Anistia critica absolvição de envolvidos na morte do jovem João Pedro
A decisão da juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, que absolveu três policiais civis pela morte do jovem João Pedro Mattos Pinto, em 2020, em São Gonçalo (RJ), transmite a ideia de impunidade nos casos de mortes decorrentes de ações policiais em favelas. A avaliação é da organização não governamental (ONG) Anistia Internacional Brasil, que viu com perplexidade a absolvição dos agentes civis que participavam da operação. João Pedro, que na época tinha 14 anos, levou um tiro nas costas dentro da casa de um tio, na tarde de 18 de maio de 2020, durante ação conjunta da Polícia Federal e da Polícia Civil fluminense na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. “[A absolvição] envia a mensagem de que as favelas são territórios de exceção onde qualquer morte provocada pela ação da polícia permanecerá impune”, diz a Anistia Internacional, em nota divulgada nesta quarta-feira (10). Denunciados pelo Ministério Público do estado do Rio de Janeiro, os agentes Fernando de Brito Meister, Mauro José Gonçalves e Maxwell Gomes Pereira tornaram-se réus em fevereiro de 2022, mas respondiam em liberdade. A Anistia Internacional destacou que, além de terem sido denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe, os agentes respondiam por fraude processual. A nota da Anistia Internacional lembra que, no momento em que foi atingido, João Pedro brincava com amigos na casa, que foi “cercada e fuzilada por agentes”, conforme relataram parentes do jovem e adolescentes que presenciaram o crime. O adolescente foi baleado e, em seguida, um dos garotos que testemunharam o crime teria sido coagido por um dos agentes a ajudar a levar o corpo para um helicóptero da polícia. A família ficou 17 horas sem notícias de João, até seu corpo ser localizado no Instituto Médico Legal, no dia seguinte, acrescenta a nota. “A família de João Pedro espera há quatro anos por justiça. É inadmissível que, após quase meia década, as autoridades não tenham sido capazes de garantir a responsabilização efetiva de todos os envolvidos nesse grave crime. A absolvição sumária dos agentes denunciados por ‘legítima defesa’ frente ao assassinato de um adolescente desarmado, que brincava dentro de casa, reitera a mensagem perigosa de que, no estado do Rio de Janeiro, a narrativa policial pesa mais do que qualquer outra e que a polícia tem legitimidade para matar em qualquer circunstância”, destaca a ONG. Segundo a Anistia, o ajuizamento da ação penal pelo Ministério Público do Rio de Janeiro ocorreu mais de um ano após a morte de João Pedro. “As primeiras audiências só aconteceram dois anos depois do assassinato, e a decisão pela absolvição dos réus, agora, passados quatro anos. Afirmamos que a lentidão da Justiça, que muitas vezes culmina na impunidade dos agressores, é mais uma forma de violência contra a memória das vítimas e seus familiares”, afirmou. De acordo com a organização, o inquérito policial concluiu que o projétil que matou João Pedro é compatível com o modelo de arma usado por dois dos réus. “Os policiais alegaram ter agido em legítima defesa em resposta a um suposto ataque a tiros por traficantes, o que não foi confirmado pelas testemunhas, nem por um laudo de reprodução simulada do crime contratado pelo Ministério Público do estado do Rio de Janeiro.” Decisão A magistrada Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal da Comarca de São Gonçalo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), fez o despacho na ação que determinaria se os três policiais iriam a júri popular. Mesmo com os argumentos apresentados pelo MP no processo, a juíza entendeu que não havia materialidade delitiva por parte dos agentes. “Após a análise das provas juntadas aos autos, bem como dos depoimentos em juízo, se demonstrou clarividente a inexistência da materialidade delitiva. Por esse motivo e, sem conseguir observar, ademais, qualquer indício de autoria, há também a necessidade de absolvição dos denunciados frente ao delito ora imputado. Dessa forma, ausentes os elementos objetivos e subjetivos do delito que ora é imputado aos réus, impõe-se o reconhecimento do decreto absolutório”, afirmou a juíza na decisão. Defensoria Pública O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Rio Janeiro, informou, que como representante da família de João Pedro, entrará com recurso de apelação contra a sentença da juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, que absolveu os agentes acusados dos crimes de homicídio e fraude processual. “Ao adotar a tese da legítima defesa, a sentença não observou a robusta prova técnica e testemunhal produzida no processo e, dessa forma, subtraiu a competência constitucional do júri popular para o julgamento da causa. De acordo com a lei, devem ser julgados pelo Júri os crimes dolosos contra a vida, quando estiver comprovada a materialidade do fato e havendo indícios suficientes de autoria, como é o caso”, diz nota da Defensoria. Para a Defensoria Pública, a decisão também não atende a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal. “Ainda, ao afastar a prova técnica produzida por peritos externos ao próprio órgão de segurança ao qual pertencem os acusados, a sentença contraria a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal, que determinam investigações independentes e perícias autônomas em casos de morte provocada por agentes de Estado.” Fonte
Mikael e Prata Filho se apresentam no palco da turnê SPC Acústico 2 ‘O Último Encontro’
Shows serão realizado no Studio 5, a partir das 21h deste sábado (13/7) Quem viveu a década de 90 sabe o frisson que foi a ‘febre’ SPC. De Minas Gerais, o grupo de pagode marcou o coração de milhares de pessoas com suas canções românticas. Agora, neste sábado (13/7), Alexandre Pires e Só Pra Contrariar juntos, novamente. Mas, desta vez, para uma grande despedida que promete emocionar. Hits que dominaram a TV e as rádios do país, como “Meu Jeito de Ser”, “É Bom Demais”, “Essa Tal Liberdade”, “Te Amar Sem Medo” e “O Amor, Você E Eu” e tantas outras, serão apresentados no Studio 5, a partir das 21h. Antes do SPC pisar no palco para ‘o último encontro’ com os fãs manauaras, o público vai contar com um super show do cantor Mikael. Prata da Casa, o artista já dividiu palco com grandes artistas do pagode brasileiro como o cantor Belo. E não acaba quando termina… Após o show do SPC, será a vez do cantor Prata Filho no palco. O artista é presença confirmada nas melhores rodas de pagode de Manaus e não poderia ficar de fora da turnê SPC. Setores com novas opções de venda O Studio 5 receberá os setores Frontstage e Mesas – Ouro e Prata – com valores que variam de R$ 150 a R$ 1.000 no primeiro lote. Confira: * Frontstage Sai da Minha Aba: R$ 170 (possuiu entrada diferenciada, bares e banheiro exclusivos); * Mesa Prata Que se Chama Amor: R$ 600/por pessoa (possui entrada diferenciada, bares e banheiros exclusivos); * Mesa Ouro É Bom Demais: R$ 1.000/por pessoa (com entrada diferenciada, bares e banheiros exclusivos, incluindo buffet de boas vindas que iniciará às 21h e encerrará no inicio do show do SPC); * Camarote Essa Tal Liberdade (individual): R$ 400. Haverá ainda venda de camarotes ‘Essa Tal Liberdade’ com capacidade para 20 pessoas. O investimento do grupo para o setor é de R$ 8 mil. O local contará com bares exclusivos e entrada diferenciada e, ainda, cada camarote receberá um combo de destilado da sua preferência (whisk 12 anos, Vodka ou Gin internacional + quatro energéticos). Para este setor, em específico, os interessados devem entrar em contato direto com a M1 Eventos, por meio do WhatsApp (92) 9 8482-3539. Onde comprar Os ingressos para a turnê do SPC em Manaus podem ser adquiridos nas centrais Oba Ingressos, localizadas nos shoppings Millenium e Manauara. Além disso, há disponível a compra online, por meio do site oficial da turnê (www.spcacustico.com.br) e, ainda pelo site BaladApp (https://baladapp.com.br/a/spc-manaus-am-13-de-julho-de-2024/4415).
Em Guajará, Polícia Civil prende irmãos por tentativa de homicídio motivada por vingança
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 69ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Guajará (a 1.476 quilômetros de Manaus), prendeu dois irmãos de 30 e 31 anos por envolvimento na tentativa de homicídio de um homem de 35 anos, na madrugada de domingo (07/07), em um bar situado no bairro Centro, naquele município. O autor de 30 anos foi preso em flagrante delito na mesma madrugada em que o fato aconteceu. Já seu irmão, de 31 anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido na terça-feira (09/07). Conforme o delegado Adenilson Carlos, da 69ª DIP de Guajará, o crime ocorreu por vingança, pois em 2009 a vítima matou o irmão dos indivíduos. Na época, o homem foi preso e cumpriu pena pelo homicídio. “A vítima foi lesionada com sete golpes de arma branca e encontra-se internada em uma unidade hospitalar. Um dos autores foi preso em flagrante delito no mesmo dia do crime e o outro foi preso na terça-feira após as investigações”, explicou o delegado. Os dois autores responderão por tentativa de homicídio e ficarão à disposição da Justiça. FOTOS: Beatriz Sampaio e Divulgação/PC-AM Fonte
Polícia Militar do Amazonas prende em flagrante homem por assalto a ônibus, no Centro
A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da Força Tática (FT), prendeu um homem, de 27 anos, na noite de terça-feira (09/07), por envolvimento em assalto a um ônibus do transporte coletivo, no bairro Centro, zona sul de Manaus. Os policiais militares estavam em patrulhamento, na Rua Floriano Peixoto, quando foram acionados por populares que relataram estar acontecendo o crime, naquela localidade. Os PMs realizaram abordagem ao coletivo e encontraram o suspeito rendido pelos passageiros, com algumas escoriações. Com o homem foram encontrados dois aparelhos celulares dentro de uma mochila. Ele foi encaminhado ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da área, para atendimento médico e, posteriormente, ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O caso será investigado pelo Núcleo de Repressão a Roubos no Transporte Coletivo e Rotas do Polo Industrial de Manaus. Sobre o Núcleo O Núcleo de Repressão a Roubos no Transporte Coletivo e Rotas do Polo Industrial de Manaus foi instalado dia 23 de abril, pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). Ele funciona nas dependências da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), na rua J, no bairro Alvorada 3, na zona centro-oeste de Manaus. O Centro é coordenado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e tem como finalidade proporcionar mais tranquilidade para quem utiliza do transporte coletivo. Denúncia A Polícia Militar do Amazonas orienta a população que informe imediatamente ao tomar conhecimento de qualquer ação criminosa, por meio do disque denúncia 181 ou pelo 190. A identidade do denunciante será mantida em sigilo. FOTOS: Divulgação/PMAM Fonte
PC-AM e PMAM transferem adolescente de Itapiranga para Manaus por ato infracional análogo a roubo majorado
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 38ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Itapiranga (a 227 quilômetros de Manaus), com o apoio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), realizou, na terça-feira (09/07), a transferência de um adolescente de 15 anos de Itapiranga para Manaus, por ato infracional análogo a roubo majorado e associação criminosa. O delito ocorreu entre sexta-feira (05/07) e sábado (06/07). A transferência ocorreu para a Unidade de Internação Provisória (UIP), localizada na avenida Desembargador João Machado, bairro Planalto, zona centro-oeste. Conforme o delegado Aldiney Nogueira, da 38ª DIP de Itapiranga, no dia do delito, o adolescente, junto com dois comparsas que estão foragidos, amarrou as vítimas e subtraiu seus pertences. Ele foi capturado no momento em que tentava fugir da cidade. “Com o adolescente foram apreendidos uma arma de fogo, um simulacro de pistola, os bens roubados das vítimas, além de uma motocicleta”, explicou Nogueira. Segundo a autoridade policial, o mesmo adolescente já havia sido apreendido por ato infracional análogo ao crime de homicídio cometido contra o padrasto em 2023, em São Sebastião do Uatumã (a 247 quilômetros de Manaus). Procedimentos A internação dele foi decretada pelo Poder Judiciário, pelo prazo de 45 dias, podendo ser prorrogada por até três meses e, se necessário, até 3 anos. Os procedimentos foram encaminhados ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que em audiência de custódia, decretou a internação do menor infrator na UIP em Manaus. Ele ficará internado na UIP à disposição do juizado infracional. As investigações continuam para identificar os demais envolvidos na ação criminosa. Denúncias A PC-AM ressalta que a colaboração da população sobre a identidade e localização dos outros dois infratores por meio do disque-denúncia 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), é crucial. A identidade do informante será mantida em sigilo. FOTOS: Divulgação/PC-AM Fonte
Censo Previdenciário: Mais de 16 mil segurados ainda estão pendentes de regularização cadastral junto à Amazonprev
A menos de 1 mês para o encerramento, a Amazonprev alerta os servidores públicos ativos e inativos, bem como pensionistas, para obrigatoriedade de realização do Censo Previdenciário. Dos quase 98 mil segurados, 16.235 ainda não fizeram o procedimento. O Censo Previdenciário está em andamento desde maio de 2023 e já passou por três prorrogações. Do total de pendentes, 11.043 são servidores ativos, 3.510 aposentados e 2.109 pensionistas. Os dados correspondem a levantamento realizado até o último dia 3 de julho. O coordenador de Previdência da Amazonprev, Alan Cardec, destaca que, conforme prevê a regulamentação estadual, os segurados que não fizerem o Censo terão os pagamentos suspensos e só serão restabelecidos após a regularização cadastral. “Nós precisamos finalizar esse processo, temos prazo para a conclusão e não poderemos mais prorrogar e a penalidade está prevista em Decreto Governamental. É preciso destacar que a realização do Censo é única, então quem já fez ano passado ou esse ano, não precisa repetir. Essa convocação é apenas para aqueles que ainda não se apresentaram para atualizar os dados”, ressaltou Alan Cardec. Todas as orientações estão no site da Amazonprev, no endereço www.amazonprev.am.gov.br. No link “Censo Previdenciário” é possível realizar o agendamento para fazer o Censo presencial que está disponível para aposentados e pensionistas que moram em Manaus e em outros três municípios do interior (Parintins, Itacoatiara e Manacapuru). Já a opção on-line é destinada para os servidores ativos de todo o Estado, bem como segurados que residem fora de Manaus. Para outras informações e esclarecimentos, está disponível o número 0800-800 3400, que atende chamadas e mensagens de whatsApp. FOTOS: Maidno Sampaio/Amazonprev Fonte
Justiça do Rio absolve policiais pela morte do jovem João Pedro
Os policiais Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram absolvidos pela morte do jovem João Pedro Mattos Pinto. O adolescente, que na época tinha 14 anos, foi ferido dentro de uma casa, na tarde do dia 18 de maio de 2020, durante uma operação conjunta das Polícias Federal e Civil fluminense na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. As investigações indicaram que João Pedro foi ferido nas costas por um fragmento de um tiro de fuzil que atingiu uma pilastra próxima de onde estava deitado no chão junto com dois amigos tentando escapar do confronto. A casa que era do tio de João Pedro ficou com mais de 70 marcas de tiros. Na decisão, a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine absolveu sumariamente os três agentes que tinham se tornado réus por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe até Justiça ter aceitado a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ),em fevereiro de 2022. Os agentes respondiam em liberdade. “Julgo improcedente a pretensão deduzida na denúncia para: 1) absolver sumariamente o acusado Fernando e Brito Meister quanto à imputação dos delitos previsto no artigo 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal, e artigo 23 da Lei 13.869/2019, nos termos do art. 415, II do CPP; 2) absolver sumariamente o réus Mauro José Gonçalves e Maxwell Gomes Pereira quanto à imputação do delito previsto no artigo 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal nos termos do art. 415, IV do CPP; 3) absorver sumariamente os réus Mauro José Gonçalves e Maxwell Gomes Pereira quanto à imputação do delito previsto no artigo 23 da Lei 13.869/2019, nos termos do art. 415, II do CPP”, afirmou a juíza na decisão. “Assim, presente a excludente de ilicitude da legítima defesa, o reconhecimento da absolvição sumária dos réus se impõe”, mostrou outro trecho do despacho. Mesmo com todos os argumentos do MP apresentados no processo que dependia de avaliação da magistrada para saber se os policiais iriam a júri popular, a juíza entendeu que não havia materialidade delitiva. “Após a análise das provas juntadas aos autos, bem como dos depoimentos em juízo, se demonstrou clarividente a inexistência da materialidade delitiva. Por esse motivo e, sem conseguir observar, ademais, qualquer indício de autoria, há também a necessidade de absolvição dos denunciados frente ao delito ora imputado. Dessa forma, ausentes os elementos objetivos e subjetivos do delito que ora é imputado aos réus, impõe-se o reconhecimento do decreto absolutório”, indicou. Mãe A decisão surpreendeu a família que esperava a ida dos agentes a júri popular. Rafaela Santos, mãe de João Pedro, disse à Agência Brasil, que depois dessa sentença ainda haveria longo processo a percorrer até que fosse marcada a data para do julgamento. “Não foi o que a gente esperava. Essa decisão é absurda mostrando para a sociedade que é normal ter essas operações e entrarem nas casas de pessoas de bem e saírem atirando. A justiça está mostrando isso para a sociedade. Está mostrando isso para a minha família, para a minha filha que vive aqui. A justiça nos mata duas vezes. É a justiça sendo justiça”, disse em áudio encaminhado à reportagem. Recurso Rafaela Santos afirmou que vai recorrer da decisão. “Vamos recorrer da decisão. Cabia recurso de ambas as partes. Se fosse favorável a nós ou a eles caberia recurso, então, a luta continua de uma forma inesperada, mas continua. A gente vai fazer a nossa parte de tentar chegar ao juri popular”, completou. Em uma publicação no Instagram, a ONG Rio de Paz criticou a decisão. “Pais condenados a viverem sem o filho e os assassinos impunes! O caso de João Pedro, de 14 anos, é uma exceção porque houve investigação e chegaram aos culpados, mas é regra quando se trata de punir os culpados. Assim é a justiça no Rio de Janeiro. João Pedro foi morto em operação das polícias Federal e Civil, em São Gonçalo, há 4 anos. A casa que eles estavam, junto a outras crianças e adolescentes, foi metralhada! O Ministério Público denunciou os policiais após uma investigação minuciosa que contou até com reprodução simulada em 3D. Há 17 anos acompanhamos os casos de crianças adolescentes mortos por armas de fogo, a maioria por bala perdida. Já são mais de 100. A maioria pobre, negra e de favela. Um adolescente de 14 anos foi assassinado e ninguém pagará por isso????”, indagou. Fonte
PGE-AM alerta para encerramento de prazo e validação das inscrições no 41º Processo Seletivo para Estágio em Direito
As inscrições para o 41º Processo Seletivo para Estágio em Direito da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM) seguem abertas até o dia 15 de julho e podem ser realizadas no site www.pge.am.gov.br ou diretamente no link https://forms.gle/hj73Q7eJ7caWQdcD7. O candidato deverá preencher o formulário com documentos em anexo da cédula de identidade e do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Após o envio do formulário da inscrição on-line, o candidato deverá receber uma mensagem acusando o recebimento. Em caso de não recebimento da mensagem, o candidato deve fazer sua inscrição presencial na sede da PGE, localizada na rua Emílio Moreira, 1308, Praça 14 de Janeiro, no Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), no horário das 9h às 15h. Validação das Inscrições Após a inscrição on-line ou presencial, o candidato deve validá-la mediante a entrega, também, até o dia 15 de julho, de uma lata de leite em pó de 380g (ou pacote equivalente) na sede da PGE, no Centro de Estudos Jurídicos (Cejur), no horário das 9h às 15h. Critérios Poderão participar do processo seletivo candidatos estudantes do curso de Direito regularmente matriculados nas Universidades ou Faculdades públicas ou particulares do Estado do Amazonas. Todavia, somente poderão assumir as vagas os candidatos aprovados que estejam cursando entre o 4º e o 9º período ou correspondente, se anual. Serão ofertadas 15 vagas para preenchimento até o primeiro semestre de 2025, além da formação de cadastro de reserva. A prova será aplicada no dia 4 de agosto (domingo), em local ainda a ser comunicado aos candidatos. A jornada de estágio é de quatro horas diárias, presenciais, no turno matutino, equivalente a 20 horas semanais. O estagiário fará jus a uma bolsa de estágio no valor de R$ 868,00 acrescido de auxílio-transporte no valor de R$ 198,00 e seguro contra acidentes pessoais, nos termos da Lei n. 11.788/2008 Mais Informações Mais informações sobre o certame podem ser obtidas pelo e-mail selecao.cejur@gmail.com. O edital do Processo Seletivo está disponível no site da PGE-AM, na aba Cejur. FOTOS: Cocecom / PGE-AM Fonte
Polícia Civil busca informações sobre médico desaparecido em Tabatinga
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), busca informações sobre o paradeiro do médico José Manuel Aponte Celedon, 74, que está desaparecido desde domingo (07/07), naquele município. Segundo a delegada Maria Beatriz Andrade, da DEP de Tabatinga, as investigações em torno do caso estão em andamento e seguem sob sigilo, conforme determinado por lei, com o objetivo de localizar o médico. A PC-AM informa que, em casos de desaparecimento, não é necessário aguardar 24 horas para registrar a ocorrência. O procedimento correto é dirigir-se imediatamente à delegacia mais próxima, munido de documentos pessoais e informações relevantes sobre o caso, como o último local onde a pessoa foi vista, características físicas da pessoa desaparecida e uma foto atualizada. Colaboração A PC-AM solicita que qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro do médico José Manuel Aponte Celedon entre em contato pelo disque-denúncia 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). Além disso, a DEP conta com um e-mail corporativo para repasse de informações: policiacivildipc.depc@gmail.com. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte
Policiais civis do 8° DIP prendem homem por roubo majorado ocorrido em 2016
Policiais civis do 8º Distrito Integrado de Polícia (DIP) cumpriram, nesta terça-feira (09/07), mandado de prisão definitiva de Jocelino de Oliveira Mendes, de 28 anos, pelo crime de roubo majorado ocorrido em 2016. A prisão ocorreu no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus. De acordo com o delegado Fabiano Pignata, titular da unidade policial, na ocasião do crime, Jocelino juntamente com um comparsa, abordou um pedestre e roubou seus pertences pessoais em uma via pública do bairro Centro, zona sul de Manaus. “O autor se encontrava foragido e por esse motivo a justiça decretou sua prisão, que foi localizado e preso durante as nossas diligências no bairro Tarumã”, informou Pignata. Segundo a autoridade policial, o homem já possui passagens pela polícia por crimes como roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Ele foi conduzido ao 8° DIP e encaminhado à audiência de custódia, onde ficou à disposição da Justiça. FOTOS: Divulgação/PC-AM Fonte
PF combate fraudes em transferências de renda em cinco estados
A Polícia Federal (PF) faz nesta quarta-feira (10/7) ação contra grupo criminoso especializado em fraudar programas de transferência de renda em cinco estados. A Operação Falso Egídio cumpre 11 mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Amazonas, em Mato Grosso do Sul e no Piauí. Estima-se que o grupo furtou R$ 10 milhões, com a ajuda de um servidor e duas funcionárias terceirizadas da Caixa, banco responsável pelo pagamento dos benefícios. Os empregados da instituição recebiam propina para liberar o acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa Tem. O grupo criminoso abria diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, sem que as vítimas soubessem do uso indevido de sua identidade. Os fraudadores também se apropriavam das contas digitais dessas pessoas, por meio do Caixa Tem, e desviavam os valores recebidos de programas de transferência de renda para as contas abertas de forma fraudulenta. Em seguida, os valores eram redistribuídos para os integrantes da associação criminosa, de acordo com a PF. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro, e as investigações contaram com o apoio da Caixa. Seis pessoas foram presas até agora: três no Rio de Janeiro (duas em São Gonçalo e uma em Niterói), uma em São Paulo, uma no Amazonas e uma no Piauí. Fonte: Agência Brasil Fonte