Amazonas dá início às arrecadações de alimentos, água e itens veterinários para o RS

Neste sábado (11/05) o Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil, iniciou a arrecadação da campanha solidária “Amazonas Pelo Rio Grande do Sul”. O objetivo é angariar alimentos não perecíveis e água potável para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A ação está distribuída em 15 postos, designados para receber esses itens, além de um posto específico para doações veterinárias, visando também atender aos animais afetados pelo desastre. “É hora de nos unirmos em solidariedade. Chamamos toda a sociedade amazonense a se juntar a nós nesta campanha de doações. Se você deseja fazer a diferença e estender a mão aos nossos irmãos gaúchos, agora é o momento. As informações sobre como contribuir estão disponíveis no Painel do Clima. Cada gesto conta”, afirma o secretário de Defesa Civil, coronel Francisco Máximo. As doações podem ser feitas a partir de hoje e serão recebidas até o próximo sábado (18/05). A participação está aberta a pessoas físicas, entidades privadas, indústrias e comércios. Contudo, é importante ressaltar que as doações devem estar de acordo com a lista de itens determinados pelo Comitê de Crise do Rio Grande do Sul. A engenheira de produção, Deyse Oliveira e seu grupo de amigos se uniram em prol dessa corrente solidária. “Juntamente com meus amigos, fizemos uma cota para comprar água potável. Compramos no atacado e procuramos um local para entregar as doações, vi a divulgação através da página do governo, encontramos as informações bem detalhadas e viemos pessoalmente fazer a entrega aqui”, contou Deyse. A Defesa Civil também iniciou a campanha de realocação dos amazonenses que, atualmente, residem no Rio Grande do Sul, através do número de contato (92) 99118-4507. Nesse número são solicitadas informações para posterior auxílio, caso seja necessária a realocação, mais informações estão disponíveis no site da Defesa Civil do Estado. E neste domingo (12/05), as doações podem ser feitas nos postos das 8h até o meio dia, excepcionalmente, por ser Dia das Mães. Nos demais dias o horário segue das 8h às 17h. Alimentos que podem ser doados • Arroz de 1kg; • Feijão de 1kg; • Macarrão de 500g; • Flocão de Milho (milharina) de 500g; • Salsicha em lata 300g; • Sardinha em lata 125g; • Conserva em lata 320g; • Leite em pó em pacote de 400g; • Açúcar de 1kg; • Sal de 1kg; • Café 250g; • Água de até 2 litros Não serão aceitos itens que não estejam nesta lista, elaborada conforme orientação do Governo do Rio Grande do Sul. Pontos de doação de alimentos e água • Defesa Civil Do Amazonas Sede da Defesa Civil do Amazonas – Avenida Urucará, nº 183, no bairro Cachoeirinha; • Corpo De Bombeiros Militar Do Amazonas Comando Geral do CBMAM – Avenida Codajás, bairro Petrópolis; Batalhão de Bombeiros Especial (BBE) – Avenida Constantino Nery, bairro Flores, zona centro-sul; • Polícia Militar Do Amazonas Comando-Geral da PMAM – Rua Benjamin Constant, nº 250, bairro Petrópolis; Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) – Rua Dr. Machado, S/Nº – bairro Praça 14; Comando de Policiamento Especializado (CPE) – Rua Tiradentes, nº 50, bairro Dom Pedro I; Comando de Policiamento de Área Norte (CPA Norte) – Av. Cel. Sávio Belota, nº 145 – bairro Amazonino Mendes • Secretaria de Estado Assistência Social (Seas) Avenida Darcy Vargas, 77, Chapada • Centros de Convivência CECF Maria de Miranda – Rua Loris Cordovil, 1 – Alvorada CECF Teonízia Lobo – Rua da Penetração III Quadra 60 s/n Amazonino Mendes CECF André Araújo – Rua 5 Conj. Costa e Silva – Raiz CECF Padre Pedro – Rua Tupinambá, 119 – Cidade Nova CECF Magdalena Arce Daou – Av. Brasil, s/n – Santo Antônio Ceci Aparecida – Rua Wilkens de Matos, S/N – Nossa Sra. Aparecida CECF 31 de Março – Rua 21, 453 – Japiim Itens veterinários que podem ser doados • Ração para cães e gatos (de preferência sachê); • Coleira e guias • Caixas de transporte • Seringas • Gaze • Soro • Esparadrapo • Atadura • Anti-inflamatório (meloxicam); • Antibióticos (pentabiótico, enrofloxacina, outros) • Vermífugos • Vacinas para cães e gatos • Testes de cinomose • Telazol • Xilazina 10% • Cetamina 10% • Lidocaína • Kit cirúrgico • Acepram • Pomadas cicatrizantes (Ganadol, Vetaglos, outras) • Pielsana Ponto de doação de itens veterinários • Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) Avenida Mário Ipiranga Monteiro, 3280, Parque Dez FOTO: Alex Pazuello/Secom Fonte

DPE-AM ouve relatos de violência obstétrica e inspeciona hospital municipal de Autazes

Diante da escalada de casos de violência obstétrica em Autazes, a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) vai formalizar uma série de recomendações ao Município com o intuito de promover a melhoria da qualidade da assistência médica às parturientes no Hospital Municipal Deodato de Miranda Leão. Alguns dos encaminhamentos já foram alinhados com a diretoria do hospital na quinta-feira (9/5), após audiência pública e inspeção na unidade, realizadas pelo Comitê de Enfrentamento à Violência Obstétrica no Amazonas, colegiado que a DPE-AM faz parte. A audiência pública e a inspeção foram motivadas por denúncias de casos graves de violência obstétrica, incluindo estupro, óbitos fetais e maternos. Audiência Pública Durante a audiência, as defensoras públicas Caroline Souza e Suelen Menta apresentaram o conceito, os tipos de violência obstétrica e o funcionamento do comitê. Na oportunidade, mães e familiares relataram casos prováveis de violência vivenciados no hospital municipal. “De todos os municípios do interior do Amazonas que o comitê já visitou, de fato, o município de Autazes está precisando de modificações urgentemente nos seus processos de trabalho. Nós tivemos relatos de denúncias gravíssimas de violência obstétrica, envolvendo morte materna. Dois casos graves que ocorreram em 2022 e 2023, que nos impactaram muito, porque, quando falamos de morte materna, estamos normalmente falando de mortes que seriam evitáveis. Foram mulheres que morreram e que, se tivessem a assistência adequada, não teriam ido a óbito”, disse a defensora Caroline Souza, que coordenou os trabalhos. Além de representantes de instituições que compõem o Comitê de Enfrentamento à Violência Obstétrica no Amazonas, participaram da audiência pública o promotor de Justiça Carlos Firmino, servidores e gestores da Secretaria Municipal de Saúde, entre eles o diretor do hospital municipal, Januário Neto, e dezenas de munícipes, que participaram ativamente da reunião. A audiência e a fiscalização in loco no hospital contou ainda com a presença de representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM) e da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Relatos de violências Entre os relatos, familiares contaram casos de morte materna durante a realização da manobra de Kristeller – uma técnica agressiva, banida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, que consiste em pressionar a parte superior do útero para acelerar a saída do bebê, o que pode causar lesões graves. A indígena Vanderlane Mota da Silva, de 22 anos, afirma sofrer com dores até hoje após passar por esse procedimento no hospital municipal de Autazes há dois anos, quando deu à luz ao primeiro filho, Vinícius. O bebê nasceu sem os movimentos de um dos braços por causa da manobra, que comumente resulta na lesão nos nervos do plexo braquial, que controlam os movimentos de ombros, braços e mãos. Moradora de uma comunidade distante da sede de Autazes, Vanderlane se deslocou até a cidade para ter o filho, no dia 30 de abril de 2022, porque era o local mais próximo com uma melhor estrutura para a realização do parto. Contudo, ela não fazia ideia que passaria por um dos piores momentos da vida. A primeira violência cometida contra a jovem foi a negativa da presença de um acompanhante na hora do parto, direito que é assegurado em lei federal. “Eu pedi para que minha mãe entrasse e eles não deixaram. Trancaram a porta e deixaram ela do lado de fora. Enquanto isso, eles iam me amassando, sem minha autorização, chega me faltava o fôlego”, relembra. Vanderlane contou que estava com dificuldades para ter o filho, mas os profissionais não explicaram o que seria feito. “Eles falavam com grosseria, sem paciência, para eu fazer força. Aí, o médico chegou e viu que ele [o bebê] não ia sair e aí forçou, empurrou. No final, uma parteira falou: vamos ver se de daqui há um ano você não vai estar aqui de novo”. De imediato, a jovem mãe não se deu conta de que pequeno Vinícius tinha se machucado durante o procedimento. Foi a mãe dela, avó do menino, que percebeu algo diferente no dia seguinte ao nascimento. “Ele não mexia. A gente achava que era por causa do soro. Mas aí, bateram o raio-x e deu para ver que o nervo estava estirado”, relata Vanderlane, que diz não ter dúvidas que a lesão tenha ocorrido durante o parto. “Eu bati ultrassom antes e estava tudo normal”, acrescentou. Com poucos recursos e informações, a mulher não procurou denunciar logo após o parto. Agora, com apoio da Defensoria Pública, ela vai atrás de uma reparação legal. “A partir da audiência pública que tivemos aqui, recebemos informações de casos que já estão em andamento na Defensoria, assim como nós também recebemos algumas demandas individuais novas, como foi o caso da dona Vanderlane, que trouxe informações sobre o seu parto, inclusive o filho acabou sofrendo danos. Nós vamos começar a atuar nesses casos, vamos solicitar os prontuários e ver a possibilidade e solicitar as indenizações pertinentes”, adiantou o defensor público Murilo Monte, que atua em Autazes. A importância da denúncia Entre 2022 e 2023, a DPE-AM recebeu e apurou 197 denúncias de violência obstétrica. A defensora pública Suelen Menta alerta que as denúncias precisam ser formalizadas. “É importante que a população de Autazes – após essa audiência pública, realizada pela Defensoria através do comitê – se conscientize da importância de fazer as denúncias, as reclamações nos canais apropriados”, disse. “Em caso de violência obstétrica, é necessário fazer a denúncia aos órgãos de controle, seja à Defensoria Pública, mediante Boletim de ocorrência ou levando o fato ao conhecimento do Ministério Público. Só a partir da formalização dessas denúncias que os órgãos poderão agir”, enfatizou a defensora. Inspeção e Recomendações Logo após a audiência pública, as equipes do comitê se dirigiram até o Hospital Municipal Deodato de Miranda Leão. Segundo a defensora Caroline Souza, a estrutura da unidade é precária. “Não tem um espaço adequado. Só tem uma sala de parto. Não tem a preservação da intimidade dessas mulheres. A secretária disse que há uma licitação para a construção, mas a estrutura atual

Sistema Agroflorestal promove redução de efeitos da seca na Amazônia

O plantio de espécies nativas, no Sistema Agroflorestal (SAF), pelas comunidades na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no estado do Amazonas, minimizou os efeitos da seca severa do ano passado para as famílias da região. Além disso, o projeto que promoveu esse plantio, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), propiciou geração de renda diversificada para a população local. Somente neste ano, após o início das chuvas na região, comunidades que vivem na reserva promoveram o plantio de seis mil mudas de 19 espécies nativas, no mês de março. Sob orientação técnica do Idesam, a iniciativa ocorre no contexto de mitigação da crise climática dentro de um projeto de compensação de emissão de carbono. “A gente planta espécies florestais, que são as madeireiras de grande porte, que têm maior potencial de sequestro de carbono, e também espécies frutíferas, como o cacau, a graviola, o cupuaçu e palmeiras, como açaí e a pupunha. Nesse arranjo de plantio, no longo prazo, aquela família vai ter uma área super produtiva”, disse a engenheira florestal do Idesam, Isys Nathyally de Lima Silva. O modelo de agrofloresta, que combina espécies diversas, já era implementado no local desde 2010, no contexto do projeto, muito antes da seca do ano passado. E essa diversidade ajudou as comunidades a manterem uma produção para sobrevivência no período, enfatizou a engenheira. “Esse plantio, no cenário de seca, ajuda a garantir segurança alimentar para as famílias. Mesmo com árvores que foram afetadas, porque a seca foi muito forte, ainda assim fez a diferença. A gente tem relatos das pessoas falando ‘ainda bem que tem esse SAF aqui”, disse. “As árvores não produziram tanto quanto de costume, mas ainda assim as famílias tiveram um alimento a mais. Porque a locomoção deles também foi muito afetada. Quem estacionava a canoa ali na porta de casa passou a ter que andar um quilômetro, dois quilômetros para conseguir acessar o rio. E aí ficou muito limitado o acesso aos alimentos e tudo mais. É muito bom também que a gente contribuiu dessa forma”, explicou a engenheira florestal. Na capital amazonense, a seca foi a pior registrada em 121 anos, com o Rio Negro registrando o menor nível desde 1902, quando começaram as medições do volume do rio. A reserva Uatumã fica a 330 quilômetros a nordeste de Manaus, nos municípios de São Sebastião Uatumã e Itapiranga. Com objetivo de manter o equilíbrio ecológico, a produção de alimentos e a extração sustentável de produtos florestais, óleos, frutos e resinas, vendidos para o sustento das famílias, a ação mobiliza as comunidades da reserva nesse modelo de produção, a agrofloresta. O resultado é o uso mais sustentável dos recursos naturais e a diversidade de produtos para consumo e geração de renda. “A ideia também é aumentar a geração de renda, porque, por exemplo, a farinha [de mandioca], que dá um trabalhão para fazer, tem um valor agregado muito baixo. No caso do extrativismo, eles sabem onde encontrar as coisas, mas as árvores, no geral, estão muito longe. Para coletar resina de breu, por exemplo, que vai gerar o óleo essencial lá na frente, eles têm que andar muito. E aí a gente tá plantando breu bem pertinho das casas”, relatou Isys Nathyally. Além do breu-branco, que pode atingir 30 metros de altura e fornece insumo à indústria de cosméticos, entre as espécies plantadas se destacam o açaí, o cupuaçu, o cacau e o cumaru. Ela conta que, junto a espécies de grande porte, como as madeireiras, com maior retenção de carbono, espaçadas a cada oito metros, são plantadas árvores frutíferas com maior potencial de renda e consumo local. Isys ressaltou que as famílias da Uatumã vivem da pesca, do extrativismo e do roçado. No entanto, pelas características do solo amazônico, um terreno consegue produzir poucos ciclos de cultivo nos roçados. A engenheira explica que, depois de três ou quatro colheitas, os produtores buscam novos terrenos por conta do empobrecimento do solo. A agricultora Claudirleia dos Santos Gomes, conhecida como Socorro, confirmou a condição dos terrenos de roçada. “Nós tínhamos uma área aqui bem degradada, onde a gente trabalhava muito, todos os anos, plantava macaxeira, tirava macaxeira, e assim você via aquele solo pobre mesmo. A gente começou a trabalhar com SAF e é maravilhoso, porque você entra nessa parte onde não nascia nem mato e hoje nós temos o solo recuperado”, diz. Socorro e sua família viviam principalmente da produção de melancia. Hoje, além de ter um cultivo mais diversificado, ela consegue gerar renda a partir da produção de mudas para o projeto do Idesam, contribuindo com o reflorestamento na região. “Eu sou muito feliz hoje vendendo mudas porque tem nos ajudado e muito, melhorou muito, graças a Deus, a nossa situação [de cultivo e preservação] aqui dentro. Além de gerar emprego, gerar mão de obra pras pessoas fazer as mudas”, comemorou. Abastecidos por três viveiros, mantidos na reserva Uatumã, os plantios abrangeram 12 comunidades, apenas neste ano, durante um mês de atividades. A ação teve diferentes etapas, com preparo e enriquecimento do solo em áreas que foram desmatadas no passado e que sofreram também os impactos da grande seca de 2023. A agricultora disse também que a seca do ano passado foi a maior que ela já tinha visto. “Foi uma seca muito grande e muito triste. Secou mesmo, e a gente ficou sem condições de chegar até o viveiro. Foi aquele desespero pra não perder as mudas, porque o bote não entrava mais, a canoinha não passava mais. Por causa da lama, [o barco] atola. Para chegar no local, jogava um pedaço de pau, de tábua, pra pisar em cima e ir levando a bomba [de água] nas costas pra ir molhando as mudas”, destacou. Ela ressalta que o trabalho de plantio no modelo de agrofloresta tem sido importante para as comunidades. “Cada vez eu estou tendo mais consciência e trabalho na questão de não derrubar, de cuidar, porque, se temos árvores, temos um ar puro, evitamos essas complicações [da

PC-AM registra 38 prisões nos últimos 10 dias no interior do estado

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Polícia do Interior (DPI), registrou, nos últimos 10 dias, 38 prisões no interior do estado. Entre as ocorrências, estão prisões por estupro de vulnerável, tráfico de drogas e homicídio. Os números são um reflexo dos investimentos do Governo do Amazonas na instituição. Em 2022, 11 anos após o último certame para as forças de segurança realizado pelo Estado, o governador Wilson Lima anunciou o concurso para novos policiais civis, com o objetivo de fortalecer o programa Amazonas Mais Seguro e reforçar o efetivo da Polícia Civil. Entre o final de 2023 e o começo deste ano, os 163 aprovados no concurso, entre delegados, investigadores, escrivães (legista, criminal e odontolegista), tomaram posse e foram lotados nas delegacias do interior do Amazonas. O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, disse que as operações demonstram o esforço contínuo da Polícia Civil em manter a segurança pública e em combater a criminalidade no vasto interior do Amazonas. “A diversidade dos crimes abordados reflete nos desafios enfrentados pelas autoridades em regiões menos acessíveis e destaca a importância e a presença policial ativa nas áreas”, disse Fraga. O delegado-geral parabenizou o delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, e todos os policiais civis que atuam no interior que estão fazendo um belo trabalho no enfrentamento à criminalidade. Conforme o delegado Paulo Mavignier, nos últimos 10 dias, a PC-AM realizou uma série de operações significativas no interior do estado, resultando em 38 prisões. “As ações abordaram uma variedade de crimes, com ênfase a estupro de vulnerável em Tabatinga, Tefé e Benjamin Constant (respectivamente, a 1.108, 523 e 1.121 quilômetros de Manaus). O tráfico de drogas também foi o foco principal, com prisões e apreensões em Uarini, Careiro e Novo Aripuanã (respectivamente, a 565, 88 e 227 quilômetros de Manaus)”, pontuou Mavignier. Segundo o delegado, os policiais civis do interior também agiram em casos de homicídio em Carauari (a 788 quilômetros) e Manacapuru (a 68 quilômetros). Também houve prisões por receptação qualificada, furto e violência doméstica.  FOTO: Erlon Rodrigues e Divulgação/PC-AM Fonte

Mutirão de limpeza, reforma e higienização acontece no Passeio do Mindu

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), realiza uma operação de limpeza, reforma e higienização para a implantação de uma ecobarreira no Passeio do Mindu, bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul. A ação foi acompanhada pelo vice-prefeito e secretário-chefe da Casa Civil, Marcos Rotta. “É uma satisfação acompanhar por onde a Semulsp passa, a gente percebe uma transformação nos ambientes, nos espaços, e aqui no Passeio do Mindu não é diferente. Estou muito alegre, muito satisfeito em poder vivenciar essa transformação”, afirmou Rotta. Agora o local passa pelo processo de limpeza, reforma e troca de lixeiras, para que a população receba um espaço totalmente revitalizado. Rotta destacou a importância das ecobarreiras instaladas nos igarapés da cidade. “As ecobarreiras têm transformado os nossos igarapés, isso tem evitado que o lixo chegue no rio Negro, algo simples, mas que tem dado um resultado muito importante e a cidade de Manaus, a gestão do David e principalmente a natureza agradece”, concluiu Rotta. A Semulsp vem intensificando os trabalhos no local há mais de 20 dias, com o propósito de instalar a próxima ecobarreira ainda na primeira quinzena de maio. Foto –  Plácido Neto / Câmara Municipal Fonte

Polícia Militar auxilia mulher após trabalho de parto em residência

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da 8ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), auxiliou uma mulher após ela dar à luz a um bebê, na manhã deste sábado (11/05), no bairro Compensa, zona oeste de Manaus. A equipe policial realizava patrulhamento na rua Natal, por volta de 9h, quando populares informaram que uma mulher, de 21 anos, havia acabado de dar à luz a um bebê em sua residência, localizada naquela mesma via. No local, mãe e bebê foram encontrados e auxiliados. Os PMs acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e os pacientes foram encaminhados para a Maternidade Doutor Moura Tapajós. FOTO: Divulgação/PMAM Fonte

PC-AM prende homem condenado por roubo na avenida Nilton Lins

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), cumpriu, na sexta-feira (10/05), mandado de prisão em razão de sentença condenatória de Rafael Dias Duarte, 27, pelo crime de roubo. A prisão aconteceu na avenida Professor Nilton Lins, zona centro-sul. De acordo com o delegado Wanceslan de Queiroz, titular do 12° DIP, a equipe policial recebeu informações de que o indivíduo tinha mandado de prisão em aberto e estaria circulando nas proximidades da avenida. “Entrei em contato com a 2ª Vara de Execução Penal da Comarca de Manaus, que informou que a ordem judicial era em virtude de uma regressão de regime. Rafael estava cumprindo pena pelo crime de roubo em semiaberto, mas descumpriu e voltou para o regime fechado”, falou. Rafael Dias Duarte foi condenado por roubo e ficará à disposição da Justiça. FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM Fonte

Justiça do RS determina retirada de notícias falsas do Facebook

A juíza do plantão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Fernanda Ajnhorn, determinou que a empresa Meta Plataforms, que gere o Facebook, exclua, em 24 horas, as publicações com conteúdo de desinformação que questionam a atuação do estado em ações de socorro às vítimas da tragédia climática que atinge os municípios gaúchos. A ordem atende a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Na mesma decisão, a magistrada determinou que autor das notícias falsas “não poderá reiterar as afirmações, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 100 mil”. Segundo o MPRS, sem provas, ele noticiou nos seus perfis nas redes sociais, de grande alcance do público e com milhões de seguidores, que o governador do estado do Rio Grande do Sul e a Brigada Militar “estariam obstando que barcos e jet skis, de propriedade privada, realizassem salvamentos e resgates na região de Canoas, por suposta ausência de habilitação dos condutores destes meios de locomoção”. Na decisão liminar tomada na quinta-feira (9), a juíza levou em consideração a calamidade pública decretada no Rio Grande do Sul, causada pelas fortes chuvas que têm castigado o estado nas últimas semanas. Ela considerou ainda os inúmeros prejuízos provocados pelos alagamentos, que deixam o povo gaúcho em uma situação de vulnerabilidade. “A disseminação de informações inverídicas, sem embasamento na realidade sobre a atuação estatal, atrapalha o delicado trabalho de socorro, gerando incerteza e insegurança à população, com potencial de desestimular a ajuda da sociedade civil”, apontou a magistrada em nota publicada no site do MPRS. A Agência Brasil solicitou uma declaração da Meta Plataforms, mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria. Fonte