iniciativa já faz parte das ações de mitigação dos efeitos da estiagem deste ano. A previsão é que a entrega dos materiais para as comunidades seja concluída até 21 de abril. A logística recebe apoio financeiro do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Foto: Noir Miranda/Sema Fonte

Ex-BBB Beatriz fica sem documentário no Globoplay

A TV Globo desistiu de fazer um documentário sobre a ex-BBB Bia, a Beatriz do Brás, segundo a Folha de S. Paulo. A vendedora e atriz, que chegou a ser uma das favoritas do programa, foi eliminada no Top 5 com 82% dos votos. Ela era uma das apostas do Globoplay, mas a empresa voltou atrás ao avaliar sua rejeição. (Foto: Instagram @beatrizreisbrasil) Leia mais: Na final do “BBB”, a TV Globo anunciou que apenas o campeão da temporada ganharia um documentário. A esta altura, o canal já sabia que o vencedor seria Davi e as filmagens já estavam em andamento, com a família dele. Esta é a primeira edição do “BBB” que rende um documentário spin-off no Globoplay desde 2021. O “BBB 21”, ou “o BBB da pandemia”, rendeu séries documentais sobre a campeã Juliette, a vilã Karol Conka e o carismático Gil do Vigor, que foram sucesso de audiência. (Foto: Globoplay) Sem documentário, mas com contrato E declaração à Folha de S. Paulo, a assessoria do Globoplay admitiu que analisou participantes do “BBB 24” para possíveis projetos na plataforma, mas não especificou o caso de Bia. “O BBB mobiliza uma audiência imensa e naturalmente avaliamos a possibilidade de produzir spin offs/conteúdos derivados de participantes que se destacam no programa”, comentou. Sem documentário, a Beatriz ainda pode conseguir um contrato com a Globo. Segundo o colunista Gabriel Perline, a ex-BBB vem sendo muito requisitada por anunciantes e o canal identificou potencial comercial nela. A publicidade dela para o iFood na final da temporada foi um case de sucesso.  Um contrato de dois anos teria sido oferecido para que ela integre o casting da Globo. Source link

MST faz ato ecumênico em local de massacre que completa 28 anos

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), como em todos os anos há quase três décadas, transforma a semana do dia 17 de abril em marco na luta pela reforma agrária. A data lembra o assassinato de 21 trabalhadores rurais, em 1996, na chamada Curva do S, como ficou conhecido o trecho da rodovia PA-150, no município de Eldorado dos Carajás, no Pará, em que policiais militares armaram uma emboscada e atiraram contra um grupo do movimento que seguia em marcha até a capital Belém. O local transformou-se em memorial em homenagem aos mártires do movimento, ponto de encontro anual para atividades do MST, que já sediou um acampamento pedagógico da juventude, e este ano promove ato político e religioso em defesa de uma reforma agrária que promova a agricultura familiar sustentável. “Em um processo de cura coletiva, a curva do S, que ficou marcada pela violência, se transformou também em símbolo de resistência, tornando-se campo sagrado de onde as vozes silenciadas dão o grito. O grito pela terra, pela vida, pela natureza, pelos seres humanos. E neste espírito, convocamos para nos reunirmos entre as castanheiras para um ato de semeadura dos dias de abundância e felicidade que construiremos”, diz o movimento, em nota. O ato que marca os 28 anos do massacre começa às 8h desta quarta-feira (17), entre as castanheiras que perfilam o local, com atividades culturais como música, poesia, dança e discursos. Na atual jornada de luta pela reforma agrária, chamada de Abril Vermelho, o MST informou ter realizado, até o momento, 30 ações diversas em 14 estados do país, mobilizando mais de 20 mil famílias sem terra. Desse total, foram 24 ocupações de terra em 11 estados. O movimento, que completa 40 anos de fundação, denuncia a existência de 105 mil famílias acampadas às margens de rodovias em todo o país aguardando um pedaço de terra. “As ocupações de terra enfatizam a importância da reforma agrária como alternativa urgente e necessária para a produção de alimentos saudáveis no Brasil, tendo como foco a erradicação da fome no campo e na cidade, garantindo o desenvolvimento do país, no contexto agrário, social, econômico e político. Vale destacar que estamos em uma conjuntura em que o orçamento voltado para a obtenção de terra e direitos básicos no campo, como infraestrutura, crédito para produção, moradia, entre outros, é por dois anos consecutivos, o menor dos últimos 20 anos”, diz o movimento. Na última segunda-feira (14), o governo federal anunciou nova estratégia para a destinação de terras destinadas à reforma agrária no país. O programa Terra da Gente, regulamentado em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sistematiza alternativas legais de obtenção de terras para a reforma agrária, além das formas tradicionais, como a desapropriação de áreas improdutivas e a regularização de terras públicas. O objetivo é incluir 295 mil novas famílias no programa nacional de reforma agrária até 2026.  Além da desapropriação de terras, cujos processos podem levar anos, a medida permitirá a transferência de áreas rurais de grandes devedores da União e a possibilidade de negociação com bancos,  empresas públicas e governos estaduais para a aquisição de terras em troca do abatimento de dívidas ou permutas, em procedimentos mais ágeis e sem conflito judicial.  O governo também destacou a recomposição do orçamento para a desapropriação de terras este ano, com recursos de R$ 520 milhões, o maior dos últimos anos, mas inferior às dotações de gestões anteriores. Source link

Sistema prisional do estado com 3,8 mil detentos em programa de ressocialização

O Governo do Amazonas apresentou os avanços na política de gestão dos presídios do estado durante a cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Penitenciário, no fim da tarde de terça-feira (16/04), evento que comemora os nove anos de existência da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). A solenidade ocorreu na Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), no bairro Aleixo, zona centro-sul de Manaus, e foi presidida pelo vice-governador Tadeu de Souza. A medalha, acompanhada do diploma, destina-se a premiar servidores e ex-servidores da Seap e, também, autoridades e parceiros que tenham praticado serviço relevante em favor do interesse e desenvolvimento do sistema penitenciário do Amazonas. Este ano, foram homenageadas 31 autoridades, militares e outras personalidades, além de 118 servidores e ex-servidores da pasta estadual. Durante a cerimônia, Tadeu de Souza enfatizou os esforços desenvolvidos pela Seap em iniciativas que transformam a realidade das pessoas privadas de liberdade, como o programa Trabalhando a Liberdade. A ação visa promover a ressocialização de detentos e atende a cerca de 3,8 mil reeducandos em 2024, somando capital e interior. Por meio do programa, os reeducandos executam, diariamente, diferentes serviços, como limpeza, manutenção, conservação, pintura, hidráulica, agricultura e metalurgia, com o objetivo de evitar a retroalimentação dos ciclos de criminalidade e taxas de reincidência no sistema prisional. Ao mencionar os avanços das políticas públicas nos presídios nos últimos anos, o vice-governador destacou que investir na melhoria do sistema prisional significa colaborar com a segurança pública do Estado. “O governador Wilson Lima tem um investimento realizado na área dos presídios, principalmente no interior, visando à diminuição do déficit do número de vagas, visando dar um tratamento mais humanitário aos apenados. Quando damos atenção à parte da reeducação, estamos contribuindo como um todo para o fortalecimento do sistema de segurança pública”, afirmou Tadeu de Souza. Mais avanços Durante o evento, o Governo do Amazonas também apresentou dados sobre a construção e revitalização de unidades prisionais que estão em andamento. No interior, a unidade de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) apresenta obras com 64% de avanço, enquanto os trabalhos na unidade de Maués (a 276 quilômetros da capital) estão 95,46% concluídos. Em parceria com Secretaria de Estado de Educação, a Seap alcançou, em outubro de 2023, a marca de zero analfabetismo no sistema penitenciário do Amazonas, tornando-se referência no país. O titular da pasta, coronel Paulo César Gomes, afirmou que o sistema prisional do Amazonas vive um cenário diferente do que era há nove anos graças a um trabalho reconhecido internacionalmente. “A ordem do governador Wilson Lima é fazer com que aquelas pessoas privadas de liberdade sejam tratadas como pessoas. Dentro desses nove anos, nós conseguimos transformar, positivamente, o cenário dos anos 2016 e 2017. Hoje, nós podemos dizer que a Seap do Amazonas é uma referência nacional e mundial reconhecida pela ONU”, destacou o secretário. O representante da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão integrante do Ministério da Justiça e Segurança Públicas (MJSP), Cristiano Carneiro, foi um dos homenageados e destacou o êxito da colaboração do Governo Federal com o Amazonas. “É uma honra ser agraciado com a Medalha de Mérito e isso só coroa o trabalho que fizemos em cooperação com o Estado do Amazonas. Vimos os frutos desse trabalho. Hoje, o ambiente prisional é controlado e seguro para o preso poder completar a sua pena”, enfatizou Carneiro. Entre os presentes à solenidade estiveram o desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Elci Simões; o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), Alípio Filho; o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Vinícius Almeida; e a defensora pública Carolina Matos Carvalho Norões. FOTO: Divulgação Fonte

Sine Amazonas divulga 230 vagas de emprego para esta quinta-feira, 18/4

O Governo do Amazonas, por meio do Sine Amazonas, coordenado pela Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), divulga 230 vagas de emprego disponíveis para esta quinta-feira (18/04). Os interessados em concorrer às vagas devem comparecer na sede do Sine Amazonas, localizada na Galeria+, avenida Djalma Batista, 1.018 (entre o Amazonas Shopping e o Manaus Plaza Shopping). A distribuição das senhas e atendimento são realizados das 8h às 14h. Para o cadastro, devem apresentar comprovante de vacinação (Covid-19), currículo e documentos pessoais (RG, CPF, PIS, CTPS, comprovante de escolaridade e residência). Não é necessário apresentar cópias, somente os documentos originais. As oportunidades de emprego são de diversas empresas e instituições do Amazonas, e os detalhes das vagas serão informados pelos empregadores.  Agências do Sine Amazonas O Sine Amazonas funciona em outros postos, e o cidadão pode comparecer a um deles caso não consiga ir até o posto central, são eles: PAC Studio 5, PAC Alvorada, PAC Via Norte e PAC Shopping Cidade Leste, para concorrer às vagas ofertadas. Vagas Disponíveis     01 VAGA: DESIGNER GRÁFICO Escolaridade: Superior Cursando ou Completo. Com experiência na função. Ensino Superior em Designer Gráfico ou/e Marketing, Publicidade e Propaganda. Conhecimento e experiência em Web; Criação de anúncios; Adaptação de Layouts; Softwares de edição; Corel Draw; Adobe (Illustrator e Photoshop); Indesign. Noções de Redação Publicitária. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável morar próximo ao Tarumã. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: PROMOTOR DE VENDAS – CAT A Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Ter moto própria e CNH A. Desejável curso de Atendimento ao Cliente. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: PROMOTOR DE VENDAS Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável curso de Atendimento ao Cliente. Disponibilidade de horário. Salário: informado na entrevista. Benefícios: informado na entrevista OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: MECÂNICO DE MÁQUINAS Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Residir próximo ao Bairro Japiim e com condução própria. Desejável que tenha cursos na área de mecânica. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: VENDEDOR EXTERNO II Escolaridade: Ensino Superior cursando ou completo. Com experiência na função. Será um diferencial ter experiência com Vendas de Produtos Hospitalares. Curso Técnico ou Superior em: Administração, Gestão Comercial e/ou Engenharia Eletrônica a partir do 2º período ou completo. Ter CNH A; B ou A/B e possuir veículo próprio. Desejável ter cursos de Atendimento ao Cliente. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: ESTOQUISTA Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável ter cursos na área. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: VENDEDOR(A) EXTERNO I Escolaridade: Ensino Técnico completo ou Superior Cursando e/ou completo. Com experiência na função. Curso Técnico ou Superior em: Administração, Marketing, Gestão Comercial e/ou Vendas a partir do 4º período ou completo. Desejável ter cursos na área de Gestão Comercial. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: COSTUREIRA Escolaridade: Ensino Fundamental completo. Com experiência na CTPS (carteira de trabalho) ou avulsa na função. Disponibilidade para teste prático e horário. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: OPERADOR DE CAIXA I Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Residir na região próxima ao bairro Tarumã. Desejável curso na área. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: AUXILIAR DE ESTOQUE Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável ter conhecimento em peças de motos e bike. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: CARTAZISTA Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência na função. Ter conhecimento e habilidade na confecção de cartazes. em geral. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: ATENDENTE DE PADARIA (CAFETERIA) Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência em atendimento em serviços de alimentação em geral. Desejável curso de Atendimento ao cliente e Manipulação de Alimentos. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: COZINHEIRO(A) Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência em serviços alimentares. Desejável curso de Atendimento ao cliente e Manipulação de Alimentos. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 15 VAGAS: REPOSITOR DE MERCEARIA / FLV Escolaridade: Ensino Médio Completo Primeiro Emprego ou com experiência no comércio. Ter boa comunicação, habilidade para atendimento ao cliente e disponibilidade de horário, executar atividades de suporte geral na área de supermercados, mercearia e FLV, será diferencial possuir curso de atendimento ao cliente. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: OPERADOR DE EMPILHADEIRA Escolaridade: Ensino Médio Completo Com experiência na função. Com experiência na função em carteira de trabalho, possuir CNH categoria B definitiva e atualizada, possuir curso de operador de empilhadeira. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 04 VAGAS: PEIXEIRO Escolaridade: Ensino Fundamental Completo; Com experiência na função. Ter experiência em cortes de peixes e pescados em geral, habilidade para trabalho em equipe, boa comunicação e disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 06 VAGAS: AUXILIAR DE PADARIA Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência na área comercial. Com experiência em atividades auxiliares de panificação e padaria em geral, ter disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 36 VAGAS: OPERADOR DE CAIXA II Escolaridade: Ensino Médio Completo; Primeiro Emprego ou com experiência no comércio. Ter boa comunicação, habilidade para atendimento ao cliente e disponibilidade de horário, será diferencial possuir curso de atendimento ao cliente e operador de caixa. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: AÇOUGUEIRO Escolaridade: Ensino Fundamental Completo; Com

Colômbia propõe garantia de vida a quem perder eleição na Venezuela

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta quarta-feira (17) que apresentou uma proposta para garantir a pacificação interna da Venezuela após o resultado das eleições do país, que serão realizadas no dia 28 de julho deste ano. A declaração foi dada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Bogotá, após encontro bilateral durante visita oficial do brasileiro à Colômbia. “[A proposta] tem a ver com a possibilidade de plebiscito nas eleições que se avizinham, que garanta um pacto democrático, que garanta para quem quer que perca, a certeza e a segurança sobre sua vida, seus direitos e garantias políticas que qualquer ser humano deve ter em seu país”, disse Petro em declaração à imprensa, sem entrar em detalhes.  Lula e Petro não responderam a perguntas dos jornalistas. Segundo o colombiano, a proposta já foi apresentada ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e à oposição no país. Além disso, a sugestão também foi discutida com Lula. No mês passado, o presidente brasileiro manifestou surpresa e preocupação com o impedimento de registro de uma candidata opositora à Maduro. No fim de sua declaração à imprensa, o presidente do Brasil foi questionado por um jornalista sobre as eleições venezuelanas e respondeu de forma indireta à questão. “Posso dizer para vocês que, se depender da Colômbia e do Brasil, esse continente continuará sendo uma zona de paz. Porque somente a paz é que traz progresso, a guerra traz morte e destruição e isso não nos interessa”, afirmou Lula, encerrando a entrevista.  A agenda de Lula na capital colombiana prossegue com a participação em evento de abertura da Feira Internacional do Livro de Bogotá, que na edição deste ano homenageia escritores brasileiros. Mais cedo, Lula e Petro participaram do Fórum Empresarial Brasil-Colômbia e também tiveram uma reunião bilateral na sede da presidência colombiana, o Palácio de Nariño. Na ocasião, os presidentes e ministros de cada governo assinaram uma série de atos em áreas como comércio, comunicações, desenvolvimento agrário e direitos humanos. Lula retorna ainda na noite desta quarta para Brasília. Haiti De acordo com Petro, na declaração à imprensa, os dois presidentes trataram sobre o agravamento da crise humanitária no Haiti. “Brasil e Colômbia queremos participar de uma saída pacífica ao problema haitiano. Colômbia, através de suas economias ilícitas, golpeou, todos sabemos, a República do Haiti de diversas maneiras e, em parte, tem certa responsabilidade com a desestabilização a república irmã, nossa vizinha do norte. E queremos apoiar um saída que gostaríamos de construir com a República Federativa do Brasil”, afirmou. A situação de segurança no Haiti piorou nos últimos meses e o país mais pobre das América está assolado por uma guerra sangrenta entre gangues armadas. O conflito já matou milhares de pessoas desde o início deste ano. Com a renúncia do último primeiro-ministro, o país está sem governo e milícias e grupos armados têm invadido delegacias, libertado detentos de penitenciárias e tentam agora tomar o poder. Amazônia Outro tema debatido entre os dois presidentes durante o encontro foram as alternativas para a preservação e desenvolvimento de uma economia sustentável na Amazônia. “A selva amazônica foi mais um cenário de distanciamento do que articulação e união [entre os dois países], e não pode seguir sendo assim. Queremos adiantar acordos policiais, militares, sociais e econômicos, que tendam, todos, a preservar um dos três pilares climáticos do planeta Terra, sem o qual essa cidade [Bogotá] não existiria”, afirmou Petro, em referência ao abastecimento de água doce viabilizado pela floresta tropical. Atualmente, a capital colombiana vive uma crise hídrica, com escassez de água para a população. Em discurso no fórum de empresários brasileiros e colombianos, Lula defendeu uma parceria estratégica entre os dois países, falou em triplicar o fluxo comercial e citou o novo cenário global em que os países com grande biodiversidade têm uma oportunidade histórica. “Se você quiser discutir a riqueza da biodiversidade, se você quiser discutir a riqueza da concentração de água, se você quiser discutir riqueza da transição energética, se você quiser discutir a transição do futuro, de descarbonização do mundo, quem olhar para o mundo vai ter que olhar para a América do Sul, e quem olhar para a América do Sul não pode deixar de ver Colômbia e Brasil”. Lula ainda determinou ao chanceler Mauro Vieira que discuta com o governo colombinao formas de desburocratizar e facilitar o comércio, os negócios e os intercâmbios culturais, científicos e tecnológicos entre os dois países. “A reativação da Comissão de Monitoramento do Comércio Bilateral será fundamental para eliminar entraves. A criação de um conselho binacional entre a Confederação Nacional da Indústria brasileira e a Associação Nacional de Empresários da Colômbia representa um passo adicional nessa direção. Assinamos acordos que vão dinamizar a cooperação bilateral nas áreas de turismo, promoção comercial, saúde, desenvolvimento agrário, comunicações e conectividade”, enumerou Lula. Este é o terceiro encontro entre Lula e Petro, o primeiro presidente de esquerda eleito na Colômbia. Petro visitou Lula em Brasília, em maio do ano passado, durante uma cúpula de presidentes sul-americanos, e ambos ainda se encontraram pouco tempo depois, em julho de 2023, em Letícia, cidade da Amazônia colombiana na fronteira entre os dois países, para um fórum sobre desenvolvimento sustentável da floresta. Fonte

O BBB 24 acabou e 11 brothers não conseguiram bater um milhão no Instagram!

Desde que o BBB passou a ser uma febre nas redes sociais, os participantes sonham com a popularidade online e a marca de 1 milhão de seguidores. Porém, mesmo após o fim da 24ª temporada, nesta quinta-feira (18), 11 (dos 26 participantes) ainda não passaram dos seis dígitos no campo dos followers no Instagram. LEIA MAIS: (Foto: Globo) Este era o ranking de popularidade no Instagram em 5 de janeiro, data do Big Day: 1º Vanessa Lopes (13,6 milhões)2º Yasmin Brunet (4,4 milhões)3º Wanessa Camargo (4 milhões)4º MC Bin Laden (3,6 milhões)5º Rodriguinho (2,1 milhões)6º Isabelle (262 mil)7º Alane Dias (72,3 mil)8º Vinicius Rodrigues (30,5 mil)9º Giovanna Lima (27,9 mil)10º Anny Ferreira (20,9 mil)11º Michel (9,5 mil)12º Fernanda (8,9 mil)13º Lucas Henrique (7,8 mil)14º Raquele (6 mil)15º Matteus Amaral (4,5 mil)16º Beatriz (4,5 mil)17º Marcus Vinicius (3,9 mil)18º Lucas Pizane (3,6 mil)19º Nizam Hayek (3,5 mil)20º Maycon (2,6 mil)21º Lucas Luigi (2 mil)22º Thalyta (1,4 mil)23º Pitel (1,3 mil)24º Leidy Elin (847)25º Juninho (466)26º Davi (0) Confira a quantidade ATUAL de seguidores dos brothers: 1º Vanessa Lopes (15,1 milhões)2º Davi (10,2 milhões)3º Yasmin Brunet (7 milhões)4º MC Bin Laden (6,2 milhões)5º Isabelle (5,1 milhões)6º Wanessa Camargo (4,8 milhões)7º Rodriguinho (4,8 milhões)8º Beatriz (4,8 milhões)9º Alane Dias (4,6 milhão)10º Matteus Amaral (4,2 milhões)11º Fernanda ( 2,6 milhões)12º Anny Ferreira (1,5 milhão)13º Giovanna Lima (1,5 milhão)14º Pitel (1,5 milhão)15º Marcus Vinicius (1 milhão)16º Raquele (994 mil)17º Lucas Henrique (950 mil)18º Lucas Pizane (772 mil)19º Lucas Luigi (733 mil)20º Leidy Elin (615 mil)21º Vinicius Rodrigues (350 mil)22º Michel (329 mil)23º Nizam Hayek (285 mil)24º Thalyta (210 mil)25º Juninho (176 mil)26º Maycon (108 mil) Dentre os onze, apenas Raquele e Lucas estão muito próximos de alcançar seu primeiro milhão. Já Pizane, Luigi, Leidy, Michel, Nizam, Thalyta, Juninho e Maycon não tiveram tanta sorte. Todos eles são Pipocas. O único camarote desta lista é o atleta Vinicius. Lucas e Raquele estão a um passo de alcançar o milhão no Instagram. (Foto: Globo) Agora, veja quantos seguidores cada participante ganhou ou perdeu após os 100 dias de confinamento: 1º Davi (+10,2 milhões)2º Isabelle (+4,9 milhões)3º Beatriz (+4,8 milhões)4º Alane Dias (+4,5 milhão)5º Matteus Amaral (+4,2 milhões)6º Rodriguinho (+ 2,7 milhões)7º Fernanda (+2,6 milhões)8º Yasmin Brunet (+2,6 milhões)9º MC Bin Laden (+2,5 milhões)10º Vanessa Lopes (+1,5 milhão)11º Anny Ferreira (1,5 milhão)12º Giovanna Lima (+1,5 milhão)13º Pitel (+1,5 milhão)14º Marcus Vinicius (+1 milhão)15º Raquele (+988 mil)16º Lucas Henrique (+942 mil)17º Wanessa Camargo (+ 800 mil)18º Lucas Pizane (+769 mil)19º Lucas Luigi (+731 mil)20º Leidy Elin (+614 mil)21º Michel (+321 mil)22º Vinicius Rodrigues (+319 mil)23º Nizam Hayek (+282 mil)24º Thalyta (+209 mil)25º Juninho (+176 mil)26º Maycon (+106 mil) Os números dizem muito, né? LEIA MAIS: BBB 24 no POPline O BBB 24 chegou ao fim com a vitória de Davi! Por isso, o público já pode se inscrever para a próxima edição do programa, que será em duplas. Além disso, em agosto, o POPline estará de olho em tudo que acontecerá na estreia do “Estrela da Casa“, novo reality musical da Globo que será apresentado por Ana Clara Lima e promete surpreender o público. Enquanto isso, a gente já sabe que Tadeu Schmidt seguirá no comando do Big Brother Brasil. Afinal, antes mesmo do fim do programa, Boninho já confirmou que o apresentador assinou para mais três edições da atração. E o POPline, é claro, seguirá empenhado nessas coberturas! Curtiu esta matéria? Leia mais conteúdos do Oh My God! by POPline. Tem listas, curiosidades, virais, celebs, k-pop, reality shows e muito mais sobre cultura pop! Source link

Chileno cria projeto para facilitar acessibilidade no campo

Em um país onde cerca de uma a cada seis pessoas têm algum tipo de deficiência, o chileno Alfredo Carrasco busca formas de tornar a área rural mais acessível. São pisos adaptados, cultivos realizados em locais mais elevados em relação ao solo e um veículo capaz de circular nas plantações. As medidas são voltadas principalmente para pessoas com deficiência física, idosas ou com mobilidade reduzida, mas ele não descarta formas de adaptação também para quem mais necessitar.   Alfredo é fundador da empresa FarmHability, que além ser um espaço de produção agrícola, propõe formas de acessibilidade no campo, realiza oficinas e capacitações e busca conectar trabalhadores com deficiência com empresas do campo, para que assumam postos de trabalho. Alfredo é uma das 41 lideranças rurais, de quase todos os países americanos, que participam do primeiro Encontro de Líderes Rurais que ocorre esta semana na Costa Rica, promovido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).  Alfredo é apaixonado pela agricultura e pela vida no campo. As criações vieram para que ele mesmo pudesse seguir com os próprios cultivos. Tudo que criou, ele assegura, pode ser replicado em qualquer lugar.  “Percebemos que essa problemática que temos aqui é, na verdade, transversal, de todos os países e regiões. A FarmHability é completamente replicável. Isso seria o ideal, que tivesse um campo inclusivo em todas as regiões agrícolas”, diz. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de uma em cada dez pessoas tem algum tipo de deficiência.  O agricultor cresceu no campo, no povoado rural Quinta de Tilcoco, localizado a 130 quilômetros de Santiago, a capital chilena. O pai, agricultor, tentou afastá-lo da profissão, mas aos 18 anos, já tinha o próprio cultivo de cebola. Em 2017, ele sofreu um acidente enquanto participava do campeonato nacional de ciclismo de montanha, esporte que praticava. Teve três fraturas na coluna. “Aí começa a história desse momento traumático, quando vi a vida paralisada, assim como tudo que estava fazendo até aquele momento”, conta. Após dois anos de reabilitação, ele queria voltar a trabalhar. “Não era fácil, porque não havia nada pensado para que uma pessoa em cadeira de rodas pudesse ser produtiva no campo, não havia nada”, diz. Começou, então, um percurso de muita pesquisa, de conversar com outras pessoas com deficiência e de mapear as necessidades que precisavam ser atendidas no cultivo. Tudo isso culminou na FarmHability. “Queria abrir portas e mostrar ao mundo que é possível ser agricultor mesmo em uma cadeira de rodas”. Ele afirma que hoje comercializa hortaliças hidropônicas e produtos de cultivo ao ar livre como brócolis, couve-flor, alface e repolho. Chileno cria projeto para tornar a atividade agrícola acessível a pessoas com deficiência – Foto Jose C. Garcia Torres/Divulgação As adaptações feitas nos campos de cultivo são voltadas não apenas a cadeirantes, mas a pessoas com mobilidade reduzida e idosas. “Muitos deles, em algum momento se dedicaram à agricultura, trabalharam como agricultores. Por causa da idade, as empresas os demitiram. Nos demos conta disso e desenvolvemos um veículo adaptado”, explica. Veículos adaptados são vistos também nas cidades, mas são caros e, segundo Alfredo, nenhum deles voltado especificamente para a agricultura. O que desenvolveram permite, por exemplo, que se maneje uma linha de irrigação, comum nos plantios. Para Alfredo, trabalhar no campo é a possibilidade de estar em um ambiente natural, cercado pelas próprias culturas, raízes e onde existe a diversidade”. O agricultor compartilhou a experiência em reunião plenária e, ao longo desta semana, busca, junto com os demais líderes, a construção de diretrizes comuns para promover melhorias nas atividades rurais desenvolvidas nas Américas.   *A repórter viajou a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).     Fonte

Mulher que levou idoso morto a banco passa por audiência de custódia

A Justiça faz, na tarde desta quinta-feira (18), audiência de custódia com Érica de Souza Vieira Nunes, presa em flagrante na última terça-feira (16), depois de levar um idoso morto para sacar um empréstimo, em nome dele, em uma agência bancária. O rito judicial, marcado para as 13h, é necessário para que a Justiça decida se Érica será solta ou se mantém sua prisão. Ela foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver, mas alega que o homem, que ela diz ser seu tio, estava vivo quando chegou à agência bancária, em Bangu.  O médico do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que foi chamado por funcionários do banco para atender ao homem, atestou, no entanto, que ele já estava morto há algumas horas. A tentativa de saque na agência bancária foi registrada em vídeo. Nas imagens, o idoso está pálido e sem qualquer reação ou reflexo, sentado em uma cadeira de rodas, enquanto Érica pede repetidas vezes que ele assine o empréstimo de R$ 17 mil. A mulher, que informou à polícia ser cuidadora e sobrinha dele, chega a dizer que ele “era assim mesmo”. Ao perceberem que havia algo errado com a situação do homem, os funcionários chamaram o Samu. O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, disse que o esclarecimento – se a vítima já chegou morta ao banco ou morreu dentro da agência – altera pouco o crime investigado. “Isso interfere pouco na investigação. O próprio vídeo deixa claro para quem está vendo, por imagem, que aquela pessoa está morta. Imagine ela que não apenas está vendo, mas vendo e tocando. Só o fato de ela ter dado continuidade, mesmo com ele morto, já configura os crimes pelos quais ela vai responder”, disse nessa quarta-feira (17) Fábio Luiz, em entrevista ao Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil.  A advogada de Érica, Ana Carla de Souza Correa, afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e que sua cliente se encontrava em estado emocional abalado e sob efeito de remédios. Em depoimento à Polícia Civil, Érica disse que foi à agência bancária levada por um motorista de aplicativo. Fonte