Técnico do Botafogo põe cargo à disposição após derrota para Flamengo

A noite de sábado (2) no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, foi agitada. Primeiro, o Flamengo impôs ao Botafogo, líder isolado do Campeonato Brasileiro, sua primeira derrota jogando em casa nesta edição. O 2 a 1 para o Rubro-Negro acabou com os 100% de aproveitamento que o Glorioso mantinha como mandante. Após o jogo, o técnico Bruno Lage, do Botafogo, surpreendeu a todos na entrevista coletiva e, após afirmar que sofre pressão desde que assumiu a equipe, colocou o cargo à disposição. O clube ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto. Técnico português Bruno Lage respondeu apenas um pergunta na coletiva de imprensa depois do jogo e, de forma surpreendente, colocou o cargo à disposição e saiu da sala – Vitor Silva/Botafogo/Direitos Reservados O resultado, que alçou o Rubro-Negro aos 39 pontos, fechando a noite em terceiro lugar, não afetou a liderança do Botafogo, que tem 51 pontos, onze a mais do que o vice-líder Palmeiras, que enfrenta o Corinthians neste domingo, às 16h, fora de casa. No entanto, na entrevista coletiva após o jogo, o português Bruno Lage respondeu apenas uma pergunta, sobre as mudanças que promoveu no time titular, como a entrada de JP na lateral-direita. Em resposta longa, ele reclamou do pouco tempo de preparação após a derrota para o Defensa y Justicia, pela Copa Sul-Americana, na última quarta (30), questionou a arbitragem no Nilton Santos e, por fim, de forma surpreendente, deixou a sala após colocar o cargo à disposição devido às críticas que vem recebendo. “Sobre essa coisa de só olharem para o meu percurso no Botafogo, acho que é uma pressão muito grande sobre os jogadores. E isso eu não admito. Só há uma forma de libertá-los dessa pressão. E por isso estou aqui perante vocês. Não falei com ninguém, pensei muito e neste momento coloco o meu lugar à disposição do diretor, à disposição do presidente. O que não posso permitir é que a pressão que está sendo exercida sobre mim seja exercida sobe meus jogadores. É isso que eu tenho para dizer. Meu lugar está à disposição de quem manda, sem qualquer outra coisa para dizer. Boa noite, obrigado”, disse Lage, antes de sair. Mais cedo, a torcida alvinegra lotou o Nilton Santos mais uma vez, mas levou um susto logo no primeiro minuto. Após cruzamento rasteiro de Wesley pelo lado direito, o volante Marlon Freitas, ao tentar se antecipar para cortar, acabou se atrapalhando e finalizando contra o próprio gol. Pego de surpresa, o goleiro Lucas Perri não conseguiu evitar o gol contra. Recuperado do baque, o Botafogo chegou ao empate aos 18 minutos. Victor Sá aproveitou sobra da defesa e finalizou com estilo para bater Matheus Cunha e igualar. No segundo tempo, o Flamengo voltou à frente do placar aos 27 minutos. Bruno Henrique recebeu pela esquerda, cortou para o meio e acertou um belo chute de fora da área, marcando um golaço. O Botafogo ainda se lançou ao ataque, inclusive com Lucas Perri, mas não conseguiu a igualdade. No mesmo lance, Éverton Cebolinha teve a chance de marcar com o gol adversário vazio, mas foi desarmado. Com a pausa para a data FIFA, as duas equipes terão um longo período sem jogos. O Flamengo volta a campo no dia 13, quando enfrenta o Athletico Paranense, em Cariacica. Três dias depois, o Botafogo visita o Atlético-MG, na Arena MRV. Ficamos assim… pic.twitter.com/o73uDUqrdS — Brasileirão Assaí (@Brasileirao) September 2, 2023 Dois empates no sábado (2) A 22ª rodada do Brasileirão foi inaugurada com dois jogos na tarde de sábado (2). No Estádio da Serrinha, em Goiânia, Goiás e Internacional ficaram no 0 a 0, em jogo de poucos destaques. O resultado estendeu duas sequências, uma de cada time: o Esmeraldino alcançou oito jogos sem derrota na competição, enquanto o Colorado está há dez partidas sem vencer no Brasileirão. O time, no entanto, segue vivo na Libertadores, classificado à semifinal. Na tabela do Campeonato Brasileiro, o Internacional soma 26 pontos, um a mais do que o Goiás. O time gaúcho é o 12º no momento, mas pode ser ultrapassado por Corinthians e Cruzeiro, enquanto o Goiás encerrará a rodada em 15º lugar. Tudo igual entre Athletico e Atlético… pic.twitter.com/W1jq1E8j2F — Brasileirão Assaí (@Brasileirao) September 2, 2023 Na Ligga Arena, em Curitiba, Athletico Paranaense e Atlético Mineiro empataram por 1 a 1. Paulinho abriu o placar para os visitantes na primeira etapa e Vitor Roque igualou já na reta final do jogo. O Furacão ainda teve o volante Fernandinho expulso. O jogador deixou o campo revoltado após levar o segundo amarelo em um lance em que acertou o rosto de Saravia com o braço. O Furacão tem 34 pontos, momentaneamente na sétima posição, enquanto o Galo soma 31, ocupando provisoriamente a nona colocação. Fonte

Athletic Club-MG sobe à Série C ao vencer Bahia de Feira no agregado

O Athletic Club, de São João del Rei (MG), com 114 anos de história, estreará ano que vem na Série C do Campeonato Brasileiro. Neste sábado (2), a equipe foi derrotada pelo Bahia de Feira por 1 a 0, no Mineirão, mas conseguiu o inédito acesso à terceira divisão nacional por ter vencido na Bahia o jogo de ida das quartas de final por 2 a 0. O clube mineiro conseguiu subir logo em sua primeira participação na Série D. ÉÉÉÉÉÉÉ O ATHLETIC CLUB NA SÉRIE C!!!!!!!!!!!!!!!!!! pic.twitter.com/Bm8gtIewWI — Athletic Club SAF (@athleticclubmg) September 2, 2023 O duelo de volta foi marcado para o Mineirão porque o Estádio Joaquim Portugal, em São João del Rei, não atende à capacidade mínima de público exigida pela CBF para esta fase da competição. Pouco mais de 4 mil pessoas acompanharam o jogo, o que representa mais do que a lotação total do acanhado estádio do Athletic. No Mineirão, no entanto, o público ocupou apenas uma pequena faixa dos mais de 62 mil lugares disponíveis. A classificação do Athletic veio com uma dose de drama. Aos 19 minutos, Reinaldo cobrou falta na área, o zagueiro Jemmes desviou levemente e acabou marcando contra para o Bahia de Feira. A bola passou por entre as pernas do goleiro Glauco. Animado por diminuir a desvantagem ainda no período inicial da partida, o Bahia de Feira se lançou ao ataque e quase marcou em lance semelhante. Reinaldo cobrou outra falta distante, a bola encobriu Glauco e acertou o travessão. No segundo tempo, o Athletic focou em segurar a vantagem e não permitir o segundo gol que levaria a decisão da vaga para os pênaltis, enquanto o Bahia buscou incessantemente o gol que nivelaria a disputa. Um erro na saída de bola quase terminou em gol de Kanela. Já nos minutos finais, Baggio desperdiçou grande chance para empatar. Aos 55 minutos, após o técnico Cícero Júnior ser expulso, enfim veio o apito final, seguido de muita comemoração dos atletas no gramado. O acesso à Série C logo na primeira tentativa de sua história dá prosseguimento a uma trajetória de ascensão meteórica e ao mesmo tempo tardia do Athletic. Apesar de ser centenário, o clube ficou muito tempo afastado do futebol profissional, retornando apenas em 2018, disputando a terceira divisão estadual. Em 2021, após dois acessos, estreou no Campeonato Mineiro da 1ª divisão, onde já acumula duas semifinais em três participações (2022 e 2023). Foi bicampeão mineiro do interior nestes mesmos anos e estreou em competições nacionais em 2023, caindo na primeira fase da Copa do Brasil para o Brasiliense e agora sendo bem sucedido na campanha da Série D.   Fonte

Corinthians e Ferroviária avançam e decidirão Brasileirão Feminino

A confirmação da vaga na final veio de formas distintas, mas Corinthians e Ferroviária superaram seus adversários e farão a grande decisão do Campeonato Brasileiro Feminino A1 de 2023. Neste sábado (2), as Brabas voltaram a derrotar o Santos, desta vez por 2 a 0 e se garantiram na decisão pela sétima temporada consecutiva. Já a Ferroviária viu o São Paulo desfazer a vantagem que as Guerreiras Grenás haviam construído no primeiro jogo e levar a definição da vaga para as penalidades depois de um triunfo por 2 a 0 nos 90 minutos. Na disputa por pênaltis, a estrela da goleira Luciana brilhou, dando a vitória à Ferroviária por 3 a 1. Corinthians e Ferroviária reeditarão a decisão do Brasileiro de 2019, vencido pela equipe de Araraquara nos pênaltis. AS BRABAS ESTÃO EM MAIS UMA FINAL DE CAMPEONATO!!!! VAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI, CORINTHIANS!💜 pic.twitter.com/UPzeMLH45B — Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) September 2, 2023 Os dois jogos da final ocorrerão ao longo dos próximos sete dias. Na quinta (7), a Ferroviária recebe o Corinthians na Arena Fonte Luminosa. Três dias depois, a equipe do Timão será a mandante no derradeiro duelo. No confronto da primeira fase, as Brabas – como é conhecido o time feminino do Corinthians – golearam  a Ferroviária, fora de casa, por 4 a 1, em jogo da quarta rodada. Brabas vencem Sereias da Vila por 2 a 0 No Parque São Jorge, o Corinthians, comandado por Arthur Elias – recém-nomeado técnico da seleção brasileira feminina –  tinha larga vantagem para o jogo de volta contra o Santos. Afinal, na ida, as Brabas, ganharam por 3 a 0 na Vila Belmiro. Com tamanha frente no placar, a equipe pode fazer um jogo mais seguro e terminou por confirmar a classificação com dois gols no segundo tempo. Aos 16 minutos, após intervenção do VAR, a arbitragem marcou pênalti em toque de mão de Bia Menezes dentro da área. Duda Sampaio cobrou com categoria, deslocando a goleira Camila Rodrigues para marcar. No fim do jogo, aos 43 minutos, o Corinthians rodou a bola pelo campo de ataque, até que Fernandinha recebeu cruzamento rasteiro e finalizou de primeira para fechar o placar: 2 a 0. A equipe corintiana, maior campeã brasileira com quatro títulos, sétima disputará a sétima decisão consecutiva. É A FERROVIÁRIA NA FINAL! 🚂 Com emoção até o fim! Nos pênaltis, a Ferrinha venceu o São Paulo por 3 a 1 e garantiu a classificação para a grande final do #BrasileirãoFemininoNeoenergia! Parabéns, @guerreirasgrena! 👏 pic.twitter.com/VfGHjURVFp — Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) September 2, 2023 Ferroviária sofre, mas passa pelo Tricolor Em Araraquara, o cenário antes de a bola rolar era semelhante ao da outra semifinal. A Ferroviária fez 3 a 1, fora de casa, no jogo de ida e parecia ter grande vantagem diante do São Paulo. No entanto, o Tricolor precisou de apenas 45 minutos para trazer muitas incertezas para o duelo. Em duas jogadas aéreas pela esquerda, na reta final da primeira etapa, o São Paulo recuperou terreno na eliminatória e foi para o intervalo com um placar que levava a decisão da vaga para os pênaltis. Aos 36, Micaelly levantou na área e Ariel, completamente livre, finalizou de cabeça para abrir o placar. Seis minutos depois, Micaelly cobrou falta pela esquerda, a bola atravessou toda a área sem que ninguém desviasse e morreu no fundo das redes de Luciana. O segundo tempo foi tenso, dividido entre duas equipes que queriam evitar os pênaltis mas também temiam um gol fatal que as eliminasse. A vaga ficou mesmo para a decisão por pênaltis. Neste momento, a goleira Luciana cresceu, enquanto as batedoras do Tricolor falharam. As três primeiras cobranças do São Paulo foram desperdiçadas. Cacau parou na trave direita, enquanto Pardal e Ariel tiveram seus chutes defendidos por Luciana. A disputa só durou um pouco mais porque Lari, pela Ferroviária, também não converteu sua cobrança. Mylena Carioca, na quarta cobrança da Ferroviária, marcou e fechou a decisão em 3 a 1. A Ferroviária chega à sua terceira decisão. Até agora tem 100% de aproveitamento, com duas finais e dois títulos (o primeiro veio em 2014, na disputa com o Kindermann).  Fonte

Caxias-RS bate Portuguesa-RJ no fim e garante acesso inédito à Série C

No encontro dos goleadores da Série D, só um deles poderia sair de campo feliz. E foi Eron. O atacante do Caxias-RS marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Portuguesa-RJ, neste sábado (2), no estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro, que garantiu o acesso do time gaúcho à Série C do Campeonato Brasileiro de 2024. De quebra, com 14 gols, o jogador deixou para trás Marcelo Toscano, da equipe carioca, e se isolou como principal artilheiro do campeonato. Nunca um jogador havia marcado tantas vezes em uma mesma edição da Série D. A classificação para a terceira divisão do Brasil foi o primeiro acesso conquistado pelo Caxias em uma competição nacional em seus 88 anos de história. A partida foi transmitida ao vivo na TV Brasil. ESTAMOS NA SÉRIE C DE 2024!! O GRENÁ CONSEGUIU O ACESSO A SÉRIE C E SEGUE PARA A SEMIFINAL DA SÉRIE D. NOSSA GRATIDÃO A TORCIDA, AOS ATLETAS, A COMISSÃO TÉCNICA E A DIRETORIA GRENÁ. SEGUIMOS JUNTOS, CAXIAS!SEGUIMOS JUNTOS, CAXIAS!SEGUIMOS JUNTOS, CAXIAS! pic.twitter.com/5pXjYBKNlA — S.E.R. Caxias (@sercaxias) September 2, 2023 Movida pela expectativa de retornar à Série C, competição que não disputa desde 2004, a Portuguesa barateou os ingressos e o resultado se viu nas arquibancadas do Luso Brasileiro: torcida comparecendo em peso. A confiança era grande pelo retrospecto positivo em casa. A Portuguesa jogara nove vezes como mandante, com oito vitórias e apenas um empate. Durante o primeiro tempo, os donos da casa criaram as melhores oportunidades. Um chute de fora da área de Luã obrigou Fabian Volpi a fazer boa defesa. Em outro lance pela direita, Fernandes encontrou Marcelo Toscano completamente livre de frente para o gol, mas o (então) artilheiro da competição perdeu gol incrível. Caxias sai mais e mata o jogo no fim No segundo tempo, o Caxias procurou propor mais o jogo, mas a Portuguesa continuou criando as melhores chances. Em uma delas, Luã, novamente, finalizou pelo lado esquerdo com um chute cruzado e a bola passou raspando a trave esquerda do gol do Caxias. O lance que definiu o duelo aconteceu aos 38. Após levantamento na área, a bola sobrou para Augusto Galvan. O camisa 10 do Caxias tentou o drible e a bola encontrou o braço de Wellington Cezar. Após consulta ao VAR, foi marcado pênalti para o time gaúcho. Eron bateu alto e forte no canto direito, o goleiro Dida ainda desviou mas não conseguiu impedir o gol. É o grupo da HISTÓRIA! 🇳🇱🇳🇱 SÓ VEEEEEEEEEEM, Série C. Foto: Vitor Soccol/ S.E.R. Caxias#grenádopovo #SERCaxias pic.twitter.com/QskmacAyP8 — S.E.R. Caxias (@sercaxias) September 2, 2023 Os dez minutos de acréscimos apontados pela arbitragem renderam algumas oportunidades para a Portuguesa, que rondou a área adversária mas parou sempre no goleiro Volpi. O Caxias, em uma esticada, quase marcou mas Dida fez grande defesa. Aos 56 minutos, enfim, o apito final que trouxe decepção aos quase 5 mil torcedores presentes ao Luso-Brasileiro, em grande maioria do time da casa, e proporcionou lágrimas de alegrias aos visitantes. O Caxias, que chegou a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro por quatro vezes na década de 1970, nunca havia subido de divisão. Caiu da Série B para a C em 2005, e dez anos depois foi rebaixado para a Série D.  Fonte

Taekwondo: Netinho Pontes conquista prata no Grand Prix de Paris

O brasileiro Edvaldo Pontes, mais conhecido como Netinho, faturou a medalha de prata neste sábado (2), no Grand Prix de Taekwondo, em Paris (França), e conquistou pontos importantes na busca da vaga olímpica para os Jogos no ano que vem na Cidade Luz. Nascido em João Pessoa (PB), Netinho venceu hoje quatro lutas seguidas, até ser superado pelo uzbeque Ulugbek Rashitov, por 2 a 0, na final da categoria dos 68 quilos. O brasileiro ocupa atualmente a oitava posição no ranking mundial – os cinco primeiros colocados até dezembro asseguram presença em Paris 2024. É PRAAAAAAAAAAAAATA! 🥈🇧🇷 É de Netinho Marques (-68kg), no Grand Prix de Paris 🇫🇷 de Taekwondo! Netinho faz grande campanha, sendo derrotado apenas na final por Ulugbek Rashitov 🇺🇿. Representou demaisssssss 👏 pic.twitter.com/fd5jsyTCEy — Time Brasil (@timebrasil) September 2, 2023 Antes da luta final, valendo a medalha de ouro, Netinho derrotou Eyad Barakt (Egito), Levante Josza (Hungria), Dennis Baretta Itália) e Zaid Alhalawani (Jordânia) – em todas as lutas venceu por 2 a 0. O atleta paraibano foi vice-campeão mundial no ano passado nos 74kg, mas a categoria não faz parte do programa olímpico dos Jogos de Paris. Outro três brasileiros competem neste domingo (3) último dia do Grand Prix: Maicon de Andrade e Ícaro Miguel – ambos nos 80kg masculino – e Gabriele Siqueira lutando, no 67kg feminino. Classificação para Paris 2024 O taekwondo reunirá aos 128 atletas na Olimpíada de Paris (vagas igualmente divididas entre homens e mulheres). Além do ranking mundial – os cinco melhores (feminino e masculino) em cada categoria garante vaga direta – também terão presença em Paris os melhores em cada peso no ranking do circuito mundial. A data limite é dezembro deste ano.  As outras oportunidades de os atletas brasileiros carimbarem a vaga olímpica é conquistar, ou ser vice-campeão, do Torneio Pan-Americano de 2024. Estão em  jogo ainda quatro convites (dois por gênero) que serão distribuídos pela Federação Internacional de Taekwondo (World Taekwondo). Fonte

Arthur Elias é o novo técnico da seleção feminina de futebol

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (1) a contratação de Arthur Elias para dirigir a seleção feminina principal. O treinador, de 42 anos, assume como substituto da sueca Pia Sundhage, que deixou o cargo após a eliminação, na primeira fase, da Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia. O anúncio de Arthur ocorreu em entrevista coletiva de última hora, realizada na sede da CBF, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na ocasião, o novo técnico já realizou a primeira convocação no cargo, para um período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), entre os dias 18 e 26 de setembro. A lista, com 30 nomes, tem a volta da atacante Cristiane. A veterana, de 38 anos, um dos maiores nomes do futebol feminino brasileiro em todos os tempos, não era chamada desde 2021. O Corinthians, time de Arthur, foi o clube com mais convocadas: nove. O treinador, inclusive, conciliará o trabalho na seleção e no Timão até o fim da Libertadores Feminina, que será disputada entre os dias 5 e 21 de outubro, na Colômbia. Até lá, ele ainda terá pela frente a reta final do Campeonato Brasileiro. As alvinegras, que buscam o quinto título nacional (quarto seguido), estão nas semifinais e abriram vantagem sobre o Santos, ao vencerem o primeiro jogo do confronto por 3 a 0, na Vila Belmiro, casa do adversário, no último domingo (27). A partida de volta será neste sábado (2), às 16h30 (horário de Brasília), no Parque São Jorge, em São Paulo. Segundo nota da CBF, divulgada no início da tarde desta sexta, cerca de três horas antes da coletiva, mais dois nomes foram cogitados para o cargo: Emily Lima (atualmente na seleção feminina do Peru) e Rosana Augusto. Esta última, ex-lateral e duas vezes medalhista de prata olímpica e vice-campeã mundial vestindo a amarelinha, foi anunciada como técnica da equipe sub-20, no lugar de Jonas Urias, demitido em meio à reformulação do departamento. O Red Bull Bragantino, clube pelo qual Rosana foi campeã da Série A2 (segunda divisão) do Brasileirão deste ano, comunicou a saída em definitivo da treinadora, que será auxiliar de Arthur durante o período na Granja Comary. Arthur trabalha com futebol feminino desde 2006. São 14 títulos no currículo, sendo 13 à frente do Corinthians. Ele conquistou cinco Brasileiros (um pelo Centro Olímpico), três Libertadores, três Campeonatos Paulistas, duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Brasil. Confira as convocadas: Goleiras Leticia Izidoro – Corinthians Luciana – Ferroviária Camila – Santos Kemelli – Corinthians Zagueiras Rafaelle – Orlando Pride (EUA) Tainara – Bayern de Munique (Alemanha) Kathellen – Real Madrid (Espanha) Antonia – Levante (Espanha) Laterais Tamires – Corinthians Yasmim – Corinthians Kati – Corinthians Bruninha – Gotham (EUA) Meias Ary Borges – Racing Louisville (EUA) Luana – Corinthians Duda Sampaio – Corinthians Angelina – OL Reign (EUA) Ana Vitória – PSG (França) Brena – Santos Atacantes Kerolin – North Carolina (EUA) Debinha – Kansas City (EUA) Bia Zaneratto – Palmeiras Geyse – Manchester United (Inglaterra) Nycole – Benfica (Porto) Gabi Portilho – Corinthians Jheniffer – Corinthians Eudimila – Ferroviária Amanda Gutierrez- Palmeiras Adriana – Orlando Pride (EUA) Marta – Orlando Pride (EUA) Cristiane – Santos Fonte

Migrações concentram futuro do futebol feminino no Sul e Sudeste

O futuro do futebol feminino brasileiro está concentrado, atualmente, em apenas duas regiões. Segundo o levantamento Diagnóstico do Ministério do Esporte sobre o cenário da modalidade no país, 84% das atletas em categorias de base jogam em times do Sul ou do Sudeste (50% em cada). Deste total, 73% das meninas nasceram em estados das duas regiões, e o restante é formado por jogadoras emigrantes. O Nordeste, por exemplo, é a terra natal de 14% destas atletas, mas 10% delas permanecem em times locais. O recorte do Norte chama atenção: enquanto 2% das atletas são nascidas por lá, o percentual de meninas na categoria de base é zero. Um exemplo deste cenário é a lateral Sara Pedot, convocada para a seleção feminina sub-15, em julho. Ela é nascida em Ji-Paraná, no interior de Rondônia, onde atuava com meninos. Entre 2019 e 2021, a jovem viajava 2,6 mil quilômetros até a capital paulista, uma vez por mês, para treinar com outras meninas na base do Centro Olímpico. No ano passado, Sara se mudou de vez. Hoje, defende a equipe sub-15 do São Paulo. Internacional e Santos fizeram a final do Campeonato Brasileiro Feminino Sub 17 do ano passado, em jogos de ida e volta. As Gurias Coloradas foram campeãs no placar agregado (3 a 1) – Ricardo Duarte/Internacional/Direitos Reservados O cenário migratório não difere muito quando o recorte é das jogadoras adultas. Dezesseis equipes participam da Série A1 do Campeonato Brasileiro feminino profissional, a principal competição da modalidade no país. Doze (75%) pertencem ao Sul e Sudeste. Coincidentemente, o percentual de atletas que atuam em clubes destas regiões, independentemente da divisão, é o mesmo. As demais futebolistas se dividem por Centro-Oeste (14%), Nordeste (7%) e Norte (4%). A sondagem realizada pelo Ministério reuniu 1.090 respostas de pessoas ligadas à modalidade, entre atletas (adulto e base) e profissionais em cargos de liderança, representando cerca de 40% do cenário de alto rendimento do país. O levantamento integra a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, cujo decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março. O intuito é nortear a criação de ações referentes à prática, proibida a mulheres no Brasil entre 1941 e 1983. “Esses processos migratórios mostram a falta de estrutura da modalidade no país. As federações estaduais não são corresponsabilizadas a fomentar campeonatos regionais. Então, as meninas e mulheres não têm onde jogar e acabam saindo dos locais de origem para onde o futebol acontece – que é nas regiões Sudeste e Sul, basicamente”, analisou Silvana Goellner, professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), pesquisadora e ativista do futebol de mulheres. O futebol de meninas em âmbito nacional é recente. Os primeiros campeonatos sub-16 e sub-18 (atualmente sub-17 e sub-20, respectivamente), organizados pela Confederação Brasileira da modalidade (CBF), surgiram somente em 2019. Naquele mesmo ano, entrou em vigência a obrigatoriedade para que clubes da Série A do Brasileirão masculino mantivessem equipes femininas adultas e de base. A representatividade de Norte, Nordeste e Centro-Oeste nos torneios de base é escassa. No atual Brasileiro Feminino sub-20, as três regiões, juntas, possuem sete times entre os 20 participantes, contra nove do Sudeste e quatro do Sul. No sub-17, Cresspom, Minas Brasília (ambos Distrito Federal) e Esmac, do Pará, foram exceções em 2022, em meio a cinco equipes paulistas, duas gaúchas, uma mineira e uma do Rio de Janeiro. Não à toa, nas quatro edições do Brasileiro sub-20, somente uma vez um dos semifinalistas não foi um time do Sul ou do Sudeste (Iranduba, do Amazonas, em 2019). No sub-17, foram duas ocasiões, em 2020 (vice-campeão) e 2021 (quarto colocado), ambas com o mesmo time (Minas Brasília). “Tenho insistido muito que a CBF crie um departamento que pense o futebol de mulheres com essa interação com políticas públicas, a obrigação de as federações fomentarem escolinhas esportivas. Há muitos projetos que dão certo, as meninas estão jogando, mas temos que explodir essa lógica clubista e olhar um outro futebol possível. A base está vindo forte, mas não nos clubes e sim nas comunidades periféricas”, destacou Silvana. “O futebol não é somente a seleção brasileira, nem Séries A, B ou C. Há futebol nas comunidades quilombolas, nos povos originários, comunidades ribeirinhas. Em São Paulo, tivemos uma liga de várzea que reuniu 80 equipes de mulheres jogando futebol de campo em um sábado. Há esse futebol. Precisamos olhar e pensar como desenvolvê-lo”, concluiu a professora. Fonte

Ministério e Sesi vão incentivar escolas de futebol feminino em SP

O Ministério do Esporte formalizou, na tarde desta quinta-feira (31), com o Conselho Nacional do Sesi e Sesi São Paulo a assinatura de Acordo de Cooperação para o início das atividades das escolas de futebol feminino no território paulista. A cerimônia, realizada no Sesi de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, formalizou algumas das diretrizes estabelecidas pela Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, criada por meio do Decreto 11.458, de 30 de março de 2023, assinado pelo presidente Lula no mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher (8 de março). “Este é um marco para a Política Pública do Esporte no Brasil, considerando a expressa proibição normativa da prática da modalidade por meninas e mulheres por quase 40 anos, até 1979. O futebol é uma modalidade tradicionalmente masculina e avançar na perspectiva do desenvolvimento do futebol feminino, considerando todas suas frentes, é furar uma bolha que repercutirá não somente no esporte como na participação das mulheres em outras áreas da sociedade”, lembrou a ministra do Esporte, Ana Moser. O acordo prevê, na primeira etapa, o oferecimento de aulas de futebol feminino para crianças de 6 a 15 anos de idade de forma gratuita em 11 unidades no estado de São Paulo. A ideia é atingir um público superior a 1.600 jovens no primeiro momento. As inscrições para o futebol feminino do Programa Atleta do Futuro (PAF) podem ser realizadas diretamente em um dos Centros de Atividades do Sesi-SP. “O nosso foco é educação ligada ao esporte. Os dois se complementam sempre. Cultura e esporte fazem parte da educação”, afirma Vagner Freitas, presidente do Conselho Nacional do Sesi. Dentro da ideia do Brasil de se colocar como sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027, o projeto deverá ser ampliado para todo território nacional no futuro próximo. “A mentalidade é pensar no Brasil como um todo. Atuar sempre em rede, em conjunto com outros parceiros. Dessa forma, o governo federal continua buscando novas entidades para ampliar o máximo possível a iniciativa”, Sandra Santos, diretora de Desenvolvimento do Futebol Feminino do Ministério do Esporte. Fonte

Alison dos Santos melhora performance e leva bronze na Liga Diamante

Quinto colocado no Mundial de Atletismo na semana passada, o velocista brasileiro Alison dos Santos, o Piu, melhorou sua performance e conquistou o bronze nesta quinta-feira (31) na prova dos 400 metros com barreiras na Liga Diamante, a principal do circuito da World Athletics (Federação Internacional de Atletismo), em Zurique (Suíça). Alison retornou às pistas em julho, na etapa da Polônia, após dez meses em recuperação de uma cirurgia no joelho direito. É BROOOOOOOOONZE! 🥉🏃🏾 É de Alison dos Santos, na etapa de Zurique 🇨🇭 da Diamond League 💎 Piu completa a prova dos 400m com barreiras com a marca de 47.62s BORAAAAAAAA, PIU! 😎 pic.twitter.com/ZiMmjqC63K — Time Brasil (@timebrasil) August 31, 2023 A prova de hoje (31) reeditou a final do Mundial de Budapeste (Hungria), com a diferença do brasileiro concluindo o percurso em terceiro lugar, em 47s62 –  68 centésimos mais baixo que o tempo obtido por ele há oito dias. Ao contrário do que ocorreu no Mundial, Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, segundo colocado no Mundial, bateu o norueguês Karsten Warholm, atual campeão,  em resultado definido com o auxílio da tecnologia photo finish (sistema de cronometragem altamente preciso, com reprodução em imagens da linha de chegada). McMaster venceu a disputa com o tempo de 47s27 e Warholm cruzou a linha de chegada em 47s30, ficando com a prata. Campeão mundial nos 400m com barreiras no ano passado, no Oregon (Estados Unidos), Alison dos Santos havia disputado este anos apenas a etapa da Polônia da Liga Diamante, em julho, antes do Mundial de Budapeste. Na etapa da Polônia, que marcou o retorno do velocista às pistas, Piu faturou dois bronzes: o primeiro nos 400m rasos e outro nos 400m com barreiras, sua especialidade.   Ciclo para Paris 2024 Há duas maneiras de os atletas assegurarem uma vaga olímpica nos Jogos de Paris: atingindo os índices estabelecidos pelos eventos no período de classificação ou pelo ranking mundial da World Athletics (sigla da Federação Internacional de Atletismo). A totalização de pontos começou a valer em 1º de julho e vai até 30 de junho de 2024. Nas provas individuais, serão permitidos até três atletas por país. Segundo o Comitê Olímpico do Brasil  (COB), o atletismo nacional já carimbou as seguinte vagas: Feminino Marcha atlética 20km  Masculino Arremesso do peso Marcha atlética 20km  Maratona 100m rasos 110m com barreiras 400m rasos (2 atletas) 400m com barreiras Salto triplo Fonte

Futsal abre portas e fomenta o futebol de meninas e mulheres no Brasil

O que as goleiras Bárbara, Lelê e Camila; as zagueiras Rafaelle, Mônica e Kathellen, as laterais Tamires e Bruninha e as atacantes Geyse, Debinha e Marta têm em comum além de terem representado o Brasil na última Copa do Mundo feminina de futebol? Todas já atuaram no futsal – delas, somente Tamires não possui registro na Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). Tamires é uma das 11 jogadoras da seleção brasileira feminina de futebol que já atuaram no futsal – Thais Magalhães/CBF/Direitos Reservados Não é coincidência. Uma das constatações do Diagnóstico do Futebol Feminino do Brasil, elaborado pelo Ministério do Esporte, é que 88% das jogadoras de futebol adultas em atividade no país praticaram futsal em algum momento da carreira. Quando o recorte se estende às atletas em categorias de base, a estatística é semelhante: 89% delas jogaram no salão ou ainda o fazem. “O futsal é uma das modalidades mais jogadas no mundo. Onde você vai, tem uma quadra. É de muito mais fácil acesso às meninas”, destacou Talita Queiroz, técnica das categorias de base do Magnus Taboão, de Taboão da Serra (SP), um dos principais times de futsal do país. “A modalidade trabalha muito a técnica, a tática, o tempo de bola, a tomada de decisão. Quem sai do futsal, chega muito mais preparado no futebol”, completou a treinadora. Talita trabalha com as equipes sub-12 e sub-14 do Taboão, onde há meninas que, justamente, dividem-se entre salão e campo. Caso de Victória Morais, 13 anos, que também joga no sub-15 do São Paulo. “Saio da escola, vou para o treino de campo [no São Paulo], aí tem o treino de futsal à noite. É bem corrido, cansativo, mas sei que, lá na frente, valerá a pena”, disse Victória, que não tem pressa para decidir qual modalidade seguirá carreira. “Eu amo futebol em si. Campo e futsal. Não tem como escolher agora. Só quero jogar bola, ser feliz e fazer o que amo”, afirmou. Isabella Fernanda, 12 anos, é mais uma a conciliar quadra e gramado. Ela nasceu em Boituva (SP), a cerca de 115 quilômetros de São Paulo. Além de treinar no sub-12 do Taboão, a jovem integra o projeto Meninas em Campo, na capital paulista, que leva futebol a garotas de 8 a 17 anos. “Comecei no campo mesmo, na minha cidade. Éramos eu e mais uma menina, entre os meninos”, recordou a garota, que tem Tamires e Debinha como jogadoras favoritas e se empolgou ao saber que as duas passaram pelo futsal. Ambiente seguro Victória também começou a jogar bola entre os meninos, tanto no salão como no campo. Segundo Letícia Morais, mãe da atleta, o medo da filha sofrer preconceito por querer jogar futebol, inspirada pelo pai e o irmão, deixou a família em alerta, mas não faltou apoio. “Quando ela iniciou, não tinha muito [categoria de] base feminina. Aqui em Taboão que ela passou a jogar com meninas, com nove para dez anos. Agora é que, no campo, que se vê esse trabalho de formação”, comentou Letícia. O cenário ilustra outro dado trazido pelo diagnóstico, realizado após respostas de 1.090 pessoas ligadas ao futebol feminino no Brasil, entre atletas (base e adulto) e profissionais em cargos de liderança na modalidade. Nos últimos quatro anos, os programas financiados via secretarias ou diretorias relacionadas ao Ministério do Esporte (as chamadas “ações diretas”) tiveram 94.990 beneficiários, mas apenas 17.695 meninas ou mulheres, escancarando a predominância masculina. “As políticas públicas são um meio pelo qual as meninas conseguem adentrar nos projetos. Mas apenas inseri-las em projetos não dá conta de desenvolver a modalidade. Tem que ter estratégias de permanência. Dentro disso, chamo atenção à necessidade de um ambiente seguro às meninas e mulheres no esporte com relação à assédio, violência e estupro”, alertou Silvana Goellner, professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), pesquisadora e ativista do futebol de mulheres. A sondagem é um passo inicial da Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, encabeçada pelo Ministério do Esporte e cujo decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de março. O intuito deste primeiro diagnóstico é nortear a criação de políticas e ações referentes à prática da modalidade, que chegou a ser proibida a mulheres no país entre 1941 e 1983. O Taboão foi campeão da Copa do Brasil de futsal feminino no ano passado – Diego Alves/EC Taboão/Direitos Reservados Futsal como opção “Pela falta de oportunidade e de sistematicidade de campeonatos [de futebol], as mulheres tiveram, no futsal, a possibilidade de permanecer jogando bola. É uma outra possibilidade que, muitas vezes, é mais frequente pelo acesso às quadras, aos espaços, um menor número de pessoas [envolvidas] e maior facilidade para os campeonatos acontecerem, mesmo na informalidade”, explicou Silvana. “Temos de olhar para os espaços público de esporte e lazer e ver quem os ocupa. Geralmente, são meninos e homens. As mulheres, muitas vezes, precisam negociar horário e acabam não ficando com os horários nobres. Isso é importante até para a gente pensar no futsal. É mais fácil se apropriar de uma quadra de futsal do que de um campo de futebol”, emendou a professora. Talita, do Taboão, ressaltou que o salão não precisa ser um “trampolim” para o campo, pois a própria modalidade já traz uma possibilidade de carreira. Em 2022, os principais times do país criaram a Liga Feminina de Futsal (LFF), cuja segunda temporada está em curso – a equipe paulista, inclusive, lidera a competição. A Libertadores de futsal feminino é realizada desde 2013 (a exceção de 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19). O domínio é brasileiro, com oito títulos em oito edições. “Hoje, a gente pode assistir ao futsal feminino na televisão. Temos uma liga, Copa do Brasil, Libertadores. Nosso futsal está mais abrangente, não é como antigamente, que você jogava o [Campeonato] Paulista e pronto. Claro que o campo enche mais os olhos, questão de salário, estrutura, mas hoje já temos meninas que querem o futsal para a vida delas”, finalizou a técnica. Fonte

CBF inicia reformulação na seleção feminina e demite Pia Sundhage

A eliminação precoce do Brasil na Copa do Mundo levou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a dar início a uma reformulação nas seleções femininas – principal e de base. A mudança mais significativa foi anunciada na quarta-feira (30), quase um mês após a queda na primeira fase, com a saída da sueca Pia Sundhage, que dirigiu a equipe canarinha no Mundial de Austrália e Nova Zelândia. A demissão foi confirmada em nota divulgada pela entidade. Segundo o comunicado, a nova comissão será apresentada “nos próximos dias”, para iniciar o trabalho visando a Olimpíada de Paris, na França, em 2024 e a próxima Copa, em 2027, ainda sem sede definida – o Brasil é um dos candidatos a receber o evento. O favorito ao cargo é Arthur Elias, técnico do Corinthians. Em meio às especulações sobre uma eventual saída do profissional para a seleção, o Timão se limitou a dizer, em nota à imprensa, que terá Arthur como treinador “em nossos próximos compromissos”. A equipe está envolvida com as semifinais da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro e a reta final do Campeonato Paulista. Além disso, em outubro, o time buscará o tetra da Libertadores Feminina, na Colômbia. Altos e baixos Pia assumiu a seleção feminina em julho de 2019 e a dirigiu em 57 partidas, com 34 vitórias, 13 empates e dez derrotas. A equipe anotou 139 gols e sofreu 42. O único título oficial da sueca a frente do time brasileiro foi o da Copa América do ano passado, na Colômbia. O trabalho da treinadora começou recheado de expectativas, já que Pia era bicampeã olímpica comandando os Estados Unidos (2008 e 2012) e considerada uma das principais profissionais da modalidade. Em 2021, nos Jogos de Tóquio, no Japão, primeiro grande desafio da sueca no cargo, o Brasil caiu nos pênaltis para o Canadá, nas quartas de final – as canadenses conquistaram o ouro. Na Copa América, as brasileiras venceram os seis jogos que disputaram e levantaram a taça pela oitava vez. A própria Pia, no entanto, reconheceu que o Brasil teria que apresentar um nível técnico superior para encarar adversários mais competitivos. De fato, a equipe evoluiu, com boas atuações no empate por 1 a 1 com a Inglaterra pela Finalíssima (duelo entre os campeões sul-americano e europeu), e no triunfo por 2 a 1 sobre a Alemanha, ambos fora de casa. No Mundial, porém, a goleada por 4 a 0 sobre o Panamá, na estreia, foi o único momento de brilho. Na derrota por 2 a 1 para a França e no empate sem gols com a Jamaica, que culminaram na queda na fase de grupos, a seleção teve atuações ruins. A campanha decepcionante foi determinante para a passagem de Pia chegar ao fim, mesmo com um ano ainda de contrato pela frente. Renovação Uma das marcas do trabalho de Pia foi a busca por caras novas, tendo proximidade com as comissões técnicas da base. Ganharam espaço jogadoras como a lateral Bruninha (21 anos), a zagueira Lauren (20), a volante Angelina (23), as meias Duda Sampaio (22), Ary Borges e Ana Vitória (ambas 23) e as atacantes Kerolin (23), Nycole (22) e Aline Gomes (18), todas elas presentes entre as 26 convocadas para a Copa (considerando, também, as suplentes). A saída de Pia não foi a única mudança no departamento feminino da CBF. Saíram, também, profissionais como Ana Lorena Marche (coordenadora de seleções), Mayara Bordin (supervisora), Bia Vaz (auxiliar da equipe sub-20) e Jonas Urias (técnico da sub-20). A demissão de Jonas foi a que mais chamou atenção, já que o treinador, há um ano, levou o Brasil a um inédito terceiro lugar no Mundial da categoria, com atletas que passaram a ser convocadas para o time principal. Bruninha, Lauren e Aline Gomes, por exemplo, fizeram parte daquela campanha, assim como a zagueira Tarciane (20 anos) e a meia Yayá (21), também chamadas por Pia ao longo dos últimos quatro anos. Algumas das atletas, como Tarciane, lamentaram a saída do técnico em publicações nas redes sociais. Fonte

CBF inicia reformulação na seleção feminina e demite Pia Sundhag

A eliminação precoce do Brasil na Copa do Mundo levou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a dar início a uma reformulação nas seleções femininas – principal e de base. A mudança mais significativa foi anunciada na quarta-feira (30), quase um mês após a queda na primeira fase, com a saída da sueca Pia Sundhage, que dirigiu a equipe canarinha no Mundial de Austrália e Nova Zelândia. A demissão foi confirmada em nota divulgada pela entidade. Segundo o comunicado, a nova comissão será apresentada “nos próximos dias”, para iniciar o trabalho visando a Olimpíada de Paris, na França, em 2024 e a próxima Copa, em 2027, ainda sem sede definida – o Brasil é um dos candidatos a receber o evento. O favorito ao cargo é Arthur Elias, técnico do Corinthians. Em meio às especulações sobre uma eventual saída do profissional para a seleção, o Timão se limitou a dizer, em nota à imprensa, que terá Arthur como treinador “em nossos próximos compromissos”. A equipe está envolvida com as semifinais da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro e a reta final do Campeonato Paulista. Além disso, em outubro, o time buscará o tetra da Libertadores Feminina, na Colômbia. Altos e baixos Pia assumiu a seleção feminina em julho de 2019 e a dirigiu em 57 partidas, com 34 vitórias, 13 empates e dez derrotas. A equipe anotou 139 gols e sofreu 42. O único título oficial da sueca a frente do time brasileiro foi o da Copa América do ano passado, na Colômbia. O trabalho da treinadora começou recheado de expectativas, já que Pia era bicampeã olímpica comandando os Estados Unidos (2008 e 2012) e considerada uma das principais profissionais da modalidade. Em 2021, nos Jogos de Tóquio, no Japão, primeiro grande desafio da sueca no cargo, o Brasil caiu nos pênaltis para o Canadá, nas quartas de final – as canadenses conquistaram o ouro. Na Copa América, as brasileiras venceram os seis jogos que disputaram e levantaram a taça pela oitava vez. A própria Pia, no entanto, reconheceu que o Brasil teria que apresentar um nível técnico superior para encarar adversários mais competitivos. De fato, a equipe evoluiu, com boas atuações no empate por 1 a 1 com a Inglaterra pela Finalíssima (duelo entre os campeões sul-americano e europeu), e no triunfo por 2 a 1 sobre a Alemanha, ambos fora de casa. No Mundial, porém, a goleada por 4 a 0 sobre o Panamá, na estreia, foi o único momento de brilho. Na derrota por 2 a 1 para a França e no empate sem gols com a Jamaica, que culminaram na queda na fase de grupos, a seleção teve atuações ruins. A campanha decepcionante foi determinante para a passagem de Pia chegar ao fim, mesmo com um ano ainda de contrato pela frente. Renovação Uma das marcas do trabalho de Pia foi a busca por caras novas, tendo proximidade com as comissões técnicas da base. Ganharam espaço jogadoras como a lateral Bruninha (21 anos), a zagueira Lauren (20), a volante Angelina (23), as meias Duda Sampaio (22), Ary Borges e Ana Vitória (ambas 23) e as atacantes Kerolin (23), Nycole (22) e Aline Gomes (18), todas elas presentes entre as 26 convocadas para a Copa (considerando, também, as suplentes). A saída de Pia não foi a única mudança no departamento feminino da CBF. Saíram, também, profissionais como Ana Lorena Marche (coordenadora de seleções), Mayara Bordin (supervisora), Bia Vaz (auxiliar da equipe sub-20) e Jonas Urias (técnico da sub-20). A demissão de Jonas foi a que mais chamou atenção, já que o treinador, há um ano, levou o Brasil a um inédito terceiro lugar no Mundial da categoria, com atletas que passaram a ser convocadas para o time principal. Bruninha, Lauren e Aline Gomes, por exemplo, fizeram parte daquela campanha, assim como a zagueira Tarciane (20 anos) e a meia Yayá (21), também chamadas por Pia ao longo dos últimos quatro anos. Algumas das atletas, como Tarciane, lamentaram a saída do técnico em publicações nas redes sociais. Fonte

TV Brasil transmite competições dos Jogos da Juventude

A TV Brasil acompanha as emoções dos Jogos da Juventude, evento promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), de 1º a 16 de setembro, em Ribeirão Preto, São Paulo. Além de transmitir ao vivo em sua programação diversas modalidades do torneio, a emissora pública também fará cobertura jornalística sobre a competição em matérias e entrevistas exclusivas para o telejornal Repórter Brasil e o programa Stadium. Realizada pela TV Brasil em parceria com o COB, a iniciativa é parte da estratégia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da emissora de tevê, de investir em coberturas esportivas. O evento também terá cobertura da Agência Brasil e da Rádio Nacional, veículos públicos da EBC. “A transmissão dos Jogos da Juventude está alinhada à nossa missão, como emissora pública, de valorizar o esporte e a juventude e, ao mesmo tempo, dar visibilidade a um evento importante, mas que não encontra espaço nas emissoras comerciais”, destaca o diretor-presidente da EBC, Hélio Doyle. “Os Jogos da Juventude são um importante evento para o Comitê Olímpico do Brasil. É onde damos oportunidade para que os jovens atletas desfrutem de uma estrutura parecida com a de grandes eventos e tenham visibilidade. Ter a TV Brasil como parceira na transmissão dos Jogos da Juventude reforça o nosso trabalho no pilar de valorização da Imagem do Movimento Olímpico, fortalecendo a divulgação de modalidades, equipes e atletas”, disse Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB. “Não temos dúvida de que alguns dos nomes que estarão nos Jogos Olímpicos Los Angeles 2028 e Brisbane 2032 vão aparecer na transmissão dos Jogos da Juventude”. No dia 4, o público da TV Brasil vai conferir, às 10h, as provas de atletismo, modalidade que inclui corridas rasas, corridas com barreiras, revezamento misto, saltos, arremessos, lançamentos e combinadas. No dia 6, às 16h, será exibida a competição de judô, nas categorias super ligeiro, ligeiro, meio-leve, leve, meio-médio, médio, meio-pesado e pesado. As modalidades de ginástica artística e judô ganham as telas da emissora pública no dia 7, às 14h. Já no dia 8, as transmissões da ginástica artística acontecem em dois momentos, às 10h e às 14h, com disputas por equipes, individual geral e por aparelhos. Na semana seguinte, a TV Brasil exibe as provas de natação, nos dias 12, 13 e 14, às 9h. Os atletas competem nos estilos borboleta, costas, peito, livre e medley, além dos revezamentos em piscina de 25m ou 50m de extensão. As finais de vôlei de praia vão ao ar ao vivo no dia 14, às 16h. E no dia 16, às 11h, a emissora pública faz a transmissão da etapa final do handebol. Sobre os Jogos da Juventude Com o objetivo de proporcionar aos jovens esportistas a experiência de participar de uma competição de grande porte, os Jogos da Juventude reúnem anualmente mais de 4 mil atletas, de 15 a 17 anos de todo o país. O torneio conta com mais de 2 milhões de estudantes das 27 unidades federativas (26 estados e o Distrito Federal) nas etapas classificatórias. Neste ano, as provas acontecem em 17 instalações esportivas de Ribeirão Preto, primeira cidade do estado de São Paulo a receber o evento. As novidades desta edição são as entradas de águas abertas, esgrima, tiro com arco e triatlo. O atletismo também terá pela primeira vez provas de marcha atlética. Em 2023, o programa esportivo dos Jogos da Juventude contempla um total de 18 modalidades: águas abertas, atletismo, badminton, basquete, ciclismo, esgrima, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, vôlei de praia, voleibol e wrestling. Grandes nomes do esporte brasileiro já passaram pela competição, realizada desde o ano 2000. É o caso da campeã olímpica Sarah Menezes e da campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô; dos mesatenistas Hugo Calderano e Bruna Takahashi; de Darlan Romani, Paulo André e Rosângela Santos, todos do atletismo; dos armadores Raulzinho e Tainá Paixão, do basquete; da nadadora Etiene Medeiros; e de Haniel Langaro e Tamires Morena, do handebol. Serviço – Jogos da Juventude– Atletismo – segunda-feira, dia 04/09, ao vivo, às 10h, na TV Brasil– Judô – quarta-feira, dia 06/09, ao vivo, às 16h, na TV Brasil– Ginástica Artística e Judô – quinta-feira, dia 07/09, ao vivo, às 14h, na TV Brasil– Ginástica Artística – sexta-feira, dia 08/09, ao vivo, às 10h e 14h, na TV Brasil– Natação – terça, quarta e quinta-feira, dias 12, 13 e 14/09, ao vivo, às 9h, na TV Brasil– Finais Vôlei de Praia – quinta-feira, dia 14/09, ao vivo, às 16h, na TV Brasil– Finais Handebol – sábado, dia 16/09, ao vivo, às 11h, na TV Brasil Ao vivo e on demand Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar. Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site https://tvbrasilplay.com.br/ ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv. Facebook – https://www.facebook.com/tvbrasilTwitter – https://twitter.com/TVBrasilInstagram – https://www.instagram.com/tvbrasilYouTube – https://www.youtube.com/tvbrasilTikTok – https://www.tiktok.com/@tvbrasil Fonte

Estádio do Vasco permanecerá fechado para o público, decide Justiça

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu que o Estádio de São Januário, do Club de Regatas Vasco da Gama, na zona norte da cidade, continuará fechado para o público. A decisão é da Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio, que entendeu que a medida deve ser mantida até a realização de perícia por questão de segurança dos torcedores, de moradores e pedestres. Por 2 votos a 1, foi dado parcial provimento ao recurso do Vasco da Gama para que o estádio realize as partidas com portões fechados. Para a relatora do processo, desembargadora Renata Cotta, a responsabilidade pela segurança do consumidor no ingresso e saída do evento é do clube mandante. “A segurança do evento e dos consumidores é um princípio fundamental do esporte”, destacou no seu voto. A magistrada relembrou os atos de vandalismo e desordem ocorridos no dia 22 de junho, após jogo do Vasco da Gama contra o Goiás em São Januário. Ela afirmou ainda que os jogos sem a presença de público, realizados no estádio demonstraram que a medida foi efetiva, uma vez que não houve incidente nas partidas realizadas após a implementação da medida. A desembargadora Renata Cotta disse ainda que o cancelamento de planos de sócios torcedores, alegado no processo, não foi comprovado e que caberá ao juízo de origem, na primeira instância, avaliar as condições de segurança do estádio após a realização de perícia técnica no local.   Fonte

Verdão recebe Deportivo Pereira para avançar à semi da Libertadores

Após aplicar 4 a 0 no Deportivo Pereira na Colômbia na semana passada, o Palmeiras recebe o rival esta noite no jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores. Com a vantagem adquirida no primeira partida, os paulistas podem até perder por três gols de diferença que mesmo assim avançam no torneio, em busca do tetracampeonato. O duelo na Arena Allianz Parque, na capital paulista, às 21h30 (horário de Brasília), terá transmissão ao vivo na Rádio Nacional, com narração de André Marques, comentários de Mario Silva, reportagem de Maurício Costa e plantão de notícias com Bruno Mendes. NOITE DE COPA EM #FAMÍLIAPALMEIRAS! 90 MINUTOS EM BUSCA DA SEMIFINAL! HOJE É DIA DE PALMEIRAS! 🟢⚪️#AvantiPalestra #PALxPER#AlmaECoração pic.twitter.com/rcXCQqQ714 — SE Palmeiras (@Palmeiras) August 30, 2023 Com a classificação às semifinais da Libertadores encaminhada, o Verdão pode jogar esta noite com um time misto, tendo em vista o clássico contra o Corinthians no próximo domingo (3) pelo Campeonato Brasileiro. Vice-líder no torneio, a equipe comandada pelo técnico Abel Ferreira quer se aproximar do líder Botafogo, com 11 pontos à frente na tabela.  Entre os principais desfalques do Palmeiras diante do Deportivo Pereira estão o volante Gabriel Menino – suspenso após levar o terceiro cartão amarelo no jogo de ida das quartas – e o atacante Dudu, que sofreu lesão grave no joelho direito no confronto contra o Vasco, no último domingo (27), pelo Brasileirão. No lugar de Menino, o técnico Abel Ferreira pode escalar o meia colombiano Richard Ríos, e na posição de Dudu, há duas alternativas: John John e Kelvin.  Estreante na Copa LIbertadores, o time colombiano precisa ao menos devolver o placar de 4 a 0 no Allianz Parque, para forçar a decisão da vaga na cobrança de pênaltis. No entanto, nas 23 vezes que disputou a Libertadores, o Verdão nunca sofreu um revés dessa magnitude tendo um placar tão favorável. Fonte