Isabelle Nogueira finaliza chegada em Manaus com festa no Largo de São Sebastião

Neste sábado (20/04), a chegada da amazonense Isabelle Nogueira a Manaus foi motivo de festa, desde o desembarque, ao trajeto no trio elétrico até a recepção no Largo de São Sebastião, Centro de Manaus. A iniciativa do Governo do Amazonas, com a realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, foi abraçada pelo público que, nas primeiras horas do dia, aguardavam a cunhã-poranga no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, enfatizou o empenho da artista na promoção ao estado, enquanto participante do BBB24. “Será certamente uma grande festa e esse carinho do povo amazonense, uma forma de agradecimento pela forma tão bonita que ela se expressou lá dentro do programa, divulgando a nossa cultura, divulgando a nossa arte, divulgando o nosso povo”, revela o secretário, lembrando do sucesso do último encontro no Largo São Sebastião, na Festa da Cunha, que reuniu um público de mais de 15 mil pessoas. “Na verdade, reconheceu todo esse trabalho e, acima de tudo, esse carinho que ela também expressou lá dentro do programa e se fez presente lá no Largo São Sebastião, uma belíssima festa que foi mostrada para o Brasil e para todo o mundo, e hoje não poderia ser diferente”, afirma Apolo. Recebida aos gritos de “campeã”, Isabelle agradeceu inúmeras vezes a todos que votaram para que ela permanecesse no reality show até a final. Agradeceu também as torcidas de Caprichoso e Garantido, bem como o Governo do Amazonas e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa pelas duas grandiosas festas realizadas no Largo de São Sebastião: a da final do BBB e a da sua chegada a Manaus. “Muito obrigada mesmo a quem se identificou comigo. Também quero muito agradecer à nossa cultura, ao nosso povo folclorista, ao meu boi Garantido, ao boi-bumbá Caprichoso também, que se uniram em prol dessa festa pro Amazonas porque quem vence de fato é o Amazonas”, afirmou Isabelle Nogueira. A cunhã se disse muito feliz pela oportunidade de divulgar o Amazonas. “Porque nós divulgamos a nossa cultura, nós divulgamos nossos talentos, nós divulgamos o nosso povo, então, me sinto muito honrada de ter tido essa oportunidade”, afirmou. Isabelle falou também da importância do Festival de Parintins para o estado. “O nosso festival tem uma importância gigante para manter a cultura do nosso povo, e a identidade de um povo é a sua cultura, então é o que nos identifica diante de tantas culturas que tem no Brasil”, declarou. Ao falar da alegria de brincar de boi e de dançar, Isabelle lembrou que há também um importante viés econômico no Festival de Parintins. “Posterior a isso, vem a renda do povo que vive do nosso festival, do artista, daquele que faz a arte, das mãos, do povo da floresta, que trabalha em prol da sua arte. Então vem essa valorização e eu fico muito grata”, disse. Amor de fã E não faltou criatividade nos presentes dados à cunhã. Raquel Rocha produziu um crachá da Ministra da Cultura, com o rosto de Isabelle, fazendo referência à valorização da cultura e do turismo amazonense em rede nacional. “Esse crachá aqui é uma homenagem que a gente fez pra ela, porque dentro da casa do Big Brother, ela era chamada de Ministra da Cultura. Tipo, o pessoal tentava diminuir, falando que ela só falava de cultura, de Manaus, do festival. Mas pra gente foi motivo de muito orgulho”, explica Raquel, ao lado de outra fã, Paloma Nunes, que não esqueceu do grilo, que Isabelle costumava conversar durante o confinamento na casa do BBB24. Lucas Gabriel assume ser torcedor da nação azul e branca, não esconde a admiração pela cunhã-poranga encarnada. “Eu vim por ela porque não importa, tipo assim, a torcida. Porque eu sou Caprichoso. E tudo aqui é Garantido. Porque ela uniu as duas torcidas, né? Caprichoso é Garantido. Isso é muito bom, é um mérito. É um reconhecimento também, que está tendo pelo nosso estado”, disse o fã. Trajeto festivo Após o desembarque no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Isabelle Nogueira seguiu em trio elétrico, percorrendo as principais ruas de Manaus até chegar ao Teatro Amazonas, no Centro. Com saída do aeroporto, por volta de 12h30, o trio com Isabelle e os bois Caprichoso e Garantido, seguiu pelas avenidas Torquato Tapajós, Constantino Nery, se estendeu até a Sete de Setembro, Eduardo Ribeiro até o ponto final da grande festa no Largo São Sebastião. FOTO: Mauro Neto e Alex Pazuello/Secom Fonte

Produtores compartilham experiências para reduzir impactos climáticos

No primeiro Encontro de Líderes Rurais promovido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), quando foi apresentado um drone agrícola, a engenheira agrônoma Yessica Yana prontificou-se a dirigi-lo. A demonstração foi toda por conta dela. Yana é a primeira mulher indígena do povo aymara a pilotar um drone na Bolívia. Seu trabalho tem sido pesquisar formas de facilitar o cultivo e de difundir o uso da tecnologia no próprio país. A engenheira agrônoma boliviana mostra inclusive como o uso de drones pode ajudar na economia de água em regiões onde este é um bem escasso e se tornar um aliado diante das mudanças climáticas. Yana está entre os 42 líderes rurais que participaram do encontro na Costa Rica. Embora representem quase todos os países da América e vivam em realidades distintas, alguns temas e desafios os unem. Um deles é a água, essencial para qualquer criação ou cultivo e escassa em muitas regiões. A escassez é um efeito da crise climática que o mundo enfrenta, com altas variações de temperatura e falta de previsibilidade de seca ou chuva. Durante os dias do encontro, ao longo desta semana, os líderes compartilharam as experiências e mostraram como têm se organizado para enfrentar esses desafios.  “Sabemos que, com as mudanças climáticas, a questão da água é terrivelmente preocupante. No Altiplano Sul da Bolívia, onde temos feito o trabalho do drone, não há muita água doce. Para pulverizar um cultivo, com o método tradicional, usando uma mochila, dependendo do estado do cultivo, são gastos de 60 a 100 litros de água por hectare. Com o drone, temos pesquisas que mostram que podemos usar apenas 20 litros de água por hectare. A redução de água tem sido abismal”, diz a engenheira agrônoma. O trabalho desenvolvido por Yana e é voltado principalmente para mulheres, que, segundo ela, ocupam-se majoritariamente dessas atividades na região. A aspersão de fertilizantes ou outros produtos nas plantações demora até dois dias, dependendo do tamanho do local. Com o drone, a atividade é realizada em 20 minutos. “As mulheres já não têm mais que ficar dias inteiros por conta dessas atividades; simplesmente podem realizá-las em uma parte do dia.” De acordo com Yana, não se trata de algo barato, mas os drones têm chamado a atenção do governo boliviano e também de outras organizações que podem promover esses investimentos. Cultivo ancestral Também na Bolívia, na Granja Samiri, próxima de Oruro, Trigidia Jiménez resgatou o cultivo de uma planta ancestral, a cañahua, da qual  é, atualmente, a maior produtora orgânica no país. Parente da quinoa, a cañahua é originária da região dos Andes, na América do Sul, e é um alimento com alto teor de proteína. Também se produz a partir dela uma farinha livre de glúten. A planta é ainda uma poderosa alternativa diante da crise climática, pois se adapta facilmente às mudanças no clima. Trigidia Jiménez e Yessica Yana, no encontro de San José – IICA/Divulgação “Está diminuindo seu ciclo de vida. Quando iniciei a atividade, há 22 anos, o ciclo de vida d planta era de 170 dias, porque há 22 anos, chovia mais. Agora é de 119 dias. Foi diminuindo. É um cultivo que eu chamo de cultivo inteligente, porque está se adaptando. Nem todas as espécies estão conseguindo se adaptar. Algumas já não produzem mais sementes. A cañahua, sim”, explica Trigidia. Ela diz que, na região onde vive, chove apenas três meses no ano. Ela usa no cultivo sistemas de armazenamento de água para contar com esse recurso durante todo o ano. “Temos que aproveitar ao máximo a água na época de chuva, para armazená-la e garantir o uso tanto para a família quanto para os animais. Bem, a água, usamos os três R, reutilizamos, reutilizamos e voltamos a reutilizar”. A região, que já é seca, tem sofrido os impactos das mudanças climáticas. A produtora ressalta que o clima está mais quente, o que os fez mudar o horário de trabalho. Não se consegue mais trabalhar entre as 11h e as 15h. Além disso, o frio também se tornou mais rigoroso, chegando a temperatura de 18 graus Celsius negativos. Mais do que um cultivo para o presente e para o futuro, a planta tem trazido transformações profundas não apenas para Trigidia Jiménez, que é uma das integrantes da Rede Nacional de Saberes e Conhecimentos em Cañahua, mas para toda a comunidade, que conta com mais de 1,5 mil famílias que comercializam a planta. Ela ressalta que esse cultivo tem beneficiado sobretudo as mulheres. “Há alguns anos eu dizia que tinha escolhido a cañahua como um objetivo de vida, mas agora me dou conta de que ela me escolheu, porque tínhamos que escrever uma história juntas, uma história de valorização da nossa cultura, de revalorização da cañahua, uma história para fazer uma incidência social e econômica na comunidade, fazer uma incidência no meio ambiente, de cuidado com a mãe terra e uma incidência de gênero, podendo mostrar que nós, mulheres, podemos liderar empreendimentos rurais.” Trigidia busca o reconhecimento da cañahua e que a planta receba os mesmos incentivos da quinoa no país, que teve muita atenção principalmente no governo de Evo Morales. Resiliência e estudo Em Trindade e Tobago, está o produtor e pesquisador Ramgopaul Roop,  responsável por uma propriedade onde se desenvolve uma agricultura resiliente, focada no bom uso da água e na saúde do solo, sempre de forma sustentável, a Rocrops Agrotec. A propriedade recebeu uma série de prêmios, entre os quais, o Empreendimento Agrícola do Ano, em 2001. Ramgopaul Roop (C) exibe certificado de participação – IICA/Divulgação A terra, que atualmente é fértil, foi parte de uma base militar estadunidense durante a Segunda Guerra Mundial. “A vegetação tinha sido toda removida, era basicamente para grama”, conta. Com a ajuda do Ministério da Agricultura e de pesquisadores, foi possível reabilitar o solo. O projeto durou três anos, entre 1994 e 1997, e Roop tem mantido o solo fértil desde então. Hoje, aos 76 anos, Roop é também pesquisador e estudante. Apesar das diversas especializações

Nunes Marques autoriza retirada de tornozeleira de Rogério Andrade

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, autorizou nesta quinta-feira (18) o contraventor Rogério Andrade a retirar a tornozeleira eletrônica. Andrade cumpria a medida cautelar em função de processos a que responde no Rio de Janeiro. No início da tarde, o contraventor compareceu à Policia Civil do Rio para retirar o equipamento. Andrade deveria cumprir recolhimento domiciliar noturno, a partir de 18h, em função de medidas cautelares estabelecidas pela Justiça contra ele no final de 2022, quando foi solto por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Rogério Andrade é patrono da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e explora o jogo do bicho na zona oeste do Rio e em Angra dos Reis. Ele responde a processos relacionados com a Operação Calígula, que investiga a atuação de uma organização criminosa que opera jogos ilegais. A íntegra da decisão de Nunes Marques está em segredo de Justiça e não foi divulgada. Fonte

Extrema-direita usa Comitê dos EUA para distorcer realidade brasileira

O relatório do Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos (EUA) – que criticava as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e uma suposta “censura da liberdade de expressão online no Brasil” – distorceu a realidade brasileira visando atacar as investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado que terminou com o 8 de janeiro de 2023. Por trás dessa estratégia, estariam forças da extrema-direita tentando convencer a opinião pública estrangeira de que o Brasil está sob um regime de censura. A avaliação é da organização não governamental Washington Brazil Office (WBO) que reúne especialistas brasileiros de diversas áreas nos Estados Unidos com objetivo de difundir análises sobre temas relacionados a sociedade brasileira em pauta na opinião pública internacional. “[O relatório] distorce aspectos da realidade brasileira e, por isso, ficou claro que há grupos de interesse induzindo a erro e a uma leitura tendenciosa por parte dessa importante comissão”, disse Paulo Abrão, diretor-executivo do WBO e ex-secretário-executivo da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), em nota publicada pela organização nessa sexta-feira (19). Para Abrão, um dos objetivos é garantir a impunidade para aqueles que promoveram o movimento que queria anular o resultado das eleições de outubro de 2022. “Isso foi uma manobra induzida por membros da oposição de extrema direita brasileira para fragilizar as investigações dos crimes cometidos dentro do país. É uma clara estratégia de impunidade deles”, completou. A nota da entidade destacou que, em março, parlamentes brasileiros tentaram vender, nos Estados Unidos, a tese de que há violação à liberdade de expressão no Brasil por se exigir que plataformas digitais bloqueiem conteúdo com informação ilícita, mas essa versão não foi aceita pela Comissão de Direitos Humanos do Congresso dos EUA. No início de março, uma comitiva de parlamentares da oposição, liderada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foi ao Congresso dos Estados Unidos denunciar suposto cerceamento à liberdade de expressão no Brasil. O coordenador do Programa de Democracia do WBO, Pedro Kelson, disse que, dessa vez, a Comissão Judiciária foi instrumentalizada por este grupo de interesse para vazar dados sigilosos da justiça brasileira. “[Essa estratégia] tem como objetivo tentar desmoralizar as investigações de responsabilizações contra os ataques ao Estado Democrático de Direito do Brasil com informações incompletas e superficiais sobre a realidade brasileira”, afirmou Kelson. Liberdade de expressão A liberdade de expressão no Brasil encontra limites legais, ao contrário do que pode ser interpretado pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que veda limitar a liberdade de expressão. Nos EUA, por exemplo, pode-se fundar um partido nazista, que defenda a superioridade racial. No Brasil, tanto racismo quanto a defesa de uma ideologia nazista são crimes.    Fábio de Sá e Silva, pesquisador associado do WBO. Foto Washington Brazil Office (WBO) “No Brasil, a ‘liberdade de expressão’ encontra limites na proteção de outros bens jurídicos individuais, como a honra; ou coletivos, como a segurança e o equilíbrio eleitoral. Além disso, o Judiciário brasileiro tem respaldo legal e independência judicial para determinar o bloqueio a perfis e postagens nas redes sociais”, argumentou Fábio de Sá e Silva, pesquisador associado do WBO. Ainda segundo o especialista, perfis ou postagens que sejam usadas para cometer crimes, como o incentivo a golpe de Estado, pedofilia ou exploração sexual de crianças, podem ser derrubados de acordo com a lei brasileira. “Embora seja possível pensar em exemplos de postagens ou contas de que foram banidas e que não se encaixam nessas hipóteses, é muito fácil pensar em postagens ou contas que se encaixam”, conclui Sá e Silva. Democracia robusta Pesquisador André Pagliarini, – Foto Washington Brazil Office (WBO) A nota da WBO enfatiza que o Brasil é hoje uma democracia pluralista robusta e não há nada parecido com a versão que a Comissão dos EUA propaga. O pesquisador associado da organização sediada em Washington André Pagliarini disse que essa versão busca subverter o governo democraticamente eleito do Brasil.  “Gritar ‘censura’, como têm feito consistentemente os apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro, evoca deliberada e dissimuladamente imagens do passado ditatorial do Brasil. Há muito que está claro para os observadores interessados na preservação das instituições democráticas do Brasil que o objetivo dessas pessoas tem sido o de se autoproteger e de fazer oposição política ao atual governo de Lula da Silva”, disse Pagliarini. O especialista acrescentou que existem inúmeros caminhos para os indivíduos que desejam expressar  pontos de vista no Brasil. “Ninguém está sendo preso por compartilhar sua opinião no Brasil. Ninguém está sendo torturado ou exilado por causa de suas ideias”, ressaltou. Regulação das redes O Marco Civil da Internet (Lei 12.965 de 2014), nos seus artigos 18 e 19, descreve possibilidades para a remoção de conteúdo da internet e possíveis responsabilidades civis, argumentou David Nemer, também pesquisador associado do WBO. Segundo ele, as plataformas não estão totalmente imunes à responsabilização pelo conteúdo que permitem nas redes.   “O artigo 19 enfatiza o princípio da liberdade de expressão, ao mesmo tempo que reconhece a necessidade de combater o conteúdo ilegal – o artigo 19 pode responsabilizar os provedores de internet pelo conteúdo se não seguirem as ordens judiciais”, especificou Nemer. David Nemer, pesquiasdora da WBO – Foto Washington Brazil Office (WBO) Para a ativista em democracia global Kristina Wilfore, diretora da organização Reset.Tech, que trabalha com direitos digitais, há interesse da empresa X (antigo Twitter), controlada pelo bilionário Elon Musk, de distorcer os fatos sobre a liberdade de expressão no Brasil para dificultar a regulação das redes. “O Brasil deve continuar a lutar pela sua própria integridade territorial contra as big tech, cujo interesse principal não reside no que é bom para o Brasil, mas sim no que é bom para encher os seus próprios bolsos”, finalizou. Fonte

Pedala Ambiental Indígena unifica sustentabilidade e cultura dos povos originários em Manaus

Na manhã deste sábado (20/04), o Governo do Amazonas, por meio da  Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), uniu a tradição milenar dos povos indígenas com a modernidade das bicicletas. O Pedala Ambiental Indígena, realizado como parte das celebrações do mês dos povos indígenas, reuniu cerca de 100 ciclistas de diferentes etnias em um percurso de 10km, partindo da Estrada do Tarumã em direção à comunidade Parque das Tribos II. “A ação não apenas destacou a importância histórica e contemporânea da bicicleta na vida dos povos indígenas, mas também promoveu a conscientização ambiental e incentivou a prática de atividades físicas em harmonia com a natureza”, afirma o diretor-presidente da Fepiam, Nilton Makaxi.  Dentre as etnias participantes estavam Mura, Kokama, Kambeba, Munduruku, Sateré-Mawé, Baré, Wai-Wai, Kaxinawa, Apurinã e Guarani Kaiowa, demonstrando a diversidade cultural e étnica presente.  O passeio ciclístico com indígenas contou o apoio de diversos movimentos ciclísticos locais, como Pedala Livre, Bunitões Bike, Speed Bike e Clube Fat Bike Manaus, que se uniram para promover não apenas a prática esportiva, mas também a integração social e cultural. “Ao pedalarmos juntos, estamos não só fortalecendo laços de amizade e solidariedade, mas também mostrando ao mundo a importância de respeitar e preservar a cultura e os direitos dos povos indígenas”, afirma Fernando Barroso, líder do movimento ciclístico Pedala Livre. Ao chegar ao destino, a comunidade Parque das Tribos II, os participantes foram recebidos com uma série de atividades sociais e de saúde, proporcionando serviços como embelezamento, massagem, corte de cabelo, atendimento médico geral, ações de cidadania com atendimento ao público como a emissão de certidão nascimento e a carteira do artesão, além da exposição e venda de artesanato indígena. A ação social indígena, como foi denominada, teve o suporte de instituições como o Instituto Imibre, UEA e secretarias estaduais, incluindo a Sedecti através da Setemp e Sejusc através da Secretaria Executiva de Direitos Humanos. Além do aspecto esportivo e social, o evento incluiu um importante gesto simbólico de preservação ambiental: o plantio de mudas, reforçando o compromisso dos povos indígenas com a conservação da natureza. “O Pedala Ambiental Indígena se revelou não apenas como uma iniciativa pioneira, mas como um exemplo inspirador de como a bicicleta pode ser uma ferramenta de conexão entre culturas, de promoção da saúde e do bem-estar, e de defesa do meio ambiente”, conclui o diretor-técnico, Joabe Leonam.  FOTO: Fillipe Barroso/Fepiam Fonte

Produtoras de café e cacau contam como lidam com mudanças climáticas

Cacau e café, duas culturas que fazem parte do cotidiano não apenas dos brasileiros, mas das populações dos vários países americanos. Duas culturas também que estão ameaçadas pelas mudanças climáticas, que podem transformar o chocolate e o cafezinho em artigos de luxo. No primeiro Encontro de Líderes Rurais, na Costa Rica, produtoras de diferentes países compartilham as experiências e as perspectivas para o futuro. Na província de Esmeralda, no Equador, Lorena Valdez e outras 26 mulheres produtoras de cacau criaram o chocolate Timbiré. “As mudanças climáticas estão sim nos impactando e também estão nos dando lições de vida e alertas de algumas alternativas para podermos cuidar e mitigar essas mudanças no clima, porque sabemos que isso é progressivo”, diz Valdez, uma das fundadoras da Associação de Mulheres Afroequatorianas Timbiré no Futuro (Amatif). Produtora de cacau Lorena Valdez – Foto: Divulgação IICA Foi no cacau, cultivo tradicional na região da produtora Valdez, que há 16 anos ela encontrou o sustento e também a paixão. “É a região onde há o melhor cacau, o cacau fino ou de aroma, que por muitos anos estava sendo rejeitado porque não estavam dando à produção valor agregado, e o custo do produto estava muito barato”, disse. O grupo de mulheres que se reuniu para produzir o cacau era de chefes de família, muitas delas mãe solo. “Em uma prática que fizemos, nos lembramos de nossos avós, e de um dos superalimentos. O que tinham para ir trabalhar era uma taça de cacau, de chocolate. Acreditamos que podíamos começar dali”, explicou Valdez. A produção foi crescendo e elas começaram a agregar valor ao produto, não apenas comercializando o cacau, mas bolinhas de chocolate. As bolinhas, mais tarde, foram transformadas em barra e ganharam marca, que chamou atenção nas feiras. Aos poucos chamou a atenção também do governo equatoriano. E elas conseguiram capacitação e aos poucos outros incentivos para a produção. “Fomos nos fortalecendo como mulheres, como família e como comunidade, porque nosso empreendimento, nosso projeto, é comunitário”. Existem entre 5 milhões e 6 milhões de agricultores de cacau em todo o mundo. A maior parte é de pequeno agricultor. De acordo com a Organização Internacional do Cacau, em torno de 70% do produto do mundo é cultivado em pequenas propriedades. A América é responsável por cerca de 20% da produção mundial, e o Equador lidera a produção na região, sendo seguido pelo Brasil. Planta sensível Cacau da América Latina – Foto: Divulgação IICA O cacaueiro, planta que dá o cacau, é sensível às mudanças climáticas, como explica Liliana Jiménez, produtora em Nilo, cidade da província Cundinamarca, na Colômbia. “O cacau tem dificuldades se há excesso de água ou se há excesso de sol. Toda a variação climática é um desafio e já não se pode prever com a precisão o que se podia há anos atrás. Isso é um desafio muito grande do ponto de vista da pesquisa para poder chegar a adaptações do cacau”. Há cerca de dez anos, Jiménez e sua família decidiram mudar a vida na cidade, pelo cultivo no campo. “Buscamos um cultivo que fosse sustentável ambientalmente e, em 2010, já se falava que o cacau seria um cultivo que teria crescimento na Colômbia e que teria muita demanda de mercado. Hoje estamos vendo isso. O país não consegue atender a toda a demanda por exportação”, diz. Com o cacau, ela e a família se inseriram no campo e articularam em associação com outros produtores e com a comunidade outras produções, como as de frutas tropicais. Atualmente, Jiménez é presidente da junta diretiva da Prosoagro, associação de pequenos produtores, e tem o título de Maria do Campo, que identifica a cultura de cacau nacional e reconhece o papel das mulheres na produção. A produtora explica ainda que plantar cacau requer planejamento. É um cultivo que se pensa nos 50 anos para frente. Agora, segundo ela, com os preços do produto disparados, é momento também de investir para se preparar para impactos climáticos e outras intempéries que possam vir. Sobre o chocolate se tornar tão caro a ponto de ser um artigo de luxo, Jiménez espera que isso não ocorra. “Não falemos de chocolate, falemos de cacau. O cacau é um alimento e, como alimento, deveria poder ser consumido em todas as mesas das pessoas do mundo”, defende. Produtora de cacau Liliana Jiménez – Foto: Divulgação IICA As soluções para ampliar o consumo do cacau poderão ser misturar o produto e investir em pesquisas, propõe Jiménez. “Temos que analisar todas as variáveis que estão intervindo para ver as alternativas. Talvez a diversificação de produtos, usar outras matérias-primas incorporadas ao cacau para baixar os preços, os custos do produto final. Temos que salvar os empreendimentos”, avalia. Mão de obra Assim como o cacau, o café também não tolera variações de temperatura. Elvia Monzón, de San Antonio Huista, na Guatemala, sabe bem dessas dificuldades. “As mudanças climáticas estão nos afetando, a planta já não floresce nesta época. Estou buscando soluções, à medida que tenho recursos”, diz a produtora de café que é também presidente da Associação Integral de Cafeicultores Rancho Velho (Aidec). Ela trabalha em cooperativa e busca diversificar a produção. Em conjunto, está também criando galinhas para a produção de ovos. A comunidade busca também, conjuntamente, soluções para as mudanças climáticas, como plantar árvores no território. “Na nossa comunidade nos preocupamos em plantar árvores todos os anos e isso nos ajuda um pouco”. Cultivar o café é algo que Monzón herdou da família, o avô e pai também eram cafeicultores. “Era um produto muito rentável naquela época, agora menos. Mas não me desanimo, sempre sigo adiante, porque gosto muito de tomar café em família. Tomamos café pela manhã e até as 14h estamos tomando café. Sabemos que é um produto que nós mesmos plantamos e sabemos como cuidamos”, diz. Além da questão climática, ela conta que tem dificuldade com a mão de obra. Muito porque as pessoas estão deixando o campo. “A plantação cresceu e já não posso, apenas eu e minha família,

Justiça derruba resolução do CFM que proíbe procedimento pré-aborto

A Justiça Federal em Porto Alegre suspendeu nesta quinta-feira (18) a resolução aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe a realização da chamada assistolia fetal para interrupção de gravidez. O procedimento é usado pela medicina nos casos de abortos previstos em lei, como em estupro.  A decisão foi assinada pela juíza Paula Weber Rosito e atendeu ao pedido de suspensão feito pela Sociedade Brasileira de Bioética (SBB) e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes). A magistrada entendeu que o CFM não tem competência legal para criar restrição ao aborto em casos de estupro. “A lei que rege o CFM, assim como a lei do ato médico não outorgaram ao Conselho Federal a competência para criar restrição ao aborto em caso de estupro”, escreveu a juíza. Desta forma, a magistrada liberou a realização do procedimento em gestantes com ou mais de 22 semanas em todo o país. A magistrada também citou que quatro mulheres estupradas e que estão em idade gestacional de 22 semanas não conseguiram realizar o procedimento de assistolia após a entrada em vigor da resolução. O fato foi divulgado pela imprensa.  “Defiro o pedido liminar para suspender os efeitos da Resolução n. 2.378/2024 do CFM, não podendo a mesma ser utilizada para obstar o procedimento de assistolia fetal em gestantes com idade gestacional acima de 22 semanas, nos casos de estupro”, concluiu. Nas redes sociais, o relator da resolução do CFM, Raphael Câmara, conselheiro federal pelo Rio de Janeiro, disse que o conselho pretende recorrer da decisão judicial. Ele também pede apoio à norma para “salvar bebês de 22 semanas”. Ao editar a resolução, o CFM argumenta que o ato médico da assistolia provoca a morte do feto antes do procedimento de interrupção da gravidez e decidiu vetá-lo. “É vedada ao médico a realização do procedimento de assistolia fetal, ato médico que ocasiona o feticídio, previamente aos procedimentos de interrupção da gravidez nos casos de aborto previsto em lei, ou seja, feto oriundo de estupro, quando houver probabilidade de sobrevida do feto em idade gestacional acima de 22 semanas”, definiu o CFM. Após a publicação da resolução, a norma foi contestada por diversas entidades. Fonte

Dupla é presa por tráfico de drogas em Canutama

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da 4° Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), prendeu dois homens, de 25 e 28 anos, pelo crime de tráfico de drogas, na manhã de sexta-feira, (19/04), no município de Canutama ( a 619 quilômetros de Manaus). Por volta das 11h30, os policiais militares em patrulhamento pela rua Getúlio Vargas, bairro São Pedro, viram um homem, em uma área de tráfico de drogas vendendo entorpecentes. O suspeito, ao ver os policiais militares tentou fugir, mas foi contido. Na revista pessoal foi encontrado com ele, duas trouxinhas de pedra de oxi e uma de maconha. Ele foi preso e levado à 62ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP). Na delegacia ele foi questionado sobre a comercialização do entorpecente apontando a participação do comparsa no esquema criminoso. O delegado de polícia acionou os policiais militares para o cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar que havia em desfavor do comparsa do primeiro preso. A equipe de policiais militares foi ao local do mandado de busca e apreensão, na rua Getúlio Vargas, bairro São Pedro. Com o homem foram encontradas 93 trouxinhas de pedra oxi, 11 trouxinhas de cocaína, quatro porções de cocaína,16 porções de pedra de oxi, cinco porções de maconha tipo Skank e dinheiro no valor de R$ 1092. O suspeito foi preso e encaminhado ao 62° DIP. Denúncia A Polícia Militar do Amazonas orienta a população que informe imediatamente ao tomar conhecimento de qualquer ação criminosa, por meio do disque denúncia 181 ou pelo 190. A identidade do denunciante será mantida em sigilo. FOTO: Divulgação/ PMAM Fonte

Bebê em Gaza é salva do ventre da mãe morta em ataque israelense

Uma menina nasceu de uma palestina morta junto com seu marido e filha por um ataque israelense na cidade de Rafah, em Gaza, onde 19 pessoas morreram durante a noite em intensos ataques, informaram autoridades de saúde palestinas. Os mortos, devido a ataques a duas casas, incluíam 13 crianças de uma família. A bebê sobrevivente, pesando 1,4 kg e nascida de cesariana de emergência, estava estável e melhorando gradualmente, disse o médico Mohammed Salama. Sua mãe, Sabreen Al-Sakani, estava grávida de 30 semanas. A bebê foi colocada em uma incubadora, em um hospital de Rafah, ao lado de outra criança, com as palavras “bebê da mártir Sabreen Al-Sakani”, escritas em fita adesiva em seu peito. A bebê deverá permanecer no hospital por três a quatro semanas, informou Salama. “Depois disso, avaliaremos a alta e para onde essa criança irá, para a família, para a tia ou tio ou avós. Aqui está a maior tragédia. Mesmo que sobreviva, ela nasceu órfã”, disse o médico. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte

Supremo mantém decisão do TSE que multou Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão individual do ministro Flávio Dino que negou recurso de Jair Bolsonaro para anular a decisão que condenou o ex-presidente ao pagamento de R$ 70 mil por impulsionamento ilegal durante a campanha eleitoral de 2022. O impulsionamento ilegal ocorre quando um candidato paga anúncios em sites para fazer propaganda negativa contra seu adversário. Os advogados da campanha de Bolsonaro recorreram ao Supremo para tentar anular decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reconheceu a ilegalidade cometida contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi tomada pelo colegiado durante sessão virtual finalizada na madrugada de sexta-feira (19).  Votaram pela manutenção da multa os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Cristiano Zanin não julgou o caso. Ele estava impedido por ter atuado como advogado da campanha de Lula nas eleições. Em março deste ano, ao analisar o caso, Dino rejeitou o recurso por razões processuais. Para o ministro, a jurisprudência do Supremo impede a reavaliação das provas julgadas pelo TSE. “Houve reconhecimento de que estes não só efetivaram o impulsionamento de conteúdo negativo na internet, como também não identificaram de forma inequívoca, clara e legível o número de inscrição no CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica] ou o número de inscrição no CPF [Cadastro Nacional de Pessoa Física] da pessoa responsável, além de que não colocaram a expressão “Propaganda Eleitoral”, desrespeitando as regras”, escreveu. Fonte

Mobilização indígena em Brasília vai pressionar contra marco temporal

Começa nesta segunda-feira (22), em Brasília, o Acampamento Terra Livre (ATL), que neste ano chega em sua 20ª edição. A principal mobilização indígena do país deve reunir milhares de participantes, representando as centenas de etnias indígenas existentes no Brasil. A expectativa da Articulação Nacional dos Povos Indígenas (Apib), que organiza o encontro, é que este seja o ATL mais participativo da história, superando os mais de 6 mil indígenas do ano passado. Com o lema “Nosso marco é ancestral, sempre estivemos aqui”, a edição de 2024 terá como prioridade justamente a luta contra o marco temporal, tese segundo a qual os povos indígenas somente teriam direito à demarcação de terras que estavam ocupadas por eles na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.  Essa tese já havia sido declarada inconstitucional em julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro do ano passado, mas foi inserida na legislação por meio de um projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que, em seguida, foi vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas acabou mantido pelos congressistas em uma derrubada de veto. Agora, a expectativa é que o STF reafirme a inconstitucionalidade da medida. O ATL vai de 22 a 26 de abril, com atividades concentradas no Eixo Cultural Ibero-americano. A extensa programação prevê debates, apresentação de relatórios, marchas à Praça dos Três Poderes e atividades políticas no Congresso Nacional, como sessão solene, audiências públicas e reuniões. Apresentações culturais e exposição de artesanato e arte indígena de todos os biomas brasileiros também estão previstos. O evento também começa dias após o presidente Lula ter assinado a demarcação de duas novas terras indígenas. A retomada das demarcações começou no ano passado, justamente na edição anterior do ATL, quando seis decretos de demarcação foram assinados. De lá pra cá, o governo federal contabilizou 10 demarcações. A expectativa do movimento indígena, no entanto, era que o governo federal tivesse concluído ao menos 14 demarcações de áreas, fruto de processos em fase final.   Violência e saúde mental Além do combate à lei que criou o marco temporal e a pressão por mais demarcações, o Acampamento Terra Livre deve denunciar uma nova escalada de violência contra indígenas. De acordo com a Apib, citando levantamento feito pelo Coletivo Proteja, seis lideranças indígenas foram assassinadas no país após a edição da lei que instituiu o marco temporal, entre dezembro do ano passado, quando a legislação entrou em vigor, e o início deste ano.   “No mesmo período, também foram mapeados 13 conflitos em territórios localizados em sete estados. Um dos assassinatos foi o da pajé Nega Pataxó, povo Hã-Hã-Hãe, durante ação criminosa da Polícia Militar do Estado da Bahia com o grupo ‘Invasão Zero’. A liderança foi assinada na retomada do território Caramuru-Paraguaçu, município de Potiraguá”, aponta a entidade indígena. Outro tema que será abordado no ATL é o suicídio entre indígenas. Segundo a Apib, um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard (EUA) e do do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz) apontou que a população indígena lidera os índices de sucídio e autolesões no Brasil, mas tem menos hospitalizações. “Conforme o estudo, isso revela a precariedade no atendimento médico e no suporte à saúde mental para as famílias indígenas. A pesquisa foi feita com dados entre 2011 e 2022 e publicada na revista The Lancet. Com isso, as lideranças demonstram preocupação com a saúde mental dos indígenas, principalmente aqueles que enfrentam invasões em seus territórios e lutam pelos seus direitos”, diz a Apib. Source link

Sine Amazonas divulga 257 vagas de emprego para esta segunda-feira, 22/4

O Governo do Amazonas, por meio do Sine Amazonas, coordenado pela Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), divulga 257 vagas de emprego disponíveis para esta segunda-feira (22/04). Os interessados em concorrer às vagas devem comparecer na sede do Sine Amazonas, localizada na Galeria+, avenida Djalma Batista, 1.018 (entre o Amazonas Shopping e o Manaus Plaza Shopping). A distribuição das senhas e atendimento são realizados das 8h às 14h. Para o cadastro, devem apresentar comprovante de vacinação (Covid-19), currículo e documentos pessoais (RG, CPF, PIS, CTPS, comprovante de escolaridade e residência). Não é necessário apresentar cópias, somente os documentos originais. As oportunidades de emprego são de diversas empresas e instituições do Amazonas, e os detalhes das vagas serão informados pelos empregadores. Agências do Sine Amazonas O Sine Amazonas funciona em outros postos, e o cidadão pode comparecer a um deles caso não consiga ir até o posto central, são eles: PAC Studio 5, PAC Alvorada, PAC Via Norte e PAC Shopping Cidade Leste, para concorrer às vagas ofertadas. Vagas Disponíveis     01 VAGA: PORTEIRO Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: SUPERVISOR(A) DE PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA Escolaridade: Ensino Superior cursando ou completo, Com experiência na função. Curso Superior em Administração, Engenharia da Produção, Tecnologia em Produção Industrial. Desejável ter cursos de Segurança Alimentar, NR-12, Liderança e/ou outros equivalentes, e pertencentes à área alimentícia. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: PROMOTORA DE VENDAS Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável ter conhecimento em reposição na área de panificação, massas, pizzas, bolos e etc. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: ASSISTENTE FINANCEIRO Escolaridade: Ensino Superior cursando ou completo e/ou Técnico completo. Com experiência na função. Curso de Administração e/ou Contabilidade, Finanças e afins. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 04 VAGAS: ENCARREGADO DE MERCEARIA Escolaridade: Ensino Médio Completo. Com experiência em gerenciamento de produtos alimentícios, bebidas, artigos de higiene pessoal e limpeza. Conhecimento e experiência em precificação, conferência, verificação de validades e entre outras atividades. Desejável ter cursos de Atendimento ao Cliente e Operação de Loja. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: ENCARREGADO DE PADARIA Escolaridade: Ensino Médio Completo. Com experiência em coordenação e/ou liderança de equipes na área de panificação; Conhecimento e experiência em atividades e/ou rotinas de panificação em geral. Desejável ter cursos de Atendimento ao Cliente e Operação de Loja. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 30 VAGAS: AGENTE DE LIMPEZA Escolaridade: Ensino Fundamental completo e/ou Ensino Médio cursando. Primeiro Emprego ou com experiência na função. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: DESIGNER GRÁFICO Escolaridade: Superior Cursando ou Completo. Com experiência na função. Ensino Superior em Designer Gráfico ou/e Marketing, Publicidade e Propaganda. Conhecimento e experiência em Web; Criação de anúncios; Adaptação de Layouts; Softwares de edição; Corel Draw; Adobe (Illustrator e Photoshop); Indesign. Noções de Redação Publicitária. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: PROMOTOR DE VENDAS – CAT A Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Ter moto própria e CNH A. Desejável curso de Atendimento ao Cliente. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: PROMOTOR DE VENDAS Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Desejável curso de Atendimento ao Cliente. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: MECÂNICO DE MÁQUINAS Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Residir próximo ao Bairro Japiim e com condução própria. Desejável que tenha cursos na área de mecânica. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: VENDEDOR EXTERNO II Escolaridade: Ensino Superior cursando ou completo. Com experiência na função. Será um diferencial ter experiência com Vendas de Produtos Hospitalares. Curso Técnico ou Superior em: Administração, Gestão Comercial e/ou Engenharia Eletrônica a partir do 2º período ou completo. Ter CNH A; B ou A/B e possuir veículo próprio. Desejável ter cursos de Atendimento ao Cliente. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: VENDEDOR(A) EXTERNO I Escolaridade: Ensino Técnico completo ou Superior Cursando e/ou completo. Com experiência na função. Curso Técnico ou Superior em: Administração, Marketing, Gestão Comercial e/ou Vendas a partir do 2º período ou completo. Ter veículo próprio e CNH A; B ou A/B. Desejável ter cursos na área de Gestão Comercial e/ou Técnicas de Vendas. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: COSTUREIRA Escolaridade: Ensino Fundamental completo. Com experiência na CTPS (carteira de trabalho) ou avulsa na função. Disponibilidade para teste prático e horário. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: OPERADOR DE CAIXA I Escolaridade: Ensino Médio completo. Com experiência na função. Residir na região próxima ao bairro Tarumã. Desejável curso na área. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: CARTAZISTA Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência na função. Ter conhecimento e habilidade na confecção de cartazes. em geral. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 02 VAGAS: ATENDENTE DE PADARIA (CAFETERIA) Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência em atendimento em serviços de alimentação em geral. Desejável curso de Atendimento ao cliente e Manipulação de Alimentos. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01 VAGA: COZINHEIRO(A) Escolaridade: Ensino Médio Completo; Com experiência em serviços alimentares. Desejável curso de Atendimento ao cliente e Manipulação de Alimentos. Disponibilidade de horário. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 15 VAGAS: REPOSITOR DE MERCEARIA / FLV Escolaridade: Ensino Médio Completo Primeiro Emprego ou com experiência no comércio. Ter boa comunicação, habilidade para atendimento ao cliente e disponibilidade de horário, executar atividades de suporte geral na área de supermercados, mercearia e FLV, será diferencial possuir curso de atendimento ao cliente. OBS: Ter documentação completa, dispensa militar e currículo atualizado. 01