Em visita histórica ao Amazonas, governador Wilson Lima recepciona presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

O governador Wilson Lima recepcionou, neste domingo (17/11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que realiza uma visita histórica ao Amazonas, com quem falou sobre a preservação da floresta e da população amazônica. A capital amazonense foi uma das paradas escolhidas pelo chefe de Estado norte-americano durante agenda oficial que vai cumprir no Brasil, incluindo a participação na cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Essa é a primeira vez que um presidente dos EUA visita o estado durante o mandato. “Conversei com o presidente, que está muito feliz de estar aqui no Amazonas. Falei da importância simbólica disso para a Amazônia, da importância que o governo dá para o Amazonas de se deslocar dos Estados Unidos até aqui. Falei da preocupação com o desenvolvimento sustentável, sobretudo com a proteção das pessoas. Naturalmente, fiz um apelo para que pudéssemos fortalecer essas relações, no sentido de beneficiar as populações da Amazônia. E fiz um pedido para que pudéssemos ter um escritório da embaixada americana para suporte aos americanos e emissão de vistos”, afirmou Wilson Lima. A ação demonstra a importância da Amazônia para os Estados Unidos no contexto turístico, econômico, ambiental e na área de educação. Na economia, o Amazonas tem 20 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) com participação de capital norte-americano. Os Estados Unidos também é o principal emissor de turistas para o Amazonas, representando algo em torno de 28% da movimentação de estrangeiros. Por conta disso, o governador Wilson Lima tem destacado a importância de um escritório da embaixada em Manaus. Entre as parcerias na Educação, o Amazonas dispõe da Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Gilberto Mestrinho, no bairro do Educandos, zona sul de Manaus, que oferece ensino português-inglês, além do programa Jovem Bilíngue, de cursos voltados para alunos da rede estadual com ensino da Língua Inglesa. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar e o Instituto Cultural Brasil – Estados Unidos (Icbeu). Estrutura Joe Biden desembarcou em Manaus por volta das 12h30, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, zona oeste, após cumprir agenda no Peru. Acompanhado da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elisabeth Frawley Bagley, o governador Wilson Lima cumprimentou o presidente norte-americano e agradeceu pela visita ao Amazonas, reforçando as relações diplomáticas entre os países. Para a visita de Biden, o Governo do Estado disponibilizou uma estrutura com efetivo de mil policiais militares, civis, agentes de trânsito, bombeiros, além de profissionais de saúde. O aparato de segurança incluiu apoio no policiamento motorizado e a pé, escolta em todos os pontos de passagem do presidente, além de viaturas de combate a incêndio, equipes táticas, snipers, varredura antibombas, embarcações, unidades de resgate e UTI móvel. Relações Nos últimos anos, Wilson Lima tem buscado estreitar os laços com os Estados Unidos nas áreas de turismo e meio ambiente. Em três oportunidades, o governador destacou a importância da instalação de um escritório da embaixada americana no Amazonas, dada a importância da capital como ponto estratégico para emissão de vistos e, também, para apoiar turistas norte-americanos que desembarcam em Manaus. O assunto começou a ser tratado em 2023, em Brasília, com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Wilson Lima pontuou o incentivo do Governo do Amazonas ao turismo local, tendo em vista a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis usados na aviação, medida que estimulou a abertura de novos destinos aéreos tendo Manaus como rota. Em maio deste ano, o governador Wilson Lima também solicitou apoio de cinco congressistas americanos para a instalação de um posto da embaixada dos Estados Unidos em Manaus. As agendas aconteceram no Capitólio, edifício que abriga o Senado e a Câmara, em Washington D.C. Em novembro deste ano, o governador se reuniu com uma comitiva do consulado dos Estados Unidos para discutir a instalação do escritório. Visita Em Manaus, Joe Biden fez um sobrevoo de helicóptero pela região e uma visita ao Museu da Amazônia (Musa), que fica na Reserva Adolpho Ducke, na zona norte. O presidente participou de uma visita guiada ao espaço, o maior fragmento de floresta primária em área urbana do Brasil. Após encerrar a passagem pelo Amazonas, o presidente segue para o Rio de Janeiro, onde participará do G20, nos dias 18 e 19 de novembro. De acordo com agenda divulgada pela Embaixada dos EUA, Biden participará do lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e de sessões de trabalho da cúpula do G20. A programação termina com um almoço entre Joe Biden com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Source link

Prefeito David Almeida recepciona presidente norte-americano Joe Biden em Manaus e destaca a importância da visita

O prefeito de Manaus, David Almeida, participou da recepção em Manaus do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, na pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, por volta das 12h40 (hora Manaus) desse domingo, 17/11. O líder da maior potência econômica mundial desembarcou na cidade vindo de Lima, capital do Peru, onde se encontrou com o presidente da China, Xi Jinping. Ao lado de outras lideranças da região, David Almeida descreveu como histórica a visita do presidente dos Estados EUA. Essa foi a primeira agenda oficial de um presidente norte-americano em Manaus, em 200 anos. “Isso mostra a importância geopolítica da nossa região. O maior líder mundial fez questão de vir a nossa cidade para conhecer a nossa floresta, os nossos problemas, inclusive, falava sobre isso na nossa recepção e com certeza esse é um dia histórico. Fico muito honrado de poder recebê-lo e, acima de tudo, mostrar a importância que Manaus tem no cenário mundial”, afirmou Almeida. Após a recepção em solo manauense, Biden realizou um sobrevoo sobre a capital amazonense e visitou o Museu da Amazônia (Musa), localizado no bairro Cidade de Deus, zona Norte. No local, ele anunciou uma série de ações que visam incentivar a preservação do meio ambiente. Entre elas está o aumento das contribuições dos EUA para o Fundo Amazônia em mais 50 milhões de dólares (o equivalente a R$ 290 milhões), totalizando 100 milhões de dólares (R$ 580 milhões), sujeito à aprovação do Congresso Americano. David Almeida afirmou que esse tipo de ação é fundamental para que o mundo vire os olhares para a Amazônia e passe a incentivar projetos de preservação que auxilie o desenvolvimento sustentável da região. “Nós precisamos fazer políticas públicas que visem essa preservação, inclusive esse foi um dos pontos que discutimos no G20. Conversei com o presidente Lula, durante a última viagem para Brasília, e ele vai falar com o Biden nos próximos dias no Rio de Janeiro. Mas tudo isso só mostra como a nossa região é importante na questão estratégica mundial”, salientou o prefeito de Manaus. Ações municipais David Almeida ressaltou que a atual gestão municipal tem contribuído com a preservação do meio ambiente realizando diversas ações ambientais. “Estamos fazendo a nossa parte, segurando os lixos nos igarapés, com as ecobarreiras, estamos trabalhando também a questão das mudanças do clima, nós mudamos o nome da nossa secretaria de meio ambiente para que pudéssemos iniciar um projeto ousado de 15 a 20 anos para fazer o caminho reverso, que é a despoluição dos igarapés que foram poluídos nas últimas décadas”, concluiu Almeida. Source link

EUA formalizam apoio à conservação em visita de Biden à Amazônia

Joe Biden em visita ao MUSA. Foto: REUTERS/Leah Millis O governo dos Estados Unidos anunciou na manhã deste domingo (17) a consolidação de um pacote de ajuda a iniciativas de conservação da Amazônia, como parte de seu programa nacional de combate às mudanças climáticas. O presidente americano Joe Biden visitou Manaus neste domingo. Foi a primeira visita de um presidente estadunidense à Amazônia no exercício do mandato, onde foram anunciados acordos bilaterais, marcando os 200 anos de relação mútua entre Brasil e Estados Unidos; ações em conjunto com ONGs e empresas, inclusive bancos brasileiros e atuação no apoio ao combate ao crime organizado, especialmente a ação ilegal em mineração e derrubada de árvores e o combate a incêndios florestais. As ações, segundo o anúncio, são para “ajudar a acelerar os esforços globais para combater e reverter o desmatamento e implantar soluções baseadas na natureza que reduzam as emissões, aumentem a biodiversidade e construam resiliência a um clima em mudança”. Simbólica, a ação amplia o leque de iniciativas para o que a Casa Branca coloca como financiamento climático internacional, e se opõe a algumas posições públicas do presidente eleito Donald Trump, notório negacionista do impacto da ação humana sobre o clima. Na nota sobre o pacote, o governo americano lembra que “desde o primeiro dia do governo Biden-Harris, a luta contra as mudanças climáticas tem sido uma causa definidora da liderança e da presidência do presidente Biden”. “Nos últimos quatro anos, o governo criou um novo manual que transformou o combate à crise climática em uma enorme oportunidade econômica – tanto em casa quanto no exterior. Depois de liderar a ação doméstica mais significativa sobre clima e conservação da história e liderar os esforços globais para enfrentar a crise climática, hoje o presidente Biden está viajando para Manaus, Brasil, onde se reunirá com líderes indígenas e outros”, diz a nota. A ação anunciada comemora a marca de US$ 11 bilhões anuais garantidos para ações de conservação em todo o mundo, aumento alegado por Washington de seis vezes em relação ao orçamento para financiamento bilateral no começo do governo Biden, quando sucedeu o primeiro mandato de Trump. Parte das ações virá por meio do escritório federal Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA (DFC) e do Banco de Exportação e Importação dos EUA (Exin). O primeiro doará US$ 3,71 bilhões e o segundo US$ 1,6 bilhão ainda este ano. Entre os anúncios formalizados em Manaus, os Estados Unidos doarão US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia, dobrando a contribuição do país a esse instrumento internacional de financiamento; lançarão uma coalização de investidores, em parceria com o banco BTG Pactual, para restauração de terras e apoio à bioeconomia, que pretende conseguir US$ 10 bilhões até 2030, focados em projetos de remoção de emissões e apoio às comunidades locais; o apoio a iniciativas de geração de créditos de carbono com reflorestamento de áreas convertidas em pastagens, sob responsabilidade da empresa Mombak; a entrada do país no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (FFTS), proposto pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e em fase de modelamento e instalação, com uso de capital privado. Estão previstos investimentos diretos, como o de US$ 180 milhões junto à Coalizão Redução de Emissões por meio do Avanço do Financiamento Florestal (Leaf), para ações de reflorestamento no Pará; a ampliação de um acordo de investimento e cofinanciamento entre o DFC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ampliando acordo assinado mês passado; o financiamento para o Laboratório de Investimentos em Soluções Baseadas na Natureza (SbN), com US$ 2 milhões do fundo Usaid para a iniciativa, do Instituto Clima e Sociedade e de financeiras; o investimento de US$ 2,6 milhões no projeto Rainforest Wealth, do Imaflora e do Instituto Socioambiental (ISA), além de pouco mais de US$ 10 milhões em investimento a outros projetos em bioeconomia, cadeias de suprimentos de baixo carbono e outras modalidades de produção local, e outros cerca de US$ 14 milhões em financiamento direto à atuação de comunidades indígenas. O anúncio do pacote também incluiu três pontos críticos na proteção do bioma: o combate à extração ilegal de madeira,o combate à mineração ilegal e a assistência para o combate ao fogo. Contra a extração de madeira haverá treinamento em tecnologia para identificação de origem da madeira, a partir da técnica de Espectrometria de Massa (Dart-Tofms: Análise Direta em Espectrometria de Massa em Tempo Real de Voo), para identificar de onde partem as madeiras fiscalizadas com precisão. O pacote anunciado destaca a participação dos Estados Unidos no financiamento do combate a atividades criminosas com atuação em mineração ilegal e tráfico de mercúrio, com doação de US$ 1,4 milhão. Contra as queimadas, destacam-se a parceria de 15 anos com o Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), que atua com a rede de satélites de monitoramento dos Estados Unidos. Também haverá treinamento do Serviço Florestal dos EUA para “o manejo inclusivo do fogo, capacitando mulheres e comunidades indígenas, incluindo a primeira brigada de incêndio indígena só de mulheres no Tocantins e no Maranhão. Repercussão A Agência Brasil ouviu o movimento Amazônia de Pé, que congrega 20 mil ativistas e cerca de 300 organizações. Sua porta-voz e diretora, Daniela Orofino, declarou que recebeu “com muita alegria a notícia dada pelo presidente Biden hoje (17), de que os EUA irão apoiar o Fundo Floresta Tropical para Sempre, uma proposta encabeçada pelo governo brasileiro para financiamento multilateral da proteção das florestas tropicais. Essa é uma demanda que os povos tradicionais e a Amazônia de Pé estão levantando há algum tempo, para que o Fundo efetivamente saia do papel”. “Um país como os EUA, que produz impactos que têm relação direta com as mudanças climáticas, têm também a responsabilidade de investir em ações globais de mitigação, e a Amazônia está no centro das políticas da mudança climática”, disse Orofino. “A questão da terra é chave para o combate à crise climática. Demarcar territórios indígenas e de comunidades tradicionais na Amazônia e garantir recursos

Compromisso global com a preservação ambiental

Biden desembarca em Manaus para visitar a Amazônia — Foto: Leah Millis/Reuters O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou neste domingo (17) em Manaus, às 13h30 (horário de Brasília), no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, marcando uma visita histórica à região amazônica. Biden é o primeiro chefe de Estado americano em exercício a visitar a floresta, reforçando o compromisso de sua administração com a preservação ambiental e o combate às mudanças climáticas. Logo após sua chegada, o presidente embarcou em um helicóptero modelo VH-60N White Hawk para realizar um sobrevoo pela Amazônia, acompanhado de uma escolta composta por outros seis helicópteros da Força Aérea Americana. A operação aérea, que teve duração aproximada de 15 minutos, foi planejada para oferecer a Biden uma visão panorâmica da biodiversidade e das dimensões da floresta. A visita faz parte de uma agenda voltada à conservação da Amazônia e ao fortalecimento da parceria entre Brasil e Estados Unidos em questões ambientais. A presença de Biden na região simboliza a importância estratégica da floresta para os esforços globais de enfrentamento da crise climática. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou uma série de iniciativas destinadas a fortalecer a conservação da floresta Amazônica, proteger a biodiversidade e enfrentar a crise climática. Em um comunicado divulgado neste domingo (17), antes de sua chegada ao Brasil para participar do G20 no Rio de Janeiro, Biden destacou o compromisso de seu governo com o financiamento climático internacional, prometendo destinar mais de 11 bilhões de dólares por ano até 2024, incluindo 50 milhões de dólares adicionais ao Fundo Amazônia, sujeito à aprovação do Congresso americano. A agenda de Biden incluiu uma visita histórica a Manaus, sendo o primeiro presidente americano em exercício a conhecer a floresta Amazônica. Durante a visita, ele reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a preservação da região, anunciando projetos como a Coalizão de Financiamento para Restauração e Bioeconomia do Brasil, novos investimentos em reflorestamento e apoio a iniciativas de crédito de carbono e gestão territorial. Biden também lançou parcerias para combater a extração ilegal de madeira e promover soluções baseadas na natureza que beneficiem comunidades locais. Essas ações refletem a continuidade de um tema presente desde sua campanha em 2020, quando Biden prometeu liderar esforços globais pela preservação da Amazônia. O anúncio reitera o reconhecimento internacional sobre a importância estratégica da floresta e reforça o papel do Brasil como parceiro essencial na luta contra a crise climática, ao mesmo tempo que busca equilibrar preservação ambiental e desenvolvimento econômico sustentável. Source link