Domingos Brazão afirma que irmãos são vítimas de armação no caso Marielle Franco
Em depoimento nesta terça-feira (16/7) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, no processo que analisa o pedido de cassação de mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), seu irmão, Domingos Brazão, afirmou que os dois são vítimas de uma conspiração. Segundo o depoente, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, policiais forjaram um dossiê falso para incriminar os dois. “Há um policial federal e dois ex-policiais civis que receberam vantagens de um certo indivíduo, do ex-vereador Marcello Siciliano, para me incriminar”, disse Domingos Brazão. Os irmãos Brazão estão presos desde março, acusados de serem os mandantes da execução da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Em seu depoimento, Chiquinho Brazão não apenas disse que tinha uma relação “maravilhosa” com Marielle Franco quando atuaram juntos na Câmara de Vereadores no Rio, como também assegurou ser vítima no processo que investiga a morte da vereadora. “Não estamos envolvidos em nada. Somos vítimas de acusação de um réu confesso para obter benefícios, não sabemos nem por quê, ele está provavelmente protegendo alguém”, disse Chiquinho Brazão. Testemunhas de defesa As testemunhas de defesa e o advogado do deputado adotaram como estratégia tentar desfazer a possível relação do parlamentar com grupos milicianos fluminenses. Ao questionar o ex-vereador Carlos Alberto Lavrado Cupello (conhecido como Tio Carlos), o advogado de Brazão afirmou que está implícito no processo de cassação do deputado que, para entrar nas comunidades onde o político tem sua base eleitoral, na Zona Leste do Rio, “é preciso pertencer a milícias”. Carlos Alberto Cupello, testemunha de defesa, sustentou que essa afirmação não se confirma. Para a testemunha, o fato de outros políticos terem votos na mesma área, inclusive de partidos de esquerda, demonstra que essa afirmação não faz sentido. Ele argumentou que, na eleição de 2018, por exemplo, o ex-deputado federal Marcelo Freixo, na época no Psol, foi o mais votado na localidade chamada Praça Seca, e o terceiro colocado foi Alessandro Molon, que era candidato pelo PSB naquele ano. A Praça Seca fica na Zona Leste. O deputado Chico Alencar (Psol-RJ), argumentou que, embora haja sim controle das milícias sobre esses territórios, ele não é absoluto. Ainda assim, ressaltou que a família Brazão teve votação muito mais expressiva que os candidatos na esquerda na região. “Domingos Brazão, também disputando o cargo de deputado estadual, teve 41,79%, e o Freixo, 4,9%. Então, há diferença muito expressiva, em termos de votação nesta área”, disse Alencar. Todas as testemunhas que prestaram depoimentos, assim como os acusados, negaram veementemente qualquer relação com o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Domingos Brazão, inclusive, foi taxativo ao dizer que nunca conheceu a vereadora. Fonte: Agência Câmara de Notícias Fonte
Minas terá mais prazo para aderir a regime de recuperação fiscal
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), estendeu até 1° de agosto o prazo para Minas Gerais aderir ao regime de recuperação fiscal do governo federal. A dívida do estado com a União é de R$ 165 bilhões. Fachin atendeu ao pedido de liminar feito pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Na última terça-feira (9), o governo estadual pediu ao STF uma extensão no prazo. O objetivo é esperar a regulamentação do programa que prevê refinanciar as dívidas dos governos estaduais. O prazo de 90 dias para adesão terminaria no próximo dia 19. A data foi concedida em abril pelo relator do caso, ministro Nunes Marques. Fachin proferiu a decisão na condição de vice-presidente da Corte. Devido ao recesso de julho, cabe ao presidente em exercício decidir questões urgentes. A petição do governo mineiro chegou ao Supremo após a Advocacia-Geral da União (AGU) entender que uma nova prorrogação do prazo para Minas Gerais aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) deve ser condicionada à volta do pagamento da dívida com a União. No Legislativo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentou na semana passada um projeto de lei para tentar resolver a dívida dos estados com a União, que prevê parcelamento por 30 anos. A dívida hoje de todos os estados, somadas, chega a mais de R$ 760 bilhões. Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo respondem por quase 90% desse valor. Fonte
STF prorroga até setembro prazo de suspensão da desoneração da folha
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou até 11 de setembro a suspensão do processo que trata da desoneração de impostos sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia e de determinados municípios até 2027. O pedido de prorrogação foi feito nesta terça-feira (16) pelo Senado Federal e pela Advocacia-Geral da União (AGU), que pretendem utilizar o prazo para encerrar as negociações entre o governo federal e parlamentares para um acordo envolvendo a compensação financeira da União pela desoneração dos setores. Na tarde de hoje, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou o adiamento da votação da proposta sobre a compensação das perdas. No dia 25 de abril, o ministro Cristiano Zanin, relator do processo, concedeu liminar para suspender a desoneração de impostos sobre a folha de pagamento. O ministro entendeu que a aprovação da desoneração pelo Congresso não indicou o impacto financeiro nas contas públicas. No mês seguinte, Zanin acatou pedido da AGU e suspendeu a desoneração por 60 dias para permitir que o Congresso e o governo cheguem ao acordo de compensação. Fachin proferiu a decisão na condição de vice-presidente da Corte. Devido ao recesso de julho, cabe ao presidente em exercício decidir questões urgentes. Na decisão, Fachin entendeu que o governo e os parlamentares devem ter o tempo necessário para a construção do acordo. “Está comprovado nos autos o esforço efetivo dos poderes Executivo e Legislativo federal, assim como dos diversos grupos da sociedade civil para a resolução da questão. Portanto, cabe à jurisdição constitucional fomentar tais espaços e a construção política de tais soluções”, justificou o ministro. Fonte
Idosos: operação de combate à violência atendeu mais de 29 mil vitimas
A Operação Virtude, do governo federal, voltada ao combate da violência contra idosos, atendeu 29.914 vítimas e prendeu 480 suspeitos, entre os dias 10 de junho e 11 de julho deste ano. A ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública contou com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e realizou 53.811 diligências em todas os estados do país. O balanço, divulgado nesta segunda-feira (15), também contabiliza 7.744 denúncias apuradas, todas via Disque 100 – Disque Direitos Humanos. Ao todo, foram registrados 11.621 mil boletins de ocorrência e instaurados 17.823 procedimentos policiais. O Ministério da Justiça investiu mais de R$ 2,4 milhões, direcionados ao pagamento de diárias aos estados, visando o reforço de efetivo policial para a execução das ações, que incluem investigação, atuação ostensiva de repressão a crimes e palestras para conscientização a respeito dos cuidados com os idosos, em razão da sua condição de potencial fragilidade física e emocional. O número de pessoas atendidas pelas palestras chegou a quase 1,5 milhão. O coordenador da Operação Virtude, Anderson Dutra Tebaldi, disse que os números revelam a necessidade da intensificação de ações voltadas ao combate da violência contra idosos: “Infelizmente, os dados são preocupantes e apontam a necessidade de que nós continuemos focados na apuração desses crimes contra a população idosa. É necessário responsabilizar aqueles que cometem os crimes e garantir a integridade física e psicológica da população idosa”, avaliou. As ações integradas também foram executadas pelas secretarias estaduais de Segurança Pública, através da Polícia Civil, Militar, Corpos de Bombeiros, além de órgãos oficiais de perícia criminal e demais parceiros. “O objetivo é que as pessoas idosas tenham acesso e informações sobre os seus direitos, e não sejam vítimas de nenhum tipo de violência. Os idosos merecem respeito, cuidados, carinho, atenção, valorização, acolhimento, proteção, amor e jamais serem vítimas de nenhum tipo de violência”, destacou a delegada da Polícia Civil do Espírito Santo, Cláudia Dematté. O titular da Delegacia de Proteção ao Idoso de São Luís, no Maranhão, José Antonio Alvares Mendes Sobrinho, disse que a ação visa o cumprimento do Estatuto do Idoso e demais legislações, além de prevenir novos casos de violência. “A Operação Virtude se tornou um marco positivo no calendário nacional de atenção aos grupos mais vulneráveis da sociedade, notadamente, pessoas idosas, apresentando resultados cada vez melhores no enfrentamento dessa problemática social, realizada a cada ano, dando-nos a convicção de que estamos no rumo certo para que os idosos deste país sejam respeitados, cuidados e tenham todos os seus direitos observados pela sociedade brasileira, possam envelhecer e viver essa importante fase da vida com alegria e dignidade e com seus direitos assegurados”, explicou. Disque 100 Além de ligação gratuita, o Disque Direitos Humanos também recebe denúncias de violações de direitos humanos por meio do WhatsApp (61) 99611-0100; Telegram (digitar “direitoshumanosbrasil” na busca do aplicativo); e na página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, no site do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. As denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante acompanhe o andamento diretamente com o Disque 100. Operação Virtude Essa é a segunda edição da Operação Virtude. A primeira foi em outubro de 2023, com 30 dias de duração, e resultou em mais de 5,3 mil denúncias apuradas, 11,5 mil vítimas atendidas, mais de mil suspeitos conduzidos as delegacias, foram registrados 6,6 mil boletins de ocorrência, com 200 pessoas presas. Source link
Beatriz Reis estreará como apresentadora de reality show após BBB 24
Desde que Beatriz Reis deixou o BBB 24, a ex-vendedora do Brás conquistou o carinho das marcas. Agora, ela se prepara para um novo desafio em sua carreira. Afinal, a partir do próximo mês, ela será a apresentadora de um reality show inédito do Kwai, voltado para a culinária. As incrições começam ainda neste mês. LEIA MAIS: (Foto: Instagram/@beatrizreisbrasil) O “Kwai Chef“, novo reality da rede social, inova em seu formato. Afinal, este será o primeiro voltado para culinária em formato culinário e com vídeos curtos. “Estou muito feliz que o dono do Kwai me notou de verdade! Comandar um programa que tem tudo a ver comigo, numa plataforma que também tem a cara do Brasil como o Kwai será muito emocionante“, contou. O projeto é assinado pelo Kwai em parceria com o Tastemade, um dos maiores canais digitais de gastronomia do mundo. No programa, Beatriz buscará talentos culinário escondidaso em todo o Brasil. As inscrições para o reality começam no dia 22 de julho. Os interessados devem postar um vídeo mostrando o preparo de uma receita de família com a hashtag #kwaichef. O reality receberá inscrições até o dia 9 de agosto. Por isso, o Kwai convidou cinco criadores de gastronomia, que conquistaram o público em sua plataforma, para avaliar os conteúdos. São eles: os confeiteiros Thiago Barros (Região Norte) e Nathanny Dias (Região Nordeste), Rosangela Rigoni (Centro-Oeste), o cozinheiro catarinense Jobson Amancio (Sul), e Eloá Almeida, criadora de gastronomia de Resende (Sudeste). Ao todo, cada um deles selecionará três candidatos por região, totalizando 15 semifinalistas. Na semifinal, os participantes deverão preparar pratos típicos regionais. No entanto, apenas cinco deles irão para a grande final. Beatriz ajudará a definir finalistas do “Kwai Chef” Os cinco finalistas, um de cada região, enfrentarão a grande final do Kwai Chef no dia 23 de setembro. O júri será composto pela ex-BBB, que apresenta o programa, Bernardo Soares, do perfil Reviews do Mustache, e Paloma Souza, atriz e apresentadora baiana. Enquanto isso, na final, os finalistas deverão impressionar com um menu baseado na famosa marmita, ou “quentinha”, como é conhecida Brasil afora. O vencedor será anunciado na página oficial do “Kwai Chef“, no dia 23 de setembro. Source link
Governo federal buscará mediar conflitos indígenas em MS e no PR
Representantes do governo federal deixaram Brasília e desembarcaram em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (16). O objetivo das equipes dos ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) é “mediar conflitos fundiários” que culminaram em uma série de ataques contra indígenas que ocuparam áreas rurais reivindicadas como territórios tradicionais. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, só no último fim de semana, ocorreram ao menos dois ataques a grupos guarani e kaiowá no Mato Grosso do Sul. A primeira ocorrência foi registrada no sábado (13), em Douradina, a cerca de 195 quilômetros de Campo Grande. O segundo caso aconteceu na Terra Indígena Dourados-Amambaipegua I, que abrange parte dos territórios das cidades de Amambai, Caarapó e Laguna Carapã, no domingo (14). Conforme a Agência Brasil noticiou, ao menos um indígena foi atingido por um tiro, em uma das pernas, durante a tentativa de retirar os guarani-kaiowá da área conhecida como Panambi (GuyraKambi’y) – Lagoa Rica, em Douradina. Além disso, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cnbb), sustenta que uma jovem também foi atingida por um tiro na perna durante o ataque na Terra Indígena Dourados-Amambaipegua I. De acordo com o MPI, a Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica, em Douradina, foi delimitada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2011, mas três ações judiciais impedem que o processo demarcatório seja concluído e o território de 12,1 mil hectares destinado ao usufruto exclusivo indígena. Já os cerca de 56 mil hectares da TI Amambaipegua I, em Caarapó, foram delimitados em 2016, mas proprietários rurais contestam o processo, que segue em análise. Cada hectare corresponde aproximadamente às medidas de um campo de futebol oficial. Em nota, a assembleia Aty Guasu, principal organização política e social das etnias guarani e kaiowá, afirma que a decisão de “retomar” parte dos territórios reivindicados como territórios tradicionais indígenas foi tomada “após longos anos de espera pela homologação e regularização de nosso território ancestral, sobrevivendo em barracos de lona, sem as mínimas condições de vida, e sofrendo ameaças e perseguições por parte do latifúndio que nos cerca”. Já a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) manifestou preocupação com a escalada da violência, destacando que as recentes “ocorrências evidenciam a insegurança jurídica vivenciada há décadas no estado, resultante da falta de uma resposta definitiva, por parte do Poder Público, que garanta a pacificação no campo”. Segundo a entidade, que reúne 69 sindicatos rurais, há, atualmente, 146 propriedades “invadidas” em todo o estado. “Mato Grosso do Sul tem um número expressivo de produtores rurais que, mesmo tendo adquirido seus imóveis de forma legítima e com posse pacífica exercida há mais de meio século, têm seus títulos questionados e suas áreas invadidas”, acrescentou a entidade em nota, na qual afirma defender, entre seus associados, a obediência irrestrita à lei e esperar uma resolução pacífica “tanto para indígenas quanto para produtores rurais”. “Por isso, refletimos na ausência de medidas equiparadas para os dois lados dessa questão, uma vez que todos os conflitos fundiários registrados em Mato Grosso do Sul são consequências de invasões de propriedades privadas”. Sul A missão conjunta dos ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também se estenderá ao Paraná, onde indígenas que lutam pelo reconhecimento de seus direitos à posse de áreas que afirmam terem pertencido a seus antepassados também foram atacados a tiros. Segundo o MPI, no início do mês, 22 famílias avá guarani que ocupam uma parcela do território já delimitado para dar lugar à futura Terra Indígena Guasu Guavirá, nas cidades de Guaíra, Altônia e Terra Roxa, próximas à fronteira com o Paraguai, se espalharam, ampliando a ocupação. De acordo com a pasta, isso aconteceu “porque a comunidade em que vivem já não comporta mais habitantes.” “As famílias foram, então, alvo de ataques de ruralistas”, relatou o MPI, destacando que a presença de agentes da Força Nacional de Segurança Pública na região não intimidou os agressores. “Entre os feridos, um indígena foi baleado. Além da violência física sofrida pelos avá guarani, doações e entrega de alimentos foram impedidas de serem realizadas no local por ruralistas”. Além de enviar representantes ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná, os órgãos federais afirmam estar atentos aos conflitos fundiários envolvendo indígenas no Rio Grande do Sul. Segundo o MPI, em Pontão, a cerca de 320 quilômetros de Porto Alegre, indígenas kaingang sofreram dois ataques em menos de cinco dias. De acordo com o Cimi, os ataques começaram depois que famílias decidiram retornar para uma área próxima ao seu território originário. “No dia seguinte à retomada, que começou no último dia 9, pessoas armadas passaram pela rodovia e atiraram em direção aos barracos que estão à margem da estrada, em um terreno público que pertence ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No fim de semana, homens atearam fogo em um veículo da comunidade indígena”, assegurou o MPI. Marco Temporal Em sua conta pessoal no Instagram, o secretário-executivo do MPI, Eloy Terena, publicou uma mensagem na qual afirma que “a instabilidade gerada pela Lei do Marco Temporal, além de outras tentativas de se avançar com a pauta [anti-indígena], como a PEC nº 48, tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas”. Na mesma mensagem, o secretário garante que o ministério mantém constante diálogo com as Coordenações Regionais específicas da Funai, a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF), lideranças locais e demais órgãos envolvidos “para apoiar os povos indígenas cujos direitos foram violados e evitar ainda mais violência”. Source link
Wilson Lima anuncia auxílio de R$ 30 mil para cada família atingida por incêndio em Nhamundá
O governador Wilson Lima (União Brasil) anunciou, nesta terça-feira (16/07), o valor de R$ 30 mil como auxílio para reposição de moradias de cada uma das 18 famílias afetadas por um incêndio de grandes proporções no município de Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus). O sinistro, ocorrido na madrugada de segunda-feira (15/07), atingiu 14 residências e deixou 69 pessoas desabrigadas. O Auxílio será pago por meio do programa Amazonas Meu Lar. Coordenando as ações no município, o governador destacou a importância do apoio financeiro para quem perdeu as suas casas. “Hoje nós estamos anunciando aqui um valor de R$ 30 mil reais de bônus do nosso programa de habitação, para essas famílias poderem começar nesse momento a se reerguer, a se recuperar. Nossas equipes vão ficar aqui até que essas famílias já estejam com as suas situações encaminhadas para que os problemas de moradia delas sejam resolvidos”, afirmou o governador De acordo com a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), até o momento 15 famílias foram cadastradas para recebimento do valor, tendo como base um levantamento feito pela prefeitura, totalizando R$ 450 mil em ajuda do Governo do Estado. Os recursos são oriundos do programa Amazonas Meu Lar, via UGPE e Superintendência Estadual de Habitação do Amazonas (Suhab). Os dois órgãos farão um levantamento técnico e social das famílias para operacionalização do atendimento. “O governador determinou que possamos verificar a forma que essas famílias possam reconstruir, através de um auxílio-moradia, além de demais ajudas humanitárias que serão fornecidas por todas as secretarias. Então o Governo do Estado passa a atuar aqui, com cadastro dessas famílias, para que logo mais elas possam receber esse valor e reconstruir suas vidas”, acrescentou o diretor-presidente da Suhab, Jivago Castro. Força-tarefa Ainda nesta segunda-feira, o Governo do Amazonas montou uma força-tarefa com servidores da Defesa Civil, Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) para colaborar com as autoridades municipais, levando suprimentos, assistência imediata e apoio psicossocial. A Sejusc enviou uma equipe multidisciplinar formada por assistente social, psicólogo e técnicos de enfermagem para fazer o levantamento das necessidades, além de providenciar documentação para que as vítimas possam ter acesso a benefícios. A força-tarefa continuará atuando em Nhamundá até que todas as necessidades emergenciais das famílias sejam atendidas, e um plano de recuperação a longo prazo seja estabelecido. Incêndio O incêndio, ocorrido durante a madrugada, resultou na morte de uma criança e feriu outras duas pessoas. Investigações preliminares apontam que a causa do incêndio pode ter sido um curto-circuito em uma tomada de uma das residências atingidas. O incidente afetou 18 famílias, dessas, 11 estão abrigadas em uma creche de Nhamundá e sete alojadas nas casas de familiares. FOTO: Mauro Neto/Secom Fonte
PGR denuncia acusados de hostilizar Moraes no aeroporto de Roma
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (16) três pessoas pelos crimes de injúria e calúnia contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, na Itália, em 2023. Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, acusa o casal Roberto Mantovani Filho e Andrea Mantovani e o genro, Alex Zanatta, de ofender Moraes com xingamentos de “bandido”, “comprado”, “comunista” e “ladrão” e “fraudador das eleições”. As ofensas ocorreram quando o ministro, a esposa e três filhos estavam na sala de embarque do aeroporto. Segundo o procurador, os acusados imputaram conduta criminosa a Moraes de “maneira pública e vexatória” para constranger o ministro e provocar “reação dramática” nas redes sociais. “O registro em vídeo das passagens vexatórias, posteriormente compartilhado em redes sociais, atendia ao propósito de potencializar reações violentas de outros populares contra o ministro, agredido pelo desempenho das suas atribuições de magistrado, pondo em risco, igualmente, a sua família, captada nas imagens”, afirmou o procurador. A denúncia será analisada pelo ministro Dias Toffoli, relator do caso. Se a denúncia for aceita pelos demais ministros, os acusados se tornarão réus. Não há prazo para julgamento do caso. A Agência Brasil tenta contato com os citados e está aberta para incluir seu posicionamento no texto. Fonte
Cartunista Laerte fala sobre carreira e vida pessoal no DR com Demori
Laerte Coutinho, cartunista, chargista e roteirista é a entrevistada do programa DR com Demori que vai ao ar nesta terça-feira (16), às 23h, na TV Brasil. No bate-papo, ela fala sobre sua carreira no início dos anos 70 e de momentos marcantes quando decidiu identificar-se como transgênero. Laerte passou pelos principais veículos de comunicação do país como O Pasquim, Veja, Istoé e Folha de S.Paulo. Também participou da criação de roteiros para TV Pirata e Tv Colosso, transmitido na programação infantil da TV Globo. Após a perda do filho, em 2005, a quadrinista contou que chegou a abandonar alguns trabalhos no intuito de refletir e aceitar que continuaria a desenhar apenas o que fizesse sentido, de acordo com o que acreditava. Sobre sua transgeneridade, Laerte lembrou que, após passar por um episódio de preconceito ao usar banheiro de uma padaria, resolveu se fundamentar e pesquisar o que havia de amparo legal para que a situação não voltasse a se repetir: “Qual lei diz que eu não cometi um crime? E eu descobri, a lei 10.948 de SP, que veda a proibição de acesso às dependências públicas baseadas em discriminação de sexo, gênero…”, explicou. O DR com Demori também está disponível, na íntegra, no Youtube e no aplicativo TV Brasil Play. O programa também é transmitido em áudio, simultaneamente, na Rádio MEC, e as entrevistas ficam disponíveis em formato de podcast no Spotify. São Paulo (SP) 13/06/2024 – Cartunista Laerte é a convidada do programa DR com Demori na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil Sobre o programa O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente “DR com Demori”, traz personalidades para um papo mais íntimo e direto, na tela da TV Brasil. Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; a deputada federal Erika Hilton; a cantora Zélia Duncan e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters. Ao vivo e on demand Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar. Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv. Source link
Defesa Civil do Amazonas instala medidor de qualidade do ar em Nhamundá
A Defesa Civil do Amazonas instalou, nesta terça-feira (16/07), um medidor de qualidade do ar na Escola Estadual Gilberto Mestrinho, no município Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus). Este novo equipamento fornecerá dados essenciais para a proteção da saúde pública e a preservação do meio ambiente. A instalação do equipamento é resultado de uma parceria entre a Defesa Civil, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Educação e Desporto do Amazonas (Seduc) e Prefeitura de Nhamundá. Com o possível aumento das queimadas durante o período da estiagem, a qualidade do ar na região pode sofrer uma deterioração significativa. O monitoramento consiste na observação da quantidade de material particulado presente no ar, estimada pelo equipamento através de dois canais de lasers. As informações são utilizadas para calcular o Índice de Qualidade do Ar a cada 80 segundos. Os dados estão acessíveis em tempo real através da Internet, sendo possível fazer o download para diferentes localidades em todo o mundo. “A instalação do medidor de qualidade do ar traz inúmeros benefícios para a população local. Com informações precisas e atualizadas, será possível alertar a comunidade sobre os riscos à saúde associados à poluição do ar, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.”, afirmou o secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Máximo. Com a implementação dessa tecnologia, Nhamundá se junta a outras cidades como Autazes, Careiro Castanho e Manaquiri. O Governo do Estado planeja expandir a rede de monitoramento para todos os outros municípios do interior, criando uma base de dados robusta que contribuirá para o planejamento e a execução de políticas ambientais mais eficazes. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, destacou a importância desse tipo de monitoramento. “Esse medidor é mais uma das formas que temos agora para somar nas ações de mitigação de eventos climáticos extremos. Tendo o monitor, o Governo do Estado pode, por meio das suas secretarias, avaliar planos antecipados para ajudar a população em caso de uma piora na qualidade do ar, e assim, manter a saúde da população durante essas situações climáticas críticas”, ressaltou o secretário. FOTO: Divulgação/Defesa Civil do Amazonas Fonte
Especialista da OpenAI Palestra para Estudantes de Tecnologia na UFAM
Manaus – Nicolas Robinson Andrade, especialista em Inteligência Artificial da OpenAI, participou do evento “Desafios e Oportunidades da OpenAI na América Latina”, realizado pelo Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/UFAM). O evento contou com a presença de estudantes universitários dos cursos de tecnologia da UFAM. Durante a palestra, Nicolas formalizou uma parceria entre a OpenAI e o Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI) do IComp, com foco no monitoramento ambiental. Ele compartilhou sua vasta experiência na indústria de inteligência artificial e discutiu produtos inovadores e avanços tecnológicos. Com uma carreira que inclui experiências em plataformas como Zoom e Meta, Nicolas trouxe insights valiosos para os estudantes, inspirando-os a explorar as oportunidades emergentes na área de inteligência artificial. A parceria recém-formalizada entre a OpenAI e a UFAM promete trazer novos projetos e pesquisas colaborativas, beneficiando tanto os estudantes quanto a comunidade acadêmica. O evento destacou a importância de iniciativas como essa para o desenvolvimento tecnológico e a formação de futuros profissionais qualificados na região.
Casa da Mulher Brasileira tem 19,22% de obras concluídas
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), recebeu técnicos da Caixa Econômica Federal (CEF), nesta terça-feira (16/07), no canteiro de obras da Casa da Mulher Brasileira, na zona sul de Manaus. A visita foi para apresentar e constatar os avanços de 19.22% da construção, após 90 dias de obra, e garantir o repasse dos recursos da contrapartida do Governo Federal. Quando finalizado, o prédio, situado na rua Major Isidoro, bairro Petrópolis, zona sul de Manaus, vai abrigar todos os serviços necessários para as mulheres em situação de violência, para que não haja a revitimização nos trâmites legais dos casos. Os técnicos foram recebidos pela titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, e pela secretária executiva da pasta, Luiza Afonso. A estimativa é de que o prédio seja entregue no primeiro semestre de 2025. O engenheiro da Sejusc, Piter Siqueira, percorreu os mais de 4 mil m² para mostrar o que já foi feito nesses 90 dias de construção. “Essa visita da Caixa foi a visita técnica da engenharia para avaliar a primeira medição da obra e aí eles viram in loco que, de fato, já foi executado os 19,22% da obra. Isso permite que parte do recurso federal seja liberado agora”, explicou o responsável. Investimento A Casa da Mulher Brasileira é fruto de uma parceria do Governo do Amazonas com o Governo Federal. Após esta primeira visita técnica, a Caixa fará o repasse de R$ 1,2 milhões do total de R$ 10 milhões proveniente de Emenda da Bancada Federal. Outros R$ 7,5 milhões são investimentos do Governo Estadual. No último dia 8 de março de 2024, o governador Wilson Lima assinou a ordem de serviço para que o projeto saísse do papel e começasse a virar realidade dentro das políticas públicas de assistência para mulheres no Amazonas. Em 2023, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, veio a Manaus para tratar das adequações que foram necessárias ao projeto da Casa da Mulher Brasileira, que é de 2020 e precisou ter o projeto atualizado diversas vezes. Casa da Mulher Brasileira O local é um dos eixos do Programa Mulher Viver sem Violência, do Ministério das Mulheres, retomado no início de 2023. Atualmente, há oito unidades no país em: Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Ceilândia (DF), Curitiba (PR), São Luís (MA), Boa Vista (RR), São Paulo (SP) e Salvador (BA). Considerada uma inovação no atendimento humanizado às mulheres, a Casa da Mulher integra serviços especializados como: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes. FOTO: Ygson França/Sejusc Fonte
Governo federal buscará mediar conflitos indígenas em MS e no PR
Representantes do governo federal deixaram Brasília e desembarcaram em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (16). O objetivo das equipes dos ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) é “mediar conflitos fundiários” que culminaram em uma série de ataques contra indígenas que ocuparam áreas rurais reivindicadas como territórios tradicionais. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, só no último fim de semana, ocorreram ao menos dois ataques a grupos guarani e kaiowá no Mato Grosso do Sul. A primeira ocorrência foi registrada no sábado (13), em Douradina, a cerca de 195 quilômetros de Campo Grande. O segundo caso aconteceu na Terra Indígena Dourados-Amambaipegua I, que abrange parte dos territórios das cidades de Amambai, Caarapó e Laguna Carapã, no domingo (14). Conforme a Agência Brasil noticiou, ao menos um indígena foi atingido por um tiro, em uma das pernas, durante a tentativa de retirar os guarani-kaiowá da área conhecida como Panambi (GuyraKambi’y) – Lagoa Rica, em Douradina. Além disso, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cnbb), sustenta que uma jovem também foi atingida por um tiro na perna durante o ataque na Terra Indígena Dourados-Amambaipegua I. De acordo com o MPI, a Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica, em Douradina, foi delimitada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2011, mas três ações judiciais impedem que o processo demarcatório seja concluído e o território de 12,1 mil hectares destinado ao usufruto exclusivo indígena. Já os cerca de 56 mil hectares da TI Amambaipegua I, em Caarapó, foram delimitados em 2016, mas proprietários rurais contestam o processo, que segue em análise. Cada hectare corresponde aproximadamente às medidas de um campo de futebol oficial. Em nota, a assembleia Aty Guasu, principal organização política e social das etnias guarani e kaiowá, afirma que a decisão de “retomar” parte dos territórios reivindicados como territórios tradicionais indígenas foi tomada “após longos anos de espera pela homologação e regularização de nosso território ancestral, sobrevivendo em barracos de lona, sem as mínimas condições de vida, e sofrendo ameaças e perseguições por parte do latifúndio que nos cerca”. Já a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) manifestou preocupação com a escalada da violência, destacando que as recentes “ocorrências evidenciam a insegurança jurídica vivenciada há décadas no estado, resultante da falta de uma resposta definitiva, por parte do Poder Público, que garanta a pacificação no campo”. Segundo a entidade, que reúne 69 sindicatos rurais, há, atualmente, 146 propriedades “invadidas” em todo o estado. “Mato Grosso do Sul tem um número expressivo de produtores rurais que, mesmo tendo adquirido seus imóveis de forma legítima e com posse pacífica exercida há mais de meio século, têm seus títulos questionados e suas áreas invadidas”, acrescentou a entidade em nota, na qual afirma defender, entre seus associados, a obediência irrestrita à lei e esperar uma resolução pacífica “tanto para indígenas quanto para produtores rurais”. “Por isso, refletimos na ausência de medidas equiparadas para os dois lados dessa questão, uma vez que todos os conflitos fundiários registrados em Mato Grosso do Sul são consequências de invasões de propriedades privadas”. Sul A missão conjunta dos ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também se estenderá ao Paraná, onde indígenas que lutam pelo reconhecimento de seus direitos à posse de áreas que afirmam terem pertencido a seus antepassados também foram atacados a tiros. Segundo o MPI, no início do mês, 22 famílias avá guarani que ocupam uma parcela do território já delimitado para dar lugar à futura Terra Indígena Guasu Guavirá, nas cidades de Guaíra, Altônia e Terra Roxa, próximas à fronteira com o Paraguai, se espalharam, ampliando a ocupação. De acordo com a pasta, isso aconteceu “porque a comunidade em que vivem já não comporta mais habitantes.” “As famílias foram, então, alvo de ataques de ruralistas”, relatou o MPI, destacando que a presença de agentes da Força Nacional de Segurança Pública na região não intimidou os agressores. “Entre os feridos, um indígena foi baleado. Além da violência física sofrida pelos avá guarani, doações e entrega de alimentos foram impedidas de serem realizadas no local por ruralistas”. Além de enviar representantes ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná, os órgãos federais afirmam estar atentos aos conflitos fundiários envolvendo indígenas no Rio Grande do Sul. Segundo o MPI, em Pontão, a cerca de 320 quilômetros de Porto Alegre, indígenas kaingang sofreram dois ataques em menos de cinco dias. De acordo com o Cimi, os ataques começaram depois que famílias decidiram retornar para uma área próxima ao seu território originário. “No dia seguinte à retomada, que começou no último dia 9, pessoas armadas passaram pela rodovia e atiraram em direção aos barracos que estão à margem da estrada, em um terreno público que pertence ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No fim de semana, homens atearam fogo em um veículo da comunidade indígena”, assegurou o MPI. Marco Temporal Em sua conta pessoal no Instagram, o secretário-executivo do MPI, Eloy Terena, publicou uma mensagem na qual afirma que “a instabilidade gerada pela Lei do Marco Temporal, além de outras tentativas de se avançar com a pauta [anti-indígena], como a PEC nº 48, tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas”. Na mesma mensagem, o secretário garante que o ministério mantém constante diálogo com as Coordenações Regionais específicas da Funai, a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF), lideranças locais e demais órgãos envolvidos “para apoiar os povos indígenas cujos direitos foram violados e evitar ainda mais violência”. Source link
Corpo de Bombeiros realiza instrução de resgate em área de selva para 200 alunos soldados
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) iniciou, nesta terça-feira (16/07), a instrução prática de Busca e Resgate em Área de Selva (Bras) para 200 alunos soldados. A atividade, que seguirá até a sexta-feira (19/07), está sendo realizada no quilômetro 24 da rodovia estadual AM-010, e compõe a etapa final do curso de formação, antecedendo o estágio operacional. De acordo com o comandante-geral do CBMAM, coronel Alexandre Freitas, a instrução em área de selva é a etapa em que os alunos colocam em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de formação, sendo um preparo técnico de extrema importância para atuação em ocorrências de busca e resgate em área de selva. “Por diversas vezes na carreira de bombeiro, o militar precisa entrar na selva para resgatar pessoas, para sobreviver em ambiente onde há poucos recursos, porque a sociedade precisa ser atendida e nós precisamos estar prontos para salvar vidas”, destacou coronel Alexandre Freitas. Durante o período de selva, os alunos terão instruções como cartografia, abrigos temporários, armadilha de caça e pesca, salvamento e resgate de feridos, entre outras modalidades que são fundamentais no trabalho operacional desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros em ocorrências de busca e resgate em ambiente de selva.Curso de formação. Os 200 alunos soldados foram convocados em 2023, por meio de concurso público, e iniciaram o curso de formação ainda no mês de dezembro do ano passado. Após a semana de sobrevivência na selva, os alunos farão o estágio operacional nos postos da corporação, para que desenvolvam na prática os conhecimentos adquiridos, que usaram ao longo de toda a carreira de bombeiro militar. FOTO: Arthur Castro/Secom Fonte
Idam inicia mutirão de crédito rural em Barreirinha nesta quarta-feira
Desta quarta-feira (17/07) até o dia 31 de julho, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) realiza, em Barreirinha, (distante 331 quilômetros de Manaus), um mutirão de crédito rural. Realizada em parceria com a Agência de Fomento do Estado do Estado do Amazonas (Afeam), a ação tem como público-alvo, pelo menos, 100 pescadores artesanais e agricultores familiares. De acordo com o gerente da Unidade Local (UnLoc) Idam/Barreirinha, Rafael Koide, durante a atividade, técnicos do instituto atuarão na elaboração de projetos de crédito, que, posteriormente, serão encaminhados à Afeam, a responsável pela concessão do recurso financeiro. A expectativa é que a quantidade de projetos elaborados no decorrer da ação atinja o montante de R$ 1 milhão. “Nossa equipe estará à disposição para atender a demanda dos agricultores familiares e pescadores artesanais de Barreirinha. Com a ação, pretendemos alcançar trabalhadores rurais de 31 comunidades com serviços de elaboração de projetos para crédito rural”, projetou o gerente. Para solicitar o crédito rural junto ao Idam, os interessados devem comparecer à UnLoc documentação em dia: RG, CPF e documentos relacionados à atividade, como Certidão de Pescador Artesanal (RGP), Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e documento de propriedade. ServiçoMutirão de crédito rural em Barreirinha Data: de 17 a 31 de julho de 2024Local: UnLoc Idam/Barreirinha na rua Coronel Domingos Dutra, nº 85, Centro, Barreirinha/AMHorário: 8h às 17hInformações: (92) 99258-7354 FOTO: Arquivo/Idam Fonte