SSP-AM alinha ações da operação integrada para o Festival de Cirandas de Manacapuru 2024

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) voltou a reunir nesta quinta-feira (25/08), demais órgãos estaduais, municipal e federal para nivelar as ações que serão realizadas durante a Operação Integrada Festival de Cirandas de Manacapuru 2024. O encontro que já havia sido realizado em Manaus, ocorreu desta vez, na sede do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). A reunião integrada foi coordenada pela SSP-AM, representada pelo coordenador do departamento de Logística da instituição, coronel Wellington Silva e pelo secretário de Estado e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz. Conforme o coronel Wellington, o encontro contou com representantes de todos os órgãos que integram o Centro Integrado de Comando e Controle Local (CICC-L). De acordo com ele, a atividade é realizada em várias etapas para que todas as demandas sejam sanadas. Ele ressaltou, ainda, que cada operação é um aprendizado, onde a cada ano, as secretarias e demais instituições fortalecem suas entregas. “Essa vontade de fazer e realizar tem que continuar dentro de nós, para que possamos entregar para a população do Amazonas, o melhor Festival de Ciranda do mundo”, ressaltou o coronel. O Festival de Cirandas O Festival de Ciranda é organizado pelas agremiações e conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da prefeitura de Manacapuru. As apresentações acontecem no Parque do Ingá, o Cirandódromo. Este ano o evento acontece entre os dias 30 de agosto e 1 de setembro. O festival celebra a cultura regional e promove o resgate do folclore dos povos da Amazônia, protagonizando a disputa entre as cirandas Flor Matizada, Guerreiros Mura da Liberdade e Tradicional. O secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz reforçou que a partir da integração, os eventos que contam com o apoio do Governo do Amazonas são sinônimos de sucesso. “Vamos entregar para a população e toda a sociedade, com a colaboração de todos aqui, mais um grande festival”, frisou o secretário. FOTOS: Divulgação/SSP-AM Fonte

Pró-Vida: PC-AM promove palestras sobre o combate às drogas em escolas em Parintins e Nhamundá

As ações visam alertar crianças e adolescentes sobre os malefícios das drogas A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Polícia do Interior (DPI) e do Programa de Prevenção, Revisão, Orientação, Vida, Independência, Dignidade e Amor (Pró-Vida), com o apoio do 11° Batalhão de Polícia Militar (BPM), iniciou, na terça-feira (23/07), palestras de combate ao uso de drogas em escolas estaduais do município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). De acordo com o delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, 10 escolas de Parintins estão na programação para receber as palestras. As ações visam alertar sobre os malefícios das substâncias e prevenir os mais jovens. “Durante a palestra, utilizamos uma linguagem dinâmica e lúdica que pudesse incluir e alertar a todos, com o propósito de passar a mensagem de uma maneira mais leve ao público-alvo, que são crianças e adolescentes”, explicou o delegado. Segundo o delegado, na sexta-feira (26/07), as palestras serão levadas para três escolas de Nhamundá, totalizando quase 6 mil pessoas alcançadas. Pró-Vida Segundo Junior Estivalet, coordenador do Pró-Vida, o projeto é um programa social coordenado pela Polícia Civil, que atua com temas sobre prevenção às drogas, atividades ligadas ao abuso e exploração sexual, além da questão do etiquetamento social e orientação sobre crimes virtuais. “É importante que as crianças e adolescentes tenham ciência dos malefícios dos entorpecentes enquanto ainda são novos. Nessas palestras, estamos contando com a parceria do projeto ‘Adestramento Amigo’, coordenado pelo Policial Militar Sargento D. Matos, da Casa Militar da sede do governo, por meio da participação dos cães Xuxu e Bolt e da cadela Cotia, que interagem nas ações juntamente com os alunos”, falou o coordenador do Pró-Vida. FOTOS: Divulgação/PC-AM.

MP denuncia delegado por discriminação e injúria racial

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), denunciou o delegado de Polícia Civil Maurício Demétrio Afonso Alves pelos crimes de discriminação e injúria racial. A denúncia relata três episódios em que o delegado mostrou seu desprezo por pessoas de cor preta ou fez ofensas racistas. Todas as falas ocorreram por meio do aplicativo Whatsapp. Em um dos casos, em outubro de 2018, Demétrio chama uma delegada aposentada de “macaca” e “criola”. Da mesma forma, em 2020, Demétrio utiliza em uma conversa a expressão “tinha que ser preto” ao se referir ao então ministro da Educação. Outro episódio foi em março de 2018, quando o então delegado ironiza a morte da vereadora Marielle Franco, “que, no contexto do que restou demonstrado com a prova dos autos, assim o fez por preconceito racial, certo que a falecida vereadora era mulher de cor preta”, diz a denúncia. Além da condenação pelos dois crimes, o MPRJ requer que o delegado seja condenado a pagar R$ 100 mil pelos danos morais causados à delegada, bem como R$ 100 mil a título de dano moral coletivo. Condenação Em janeiro deste ano, o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, preso desde 2021, foi condenado a 9 anos e 7 meses de prisão por obstrução de Justiça. A pena também estabelece a perda do cargo público e pagamento de 52 dias de multa.   De acordo com a decisão, o delegado criou um complexo plano, que contou com a instauração de procedimentos policiais e administrativos fraudulentos e manipulação da imprensa, entre outras ações.   A decisão também ressalta o alto padrão de vida de Maurício Demétrio, com inúmeros registros de gastos com aluguel de mansões, utilização de lanchas e viagens internacionais constantes.   A medida aponta que a culpabilidade do réu é mais elevada, por se tratar de um profissional responsável por investigações de crimes, sendo um paradoxo tentar embaraçá-las.   O policial foi preso quando era titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial ( DRCPIM), acusado de chefiar esquema de cobrança de propina de lojistas do tradicional comércio de roupas da Rua Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio. Fonte

Entenda como funciona e quais as críticas à eleição na Venezuela

Questionado por potências como Estados Unidos e União Europeia, o sistema eleitoral da Venezuela tenta provar neste domingo (28) que é seguro e que o voto da população não pode ser violado. Mas, afinal, como funciona o sistema eleitoral da Venezuela? Inicialmente, o eleitor apresenta sua identidade e faz o reconhecimento biométrico por meio da impressão digital. Em seguida, vai até a urna eletrônica e computa seu voto. Depois, o voto é impresso em papel e o eleitor pode conferir se ele está correto. Por último, ele deposita o voto impresso em outra urna. Os votos computados eletronicamente são enviados por sistema próprio – sem conexão com a internet – para uma central que totaliza todos os votos. Posteriormente, é feita uma verificação, por amostragem, para saber se os votos enviados pela urna eletrônica são os mesmos depositados, em papel, na urna que fica ao lado da máquina. Pesa contra esse sistema, o fato de parte da oposição venezuelana denunciar supostas fraudes, pelo menos, desde 2004 – com exceção de 2015 quando venceram o pleito para Assembleia Nacional. A favor do sistema eleitoral venezuelano, há especialistas e organizações que apontam não existirem provas ou razões para acreditar que o voto seja violado, apesar de apontarem outros problemas relacionados às eleições no país.   Em 2012, o sistema eleitoral venezuelano foi elogiado pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, que coordena o Centro Carter, responsável por monitorar eleições em todo o mundo. “Não temos dúvidas, temos monitorado muito de perto o processo eleitoral e ele [o ex-presidente Hugo Chávez] venceu de forma justa e direta. Na verdade, das 92 eleições que monitoramos, eu diria que o processo eleitoral na Venezuela é o melhor do mundo”, afirmou o ex-presidente.  Nicolás Maduro, presidente do país, é candidato à reeleição. Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução Por outro lado, em 2021, o Centro Carter emitiu relatório sobre as eleições municipais e estaduais venezuelanas com críticas à um “padrão de repressão política”, de “direitos severamente restringidos à participação política” e à “liberdade de expressão”. Porém, não questionou a segurança do voto em si. “O sistema eleitoral da Venezuela é totalmente automatizado e o CNE [Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela] audita todas as fases do processo”, informou o comunicado do Centro Carter, em 2021, acrescentando que “uma série de auditorias foram realizadas durante e após o processo eleitoral, na presença de especialistas, representantes de partidos e observadores. Todos os auditores concordaram que o sistema de votação eletrônica é seguro”.  Oposição audita eleição O professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Central de Venezuela (UCV), Rodolfo Magallanes, destacou à Agência Brasil que o fato de a oposição monitorar todo o processo e participar da auditoria das urnas é a principal garantia de que o voto não é violado.   “Os setores opositores acompanham todo o processo ao longo de auditorias do sistema em todos os momentos, inclusive no período pré-eleitoral. Isso oferece garantias a todos os setores de que sua decisão vai ser respeitada”, ressaltou o cientista político. Neste ano, a oposição registrou observadores para todas as mais de 30 mil mesas eleitorais do país. “Conseguimos, graças a nossos voluntários, obter as credenciais de todas as testemunhas”, informou o principal candidato opositor, Edmundo González. Segundo o pesquisador Rodolfo Magallanes, a oposição tem participado de todas as mais de dez auditorias ao longo do processo. “Isso se verifica nos documentos publicados na página do CNE. A oposição tem firmado os documentos que validam as auditorias”, disse. A segurança do voto na Venezuela é respaldada pelo Observatório Global de Comunicação e Democracia, organização não governamental que monitora eleições na América Latina. De acordo com a diretora-geral da organização, Griselda Colina, “o sistema [de votação automatizada] foi auditado, o sistema vai funcionar. O problema está no entorno e ao redor do processo de votação”.  Edmundo Gonzalez é o principal candidato da oposição. Foto: Reuters/Gaby Oraa/Proibida reprodução Pressão política Segundo a especialista, entre as limitações do processo eleitoral venezuelano, estão “a coerção aos eleitores em lugares controlados pelo governo, a extensão do horário de abertura dos colégios eleitorais e a limitação do acesso de observadores”. Nas eleições locais de 2021, uma das críticas registradas pelos observadores nacionais e internacionais foi em relação aos “pontos vermelhos”, que são estruturas montadas pelo PSVU (partido do governo) próximos aos locais de votação. “Esses locais foram criticados pela oposição como um método para rastrear os eleitores e correlacionar a votação com benefícios do governo”, diz o documento do Centro Carter. A organização, por outro lado, elogia os procedimentos para recursos e contestações dentro do pleito, dizendo que “geralmente estão alinhados com os padrões internacionais e melhores práticas”. Uma Missão de Observação Eleitoral (MOV) da União Europeia analisou as eleições municipais e estaduais de 2021. Os especialistas europeus registraram alguns problemas, como o cancelamento de registros de candidatos e o desigual acesso à recursos do Estado e aos meios de comunicação, com candidatos ligados ao oficialismo tendo mais espaço e recursos. Porém, a comitiva da UE não apontou para uma possível violação do voto. “Uma auditoria exaustiva do sistema automatizado de votação, realizada por especialistas acadêmicos, concluiu que o sistema garante a integridade do voto”, diz o comunicado europeu. Os especialistas do Centro Carter, por sua vez, citaram que a inclusão de dois juízes no CNE, ligados à oposição a partir do pleito de 2021, deu mais confiança e maior credibilidade ao órgão. “O governo ainda mantém o poder no CNE, mas a comissão é menos tendenciosa do que tem sido nas últimas décadas”, disseram. Denúncias de fraude O Centro Carter, apesar de registrar que organizações da sociedade civil e grupos de observadores locais documentam “milhares de irregularidades”, afirmou que essas denúncias não são formalizadas. “Não foram apresentadas queixas formais, o que demonstra um baixo grau de confiança no sistema”, avaliou o relatório de 2021. O cientista político venezuelano Rodolfo Magallanes disse que as denúncias da oposição sobre fraudes nas eleições anteriores nunca foram formalizadas ou levadas adiante. “Essas denúncias não chegam a nenhum lugar porque não se apresentam maiores evidências. Ou seja, se faz um comentário para tentar jogar dúvidas sobre os resultados

G20: ministros de Finanças debatem revisão de fundo verde

A 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20 termina nesta sexta-feira (26) com debate sobre questões relacionadas ao financiamento sustentável. Um dos temas que será colocado na pauta é a proposta brasileira de revisão dos fundos multilaterais climáticos, os chamados fundos verdes. Outro assunto será acerca das infraestruturas resilientes, adaptadas para lidar com os impactos ambientais. “É um tema importante que quisemos trazer para o centro dessa sessão. Nós tivemos no Brasil tragédias recentes, como no caso das enchentes no Rio Grande do Sul, a seca na Amazônia, os fogos no Pantanal”, destaca a embaixadora Tatiana Rosito, secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e coordenadora da Trilha de Finanças do G20, em entrevista nessa quinta-feira (25). Antes do encerramento, os presentes ainda deverão debater a arquitetura financeira internacional e a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento. Este é um tema considerado prioritário para o Brasil. Além do comunicado final da reunião, deverá ser divulgada uma declaração do Ministério da Fazenda e outra da presidência brasileira do G20. Essa última será focada em questões geopolíticas. Ao fim do primeiro dia da reunião nessa quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiantou que constará um reconhecimento, no texto final do encontro, de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos. Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional. A reunião compõe a intensa programação de atividades do G20, realizado no Rio de Janeiro. As delegações participantes debateram as perspectivas para o crescimento econômico, o processo de desinflação, geração de emprego, regulação do sistema financeiro e tributação internacional. A relação entre as políticas macroeconômicas e as desigualdades também foi abordada. “Esse tema foi colocado pela presidência brasileira e contou com grande aceitação”, afirmou Tatiana Rosito. De acordo com a embaixadora, entre os membros do G20, países convidados e organizações internacionais, há 77 delegações participantes. Esse número leva em conta que o Ministério de Finanças e o Banco Central de um mesmo país possuem delegações diferentes. Considerando todos os inscritos, são ao todo mais de 470 delegados. As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul. Fonte