Governo Presente: Polícia Militar apresenta unidade de policiamento de trânsito e projetos sociais

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) apresentou à população, neste sábado (28/09), durante a edição do Governo Presente, o trabalho desenvolvido pela unidade do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran); o Programa de Educação Ambiental Vitória Régia, do Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb); o Programa Educacional de Resistências às Drogas e a Violência (Proerd) e o Formando Cidadão. A programação deste sábado (28/09) ocorreu na Escola Estadual Jairo da Silva Rocha, de 8h às 14h, rua Raul Pavon I, bairro São José Operário 4, zona leste de Manaus. A cada semana, a PMAM tem apresentado as unidades operacionais dos Comandos de Policiamento Metropolitano (CPM) e Especializado (CPE) e projetos sociais, que atuam para aproximar a Polícia Militar do Amazonas com a comunidade, promovendo ações de cidadania, educação, atenção à terceira idade e prevenção às drogas. De acordo com o comandante-geral da PMAM, coronel PM Klinger Paiva, a participação da corporação busca mostrar as ações sociais e o impacto positivo dos policiais militares na comunidade. “O Governo Presente vem trazendo a oportunidade de a Polícia Militar apresentar à população nossos programas e projetos que atuam em escolas, em comunidades, no acompanhamento de jovens e crianças, no incentivo ao esporte e também na proteção de mulheres, crianças e o público da melhor idade. Uma extensão da parte social que é realizada pela corporação”, declarou o coronel PM Klinger. O Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), unidade da PMAM especializada no policiamento ostensivo de trânsito e capacitada para executar escolta de dignitários, autoridades, celebridades e delegações esportivas; levou à 53 pessoas orientação sobre educação no trânsito. As orientações incluíram informações sobre possíveis problemas de trânsito que podem ocorrer da zona urbana, com a finalidade de evitar congestionamentos, facilitar a circulação, fazer cumprir a legislação de trânsito e orientação a condutores e pedestres. O Programa de Educação Ambiental Vitória Régia, do CPAmb, apresentou para 180 pessoas em seu estande as ações do programa que possui o objetivo de formar e conscientizar as crianças das escolas da rede pública e privada de ensino para uma postura ecologicamente correta. Durante o ano letivo, os policiais do Comando e Batalhão de Policiamento Ambiental atuam nas unidades de ensino promovendo atividades de educação ecológica e ambiental para as crianças. Além disso, são promovidas ações como caminhadas ecológicas, plantio de mudas de plantas e palestras e formações voltadas para o cuidado e preservação da natureza e meio ambiente. Os instrutores do Proerd também atuaram com apresentação do programa a 560 visitantes. O programa, que possui 21 anos no Amazonas, já atendeu mais de 680 mil alunos em todo o estado. O Proerd conscientiza crianças e jovens sobre a importância de manter-se afastados das drogas e realiza orientações sobre dilemas que envolvem a infância e juventude. Durante a ação, 400 visitantes também conheceram sobre a história dos jovens que participam do Programa Formando Cidadão, que atua em Manaus e em municípios do interior para prevenir e recuperar jovens, entre idade de 12 e 17 anos, em risco social e pessoal, por meio dos estudos, esportes e práticas de ações cívicas. O Formando Cidadão conta com parceria de outros órgãos públicos e o apoio dos familiares dos jovens, e funciona nas dependências de quartéis e batalhões da corporação na capital amazonense, como nos Comandos de Policiamento de Área (CPA) Norte, Sul, Oeste e Leste, além do interior, entre eles a 8ª Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPM) de Iranduba e o 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) Manacapuru. Reforço alunos soldados Um efetivo composto por alunos soldados foi direcionado para garantir a segurança e a ordem aos arredores da escola onde foi realizada esta edição do Governo Presente. Desde o dia 10 de setembro, mil alunos soldados iniciaram o estágio operacional supervisionado em todas as zonas da capital. Os futuros soldados estão sendo acompanhados por oficiais ou praças experientes durante a escala de serviço e realização de patrulhamento ostensivo a pé ou motorizado, abordagens e atendimento ao público. Esta fase marca mais uma etapa do curso de formação e coloca em prática os conhecimentos adquiridos pelos alunos soldados. FOTO: Israel Amorim/PMAM Fonte

Sepror promove workshop para associações e cooperativas da zona rural de Manaus

Durante a 46ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), promoveu, neste sábado (28/09), o Workshop sobre Políticas Públicas para o Setor Primário no Amazonas, com cooperativas e associações da zona rural de Manaus. A Expoagro está acontecendo no Parque Multiuso de Exposição Agropecuária Dr. Eurípedes Ferreira Lins, situado na BR-174, quilômetro 2, Coordenado pelo Núcleo de Cooperativismo e Associativismo do Setor Primário (Nucap) da Sepror, o evento contou com a presença de nove associações e cooperativas, totalizando 70 pessoas, além do Senar/Faea e Escola Agrícola Rainha do Apóstolos. Segundo o secretário da Sepror, Daniel Borges, a 46ª Expoagro traz essa proximidade com o produtor rural para que eles saibam como acessar as políticas públicas executadas pelo Governo do Amazonas, além da regularização e criação de associações e cooperativas no estado. “Ficou bem claro, que isso leva benefício até os produtores. Então o Governo do Estado, Governo Federal, e as prefeituras municipais do Amazonas, buscam implementar mais políticas públicas para chegar até o produtor rural. Esse é o nosso objetivo trabalhar por aqueles que mais precisam, nesse momento difícil de estiagem”, ressalta Daniel Borges. A presidente da associação Agriamigos, Rose Mendes, da zona rural de Manaus, disse que o  evento trouxe aos participantes mais informações de como as associações e cooperativas se credenciam para participar das ações públicas, como editais de chamamento público e entregas de fomentos e insumos. “Aqui a importância é o conhecimento, adequar as nossas associações para o melhoramento da documentação, adequá-las para participar de todos os chamamentos públicos e com isso, todas as associações e cooperativas têm a ganhar, participando cada vez mais das políticas do Governo”, comenta Rose. Nucap O núcleo atua na implementação e ampliação das atividades de apoio à regularização e sustentabilidade das Cooperativas e Associações do Amazonas, garantindo a modernização e sustentabilidade na gestão organizacional. Entre outras atribuições estão: conceder oportunidade de capacitações, interação, socialização entre as organizações do Estado; e promover workshops, cursos e palestras na área de atuação da Sepror. FOTO: Divulgação / Sepror Fonte

Polícia Militar apreende 30 quilos de maconha em residência na zona leste

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), prendeu um homem, de 29 anos, e apreendeu 30 quilos de maconha, durante a Operação Força Total, na noite de sexta-feira (27/09), no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus. Por volta das 21h, a equipe policial estava em patrulhamento naquela região, quando recebeu denúncia anônima informando que homens armados estariam vendendo drogas, na travessa das Boninas. Em diligências no local, os suspeitos foram visualizados fugindo, pulando o muro de uma residência. Com a autorização do proprietário do imóvel, os PMs realizaram as buscas e encontraram, dentro do quarto, 30 quilos de maconha. Questionado, o proprietário informou que os suspeitos haviam deixado o material ilícito no local. O homem, juntamente com a droga, foi conduzido ao 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Operação Força Total A PMAM participa da 7ª edição da Operação Força Total, que iniciou nacionalmente na quinta-feira (26/09) e ocorre de forma simultânea em todo o país. A operação é uma iniciativa do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Policias Militares e tem como foco reforçar as ações de segurança desempenhadas pelas corporações militares em seus estados, mais o Distrito Federal. No Amazonas, a operação é deflagrada com foco no reforço do policiamento ostensivo em locais de maior incidência criminal, seja na capital ou nas cidades do interior, baseado na avaliação das estatísticas criminais e denúncias da população Denúncia A Polícia Militar do Amazonas orienta a população a denunciar qualquer situação de violência doméstica por meio do disque denúncia 181 ou pelo 190. A identidade do denunciante será mantida em sigilo. FOTO: Divulgação/PMAM Fonte

Polícia Civil prende homem por roubo majorado contra motorista de aplicativo 

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), cumpriu, na sexta-feira (27/09), mandado de prisão preventiva de Danilo da Silva Cordeiro, 20, por roubo majorado cometido contra um motorista de aplicativo. O crime ocorreu em 5 de abril deste ano, no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus.  Conforme o delegado Rodrigo Barreto, titular da DERFV, a vítima compareceu à delegacia e informou que, o autor solicitou uma corrida e, em determinado local do trajeto, anunciou o roubo. A prisão foi realizada após investigações que levaram à identificação de Danilo e à localização de provas que confirmaram sua autoria no crime.   “Em depoimento, a vítima contou que teve seu aparelho celular subtraído e foi obrigado a fazer uma transferência bancária para o autor, valor este não informado. Além disso, tivemos aceso ao cadastro telefônico de Danilo, o que comprovou que ele fez o pedido da corrida”, explicou o delegado.   Procedimentos  Danilo responderá por roubo majorado, ele segue à disposição da Justiça.  FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte

Mulheres fazem ato no Masp no Dia de Luta pela Legalização do Aborto

Centenas de mulheres realizaram uma manifestação em defesa da legalização do aborto em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na região central da capital paulista. O ato ocorreu na tarde deste sábado (28), quando comemora-se o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto. Apesar de o aborto ser criminalizado no Brasil, há situações em que a mulher pode legalmente interromper a gravidez, como nos casos de estupro, nas situações em que há risco à vida da gestante ou do feto, e nos casos de feto anencéfalo. Segundo a codeputada da Bancada Feminista da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Paula Nunes, a manifestação ocorre para reivindicar o que já é realidade em muitos países no restante do mundo, que é a legalização do aborto em todos os casos. “A ideia é transformar o aborto em uma política de saúde pública”. “No entanto, a grande questão é que mesmo nos casos previstos em lei, infelizmente, o aborto legal ainda está muito difícil aqui no Brasil. A gente tem poucos hospitais que realizam esse serviço, vários outros estão se negando a fazer”, ressaltou Paula. Neste sábado, é celebrado o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto – Paulo Pinto/Agência Brasil Atualmente, não há no Código Penal brasileiro um tempo máximo de gestação para o aborto legal. A interrupção da gravidez não prevista em lei é punida com penas que variam de um a três anos, quando provocado pela gestante ou com seu consentimento; e de três a dez anos, para quem provocar um aborto sem o consentimento da gestante. “A gente sabe que existe uma realidade no Brasil que é a de que quem tem dinheiro tem acesso a clínicas que realizam o procedimento. Por outro lado, quem não tem, não tem acesso ao aborto seguro e vai procurar ou clínicas clandestinas ou medicamentos vencidos, ou outros instrumentos que colocam em risco a vida dessas mulheres”, acrescentou a codeputada. No ano passado, o Brasil registrou 74.930 estupros, o maior número da história. Desses, 56.820 foram estupros contra vulneráveis. Houve  2.687 casos de aborto legal; desse número, 140 foram em meninas de até 14 anos de idade – o número mais que duplicou em relação a 2018, quando foram registrados 60 procedimentos. Na faixa etária de 15 a 19 anos, foram 291 abortos. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar o recurso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que buscava anular o voto da ministra aposentada Rosa Weber favorável à descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O mérito da questão, no entanto, ainda não foi julgado pela Corte. São Paulo – Entidades fazem ato pela legalização do aborto em frente ao MASP – Paulo Pinto/Agência Brasil No Congresso Nacional, o Projeto de Lei 1904 equipara a interrupção da gravidez após esse período ao crime de homicídio, aumentando de dez para 20 anos a pena máxima para quem fizer o procedimento. O projeto não foi colocado em votação em decorrência da pressão popular. “Achamos que é importante sim que a gente consiga fazer esse debate a nível das instituições, a nível dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Entretanto, os nossos direitos, a gente tem certeza que se conquista nas ruas. É justamente por isso que a gente está aqui. Queremos pressionar para que esse Congresso vote o que é necessário para manter a vida das mulheres e das pessoas que gestam”, afirmou Rana Agarriberri, da Frente Estadual pela Legalização do Aborto de São Paulo. Filme Em Brasília, foi exibido na tarde de hoje o filme Levante (2024), no Armazém do Campo. O longa acompanhou Sofia (Ayomi Domenica), uma jovem atleta de 17 anos que, às vésperas de um campeonato de vôlei decisivo para sua carreira como esportista, descobriu estar grávida. O filme é um dos possíveis candidatos a participar como concorrente da premiação do Oscar. Source link

Brasil dialoga com Líbano sobre possível repatriação de brasileiros

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, discutiu neste sábado (28) com o chanceler do Líbano, Abdallah Bou Habib, a situação de brasileiros que vivem no país e um possível plano de repatriação em meio à escalada dos conflitos na região. O encontro aconteceu em Nova York, onde Mauro Vieira e Abdallah Bou Habib participam da Assembleia Geral das Nações Unidas. Em nota, o Itamaraty informou que a conversa entre os chanceleres abordou os ataques aéreos recentes feitos por Israel em território libanês e os impactos desse cenário para a comunidade brasileira radicada no país. “Mauro Vieira informou ao chanceler libanês sobre o trabalho da embaixada [do Brasil] em Beirute de assistência e orientação à comunidade e de recomendações vinculadas à situação de segurança naquele país”, destacou a pasta, em post na rede social Bluesky. A maior comunidade de brasileiros vivendo no Oriente Médio atualmente está no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país. A imigração libanesa no Brasil também é forte. Estima-se que 3,2 milhões de libaneses ou descendentes de libaneses vivam no Brasil. Síria Fontes do Itamaraty informaram à Agência Brasil que, além do Líbano, o governo brasileiro também dialoga com a Síria sobre uma possível repatriação de brasileiros afetados pelos conflitos crescentes na região. Neste sábado (28), Israel confirmou que o chefe do grupo palestino Hamas na Síria, Ahmad Muhammad Fahd, foi morto durante um ataque israelense nesta sexta-feira (27). “O terrorista foi eliminado enquanto planejava realizar um ataque terrorista iminente”, informaram as Forças Armadas de Israel na nota. Fonte

Prefeitura de SP marca presença em evento voltado ao público 50+

A Prefeitura de São Paulo participa da sexta edição da Expo Longevidade, que acontece de 29 de setembro a 1º de outubro. O evento será realizado no Centro de Exposições Anhembi e conta com uma feira voltada para negócios, experiências, palestras e serviços dirigidos ao público acima de 50 anos. No local, os visitantes contarão com informações sobre os serviços das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Saúde, Direitos Humanos e Cidadania, além de Esporte e Lazer. No espaço da Prefeitura de São Paulo, os visitantes podem acessar os serviços do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, que oferece oportunidades de emprego e inscrições o mutirão para este público, que ocorrerá em 1º de outubro, Dia Nacional do Idoso, na unidade central do Cate. Os empreendedores têm à disposição o suporte dos analistas de negócios da Ade Sampa, uma agência vinculada à SMDET, que fornece orientações sobre como se formalizar como Microempreendedor Individual (MEI), abrir um CNPJ, realizar a declaração anual de rendimentos (DASN-SIMEI), solicitar Microcrédito e se inscrever no programa Mãos e Mentes Paulistanas, direcionado a artesãos e profissionais manuais da cidade, entre outras iniciativas. Também está na programação a palestra sobre agricultura: Destacar os benefícios do contato com a natureza e a importância da prática do plantio, com equipe técnica da Coordenadoria de Agricultura da Prefeitura de São Paulo. Expo Longevidade Organizada pelo Grupo CouroModas, a Expo Longevidade, que ocorre na semana que é celebrado o Dia Internacional do Idoso, em 1° de outubro, é estruturada nos segmentos de saúde e bem-estar; turismo, lazer e destinos; finanças, seguros e trabalho; conhecimento, cultura e tecnologia; casa, consumo e facilities; gastronomia e nutrição; e moda, beleza e pro age. O evento reúne empresas de todos os portes, desde startups até grandes conglomerados, em um espaço que funcionará como vitrine, experimentação e canal de vendas de produtos e serviços diretamente ao mercado sênior. A expectativa é reunir cerca de 70 empresas. A realização do evento coincide com a Semana da Longevidade, iniciativa construída a quatro mãos pelos organizadores da Longevidade Expo+Fórum e as gestões municipais e do Governo do Estado de São Paulo. Serviço: Evento: Longevidade Expo+Fórum 202Dias: 29 a 30 de setembro e 1° de outubroLocal: Distrito Anhembi – São Paulo Informações: longevidade.com.br Mutirão de emprego para público 50+ Inscrições: até 30 de setembro – segunda-feira Portal Cate Dia da seleção: 1º de outubro Local: Cate Central – avenida Rio Branco, 252 Horário: 8h às 16h Source link

Brasil, China e mais 11 países anunciam criação do Grupo Amigos da Paz

Brasil, China, África do Sul, Argélia, Bolívia, Cazaquistão, Colômbia, Egito, Indonésia, México, Quênia, Turquia e Zâmbia anunciaram, em comunicado conjunto, nessa sexta-feira (27), a intenção da criação do Grupo Amigos da Paz, um conjunto de países do Sul Global que pretende estabelecer entendimentos comuns para apoiar os esforços globais para alcançar a paz. A iniciativa, encabeçada por Brasil e China, ocorre em paralelo ao Debate Geral da 79ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que está sendo realizada em Nova York, nos Estados Unidos. Assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente da República, Celso Amorim. Foto: Roque de Sá/Agência Senado  O encontro foi copresidido pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Mauro Vieira, o assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, embaixador Celso Amorim, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi. Participaram ainda 16 chanceleres ou representantes de alto nível de países do Sul Global. Ucrânia No comunicado conjunto, os 13 países manifestaram preocupação com o conflito na Ucrânia e com os riscos de escalada do confronto. Reiteraram os termos da Carta das Nações Unidas, especialmente o respeito à soberania e à integridade territorial dos Estados. “Estamos preocupados com os riscos e crises decorrentes desse conflito, que já afetou muitos países, incluindo aqueles do Sul Global. Pedimos a observação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, respeitando a soberania e a integridade territorial dos Estados, respeitando as legítimas preocupações dos Estados e levando em consideração a necessidade de sustentar os princípios de paz, segurança e prosperidade”, diz o texto. O grupo de países ainda enfatizou a importância de soluções pacíficas para o conflito e encontradas por meio da diplomacia. “Chamamos as partes do conflito a observar princípios para uma desescalada e destacamos a importância de não expandir o campo de batalha e não intensificar os combates”, diz o texto. Os países pediram a abstenção da ameaça do uso de armas nucleares e solicitaram o aumento da assistência humanitária e da proteção de civis, de infraestruturas civis, incluindo instalações nucleares pacíficas e outras instalações de energia. O documento defende ainda os esforços de mediação para a troca de prisioneiros de guerra entre as partes em conflito. “Pedimos a abstenção do uso ou da ameaça de uso de armas de destruição em massa, especialmente armas nucleares, bem como armas químicas e biológicas. Todos os esforços devem ser envidados para prevenir a proliferação nuclear e evitar uma guerra nuclear. Todas as partes devem cumprir as leis e acordos internacionais relevantes e prevenir resolutamente acidentes nucleares provocados pelo homem”. Integra do comunicado conjunto Os Ministros das Relações Exteriores e Altos Representantes de um grupo de países do Sul Global se reuniram à margem do Debate Geral da 79ª sessão da Assembleia Geral, em 27 de setembro de 2024. Ao final da reunião, África do Sul, Argélia, Bolívia, Brasil, Cazaquistão, China, Colômbia, Egito, Indonésia, México, Quênia, Turquia e Zâmbia emitiram o seguinte comunicado conjunto: 1. Estamos profundamente preocupados com a hostilidade em andamento na Ucrânia e os riscos de sua escalada. Estamos preocupados com os riscos e crises decorrentes desse conflito, que já afetou muitos países, incluindo aqueles do Sul Global. 2. Pedimos a observação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, respeitando a soberania e a integridade territorial dos Estados, respeitando as legítimas preocupações dos Estados e levando em consideração a necessidade de sustentar os princípios de paz, segurança e prosperidade. 3. Enfatizamos a importância de soluções pacíficas para todos os conflitos internacionais, enquanto continuamos a promover o espírito de solidariedade e parceria entre as nações, conforme enfatizado pelos princípios de Bandung, entre outros. 4. Ressaltamos a importância de apoiar uma solução duradoura pelas partes do conflito, por meio de uma diplomacia inclusiva e por meios políticos baseados na Carta da ONU. Encorajamos todos os lados a viabilizar as condições para tal solução. Tomamos nota dos “Entendimentos Comuns de Seis Pontos” entre a China e o Brasil sobre a resolução política da crise da Ucrânia (A/78/972) e outras iniciativas com esse objetivo. 5. Chamamos as partes do conflito a observar princípios para uma desescalada e destacamos a importância de não expandir o campo de batalha e não intensificar os combates. 6. Pedimos o aumento da assistência humanitária e da proteção de civis, incluindo mulheres e crianças. Infraestruturas civis, incluindo instalações nucleares pacíficas e outras instalações de energia, não devem ser os alvos de operações militares. Apoiamos os esforços de mediação para a troca de prisioneiros de guerra entre as partes do conflito. 7. Pedimos a abstenção do uso ou da ameaça de uso de armas de destruição em massa, especialmente armas nucleares, bem como armas químicas e biológicas. Todos os esforços devem ser envidados para prevenir a proliferação nuclear e evitar uma guerra nuclear. Todas as partes devem cumprir as leis e acordos internacionais relevantes e prevenir resolutamente acidentes nucleares provocados pelo homem. 8. Pedimos esforços para aumentar a cooperação internacional em energia, moedas, finanças, comércio, segurança alimentar e segurança de infraestruturas críticas, para proteger a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais. 9. Concordamos em continuar o engajamento e as consultas em diferentes níveis e com todas as partes. Decidimos orientar nossos Representantes Permanentes junto às Nações Unidas a formar um grupo de “amigos pela paz” com o objetivo de fomentar entendimentos comuns para apoiar os esforços globais para alcançar uma paz duradoura. Fonte

Ataque de Israel em Beirute mata Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah

O Exército de Israel matou o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo em Beirute, desferindo um duro golpe no grupo apoiado pelo Irã, que se recupera de uma crescente campanha de ataques israelenses. Israel informou neste sábado (28) que eliminou Nasrallah no ataque ao quartel-general do comando central do grupo, nos subúrbios ao sul de Beirute, na sexta-feira (27). O Hezbollah confirmou que ele foi morto, sem dizer como. A morte do líder não é apenas um duro golpe para o Hezbollah, mas também para o Irã, removendo um aliado influente que ajudou a transformar o Hezbollah no eixo de grupos aliados de Teerã no mundo árabe. Um membro sênior da Guarda Revolucionária do Irã, o vice-comandante Abbas Nilforoushan, também foi morto em ataques israelenses em Beirute, informou a mídia iraniana neste sábado. Em comunicado, o Hezbollah disse que continuaria sua batalha contra Israel “em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano e do seu povo firme e honrado”. A TV Al-Manar do Hezbollah transmitiu versos do Alcorão após o anúncio da morte. Rajadas de tiros foram ouvidas em Beirute. Ataque O ataque aéreo de sexta-feira – uma sucessão de explosões extremamente poderosas que deixaram uma cratera de pelo menos 20 metros de profundidade – abalou Beirute. Israel realizou novos ataques aéreos na área e de forma mais ampla no Líbano neste sábado. O Exército de Israel havia dito anteriormente que Nasrallah foi eliminado em um “ataque direcionado” à sede subterrânea do grupo, sob um edifício residencial em Dahiyeh – subúrbio ao sul de Beirute controlado pelo Hezbollah. Afirmou ainda que ele foi morto junto com outro líder importante do Hezbollah, Ali Karaki, e outros comandantes. “O ataque foi conduzido enquanto a alta cadeia de comando do Hezbollah operava a partir do quartel-general e promovia atividades terroristas contra os cidadãos do Estado de Israel”, declarou. A morte de Nasrallah é, de longe, o golpe mais significativo em um período devastador para o Hezbollah, que começou há cerca de 15 dias com a explosão de milhares de dispositivos de comunicações sem fio utilizados pelos seus membros. Israel também intensificou significativamente os ataques aéreos no Líbano, matando vários comandantes importantes do Hezbollah e centenas de outras pessoas em vastas áreas do país. *Reportagem adicional de Timour Azhari, Laila Bassam, Tom Perry, James Mackenzie, Ari Rabinovitch, Jana Choukeir, Nadine Awadalla, Adam Makary, Jaidaa Taha, Clauda Tanios e Tala Ramadan Fonte

Jovens negros carregam traumas de reconhecimento fotográfico injusto

Em 2018, o porteiro Carlos Alexandre Hidalgo foi a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência por conta de um crime virtual que sofreu. O que deveria resolver um problema revelou a existência de outro muito mais grave: um policial afirmou que existiam dois processos criminais contra ele. “Pensei que era mentira, porque os policiais têm essa mania de ficar inventando coisas para pressionar as pessoas”, disse o porteiro de 30 anos em entrevista à Agência Brasil. Esses dois foram os primeiros processos de uma série de acusações injustas que ele teve que responder. Ao todo, Carlos foi acusado em cinco processos. Dois deles registravam crimes que ocorreram na mesma data e no mesmo horário, mas em locais diferentes. Em todos, o porteiro foi reconhecido por fotografia, mesmo sem ter sido responsável pelos crimes. “Ninguém acreditava no que eu falava. Eu dizia que era inocente e as pessoas que não eram próximas desconfiavam. Até advogados que procurei na época duvidavam”. Situação semelhante foi vivida pelo educador social Danillo Felix Vicente de Oliveira, 29 anos. Em 2020, ele foi preso no Centro de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, por policiais à paisana. Na 76ª Delegacia de Polícia, Danillo descobriu que foi apontado como autor de três assaltos na cidade. Mesmo sendo inocente, o educador foi preso por 55 dias e chegou a passar por três presídios nesse período. Liberado no dia do seu aniversário, em 29 de setembro, ele relata que ainda precisou comparecer à delegacia na semana seguinte para um reconhecimento presencial: “Graças a Deus, a vítima alegou que não fui eu”. “É uma coisa muito dura. Meu filho aprendeu a andar e eu não vi. Perdi o Dia dos Pais, o aniversário do meu pai, o da minha esposa, o meu aniversário”, lamenta Danillo. “A pessoa que não cometeu nada não tem que ficar presa nem um dia, nem horas. Isso não existe, prender uma pessoa baseada apenas em reconhecimento fotográfico. E a investigação? De saber da vida da pessoa, de saber se a pessoa estava lá ou não estava, de saber como estava a aparência da pessoa no momento? Nem se preocupam com isso, de fazer minimamente o trabalho deles”, acrescentou. Vítimas Segundo relatórios produzidos pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) e pelo Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), entre 2012 e 2020 ocorreram 90 prisões injustas por reconhecimento fotográfico, sendo 73 na cidade do Rio de Janeiro. Do total, 79 encarceramentos traziam informações sobre o perfil racial dos acusados, revelando que 81% deles eram pessoas negras, assim como Carlos e Danillo. Brasília (DF) 17/09/2024 – O educador social Danillo Felix Vicente de Oliveira passou 55 dias preso por crimes que não cometeu em 2020. Foto: Danillo Felix Vicente de Oliveira/Acervo pessoal – Danillo Felix Vicente de Oliveira/Acervo pessoal “O reconhecimento fotográfico está muito ligado a um projeto da justiça criminal das pessoas negras e precarizadas precisarem de pouco esforço para estarem vulneráveis. O poder punitivo age para garantir essas condenações de pessoas negras pegas em flagrante, mesmo sem ter elementos criminosos”, afirma a advogada criminal e coordenadora jurídica do Instituto de Defesa da População Negra (IDPN), Maysa Carvalhal. Para a advogada, o reconhecimento fotográfico é utilizado como uma punição antecipada pela Justiça para criminalizar a população negra e periférica. “Utilizam o reconhecimento fotográfico legal como uma ferramenta muito eficaz para produzir condenações injustas. No fim das contas, esse método entra como prova quase irrefutável se a vítima reconheceu o suspeito, ainda que tenha outros elementos de prova que contradigam”. Ela destaca que esse cenário tem provocado inúmeros erros judiciários, condenando, sobretudo, pessoas negras por crimes preferenciais do sistema de Justiça Criminal, caso de roubos e assaltos. “Ninguém vê um jovem negro sendo injustiçado pelo Estado”, denuncia Carlos. “Meu mundo desabou. Na época a minha ex-esposa estava grávida, com o meu filho para nascer. Se não fosse pelo IDPN, acho que eu não estaria mais aqui contando essa história, porque tem diversas pessoas encarceradas lá que não tiveram o direito de se defender. Eu não sou o primeiro e nem serei o último, esse massacre do Estado acontece o tempo todo, não apenas com prisões, mas também com as vidas ceifadas nas ruas”, afirma. Quanto à identidade de gênero, a maioria dos acusados são homens jovens, segundo a também advogada criminal e doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Juliana Sanches Ramos. “São sempre homens negros vítimas desses reconhecimentos. Acredito que isso tem a ver com a questão de que as mulheres são principalmente encarceradas pelo delito de tráfico de drogas, enquanto os homens são os que mais são presos por crimes patrimoniais, justamente os delitos em que mais há o reconhecimento fotográfico”, analisa. Reconhecimento No Artigo 226 do Código de Processo Penal é descrito como reconhecimento deve ser feito. O texto diz que uma pessoa que tiver que fazer o reconhecimento, seja ele presencial ou fotográfico, deve primeiro descrever ao máximo o possível culpado. Além disso, é necessário que a pessoa que será reconhecida seja colocada ao lado de outras que compartilham de características físicas semelhantes. A coordenadora jurídica do IDPN, Maysa Carvalhal, afirma, ainda, que pelo Código de Processo Penal tanto a pessoa que fará o reconhecimento quanto a que será reconhecida devem fazer a autodeclaração racial, “justamente porque as pesquisas já denunciam que existe uma atribuição da prática criminosa a pessoas negras. Isso faz com que quem está reconhecendo, se for uma pessoa branca, tenha mais inclinação para acusar a população negra”. Rio de Janeiro – Operação policial após ataques às bases das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil “Uma das indicações, quando alguém vai fazer o reconhecimento, é de que a testemunha dê as descrições mais precisas do suposto autor do crime, mas o que normalmente vemos são características super genéricas. Normalmente, descrevem um homem negro, de aproximadamente 1,70m, bermuda e camiseta. Ou seja, pode ser qualquer homem negro, mas, quando você