Pastor é preso por abusar sexualmente de enteada em Benjamin Constant
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 51ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Benjamin Constant (a 1.121 quilômetros de Manaus), cumpriu, no domingo (28/07), mandado de prisão preventiva de um homem, 33, por estupro de vulnerável contra sua enteada de 13 anos. O autor é pastor de uma igreja evangélica do município. Conforme a delegada Mayara Magna, que responde pela 51ª DIP, o crime ocorreu em maio, mas só foi exposto em junho após a vítima desaparecer por 40 horas. “Nós a achamos em uma hospedaria, bastante abalada emocionalmente, e ela nos contou que não queria voltar para casa pois teria sido violentada sexualmente pelo padrasto. Durante escuta especializada, ela contou em detalhes como o crime acontecia”, disse a delegada. Segundo a delegada, a mãe da vítima sabia de toda a situação, mas não denunciou o crime em específico à polícia. “O que ela fez foi solicitar uma medida protetiva em seu favor, alegando violência doméstica por parte do autor. Mas depois que reatou o relacionamento com o indivíduo, tentou intervir nas investigações policiais”, falou a delegada. De acordo com a delegada, na época da denúncia, o indivíduo chegou a ser preso por descumprimento da medida protetiva, mas foi liberado pela Justiça para responder ao processo em liberdade. “Todavia as investigações continuaram e foi representada pela prisão preventiva dele. Trata-se de um homem com uma ficha criminal extensa, com diversos registros por ameaça, extorsão, receptação, e violência doméstica”, explicou a delegada. Ainda conforme a delegada, depois de alguns meses de investigação, o mandado de prisão em nome do pastor foi expedido e ele foi localizado e preso na estrada do Cardoso, bairro Colônia 2, em Benjamin Constant. Procedimentos O homem responderá por estupro de vulnerável e ficará à disposição da Justiça. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 9
A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (30) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 682,56. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,83 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,2 bilhões. Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes). Cadastro Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 600 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS. Em compensação, outras 500 mil famílias foram incluídas no programa em julho, o que representa inclusão recorde para um mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Regra de proteção Cerca de 2,83 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 371,99. Auxílio Gás Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto. Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica. Fonte