Justiça nega prisão preventiva de PM que matou estudante de medicina
A Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão preventiva do policial militar Guilherme Augusto Macedo, que matou com um tiro à queima-roupa o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, em 20 de novembro, num hotel na Vila Mariana, em São Paulo. A decisão da juíza Luciana Scorza, divulgada no fim da tarde desta terça-feira (14), considerou que o soldado da PM é réu primário, tem residência fixa e não tentou interferir nas investigações. No despacho da decisão, Scorza considerou que “não evidenciam periculosidade social do denunciado nem risco por seu atual estado de liberdade, a ensejar a medida extrema neste momento processual”. A prisão preventiva foi pedida pela Polícia Civil na conclusão do inquérito sobre o episódio. Macedo também foi indiciado no Inquérito Policial Militar(IPM) por homicídio doloso e está afastado das atividades, mesma situação do outro soldado que o acompanhava, Bruno Carvalho do Prado. Os dois policiais militares estavam em patrulhamento na Vila Mariana quando Acosta deu um tapa no retrovisor da viatura dos PMs. O estudante buscou refúgio em um hotel, mas acabou sendo baleado por Macedo na abordagem. No inquérito da polícia civil consta que “o PM assumiu o risco do resultado de morte porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”. Na ocasião, o estudante, que reagiu à tentativa de prisão por parte dos policiais, estava desarmado. Todo o caso foi filmado pelas câmeras internas do hotel. Fonte
Suspensão temporária do site de matrículas no Amazonas
Matrículas SEMED. Foto: Divulgação A Processamento de Dados Amazonas S.A. (Prodam) informou que, por motivos de segurança, retirou temporariamente do ar o site matriculas.am.gov.br, suspendendo o processo de reserva de vagas para novos alunos. A medida visa garantir a estabilidade e segurança do sistema. Após análise técnica, a Prodam confirmou que o serviço será retomado nesta quinta-feira (16/01), à zero hora, no mesmo endereço eletrônico. veja nota: Nota A Processamento de Dados Amazonas S.A. (Prodam) informa que, por medidas de segurança, retirou do ar o site matriculas.am.gov.br. Dessa forma, o processo de reserva de vagas para novos alunos, previsto para iniciar à zero hora desta quarta-feira (15/01), está temporariamente suspenso. A Prodam está realizando uma análise minuciosa do cenário para garantir a retomada do serviço com estabilidade e segurança. O processo será retomado nesta quinta-feira (16/01), à zero hora, pelo site www.matriculas.am.gov.br. Source link
Letalidade da polícia militar paulista aumentou em 2024
Dados do monitoramento do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) mostram que o número de mortes decorrentes de intervenção policial, no ano passado, foi o maior da década. Os números indicam aumento de 65% de mortes, de 542 para 835, entre 2023 e 2024. O menor número registrado na série histórica, alimentada desde 2017, foi em 2022, com 477 mortes. A Polícia Militar, força com maior efetivo no estado, também é responsável pela maior parte das mortes, o que de certa forma é esperado por ser uma instituição que tem entre seus objetivos a abordagem direta em situações de violência urbana. Quando isolados, os dados relacionados à Polícia Militar (PM) paulista mostram aumento semelhante. Em 2023 foram 460 mortes, passando para 760 em 2024, aumento de 60,5%. As mortes decorrentes de ação de policiais fora de serviço ficaram estáveis, com pouco mais de uma centena de registros, desde 2020, ano em que teve 796 mortes por intervenção de policiais militares no estado. O peso da PM nesse índice também vinha em queda. Em 2020, 93% das mortes foram causadas por policiais militares. Em 2022 foram 83%, aumentando para 84% em 2023 e 91% no ano passado. A prevalência de mortes ocasionadas por intervenção de policiais em serviço tem relação direta com o início do mandato do governador Tarcísio de Freitas, que assumiu em 2023, após uma campanha em que valorizava o papel da intervenção do policial militar em situações de conflito como elemento central nas políticas de segurança pública. Desde o atual governo, a Secretaria de Segurança Pública, órgão de governo responsável pela corporação, é comandada pelo capitão PM Guilherme Derrite, defensor do policiamento ostensivo e do uso de armamento letal e de armas pesadas no dia a dia da força. São Paulo (SP) -Secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil – Paulo Pinto/Agência Brasil A gestão Derrite é marcada pela sucessão de operações com uso de batalhões especializados, como a Rota e os Baeps, que são unidades com uso de armamento pesado, e pela sucessão de operações de saturação de policiamento, como as operações Escudo e Verão. Para Rafael Rocha, coordenador de projetos do Instituto Sou da Paz, essa sucessão de aumentos indica que a gestão atual mantém o discurso do conflito, “que coloca o policial em uma situação de guerra, com um discurso que é ruim para todo mundo, é ruim para o policial, que têm morrido mais em serviço no estado no último ano, é ruim para a população, evidentemente, e só é bom para quem profere esse tipo de discurso”, diz o pesquisador. Essa lógica do confronto, explica, leva a uma sucessão de casos que beiram o grotesco, com uso de violência excessiva, inclusive contra pessoas desarmadas e crianças. “Com esse acúmulo de casos começa a ter uma mudança na opinião pública, e até no próprio discurso do governador”, o que para Rocha acena para uma possibilidade remota de melhora, pois o governador ainda mantém seu secretário e os oficiais que estão no comando da corporação. Tarcísio tem acenando, principalmente nos últimos dois meses, para uma postura mais apaziguadora em relação às câmeras corporais e para a realização de cursos de reciclagem para policiais. “A segurança pública não precisa ser assim. É claro que vai ter momentos que vai ter violência, é claro que vai ter momentos que o uso da força, inclusive letal, vai ser necessário, não dá pra ser que imaginar que a gente vai ter uma polícia como a de São Paulo, um estado como São Paulo, e não vai ter nenhuma morte num mês, num ano, mas a gente viu recentemente, em 2022, que dá pra ser um número muito menor do que é hoje”, conclui Rocha. Outro órgão da sociedade civil que acompanha o tema, a Organização Não Governamental Conectas teve parte de seus especialistas acompanhando as operações Escudo e Verão nos últimos dois anos. Carolina Diniz, coordenadora de enfrentamento à violência institucional da instituição, também atribui esse aumento à postura dos comandos, político e corporativo. “Quando o governador do estado de São Paulo, ainda como candidato, colocava em xeque a eficácia das câmeras corporais, nomeia, assim que assume, um secretário de Segurança Pública que tem um histórico de violência e que tem dito, ao longo da sua trajetória, de que o bom policial é aqueles que têm pelo menos três mortes no seu currículo, isso é uma diretriz para atuação do que se espera de um policial militar”, diz. Essa postura, segundo Diniz, reflete em quem está na rua, no dia a dia, e indica que o policial terá mais chances de receber, por exemplo, uma condecoração do que uma investigação após uma situação que leve à morte de alguém, comprovadamente criminoso ou não. Ela entende que houve o esvaziamento de ferramentas que poderiam atuar para diminuir a letalidade, desde um uso correto das câmeras corporais, capaz de coibir abusos, até o enfraquecimento de mecanismos de controle e da participação da sociedade civil na gestão das políticas de segurança no estado. A coordenadora aponta que o papel de órgãos de controle como o Ministério Público e a Procuradoria Geral de Justiça estadual, com grande peso na condução de investigações sobre abuso de uso de força e letalidade foi impactado. “Atualmente, não há mais uma diretriz para instauração de procedimentos investigatórios criminais em casos de letalidade policial. Policial, ao contrário do que recomendou a Corte Interamericana de Direitos Humanos nas últimas decisões contra o Estado brasileiro, que, enfim, impede que as investigações sejam conduzidas de forma independente. Hoje não há mais uma recomendação expressa para instauração de PICs individualizados e a gente lamenta muito que isso não esteja acontecendo”. A medida que pode estar relacionada, segundo Diniz, à grande quantidade de inquéritos arquivados entre as mortes investigadas na Operação Escudo. O Conectas fez parte de um grupo de instituições da sociedade civil que criticou inclusive a forma como as
Presidente deposto da Coreia do Sul é detido e permanece em silêncio
Foto: EFE/EPA/SOUTH KOREAN PRESIDENTIAL OFFICE O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi detido nesta quarta-feira (15) para responder a acusações relacionadas à imposição de lei marcial em dezembro. Detido em sua residência presidencial em Seul, Suk Yeol optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório conduzido pelo Gabinete de Investigação da Corrupção (CIO). Esta é a primeira vez que um presidente em exercício no país é detido. A operação de detenção ocorreu após uma tentativa frustrada em janeiro, quando os serviços de segurança impediram a ação. Desta vez, as forças do CIO chegaram em grande número durante a madrugada, garantindo o cumprimento do mandado. Em vídeo gravado antes de ser levado, Suk Yeol afirmou que acatava a detenção para evitar “um infeliz derramamento de sangue”, mas manteve sua posição de não reconhecer a legalidade da investigação. Yoon Suk Yeol enfrenta acusações de rebelião devido à polêmica declaração de lei marcial em 3 de dezembro, justificando a medida como uma resposta a supostas ameaças comunistas e elementos hostis ao Estado. A decisão foi amplamente criticada e revogada após pressão do Parlamento e manifestações populares. A medida trouxe à tona memórias dos períodos autoritários na história do país. O CIO tem 48 horas para decidir sobre o futuro de Suk Yeol, podendo solicitar a extensão da detenção. O caso gerou intensos debates na Coreia do Sul, reavivando discussões sobre os limites do poder presidencial e a importância da democracia no país. Source link
Biden retira Cuba da lista de países que patrocinam terrorismo
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, a seis dias de deixar a Casa Branca, retirou Cuba da lista unilateral de países que supostamente patrocinam o terrorismo; suspendeu por 6 meses a possibilidade de processar pessoas que lucram com propriedades expropriadas pela Revolução Cubana e cancelou certas restrições para transações financeiras entre pessoas ou entidades estadunidenses e cubanas. A decisão pode ser revertida pela nova administração, que assume o governo no próximo dia 20. Mas especialistas avaliam que as medidas, apesar de limitadas, podem aliviar a crise econômica da ilha, que perdeu 10% da sua população de 2022 para 2023, tendo grande parte imigrado para os EUA. O governo Biden alegou que as mudanças fazem parte de um acordo entre a Igreja Católica, sob liderança do Papa Francisco, e o governo cubando, que levou à libertação de 553 pessoas presas na ilha caribenha. Além disso, Washington alegou que as medidas buscam criar condições que melhorem a subsistência dos cubanos. “Ao tomar essas medidas para reforçar o diálogo em andamento entre o governo de Cuba e a Igreja Católica, o presidente Biden também está honrando a sabedoria e o conselho que lhe foram fornecidos por muitos líderes mundiais, especialmente na América Latina, que o encorajaram a tomar essas ações, sobre a melhor forma de promover os direitos humanos do povo cubano”, informou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. Ao justificar a exclusão de Cuba da lista de terrorismo, Biden afirmou que o governo latino-americano não forneceu qualquer apoio ao terrorismo internacional durante os 6 meses anteriores e que o “governo de Cuba deu garantias de que não apoiará atos de terrorismo internacional no futuro”. Em uma rede social, o presidente de Cuba, Miguel Diáz-Canel Bermúdez, agradeceu a todos que contribuíram para a decisão, mas destacou que ela tem alcance limitado, porque o bloqueio econômico contra a ilha segue vigente, mas que não desistirá de construir uma relação “civilizada e respeitosa” entre os países. “É uma decisão na direção certa, embora tardia e com alcance limitado. O bloqueio e a maioria das medidas extremas que foram postas em prática desde 2017 para sufocar a economia cubana e causar escassez para nosso povo continuam em vigor. Continuaremos a enfrentar e denunciar a guerra econômica e as ações de interferência, desinformação e descrédito financiadas com fundos federais dos EUA”, afirmou Diáz-Canel. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba lembrou que dezenas de medidas coercitivas unilaterais, conhecidas como sanções, seguem operando, como a perseguição contra os fornecedores de combustíveis à Cuba; a proibição de transações financeiras internacionais de Cuba com outras nações; e as ameaças e perseguições contra pessoas e empresas que desejem comercializar ou investir na ilha. “A guerra econômica continua e persiste como um obstáculo fundamental ao desenvolvimento e recuperação da economia cubana, com alto custo humano para a população, e continua sendo um estímulo à emigração”, informou a chancelaria cubana. O Brasil, por meio de nota, comemorou as medidas do presidente dos EUA, afirmando que elas constituem atos de reparação e restabelecimento da justiça e do direito internacional. “O governo brasileiro sempre sublinhou ser injusta e injustificada a manutenção de Cuba em uma lista unilateral de países que promovem o terrorismo, quando é de amplo conhecimento que Cuba colabora ativamente para a promoção da paz, do diálogo e da integração regional”, afirmou o Itamaraty. Imigração Especialistas do Centro de Pesquisa Econômica e Política (Cerp), com sede em Washington, disseram que as mudanças no final da gestão Biden, ainda que tardias, são bem-vindas e devem ajudar a conter a imigração cubana para os EUA, além de aliviar as condições econômicas da ilha caribenha. “Se os republicanos quiserem abordar as causas raiz da imigração, eles devem apoiar esta decisão de aliviar as sanções a Cuba. As pesquisas mostram que as sanções econômicas, como as que os EUA impuseram a Cuba por décadas, prejudicam principalmente as populações dos países-alvo, e algumas dessas pessoas invariavelmente deixarão seus países”, disse o pesquisador do Cerp Michael Galant. O Cerp lembrou que, durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump, foram impostas várias sanções adicionais à Cuba, que “desencadearam camadas adicionais de sanções econômicas e financeiras além do embargo preexistente de décadas”. Entenda Cuba enfrenta há mais de 60 anos, desde após a Revolução Cubana, de 1959, um bloqueio econômico promovido pelos Estados Unidos que penaliza países, empresas e indivíduos que estabelecem relações com a ilha. Na década de 1980, o então presidente Ronald Regan incluiu o país caribenho na lista unilateral da Casa Branca de países que apoiam o terrorismo. Durante a presidência de Barack Obama, em 2015, os EUA retiraram Cuba dessa lista em um esforço de reaproximação entre os dois países. Fonte
Homem invade casa e obriga menina de 16 anos a esconder drogas na roupa íntima, em Manaus
Na noite desta terça-feira (14), policiais militares da 30ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM) prenderam Robert Michael Viana, de 22 anos, por porte de arma de fogo e drogas na Rua Macauaré, Comunidade Valparaíso, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. Durante patrulhamento de rotina, o suspeito tentou fugir ao avistar a viatura, correndo para dentro de uma residência. A atitude chamou a atenção dos policiais, que iniciaram a perseguição. Robert invadiu a casa onde estavam duas mulheres — uma idosa e uma adolescente de 16 anos — e as ameaçou. De acordo com as vítimas, ele escondeu as drogas na roupa íntima delas ao perceber a chegada dos policiais. Com apoio de uma policial feminina, foi realizada a revista pessoal, e o material ilícito foi encontrado. Segundo o Major Aldivan, a ação resultou na apreensão de uma arma de fogo, munições e uma quantidade de drogas não especificada. O suspeito foi conduzido ao 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP) e permanecerá à disposição da Justiça para responder pelos crimes cometidos. O caso segue sendo investigado pelas autoridades. Fonte
Queda no uso do Pix em janeiro reflete impacto de fake news sobre tributação
PIX | Foto: Divulgação Nos primeiros dias de janeiro de 2025, o número de transações via Pix registrou a maior queda mensal desde o lançamento do sistema, em 2020. Dados do Banco Central mostram que, entre os dias 4 e 10, foram realizadas 1,250 bilhão de operações, um recuo de 10,9% em relação ao mesmo período de dezembro. Especialistas atribuem a redução à disseminação de notícias falsas sobre uma suposta taxação pelo uso do sistema, o que gerou receio entre os usuários. A Receita Federal negou que pequenas movimentações sejam alvo de fiscalização mais rigorosa, afirmando que as recentes normas visam apenas ampliar a transparência financeira. Mesmo assim, a população, especialmente trabalhadores informais e autônomos, demonstrou preocupação com a possibilidade de maior vigilância fiscal, afetando a adesão ao Pix, considerado o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Tradicionalmente, janeiro apresenta redução no uso do Pix em comparação com dezembro, influenciada pela sazonalidade das festas e do pagamento do 13º salário. No entanto, a queda deste ano foi mais acentuada e também inferior ao volume registrado em meses anteriores, como novembro e outubro de 2024. Esse comportamento destoante reforça o impacto das fake news sobre o comportamento dos usuários. Desde sua criação, o Pix se consolidou como um sucesso no Brasil, com cerca de 6 bilhões de transações mensais e movimentação de R$ 2,5 trilhões até o final de 2024. Apesar do declínio recente, o sistema continua revolucionando a maneira como os brasileiros lidam com dinheiro, evidenciando a importância de combater desinformação que possa comprometer sua confiança e uso. Source link
Manaus ocupa o 8º lugar entre as capitais com o aluguel mais caro
O preço médio do aluguel residencial no Brasil registrou um aumento de 13,5% em 2024, segundo o Índice FipeZap. O valor do metro quadrado (m²) atingiu R$ 48,12 no ano, com destaque para Manaus, que ocupa o 8º lugar entre as capitais com o aluguel mais caro, a R$ 48,22/m². Esse aumento ficou acima da inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi de 4,83% no ano, e também superou o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), popularmente conhecido como “inflação do aluguel”, que fechou em 6,54%. Ainda assim, o ritmo de alta desacelerou em relação a 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%). O levantamento, realizado pela parceria entre a plataforma Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), acompanha os preços de locação em 36 cidades brasileiras. Imóveis de um quarto lideram a alta de preçosEntre os tipos de imóveis, os de um quarto apresentaram a maior valorização, com alta de 15,18%, seguidos por unidades de dois quartos (12,71%), três quartos (12,52%) e quatro ou mais dormitórios (14,17%). O valor do metro quadrado dos imóveis de um quarto também foi o mais elevado, a R$ 63,15, enquanto imóveis de dois quartos foram anunciados, em média, a R$ 44,84/m². Capitais com os maiores e menores aumentos no aluguelSalvador liderou o aumento médio de preços com alta de 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). Já São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) registraram aumentos abaixo da média nacional, enquanto Maceió teve o menor aumento (3,35%), ficando abaixo da inflação oficial. Os metros quadrados mais caros do BrasilSão Paulo permanece como a capital com o metro quadrado mais caro do país, a R$ 57,59. Confira o ranking das 10 cidades mais caras para locação: São Paulo: R$ 57,59/m²Florianópolis: R$ 54,97/m²Recife: R$ 54,95/m²São Luís: R$ 52,09/m²Belém: R$ 51,83/m²Maceió: R$ 51,51/m²Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²Manaus: R$ 48,22/m²Brasília: R$ 46,80/m²Salvador: R$ 44,22/m² Considerações do levantamento FipeZapOs dados do FipeZap refletem os preços de anúncios para novos aluguéis, sem considerar reajustes contratuais, permitindo uma análise mais dinâmica da relação entre oferta e demanda ao longo do tempo. Essas tendências mostram como o mercado de locação residencial no Brasil tem se comportado diante de variáveis econômicas e regionais, destacando a importância de entender o cenário antes de alugar ou investir em imóveis. Fonte
Retomada as obras da Feira Manaus Moderna
Foto: Gildo Smith A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), iniciou, nesta terça-feira, 14/1, a retomada das obras de revitalização da feira Manaus Moderna, localizada na rua dos Barés, centro da capital. A iniciativa busca modernizar a estrutura do local, proporcionando melhores condições de trabalho para os mais de 500 feirantes e mais conforto aos consumidores que frequentam o espaço diariamente. Foto: Gildo Smith De acordo com o secretário da Semacc, Wanderson Costa, a ação integra o cronograma de entrega de reformas pendentes. “O prefeito David Almeida entregou 22 feiras totalmente reformadas nos últimos quatro anos. Em 2025, o trabalho continua, com a meta de entregar mais de 10 feiras revitalizadas e a inclusão de um segundo pacote de intervenções que contemplará os mercados não incluídos na fase inicial. O esforço é contínuo e visa um período de grandes realizações”, destacou. As obras incluem melhorias no piso, reparos nos sistemas elétricos e hidráulicos, além de reforços na iluminação. Também serão realizadas a reorganização das bancas e a criação de espaços acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida. Um novo sistema de escoamento de água será implementado para evitar alagamentos e garantir um ambiente mais limpo e seguro. A revitalização da Feira Manaus Moderna é vista como um marco no incentivo ao comércio local e à valorização dos produtos regionais, como frutas, verduras, peixes e artesanatos. Para a dona de casa Raimunda Peixoto das Neves, 58 anos, a população espera um espaço modernizado e salutar. “Eu venho aqui toda semana, gosto de comprar os produtos frescos, e com a reforma espero um lugar mais limpo, e principalmente com banheiros, quero poder ter a experiência de comprar em uma feira agradável e funcional”, concluiu a cliente. A Prefeitura de Manaus reafirma seu compromisso com o desenvolvimento da cidade, investindo continuamente em infraestrutura e serviços essenciais, com foco no fortalecimento da economia e no bem-estar da população. Source link