Semtepi abriu 60 vagas para oficina de ‘Manicure e Pedicure’

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), abre, nesta quarta-feira, 11/12, 60 vagas para o curso “Manicure e Pedicure” para iniciantes. As aulas serão executadas em parceria com a empresa Shop Comprazzo, das 9h às 12h, nos dias 16 e 20/12, na Central do Empreendedor, do shopping Phelippe Daou, localizado na avenida Camapuã, n° 2.939, bairro Cidade de Deus, zona Norte da capital. Com a proposta de melhorar a qualificação da mão de obra para abrir oportunidades de empreendedorismo, o curso será realizado com foco no aprendizado básico como técnicas e higiene, o uso dos materiais e equipamentos durante os processos de limpeza e esmaltação, atendimento ao cliente, além de conteúdos sobre gestão empresarial. “A realização de um curso de manicure e pedicure, em parceria entre a Prefeitura de Manaus e a iniciativa privada, representa muito mais do que uma simples capacitação técnica. É um verdadeiro passo em direção à valorização do empreendedorismo local e ao fortalecimento da economia a partir do mercado da estética. Convido a todos para se inscreverem e participarem desse curso de muito aprendizado”, destacou o secretário da Semtepi, Wagno Oliveira. Os interessados devem se atentar para o período das inscrições, que acontecem das 8h às 12h, desta quarta-feira, 11/12, e podem ser realizadas por meio do link https://forms.gle/eud7ihNsEnHPRehP8. Os inscritos devem acompanhar a lista de selecionados, que será divulgada na quinta-feira, 12/12, às 12h. Source link

Gabriel Bortoleto estreia na Fórmula 1 com Sauber em testes pós-temporada

Gabriel Bortoleto no carro da Sauber em Abu Dhabi — Foto: Bryn Lennon/Formula 1 via Getty Images Dois dias após conquistar o título da Fórmula 2 em Abu Dhabi, o brasileiro Gabriel Bortoleto deu mais um passo importante em sua carreira ao estrear no carro da Sauber nos testes de pós-temporada da Fórmula 1. O campeão da F2 completou 74 voltas no circuito de Yas Marina e marcou o oitavo melhor tempo da sessão, 1m25s306, superando nomes experientes como seu companheiro de equipe no teste, o alemão Nico Hulkenberg, que ficou em 17º com 1m26s351. Gabriel Bortoleto na pista de Abu Dhabi com a Sauber — Foto: Bryn Lennon/Formula 1 via Getty Images Os testes pós-temporada são cruciais para avaliar pilotos novatos e permitir que as equipes analisem o desempenho de seus carros. Nesse contexto, Bortoleto brilhou em sua estreia com a equipe suíça, com a qual fará sua primeira temporada na Fórmula 1 em 2025. Outro brasileiro a participar da sessão foi Felipe Drugovich, piloto reserva da Aston Martin, que completou 68 voltas e registrou o 13º tempo, 1m25s819. Os testes em Abu Dhabi seguem uma regulamentação específica: as equipes precisam utilizar dois carros, um deles pilotado por um atleta com superlicença e o outro obrigatoriamente comandado por um novato. Essa regra abriu espaço para que Bortoleto, ainda sem participações em GPs da Fórmula 1, tivesse a chance de experimentar o ambiente da categoria. Orgulho nacional e expectativas elevadas A trajetória meteórica de Gabriel Bortoleto já vem chamando atenção no cenário internacional. Recentemente elogiado por Fernando Alonso, um dos maiores pilotos da história, o jovem paulista encerrou um jejum de brasileiros na principal categoria do automobilismo e promete levar a bandeira verde e amarela de volta ao topo. Após o teste, Bortoleto destacou o momento especial que está vivendo:“Esse foi um passo emocionante na minha carreira. A experiência de dirigir o carro da Sauber foi incrível, e aprendi muito hoje. Meu foco está em absorver o máximo possível para estar preparado para os desafios futuros.” O Brasil volta a sonhar com um novo capítulo de glórias na Fórmula 1, e Gabriel Bortoleto está determinado a honrar esse legado a partir de 2025. Source link

País precisa fortalecer participação social, recomenda Oxfam

Em relatório publicado nesta terça-feira (10), a organização da sociedade civil Oxfam Brasil recomendou que o país aprofunde a participação social nas decisões políticas para que haja um combate mais efetivo da desigualdade social. A entidade, que completa dez anos no Brasil em dezembro, é voltada ao aumento da justiça social e igualdade. “[Deve-se] promover uma ampliação da participação social por meio da criação de espaços deliberativos que garantam a voz e a vez de grupos historicamente marginalizados, aumentando a permeabilidade do Estado e assegurando que as decisões políticas reflitam verdadeiramente as demandas da sociedade civil”, diz o relatório Um Retrato das Desigualdades Brasileiras: 10 anos de Desafios e Perspectivas . Entre as sugestões, também está a efetivação da Política Nacional de Cuidado, já aprovada no início do mês no Congresso Nacional. O Projeto de Lei 5.791/2019, aprovado na última quinta-feira (5) no plenário do Senado, via garantir direitos e promover melhorias nas relações profissionais ou não remuneradas de cuidado – inclusive nas familiares.  O plenário do Senado aprovou quinta-feira (5) o Projeto de Lei 5.791/2019, que cria a Política Nacional de Cuidados. A proposta é garantir direitos e promover melhorias nas relações profissionais ou não remuneradas de cuidado – inclusive nas familiares. A matéria segue para sanção presidencial. Entre os avanços dos últimos anos, destacados no relatório, está a saída de 14,7 milhões de pessoas da fome extrema em 2023, reflexo, segundo o documento, de políticas redistributivas como o Bolsa Família.  O texto também ressalta a implementação de cotas raciais nas universidades públicas, que resultou no aumento da participação de estudantes negros – de 40% em 2011 para 51% em 2019. “Esses dados mostram que políticas públicas inclusivas têm o poder de transformar vidas e reduzir desigualdades históricas”, afirmou a diretora executiva da Oxfam Brasil, Viviana Santiago. O relatório também comparou as desigualdades de gênero e racial no período de 2013 a 2023. Há dez anos, segundo o documento, os homens brancos, que eram 27,24% da população, concentravam quase 40% da renda nacional. Já os homens negros, que compunham 31,36% da população, ficavam com apenas 25,33% da renda. Mulheres negras tinham a situação mais desfavorável: representavam 20,1% da população, mas detinham somente 12,38% dos rendimentos. “Uma década depois, esses números indicam avanços. Em 2023, os homens negros passaram a representar 32,19% da população, com uma fatia da renda que subiu para 26,8%. As mulheres negras, que agora correspondem a 22,45% da população, tiveram sua participação nos rendimentos aumentada para 15,01%. Apesar desse crescimento, ainda estão muito distantes da igualdade com homens e mulheres brancos”, diz o texto. O relatório mostrou ainda a variação do Índice de Gini, que chegou a 0,504 em 2014, o menor patamar da década, no último ano do governo de Dilma Rousseff, antes do impeachment. O índice é uma métrica de desigualdade de renda e sua queda significa maior redistribuição econômica. Em 2020, houve um agravamento desse cenário, especialmente durante a pandemia de Covid-19, quando o indicador atingiu 0,541, seu maior pico na década. O índice voltou a cair a partir de 2024, chegando a 0,509. O relatório revelou retrocessos preocupantes, como o impacto da Emenda Constitucional 95, de 2016, que congelou os gastos públicos por 20 anos, comprometendo investimentos em áreas essenciais como saúde e educação. “Essa política de austeridade afetou diretamente a população mais vulnerável e comprometeu o combate às desigualdades”, destaca o documento. Outra medida prejudicial, segundo o texto, foi a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) em 2019, que contribuiu para o aumento da pobreza e a volta do Brasil ao Mapa da Fome entre 2019 e 2022. Source link

PF combate ao desmatamento ilegal, grilagem de terras e lavagem de dinheiro no Amazonas

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (10/12) a Operação Pasto Oculto, com a finalidade de reprimir os crimes de desmatamento ilegal e invasão de terras da União, tendo sido cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Tapauá/AM e Curitiba/PR. A investigação iniciou-se por meio de cruzamento de dados de alertas, feitos por programas periciais avançados, em que apontaram local de corte ilegal de árvores. Por meio do Projeto Pericial Tukano da Polícia Federal, foi possível identificar o desflorestamento de grandes extensões (mais de 2000 hectares), em três fazendas no sul do estado do Amazonas. A PF apurou que não havia licença ambiental para supressão da vegetação nas áreas analisadas. Conforme perícia e levantamentos realizados na área, apurou-se dano ambiental acima de R$ 170 milhões de reais. Desta forma, além do cumprimento dos mandados judiciais, serão sequestrados bens correspondentes ao valor do prejuízo ambiental estimado. Durante a operação, foram apreendidas joias, uma grande quantidade de esmeraldas e obras de artes com certificados de autenticidade. São apurados os crimes de desmatamento, invasão de terras da União e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas são de até 17 anos de prisão. Fonte: Agência Brasil Fonte

MP instaura procedimento para fortalecimento do serviço de acolhimento familiar para crianças e adolescentes em Manaus

Apenas 6,4% das crianças em medidas protetivas no Brasil recebem acolhimento familiar, um modelo mais humanizado e saudável. Para mudar esse cenário, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio da 28ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da Área Cível, instaurou um procedimento administrativo para fiscalizar e acompanhar a política pública relacionada ao Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA), em Manaus. A iniciativa inclui a criação de um grupo de trabalho intersetorial para planejar estratégias que promovam a implantação, ampliação e qualificação do serviço, conforme determina a Recomendação Conjunta nº 2 de 2024, assinada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é dar efetividade ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece que o acolhimento familiar deve ser prioritário em relação ao acolhimento institucional. Até 2027, a meta nacional é de que 25% das crianças e adolescentes acolhidos estejam em famílias cadastradas — um avanço necessário, considerando o atual número de pessoas inseridas nesse modelo. De acordo com a promotora Ynna Breves Maia Veloso, o acolhimento familiar traz inúmeros benefícios. “É muito mais benéfico para a criança ou adolescente estar em uma família acolhedora, recebendo atenção individualizada, do que em um ambiente coletivo. Há maior facilidade para estabelecer vínculos afetivos com um adulto de referência. Além disso, o acolhimento familiar é mais econômico, já que não requer custos fixos como energia elétrica, aluguel e outros gastos inerentes ao modelo institucional. Por isso, o Ministério Público vai trabalhar para fomentar uma transição gradativa entre as modalidades, priorizando o acolhimento em família”, explicou. Dentre as medidas iniciais, o MPAM requisitou informações detalhadas sobre orçamento, planejamento e emendas parlamentares destinadas ao SFA em 2025, incluindo pedidos enviados à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e à Câmara Municipal de Manaus (CMM). Uma reunião com representantes do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc), da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), de entidades civis e do Poder Judiciário será realizada em até 45 dias para discutir ações conjuntas. O grupo de trabalho intersetorial buscará implementar estratégias integradas, garantindo a ampliação e qualificação do SFA em alinhamento com as diretrizes do ECA e do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O fortalecimento dessa política pública é essencial para assegurar a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em Manaus, promovendo um acolhimento mais humanizado, afetivo e eficiente. Foto: Acervo/MPAM Fonte

Barroso diz que Judiciário não tem participação na crise fiscal

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nessa segunda-feira (9) que o Judiciário não tem participação na crise fiscal do país A declaração foi feita durante entrevista para divulgação de balanço sobre as atividades da Corte em 2024.  Perguntado sobre a possibilidade de o Judiciário contribuir com o ajuste fiscal promovido pelo governo federal, Barroso disse que a Justiça brasileira cumpre o teto de gastos instituído em 2017.  “Nos últimos sete anos, o Judiciário não gastou nenhum vintém a mais do que o orçamento que tinha em 2017, corrigido [pela inflação]. De modo que o Judiciário não tem participação nem responsabilidade sobre a crise fiscal brasileira”. Sobre o pagamento dos chamados supersalários a alguns magistrados, o presidente afirmou que é contra qualquer pagamento ilegal, mas ressaltou que alguns “penduricalhos” noticiados pela imprensa são indenizações às quais juízes têm direito, como acúmulo de função e de acervo de processos.  “Qualquer tipo de indenização que seja ilegal, que não seja autorizada por lei, é ilegítima e sou contra”, completou.  Aborto  O presidente do STF disse ainda que o julgamento sobre a descriminalização do aborto não deve ser pautado em 2025.  Segundo o ministro, o debate sobre o tema ainda não está maduro. Em setembro do ano passado, o julgamento foi suspenso após a ministra Rosa Weber (aposentada) votar a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez.  “O debate ainda não está maduro para que o Supremo decida sobre essa matéria. O aborto é um coisa ruim. Ninguém considera que seja uma coisa boa, ninguém defende o aborto como política pública. A sociedade brasileira ainda não faz com clareza uma distinção: Ser contra é diferente de achar que quem precisou fazer por alguma circunstância deve ser preso”, afirmou.  Emendas  Sobre as críticas que o Supremo vem recebendo do mundo político por restringir o pagamento de emendas parlamentares ao cobrar princípios de transparência, Barroso declarou que o papel constitucional da Corte é resolver temas de grande importância nacional.  Para o ministro, o protagonismo do STF é confundido com ativismo judicial. “Os temas que, em outras partes do mundo, são deixados para a política, no Brasil se tornam temas jurídicos e judicializados”, completou.  Fonte