Jornalistas negras contam como enfrentaram racismo na carreira

Jornalistas profissionais negras que hoje estão em posição de destaque na mídia contaram nesta sexta-feira (26) como é enfrentar o racismo da sociedade para ocupar espaços onde são minoritárias. A apresentadora Luciana Barreto, que já atuou nos canais Futura, GNT, BandNews e na TV Bandeirantes, e atualmente é âncora do Repórter Brasil, jornal da TV Brasil, contou como foi enfrentar a pobreza e o preconceito para se firmar na carreira. Apresentadora da TV Brasil, Luciana Barreto. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil “Eu vivi várias situações e várias barreiras para chegar até aqui. Como chegar numa maquiagem de uma emissora e não ter maquiagem para pele preta. Para conseguir vaga de apresentadora, eu ouvi de uma amiga minha, que também estava concorrendo comigo, branca, dizendo quando eu passei: ‘Nossa, que legal que agora eles querem apresentadora negra”, relatou. Luciana contou sua experiência no debate “Mulheres Negras na Mídia: Inovação e Impacto na Comunicação Pública” no Festival Latinidades 2024, que ocorre em Brasília. De acordo com a jornalista, foi na televisão que ela entendeu o problema com sua autoestima. “Na televisão eu fui entender o quanto nossos sonhos são podados e violados. O quanto as crianças da década de 70, 80 e 90 sofreram profundamente com a sua autoestima, quanto elas foram impedidas de sonhar por conta da televisão brasileira”, completou, lembrando da falta de pessoas negras nas emissoras. Também participou do encontro a jornalista Joyce Ribeiro, que hoje apresenta o Jornal da Tarde na TV Cultura e já trabalhou nos principais telejornais do SBT e da TV Record. Joyce foi ainda a primeira mulher negra a apresentar um debate presidencial, em 2018. Jornalista Joyce Ribeiro (esquerda). Foto: Valter Campanato/Agência Brasil “Essa caminhada não foi recheada de facilidades. Muito pelo contrário. Ouvi falas muito duras, muito difíceis ao longo da carreira. Uma vez uma colega me deu uma sugestão, porque era muito minha amiga, dizendo que eu precisava pedir para sair [do trabalho] porque a gente trilhou um caminho grande para estar aqui e, para me preservar, eu tinha que pedir para sair, entre tantas outras coisas”, relembrou. A jornalista colombiana Mabel Lorena Lara também contou sua experiência na televisão do país caribenho, destacando que alisava o cabelo e tentava esconder a própria personalidade na tentativa de ser aceita em um meio majoritariamente branco. “Depois de muito tempo e de prêmios e reconhecimentos e de sair na televisão eu disse: ‘Essa mulher que vocês estão premiando como a melhor nas notícias, além disso, tem cabelo encaracolado’”, contou. Jornalista colombiana Mabel Lorena Lara. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil Lana acrescentou que decidiu soltar o cabelo depois que uma garota a questionou em Cartagena, na Colômbia. “Uma garota com seu cabelo natural perguntou: ‘Se você é a negra das notícias por que não se parece conosco?’”, completou.  Mabel Lorena Lara foi premiada, em 2016, como líder inspiradora pelas Nações Unidas e pelo governo da Suécia. Ela foi ainda negociadora no processo de paz com guerrilhas colombianas. “Essas experiências de racismo e machismo são amplificadas quando estamos na televisão. As pessoas têm um olhar muito específico em relação a gente, ao nosso corpo, ao nosso cabelo e a nossa bunda”, acrescentou. O início As três profissionais tiveram em comum a insegurança no começo da carreira. As três imaginavam que a mídia não era um espaço para elas. Segundo Luciana Barreto, a comunicação entrou em sua vida porque ela percebeu que o meio era uma ferramenta poderosa de transformação. “Nós éramos muito periféricos e era um bairro até sem asfalto, sem saneamento básico nessa época, quando eu decidi fazer comunicação. Eu via que o jornalismo era uma ferramenta poderosa, mas era uma ferramenta utilizada para poucos”, explicou. Segundo a apresentadora da TV Cultura, Joyce Ribeiro, o universo da comunicação lhe atraia muito, mas pensava que era algo distante de sua realidade. “Não fazia parte do que eu achava que poderia sonhar. Isso já me colocava um certo receio em seguir essa carreira. A gente se arrisca em todas as profissões, mas no universo da comunicação, que sempre teve tão fechada à nossa presença, não me via”, contou. Para a colombiana Mabel Lorena Lara, foi preciso construir uma autoestima e entender que a mídia é um local onde as mulheres negras também merecem estar. “Em vários momentos eu pensei que não era um lugar para mim. No meu país, por décadas, as mulheres afros representam a servidão, um pouco de exotismo, a utilização dos corpos das mulheres como atraentes e pouco se falava nos meios de comunicação”, destacou. Negras na mídia Além do debate sobre a participação de mulheres negras na mídia, o Festival Latinidades 2024 criou o Prêmio Jacira da Silva, em homenagem a jornalista que foi a primeira negra a assumir a presidência do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, entre 1995 e 1998, e fundou a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira/DF). Na categoria Jornalistas Negras, a gerente da Agência Brasil, Juliana Cézar Nunes, recebeu o prêmio ao lado de nomes como Maju Coutinho, da Rede Globo, e Basília Rodrigues, da CNN.  Na categoria Mídias Negras, foram premiadas a Revista Afirmativa, a agência de notícias Alma Preta, o Instituto Cultne, o Mundo Negro e o Africanize, veículos de comunicação que priorizam e dão visibilidade às pautas ligadas à população negra brasileira. Source link

G20: declaração menciona taxação de fortunas e Haddad prevê pressão

A pressão pela taxação dos super-ricos deverá aumentar diante dos crescentes desafios colocados para mitigar as mudanças climáticas. A aposta é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele celebrou a inclusão do tema nas declarações aprovadas por consenso durante a 3ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, encerrada nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro. “As demandas por financiamento e por novas fontes de financiamento para a transição ecológica e o combate à pobreza têm crescido no mundo. Eu penso que a pressão e a mobilização social em torno dessa agenda também irá crescer”, afirmou. O ministro já havia informado anteriormente que tinha alcançado um entendimento para que os textos das declarações incluíssem o reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos. Em novo pronunciamento, pouco antes da divulgação dos dois documentos pactuados – Comunicado da Trilha de Finanças do G20 e a Declaração Ministerial sobre Cooperação em Tributação -, ele classificou como uma vitória as menções explícitas ao tema. “É importante que todos os contribuintes, incluindo indivíduos com patrimônio líquido extremamente elevado, contribuam com a sua parte justa nos impostos. A elisão fiscal agressiva ou a evasão fiscal de indivíduos com patrimônio líquido muito elevado podem minar a justiça dos sistemas fiscais, o que é acompanhado por uma eficácia reduzida da tributação progressiva”, diz o Comunicado da Trilha de Finanças do G20. Mais adiante, o documento firma um compromisso. “Com pleno respeito pela soberania fiscal, procuraremos envolver-nos de forma cooperativa para garantir que os indivíduos com um patrimônio líquido extremamente elevado sejam efetivamente tributados. A cooperação poderia envolver o intercâmbio de melhores práticas, o incentivo a debates em torno dos princípios fiscais e a criação de mecanismos antielisão fiscal, incluindo a abordagem de práticas fiscais potencialmente prejudiciais. Esperamos continuar a discutir estas questões no G20 e noutros fóruns relevantes”. A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para o Brasil, que atualmente preside o G20. Segundo Haddad, o conteúdo dos textos aprovados em consenso superou as expectativas iniciais e é uma vitória importante do país e da comunidade internacional. “Agora o tema consta em um documento oficial das 20 nações mais ricas do mundo. Isso não é pouca coisa”. De acordo com o ministro da Fazenda, com as duas declarações aprovadas, a taxação dos super-ricos deixa de ser uma pauta do Brasil e passa a ser uma pauta do G20, incluído na agenda internacional. Ele também disse que o governo brasileiro continuará insistindo no tema, inclusive no diálogo com a África do Sul, que assumirá a presidência do grupo no fim do ano. “Tive reuniões com a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], o Brasil mantém reuniões com a ONU [Organização das Nações Unidas], que tem o seu grupo de trabalho sobre tributação justa. E penso que nós também temos que agregar o conhecimento acadêmico para tentar colocar sobre a mesa as formas possíveis de implementação dessa medida”, acrescentou, citando economistas que são referências internacionais no tema. Haddad mencionou ainda outros assuntos que são destacados nos documentos como o combate à fome, à pobreza e às desigualdades; ampliação do financiamento da mudança do clima; eficácia dos bancos multilaterais de desenvolvimento; alívio à dívida dos países mais pobres; e reformas na governança global.  Há menções também às metas fixadas na Agenda 2030, que fixou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) assumidos pelos 193 estados-membros da ONU na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável ocorrida em 2015. “À medida que os desafios relacionados com as alterações climáticas aceleram em todo o mundo, os custos financeiros da construção da resiliência climática em cada país aumentam. Reiteramos a importância de uma combinação de políticas que consistam em mecanismos fiscais, de mercado e regulatórios, incluindo, conforme apropriado, o uso de mecanismos de precificação e não precificação de carbono e incentivos à neutralidade de carbono e ao zero líquido. A necessidade de mobilizar recursos adicionais, privados e públicos, nacionais e internacionais, para ajudar a resolver os estrangulamentos na implementação da Agenda 2030 é amplamente reconhecida”, diz o Comunicado da Trilha de Finanças do G20. Na Declaração Ministerial sobre Cooperação em Tributação, foi dada ênfase ao consenso alcançado em torno da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, cujas bases foram apresentadas nesta semana em evento conduzido pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta busca reunir e fomentar a disseminação de políticas públicas de sucesso ao redor do mundo, além de aprimorá-las com base em conhecimentos e novas tecnologias. Um terceiro documento, focado em temas geopolíticos, foi divulgado pelo Brasil também ao fim da 3ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais. O deslocamento dessas questões para uma declaração à parte foi uma estratégia adotada pela presidência brasileira no G20 para destravar o diálogo. “No contexto da 3ª Reunião dos Ministros das Finanças e Governadores dos Bancos Centrais do G20, alguns membros e outros participantes expressaram as suas opiniões sobre a Rússia e a Ucrânia e sobre a situação em Gaza. Alguns membros e outros participantes consideraram que estas questões têm impacto sobre a economia global e deveriam ser tratadas no G20, enquanto outros não acreditam que o G20 é um fórum para discutir estas questões. A presidência brasileira do G20 conduzirá a discussão sobre essas questões nos próximos meses, em preparação para a Cúpula de Líderes do Rio de Janeiro”, diz a declaração. As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional.  Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul. Pilar Três Haddad

Governo assina acordo para construção do Memorial da Luta pela Justiça

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania firmou, nesta sexta-feira (26), acordo de cooperação técnica para a implantação do Memorial da Luta pela Justiça em São Paulo. O museu será instalado no prédio da antiga sede da Auditoria Militar, onde ocorreram julgamentos de crimes políticos durante a ditadura no Brasil, tornando o local um símbolo da repressão. O objetivo é que o memorial ajude a conscientizar presentes e futuras gerações para que crimes e injustiças do passado não se repitam. Localizado na Rua Brigadeiro Luiz Antônio, o prédio será transformado em um equipamento sociocultural inédito, dedicado a projetos de pesquisa, educação e cultura. O memorial abrigará exposições, acervos, programas de visitação e debates, entre outras iniciativas, com o objetivo de resgatar, registrar e preservar a história das violações de direitos humanos no Brasil. As obras começam em meados de setembro, e a expectativa é a de que o prédio seja entregue em até dois anos. A construção do memorial será feita por meio de parceria com a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo (OAB-SP) e o Núcleo Memória, organização dedicada à preservação da memória política no país. Diversos atores sociais contribuíram com o projeto, como profissionais do direito, ex-presos políticos, museólogos, arquitetos, historiadores e jornalistas. O ministro Silvio Almeida e a presidente da OAB de São Paulo, Patricia Vanzolini, assinam acordo para construção do memorial – Rovena Rosa/Agência Brasil   O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, destacou que o trabalho das políticas de memória é trazer à tona e mostrar o significado do que o passado representou e como repercute no presente e no futuro. Segundo o ministro, o Brasil precisa muito desse trabalho, a exemplo de outros países, que também passaram por processos traumáticos. “Isso não é pouca coisa. Pegar um espaço onde as pessoas eram julgadas, condenadas e onde houve prática de tortura, onde a tortura foi mais do que normalizada e transformar em um espaço de reflexão é muito importante. O Brasil é um país que não lida com seus traumas e as políticas de memórias são fundamentais para que possamos lidar com isso”, disse. O ministro informou que outra iniciativa para estabelecer políticas de memória será a transformação da Casa da Morte em Petrópolis, no Rio de Janeiro, em museu. Segundo Silvio Almeida, também será criada no ministério uma comissão para acompanhar as recomendações da Comissão Nacional da Verdade, colegiado que investiga violações de direitos humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. “E, até o fim do ano, nós vamos estabelecer também o Centro de Memória e Documentação de Direitos Humanos, que é para preservar a memória do ministério”, acrescentou. Source link

Festejos de Dia dos Pais entram na mira do MPAM, em Novo Airão

Prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, vereadores e demais agentes públicos de Novo Airão são público-alvo de uma recomendação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) para que evitem atrelar campanhas políticas a festividades de época — como o Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto. O documento é assinado pelo titular da Promotoria da 34ª Zona Eleitoral, João Ribeiro Guimarães Netto. A publicação recomenda aos destinatários que se abstenham de realizar ou autorizar discursos, falas, agradecimentos ou exposições pessoais de dirigentes de partidos políticos ou pré-candidatos durante eventos festivos — sejam em aberturas, encerramentos, intervalos entre apresentações musicais etc. —, com o intuito de promoção pessoal ou de possível sucessor político. A medida também orienta que esses agentes públicos não promovam distribuição de brindes, bens ou valores durante a festa de Dia dos Pais ou em qualquer outro evento municipal, até o término do período eleitoral, bem como não realizem sorteios de qualquer natureza em programações realizadas durante esse período. “Para o Dia dos Pais, como já estava sendo divulgado em algumas redes sociais, haveria uma festividade por parte do poder público municipal, e nela teria distribuição de brindes, bens e valores. Então, o Ministério Público achou por bem se adiantar e expedir uma recomendação aos agentes públicos em relação a essa situação de proibição”, acrescenta o promotor Eleitoral. Com o principal propósito de respeitar a legislação eleitoral, são compartilhados alguns requisitos, todos com prazo máximo de 10 dias para retorno: Transmissão da recomendação a todos os agentes públicos dos entes municipais; Disponibilização do documento na íntegra em local público e com ampla divulgação do município e da Câmara Municipal; Notificação à promotoria sobre artistas, bandas, grupos ou profissionais contratados de forma direta para se apresentar nos períodos festivos do corrente ano, com nomes e contatos de todos; Informação se o município patrocinará ou subvencionará algum evento privado no decorrer do ano em curso com verbas dos cofres municipais; Resposta sobre o acatamento ou não da recomendação, bem como comprovação de cumprimento das orientações — com possibilidade de providências administrativas do MPAM em caso de negativa. A Promotoria da 34ª Zona Eleitoral tomou como base o artigo 73, IV, da Lei nº 9.504/97, o qual proíbe o uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público. Foto: Tacio Melo/Amazonastur Fonte

GT dos Flutuantes realiza nova visita técnica ao Tarumã-Açu

O Grupo de Trabalho (GT) dos Flutuantes, criado pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) para acompanhar o processo que pede a retirada dos flutuantes do Tarumã-Açu, deu continuidade às visitas técnicas na região, nesta sexta-feira (26/7), em Manaus. Os defensores Carolina Carvalho e Eduardo Ituassú estiveram no local fazendo um levantamento prévio a respeito das condições sociais de crianças, adolescentes e mulheres que vivem e trabalham na região. “Estivemos dando continuidade ao calendário de visitas do GT e analisamos especificamente a situação das mulheres e das crianças vulneráveis que residem aqui”, observou Carolina Carvalho, do Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem). “Verificamos situações pontuais relacionadas às mulheres e às crianças”, disse o defensor Eduardo Ituassú, do Núcleo de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Nudeca). Ele apontou a carência de serviços públicos, o que leva as pessoas a se deslocarem a locais distantes para receberem atendimentos de saúde e educação, por exemplo. As informações levantadas farão parte do relatório final, que contribuirá para a regulamentação das atividades na região, enfatizou Eduardo Ituassú. “Esperamos que, com isso, o poder público dê o suporte necessário para essas pessoas que aqui residem, que são pessoas que vivem aqui e vivem daqui. São pessoas que precisam de ajuda e a Defensoria Pública vai continuar trabalhando para prestar o apoio necessário, tanto na parte jurídica, como na parte social”, acrescentou. “Não mediremos esforços. Atuaremos quantas vezes forem necessárias para dar esse suporte que essa população merece”, complementou Carolina Carvalho. Atuação do Defensoria Pública A DPE-AM vem atuando para garantir a permanência dos flutuantes do Tarumã-Açu, mediante uma regulamentação para uma ocupação ordenada e sustentável. Em março, a DPE obteve uma decisão que suspendeu a ordem de retirada. Em junho, após a decisão ser derrubada, a Defensoria obteve nova liminar assegurando a suspensão da retirada. O processo que culminou na ordem de retirada é uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada em 2001 pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) contra, à época, o Município de Manaus e 74 proprietários de flutuantes situados às margens dos rios da capital.   A ação fundamentava-se em preocupação com o estágio de degradação dos mananciais que circundam o Município, e com os prejuízos ambientais atribuídos à proliferação dos flutuantes na região.   A Defensoria foi procurada por pessoas que moram e trabalham em flutuantes e que não foram ouvidas no processo. A instituição entrou na causa como Custos Vulnerabilis. Grupo de Trabalho Em março, a DPE-AM criou o GT dos Flutuantes. Sete defensores públicos, de diferentes áreas de atuação, integram o grupo, coordenado pelo defensor Carlos Almeida Filho, titular da Defensoria Pública Especializada em Atendimento de Interesses Coletivos (DPEIC). Uma série de visitas técnicas vêm sendo realizadas pelo grupo na região impactada pela ordem de retirada. Em abril, o defensor Christiano Pinheiro, do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), esteve no local para fazer um mapeamento da cadeia de consumo existente na região, com o objetivo de preservar as atividades econômicas. Em maio, os defensores Elânia Nascimento (Promoção e Defesa de Direitos Humanos / Meio Ambiente e Questões Agrárias) e Thiago Rosas (Moradia e Fundiário) visitaram a região para tratar do licenciamento dos flutuantes que funcionam apenas como moradias. Ainda em maio, a DPE-AM, no âmbito do GT dos Flutuantes, instaurou um Procedimento Coletivo (PC) a fim de realizar levantamento e estudos sobre a bacia hidrográfica do Tarumã-Açu, bem como das situações antropológicas e sociológicas, assim como verificar a origem e os fatores de poluição, além de buscar soluções frente à problemática, tanto no aspecto social, quanto ambiental e econômico. O levantamento socioeconômico vai ajudar a simplificar o processo de licenciamento de casas flutuantes e também servirá para subsidiar a formulação de políticas públicas. Foto: Allan Leão/DPE-AM Fonte

Justiça aceita denúncia contra acusados no “Caso Djidja Cardoso”

O juiz de direito titular da 3.ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (3.ª VECUTE), Celso Souza de Paula, aceitou nesta sexta-feira (26/07) a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas no processo n.º 0508159-44.2024.8.04.0001, que tem dez pessoas acusadas de tráfico de substâncias entorpecentes. As dez pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Estado do Amazonas a partir da morte da jovem Djidja Cardoso. Dos 10 acusados, quatro respondem ao processo em liberdade e seis estão presos. Na mesma decisão em que aceitou a denúncia do MPE, o magistrado negou o pedido apresentado pelas defesas de quatro deles para relaxamento da prisão. Com o recebimento da denúncia, a Vara também pautou a audiência de instrução inaugural para 4 de setembro deste ano. Na ocasião, serão ouvidas as testemunhas de acusação, depois as de defesa e, por último, os acusados. Devido ao número de testemunhas e acusados, a tendência é que até o encerramento da instrução sejam utilizadas outras datas para a conclusão dessa fase processual. O processo tramita em segredo de justiça. Foto: Reprodução Fonte

Polícia Civil procura homem por assalto a ônibus de rota do Distrito Industrial

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Núcleo de Repressão a Roubos no Transporte Coletivo e Rotas do Polo Industrial de Manaus (Nurcc), divulga a imagem de Israel Mota dos Santos, 26, que está sendo procurado por um roubo ocorrido em um ônibus que fazia a rota de uma empresa do Distrito Industrial. O crime ocorreu na madrugada do dia 20 de junho deste ano, por volta das 5h25, na rua Carabinane, bairro São José Operário, zona leste de Manaus. De acordo com o delegado Charles Araújo, coordenador do Nurcc, o veículo estava a caminho de uma empresa do Polo Industrial de Manaus (PIN) quando foi abordado por dois criminosos, que forçaram o motorista a parar o ônibus. Para evitar o roubo, o motorista desviou a rota, momento em que um dos assaltantes efetuou um disparo de arma de fogo, que atravessou a lataria e atingiu a panturrilha de uma passageira. “No decorrer das diligências, conseguimos chegar à identidade de Israel. Solicitamos a ajuda da população para que possamos encontrar e retirar esse homem de circulação o quanto antes”, afirmou o delegado. Colaboração A PC-AM solicita que quem souber a localização de Israel Mota dos Santos repasse as informações para os números (92) 98827-8814, 3667-7543, disque-denúncia do Nurcc, ou 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). “A identidade do informante será mantida em sigilo”, garantiu Charles Araújo. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte

Defesa de Silveira volta a pedir progressão para o semiaberto

O ex-deputado federal Daniel Silveira voltou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) progressão para o regime semiaberto de prisão. O novo pedido foi feito nesta sexta-feira (26) após a defesa de Silveira informar ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que pagou a multa de R$ 247 mil, definida durante a condenação. Ontem (25), Moraes negou a progressão diante da falta de pagamento. Segundo o advogado Paulo César de Faria, Silveira já cumpriu os requisitos para progressão de regime. “Daniel Silveira está preso há 89 dias além do prazo legal, não existindo, portanto, qualquer impedimento para o deferimento imediato da progressão de regime, uma vez que todas as vontades do relator foram satisfeitas”, diz a defesa. Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação no curso do processo ao proferir ofensas e ameaças contra os ministros da Corte. Em maio do ano passado, Moraes determinou a execução imediata da pena de Daniel Silveira. A medida foi tomada após o Supremo anular o decreto de graça constitucional concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao então deputado federal para impedir o início do cumprimento da pena. Fonte

Em Barcelos, Idam participa de levantamento de informações para definir preço mínimo da piaçava

Em Barcelos (a 399 quilômetros da capital), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) participa do levantamento de informações para definir os custos da piaçava na região no âmbito da Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM). O processo de coleta de informações aconteceu na quarta e quinta-feira (24 e 25/07). O Idam tem sido um dos parceiros nesse levantamento, realizado juntamente com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Cooperativa dos Piaçaveiros do Médio e Rio Negro (Coopiaçamarin), Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares (Conafer), que forneceu a logística para atividade. A iniciativa visa estabelecer os custos de produção da fibra na região, no contexto da sociobiodiversidade e PGPM, trabalhado pela Conab. Por meio da iniciativa, é possível manter a estabilidade da renda dos produtores e, também, a regularidade do abastecimento do mercado com a piaçava. “Iniciamos o levantamento com visitas técnicas nas comunidades dos rios Negro e Padauiri, que se encerram neste sábado (27/07). Com as informações, será estabelecido um painel com análise de custos de extração e produção da piaçava em Barcelos e, assim, definido preço mínimo a ser praticado”, ressaltou o gerente da Unidade Local (UnLoc) Idam/Barcelos, Cláudio Sá. FOTO: Divulgação/Idam Fonte

Dois homens estão sendo procurados por ataque que deixou duas pessoas mortas em um bar de Coari

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), divulga as imagens de Eneflis Rubim Batos, 33, e Felipe Souza de Castro, 21, por envolvimento no ataque a um bar do município, ocorrido no dia 21 de julho. De acordo com o delegado José Barradas, titular da DIP Coari, na ocasião, os dois homens chegaram ao bar e efetuaram diversos disparos contra Arizonilson da Silva de Souza, 24; Eduardo da Silveira Moriz, 20; João Carlos Ribeiro da Silva, 28. “Eles receberam ordem para executar os três indivíduos, que são piratas de rios, em razão de eles terem tomado uma grande quantidade de drogas de narcotraficantes colombianos e de uma organização criminosa que atua no estado”, disse o delegado. Segundo o delegado, os piratas de rios usaram uma empresária e uma médica, que tinham 62 e 39 anos, respectivamente, como escudo para se proteger dos atiradores. Elas foram alvejadas gravemente pelos disparos e não sobreviveram aos ferimentos. Denúncias Quem tiver informações sobre o paradeiro dos procurados, deve entrar em contato pelo número (92) 98200-0184, disque-denúncia da DIP de Coari, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). “A identidade do informante será mantida em sigilo”, afirmou o delegado. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte

PROUNI: INSCRIÇÕES TERMINAM ÀS 23H59 DESTA SEXTA (26)

O Ministério da Educação (MEC) encerrará, às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 26 de julho, as inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni), referentes ao segundo semestre de 2024. Os interessados devem se inscrever, exclusivamente, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, de forma gratuita. Nessa edição, são ofertadas mais de 240 mil bolsas, entre integrais (100%) e parciais (50%).   Para participar, o candidato deve acessar o portal com o perfil do gov.br, utilizando Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha. No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência entre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do estudante e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1/2015.   Além disso, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação. As regras do processo seletivo também incluem o cumprimento dos critérios socioeconômicos, com renda familiar per capita que não exceda um salário mínimo e meio para bolsas integrais e três salários mínimos para bolsas parciais.   Resultado – O processo seletivo do segundo Prouni de 2024 será constituído por duas chamadas sucessivas. Os resultados com a lista dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis no Portal Único de Acesso em 31 de julho (primeira chamada) e 20 de agosto (segunda chamada) deste ano.

Centro de distribuição de drogas é desarticulado e polícia apreende apreende mais de uma tonelada

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e com o apoio tático da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM), deflagrou a Operação CDD 4 na quinta-feira (25/07), resultando na desarticulação de um centro de distribuição de drogas e na apreensão de mais de uma tonelada de entorpecentes, entre maconha tipo skunk e cocaína, avaliada em R$ 20 milhões. Durante a operação, os policiais prenderam uma mulher em flagrante e apreenderam um fuzil, munições e dois veículos. A ação foi realizada em uma casa localizada na Rua Iraquara, Conjunto Amazonino Mendes (Mutirão), Bairro Novo Aleixo, Zona Norte da capital amazonense. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (26/07), o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, enfatizou que a Polícia Civil tem atuado fortemente no combate ao crime organizado, com a retirada de drogas e armas de fogo de circulação e com a prisão de criminosos. “Já foram várias operações ao longo desses meses, que resultaram na apreensão de mais de três toneladas em área urbana somente pelo Denarc. Com essas apreensões, desmantelam os laboratórios de drogas e centros de distribuição. Ao todo, a Polícia Civil já apreendeu 10 toneladas de entorpecentes. Também estamos retirando de circulação armamentos pesados, como o fuzil apreendido, e isso contribui para a redução dos homicídios na cidade”, detalhou o delegado-geral adjunto. Para o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Vinicius Almeida, as forças de segurança têm alcançado excelentes resultados ao longo de 2024. “Este ano, já apreendemos quase 24 toneladas de drogas, resultando em um prejuízo de quase meio bilhão de reais para as organizações criminosas. É importante que a sociedade compreenda que, quando apreendemos grandes quantidades de drogas como essas, estamos atingindo diretamente o centro financeiro dessas organizações, o que traz mais tranquilidade para a nossa população.” Operação CDD 4 Conforme o delegado Rodrigo Torres, a Operação CDD 4 foi deflagrada em decorrência de uma investigação de cerca de oito meses. Os policiais já haviam tentado realizar essa incursão, mas não conseguiram localizar o local onde a droga estava armazenada. “As investigações continuaram e conseguimos encontrar esse depósito, que era o centro de distribuição, por meio de uma medida cautelar de busca e apreensão deferida pelo Poder Judiciário. Entramos no local e conseguimos fazer a detenção de uma mulher, que tinha uma participação significativa na organização criminosa e era responsável pela distribuição das drogas para a região Nordeste do Brasil”, explicou Torres. Segundo o diretor do Denarc, a mulher foi presa no momento em que saía do imóvel em um veículo levando cerca de 300 quilos de drogas. De acordo com ela, o material seria levado para uma balsa, de onde seria despachado para outros estados do país. Além disso, foi apreendido o restante das substâncias, um fuzil e munições. De acordo com o delegado Juan Valério, coordenador da Core-AM, o apoio tático-operacional foi realizado com base nas investigações de inteligência do Denarc. Os policiais realizaram uma campana de 72 horas no local, o que possibilitou a apreensão do material ilícito. “Ficamos acompanhando o alvo de perto para poder adentrar no imóvel, pois sabemos que essas drogas são pulverizadas rapidamente. Temos toda uma logística e conseguimos retirar todo esse material de circulação”, finalizou. FOTO: Beatriz Rodrigues e Erlon Sampaio/PC-AM Fonte

Dia dos Avós: Ceci Aparecida fortalece laços entre idosos e seus netos

No Dia dos Avós, comemorado nesta sexta-feira (26/07), o Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci) Aparecida é referência em atender o público da terceira idade e proporcionar diversas atividades e serviços. O espaço também se destaca por fortalecer os vínculos entre avós e netos que frequentam o local. Um desses laços familiares que vem sendo fortalecido cada vez mais é o de Valdisa Costa, 72 anos, e sua neta Brenda Caroline da Silva, 27 anos, que juntas participam das atividades do centro, uma fazendo companhia para a outra. Frequentadora do espaço desde 2009, Valdisa conta que foi graças a prática de atividades físicas e o retorno ao convívio social que venceu batalhas como a depressão e, também, se reaproximou de sua neta. “Meu maior vício aqui no centro é o dominó, inclusive, fui campeã do torneio do ano passado. A minha neta faz os cursos juntos comigo, já fizemos informática básica juntas e vamos fazer o curso de mediador educacional. Isso é muito maravilhoso”, afirmou. Brenda participa dos cursos oferecidos pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e aproveita para acompanhar sua avó nas atividades que ela desenvolve. Segundo ela, Valdisa é muito ativa e empenhada, o que ela admira.  “Ela já fez mais de 15 cursos. Teatro, violão, dominó, informática básica. Eu faço meus cursos e também fico perto dela e ela é sempre muito ativa. Aqui é a casa dela praticamente, ela passa o dia aqui. Minha avó é uma benção, amo demais ela e a companhia dela, inclusive ela é mais ativa do que eu’’, afirma Brenda. Outra dupla que costuma frequentar e fortalecer os vínculos através do Ceci Aparecida é dona Amazonina da Conceição, 82 anos, e seu neto Vicente Trindade, 17 anos. A idosa começou a frequentar o espaço em 2022, e desde então está constantemente participando das atividades esportivas e culturais, sempre com o apoio do neto. “Eu sempre venho e gosto de participar das atividades. Eu costumo vir duas vezes na semana, nas quartas e sextas. Danço bolero e me divirto muito, e tenho sempre o apoio do meu netinho”, disse Amazonina. Para Vicente, sua avó é muito animada e isso o deixa muito orgulhoso. Ele costuma prestigiar algumas atividades e apresentações as quais Amazonina participa no centro de convivência. Ele está sempre na plateia, aplaudindo a avó. “Eu sou muito agradecido pela saúde da minha avó, por ela ser sempre muito agitada, muito independente. Ver ela praticando as atividades é como se ela estivesse revivendo a juventude dela, podendo dançar e aproveitar”, disse Vicente, orgulhoso. O Ceci fica localizado no bairro Aparecida, zona sul de Manaus, e é administrado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas). Atendendo em média 2.500 pessoas por dia, o espaço promove atividades socioeducativas, esportivas e culturais, desempenhando a tarefa de proporcionar o vínculo social entre os idosos e a comunidade. Além disso, também promove uma variedade de cursos profissionalizantes para a pessoa idosa e jovens. De acordo com a diretora do Ceci, Lilia Albuquerque, o maior objetivo do Governo do Amazonas, por meio do espaço público, é o fortalecimento de vínculos dos idosos com a comunidade e seus familiares. “Nós trabalhamos para fortalecer o vínculo da pessoa idosa com sua família. Quando promovemos as atividades e os eventos, os familiares sempre estão presentes, então, estamos cumprindo com nosso objetivo da família estar presente na vida desses idosos”, destacou Lilia. Segundo a gerente da Rede de Proteção, Rita Abecassis, durante essa semana, em comemoração ao Dia dos Avós, foram realizadas diversas atividades voltadas para os idosos e em homenagem a data comemorativa. “Na programação do Dia dos Avós, nesse contexto de comemoração, as atividades programadas para este dia são justamente para alcançar esse objetivo de fortalecer também o vínculo familiar. Isso é de extrema importância na vida do idoso, a convivência com a família, o fortalecimento desse laço”, afirmou. FOTO: Kerolyn Leigue/Seas Fonte

Bombeiros combatem incêndio em área de vegetação no bairro Distrito Industrial

Uma equipe de bombeiros que integra a Operação Céu Limpo combateu, na noite da quinta-feira (25/07), um incêndio em área de vegetação no bairro Distrito Industrial, zona leste da capital. Na ação, foram usados 5 mil litros de água. Desde o mês de junho, o Corpo de Bombeiros tem intensificado o combate aos incêndios em área de vegetação na capital, por meio da operação. De acordo com o Centro de Operações Bombeiro Militar (Cobom), o acionamento para ocorrência foi por volta das 19h30. Imediatamente, foram enviados bombeiros ao lugar do sinistro na avenida Flamboyant, no bairro Distrito Industrial.  “As chamas atingiam uma área de, aproximadamente, 50 metros quadrados, quando nossos bombeiros chegaram ao local. Imediatamente, fizeram a contenção das chamas. O local é uma área de vegetação com presença de muito entulho e lixo, que facilitou a propagação rápida das chamas”, pontuou coronel Reinaldo Menezes, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros. Operação Céu Limpo Lançada no mês de junho, a Céu Limpo tem intensificado as ações de combate aos incêndios em áreas de vegetação na capital. As equipes que integram a missão atuam por meio do plano de contingência e são divididos em quatro escalas de revezamento para atuar de forma imediata em ocorrências deste gênero. FOTO: Divulgação/CBMAM Fonte

Celso Amorim viaja à Venezuela para acompanhar eleição de domingo

O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, embarca nesta sexta-feira (26) para a Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais. O pleito ocorre no próximo domingo (28) e terá na disputa o atual presidente, Nicolás Maduro, e mais nove concorrentes. O ex-chanceler Celso Amorim – Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil A informação sobre a ida do ex-chanceler Amorim ao país vizinho foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta manhã, após participar de um evento. Nos últimos dias, o presidente defendeu a presença de observadores internacionais no pleito. Cerca de 21 milhões de venezuelanos deverão eleger o próximo presidente. O processo eleitoral na Venezuela tem sido questionado por potências como os Estados Unidos e pela União Europeia, sobretudo em pontos como a segurança do resultado das eleições. Na quarta-feira (24), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desistiu de enviar dois representantes para acompanhar o pleito, após Nicolás Maduro afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. Nos últimos anos, por conta dos questionamentos, os principais partidos de oposição vinham boicotando as eleições nacionais.  A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro. O país vizinho também passou por grave crise econômica no período, com hiperinflação e perda de cerca de 75% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), o que resultou na migração de mais de 7 milhões de pessoas. Desde meados de 2021, o país vem mostrando alguma recuperação econômica. A hiperinflação foi controlada, e a economia voltou a crescer em 2022 e 2023, porém, os salários continuam baixos e os serviços públicos deteriorados. Fonte