MDB oficializa candidatura de Simone Tebet à Presidência
Em convenção virtual, o partido confirmou a escolha da senadora, apesar de resistências internas O MDB oficializou na tarde desta quarta-feira (27) a candidatura da senadora Simone Tebet à Presidência da República. O anúncio foi feito após a convenção virtual do partido. Mais cedo, PSDB e Cidadania aprovaram o apoio à senadora e devem indicar o vice em sua chapa. Ainda não há uma definição sobre o nome a ser indicado. Segundo o presidente do MDB, Baleia Rossi, foram 262 votos sim e 9 votos não, o que representa 97%. Uma ala do MDB defendia que o partido apoiasse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e não lançasse candidatura própria. Na segunda-feira (25), membros do partido ligados ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) entraram na Justiça pedindo a suspensão da convenção. O requerimento foi negado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin. Em pronunciamento após a convenção, Tebet reafirmou seu compromisso com a democracia e enalteceu a importância de ter uma candidatura feminina. “Hoje, sou candidata à Presidência da República pelo MDB, PSDB e pelo Cidadania, pelo campo democrático. Sou candidata e, como candidata, coloco, neste momento, a minha a favor do Brasil, da democracia e do povo brasileiro.” Segundo Baleia Rossi, Tebet trará de volta a esperança aos brasileiros. “O povo brasileiro quer paz. Quer paz nos grupos de WhatsApp, nas famílias, paz na cidade, no campo, nas escolas. Não queremos brasileiros contra brasileiros. Mas sim uma união de brasileiros. [Essa] é uma candidatura que devolve a esperança ao povo brasileiro. Nós temos uma alternativa real.” Tebet é senadora pelo Mato Grosso do Sul. Seu mandato chega ao fim neste ano. É a primeira vez que ela concorre ao Palácio do Planalto. Ciro Gomes (PDT), Lula, Jair Bolsonaro (PL), André Janones (Avante) e Leonardo Péricles (UP) também já foram confirmados como candidatos à Presidência. As convenções partidárias ocorrem até 5 de agosto. Veja as datas das próximas convenções 30/7 – Felipe d’Avila (Novo) 30/7 – Pablo Marçal (Pros) 30/7 – Sofia Manzano (PCB) 31/7 – Vera Lúcia (PSTU) 31/7 – José Maria Eymael (DC) 5/8 – Luciano Bivar (União Brasil) Por: CNN Brasil Fonte
MP do Home office e do auxílio-alimentação é aprovada pela Câmara dos Deputados
A proposta de pagamento do auxílio-alimentação em dinheiro não permaneceu no texto. O setor de restaurantes fez pressão contra. Agora, o trabalhador poderá (se assim for aprovado) sacar o saldo não utilizado ao final de 60 dias, mas não pode usá-lo para nenhum gasto que não seja compra de comida. Quem trabalha em home office ganha menos? A proposta aprovada pela Câmara regulamenta ainda o teletrabalho, definido como a prestação de serviços fora das dependências do empregador, de maneira preponderante ou não. O modelo seguirá as regras da Consolidação das Leis Trabalhistas. A medida provisória regulamenta ainda a adoção definitiva do modelo híbrido. Pelo texto, o trabalhador pode ir à sede da empresa apenas para tarefas específicas, passando a ser considerado também modelo de home office. O trabalhador em sistema híbrido ou teletrabalho não poderá receber menos que os que cumprirem as tarefas presencialmente. Pessoas com deficiência ou com filhos sob guarda judicial de até 4 anos terão prioridade para o modelo de teletrabalho. Já o tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária – softwares, ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o home office fora da jornada de trabalho – não será validado como tempo à disposição, regime de prontidão ou de sobreaviso. Por: O Liberal Fonte
Wilson Lima anuncia que Estado vai recorrer ao STF contra novo decreto que ameaça empregos da Zona Franca de Manaus
Desde a publicação na última sexta-feira (29/07), os técnicos da Sefaz trabalhavam na análise minuciosa do texto O governador do Amazonas, Wilson Lima, informou nesta quarta-feira (03/08), que o Estado vai ingressar com uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto federal nº 11.158, de 29 de julho de 2022, que zera alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O decreto traz insegurança jurídica para o Polo Industrial de Manaus (PIM) e ameaça empregos dos amazonenses. Desde a publicação na última sexta-feira (29/07), os técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) trabalhavam na análise minuciosa do texto para embasar as medidas a serem tomadas. “Acabei de receber um estudo da minha Secretária de Fazenda indicando que o último decreto que zera o IPI prejudica alguns seguimentos da Zona Franca de Manaus. Diante disso, já autorizei a minha Procuradoria Geral que ingresse com uma ação no Supremo Tribunal Federal para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que já havia sido proferida em caso semelhante”, destacou. O governador destacou que a prioridade sempre será a preservação dos empregos de milhares de amazonenses sejam preservamos. “A minha maior preocupação é com os empregos que são gerados por esse seguimento. Eles são fundamentais para essas famílias. Nosso governo vai trabalhar e fazer tudo o que for possível para garantir a competitividade das empresas que estão no distrito industrial”, completou Wilson Lima. Decisão favorável Em maio, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu liminarmente os efeitos de três decretos do Governo Federal que afetavam diretamente os mais 100 mil empregos diretos e outros 400 mil indiretos gerados da ZFM. A liminar foi proferida após o governador Wilson Lima ir a Brasília e se reunir com os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux para tratar do tema. A liminar concedida pelo ministro suspendeu os efeitos dos decretos 11.052, de 28/04/2022; 11.047, de 14/04/2022; e 11.055, de 28/04/2022, no que à redução das alíquotas em relação aos produtos produzidos pelas indústrias da Zona Franca de Manaus que possuem o Processo Produtivo Básico. Fonte
Fachin agradece a Pacheco por discurso ‘firme’ em defesa da democracia
Na mensagem, Fachin afirma que agradeceu a Pacheco em nome do tribunal pelo “pronunciamento firme, sereno (…) em defesa da democracia e do processo eleitoral”. O discurso de Pacheco ocorreu na abertura da sessão do plenário do Senado nesta quarta. Ele afirmou que tem “plena confiança” no sistema eleitoral e que as urnas eletrônicas são motivo de “orgulho nacional”. “Essa atitude se deve ao fato que, em nosso modo de ver, os anais da história escreverão no futuro os nomes em uma das seguintes duas listas: os defensores da democracia, na qual de modo sobranceiro, se inscreve o senhor presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; e os cúmplices do populismo autoritário. Que vença a democracia, que vença a paz e a segurança nas eleições”, afirmou Fachin ao encerrar a sessão. A fala de Pacheco, que também é presidente do Congresso, ocorre em um momento de reações, em diversos setores da sociedade, aos ataques sem provas do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral do país, em especial às urnas eletrônicas. Bolsonaro vem repetindo, nos últimos meses, suspeitas já desmentidas pelas autoridades sobre as urnas e a apuração dos votos. Em julho, ele reuniu embaixadores estrangeiros lotados em Brasília para difamar o sistema eleitoral brasileiro. Pacheco fez a defesa do sistema eleitoral na tribuna do Senado, em seu primeiro discurso no plenário após a volta do recesso parlamentar. “Como tenho repetido, pela presidência do Senado e do Congresso, em minhas falas nesta Casa e fora dela, eu tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro, na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, por meio das quais temos apurado os votos desde 1996. Sei que essa posição é amplamente majoritária no Congresso Nacional”, afirmou o presidente do Senado. Fonte: G1 Fonte
Câmara aprova punição para estelionato emocional e golpes digitais
Pena também será maior quando a vítima é idosa ou parte de uma relação amorosa A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (4), o projeto de lei que estabelece punição para quem aplica golpes por meio das redes sociais. O texto ainda inclui a criação do crime de estelionato emocional, que ocorre se a vítima entregar bens ou valores como parte de uma relação afetiva. O relator deputado Subtenente Gonzaga propôs ainda a alteração do Código Penal para incluir novas hipóteses do crime de estelionato, que é a busca de vantagem por meio de fraudes que induzam a vítima a erro: estelionato emocional, fraude eletrônica, estelionato contra idoso ou vulnerável. Ele afirmou que o crime de estelionato foi potencializado pela internet e as novas interações por meio de redes sociais e outros aplicativos. “O criminoso utiliza-se da facilidade do meio virtual para enganar suas vítimas, o que enseja um agravamento da reprimenda a ser imposta nesses casos”, disse o relator. De acordo com o texto aprovado para o estelionato a pena será ampliada pela metade se o prejuízo for de grande quantia; e aumentada em até 2/3 se o criminoso se utilizar de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência. A pena será de 4 a 8 anos no caso da fraude eletrônica com uso de informações fornecidas pela vítima ou terceiros por meio de contatos nas redes sociais, telefones ou e-mail. Os golpes aplicados por clonagem de aplicativos serão punidos com a mesma pena. A pena será o triplo se a vítima for idosa ou pessoa vulnerável, crime que será incluído ainda no rol dos crimes hediondos (Lei 8.072/90). A proposta agora segue para votação no Senado Federal. Por: CNN Brasil Fonte
Câmara aprova projeto que acaba com as saidinhas temporárias dos presos
Proposta extingue as saídas de detentos do regime semiaberto nos feriados. Texto agora segue para apreciação no Senado A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) um projeto de lei que acaba com as saídas temporárias de presos do regime semiaberto para visita à família durante feriados, frequência a cursos e participação em atividades. Foram 311 votos a favor e 98 contra. Agora, o projeto segue para o Senado, que vai analisar as alterações dos deputados. O texto original previa uma redução de cinco para uma saidinha por ano, mas foi alterado para abolir completamente esse benefício. Também obriga a realização de exame criminológico como requisito para a progressão de regime e para a autorização de regime semiaberto. O exame deverá comprovar que o detento irá se ajustar ao novo regime com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade. A proposta também amplia regras para o uso de monitoramento eletrônico dos condenados autorizados a sair do regime fechado. Dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo, segundo o relator, apontam que 1.628 presos não retornaram às prisões após a saída temporária do final do ano de 2021. Por: Band Uol Fonte
Wilson Lima é oficializado candidato à reeleição ao governo do Amazonas pelo União Brasil
Tadeu de Souza, ex-secretário de Defesa Civil do Município e procurador, foi anunciado como vice do candidato. O partido União Brasil oficializou a candidatura de Wilson Lima à reeleição ao governo do Amazonas. O vice é o ex-secretário de Defesa Civil do Município e procurador, Tadeu de Souza. Os nomes foram confirmados durante convenção realizada nesta quinta-feira (4), no Espaço Via Torres, na avenida das Torres, bairro Parque Dez, Zona Centro-sul de Manaus. A sigla também confirmou 27 candidatos a deputado estadual e 12 à Câmara Federal. O União Brasil recebe apoio do Partido Liberal (PL), que indicou Coronel Menezes para candidato ao senado, além dos partidos Patriota, PMN, PTB, Republicanos, Avante, Partido Social Cristão (PSC), PRTB e Progressistas. “A gente sentiu na pele o que é dificuldade. Eles nunca tiveram essas dificuldades. Eles sempre governaram para beneficiar o grupo deles. O nosso governo é um governo para o povo, voltado para o cidadão. Nós somos diferentes deles”, disse Wilson Lima. Perfil Nascido em 1976, no municipio de Santarém, no estado do Para, Wilson Miranda Lima é formado em Jornalismo, foi repórter, radialista e apresentador, por quase dez anos, de um popular programa de televisão no estado do Amazonas. Mudou-se para Manaus em 2006 e começou a trabalhar com jornalismo, onde ficou até 2018, quando foi eleito Governador do Amazonas, em sua primeira tentativa para o cargo majoritário estadual. Por: G1 Amazonas Fonte
Em convenção, União Brasil lança candidatura de Soraya Thronicke à Presidência
O União Brasil oficializou nesta sexta-feira (5), em convenção realizada em São Paulo, a escolha da advogada Soraya Thronicke como candidata à Presidência da República. A senadora pelo Mato Grosso do Sul substituirá Luciano Bivar, presidente do partido e até então nome escolhido para concorrer ao cargo. Contudo, ele desistiu na última semana. “O meu trabalho é e sempre será para quem mais precisa de apoio. A minha missão será a de unir o Brasil e eu farei isso com muito amor, com muita facilidade, com muita alegria e muita glória”, disse a candidata. Esta é a primeira eleição do União Brasil, partido fruto da fusão entre DEM e PSL. Na última eleição presidencial, o DEM se manteve neutro no 2º turno, enquanto o PSL era o então partido do presidente Jair Bolsonaro, hoje no PL. “A briga política não resolveu nada até agora para nós brasileiros, e essa briga não vai nos levar a nada”, disse a candidata, ao se referir à polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas sobre intenção de voto do eleitorado. Na última pesquisa Datafolha, Lula registrou 47% das intenções de votos, Bolsonaro teve 29%. Então candidato pelo partido, Luciano Bivar descarta que o União será coadjuvante na eleição presidencial. “Não vamos participar por participar, vamos participar para vencer porque temos todas as condições e projetos por ser o maior partido do nosso país”, disse Bivar, que será candidato ao Senado por Pernambuco. Participaram da convenção quadros do partido como o vereador por São Paulo Milton Leite, o ex-juiz e candidato ao Senado pelo Paraná Sergio Moro, a esposa de Moro, Rosângela Moro, o ex-secretário de Saúde de São Paulo Edson Aparecido, e o ex-governador do Rio Grande do Norte Agripino Maia. O atual governador de São Paulo e aliado local do União Brasil, Rodrigo Garcia (PSDB) também esteve na convenção. Ele tem Geninho Zuliani (União Brasil) como vice em sua chapa. No evento houve distribuição de material para a campanha do tucano. O economista Marcos Cintra será o vice na chapa de Soraya, informação confirmada pelo g1 com o próprio candidato. Ele recebeu um telefonema de Luciano Bivar na quinta-feira. Cintra estava nos Estados Unidos e voltou de última hora para a convenção do partido. Ele permaneceu menos de 12 horas no país e pegou um avião de Miami para São Paulo. “Vim para essa missão, uma missão espinhosa. Cheguei em Miami de manhã, o Bivar me ligou fazendo o convite e às oito da noite peguei um voo de volta. E aqui estou”, afirmou. Por: CNN Brasil Fonte
Pesquisa BTG/FSB: Lula tem 41?olsonaro 34%
Segundo levantamento, o atual mandatário do país avançou três pontos em duas semanas, enquanto seu adversário caiu três A pesquisa feita pela FSB Comunicação por encomenda do banco BTG mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 7 pontos acima do presidente Jair Bolsonaro (PL) no 1º turno. No entanto, Lula oscilou e caiu três pontos em duas semanas e está com 41%, enquanto Bolsonaro, no mesmo período, avançou três pontos e está com 34%. Veja íntegra aqui . Ciro Gomes (PDT), pontua 7% e está em terceiro lugar. Na sequência, Simone Tebet (MDB), marca 3% das intenções de votos. André Janones (Avante), com 2% – político deixou a disputa para apoiar o PT. José Maria Eymael (DC) e Pablo Marçal (Pros), pontuam 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram. Os entrevistados que disseram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados, votariam em branco ou nulo, somam juntos 7%. Já os que não souberam responder, são 3%. Intenção de voto para presidente O levantamento realizou 2.000 entrevistas de 5 a 7 de agosto. Está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-08028/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Por: Último Segundo IG Fonte
TSE exclui coronel do processo de fiscalização das urnas por propagar informações falsas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou um ofício nesta segunda-feira (8) ao Ministério da Defesa informando que excluiu o Coronel do Exército Ricardo Sant’Anna do grupo de fiscalização do processo eleitoral. O documento é assinado pelo presidente do Tribunal, ministro Edson Fachin e pelo vice-presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. Segundo o ofício, encaminhado ao ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, perfis mantidos por Sant’Anna nas redes sociais “disseminaram informações falsas a fim de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro”. Ainda segundo o TSE, as mensagens do militar “se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas.” De acordo com o TSE, a regra que prevê o credenciamento das pessoas designadas para fiscalizar o processo eleitoral estabelece “a necessidade de segurança e de isenção dos que se arvoram como fiscalizadores”. “Conquanto partidos e agentes políticos tenham o direito de atuar como fiscais, a posição de avaliador da conformidade de sistemas e equipamentos não deve ser ocupada por aqueles que negam prima facie o sistema eleitoral brasileiro e circulam desinformação a seu respeito. Tais condutas, para além de sofrer reprimendas normativas, têm sido coibidas pelo TSE através de reiterados precedentes jurisprudenciais”, diz o ofício. No documento, Fachin afirma que a função de fiscalização do processo eleitoral precisa ser exercida por aqueles que funcionam como terceiros capazes de gozar de confiança da Corte e da sociedade, “mostrando-se publicamente imbuídos dos nobres propósitos de aperfeiçoamento do sistema eleitoral e de fortalecimento da democracia”. “À vista dos fatos narrados, serve o presente Ofício para comunicar a Vossa Excelência o descredenciamento do Coronel Ricardo Sant’Anna dos trabalhos de fiscalização, a partir desta data, rogando-se a esse Ministério, caso entenda necessária nova designação, que substitua o aludido militar por técnico habilitado para as funções”, diz o documento. Por: Gazeta do Povo Fonte
Carta em defesa da democracia e do sistema eleitoral ultrapassa 1 milhão de assinaturas no dia em que foi lida
Ainda de acordo com os responsáveis pela carta, levantamento por profissões aponta que ela já foi assinada por: Segundo os responsáveis pela coleta dos dados, nomes de políticos, autoridades, atletas, e celebridades passam por uma checagem e confirmação feita com os respectivos assessores. A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!” foi lançada depois de seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro. Entenda mais abaixo. Uma versão em inglês do documento deve ser lançada pelos organizadores, já que os Estados Unidos, depois do Brasil, são o segundo país com o maior número de acessos, seguido por Portugal, Reino Unido e Alemanha. Durante evento em São Paulo nesta segunda (8), o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai assinar e criticou o documento. Carta em defesa da democracia A carta foi lançada depois de seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro. A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!” e a lista com os nomes foram divulgadas no dia 26 de julho no site da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Além de personalidades como Chico Buarque, Roberto Setúbal, Ellen Gracie e Luiz Gonzaga Beluzzo, o movimento recebeu um engajamento de nomes como o da escritora e presidente interina da ABL Nélida Piñon, da atriz e imortal Fernanda Montenegro, dos ex-ministros do STF Joaquim Barbosa, Francisco Resek e Nelson Jobim, dos cantores Gal Costa, Zélia Duncan, Maria Bethânia e Frejat, dos atores Antonio Calloni e Bruno Gagliasso, do cineasta Fernando Meirelles, dos escritores Luís Fernando Veríssimo, Martha Medeiros e Djamila Ribeiro, dos historiadores Eduardo Bueno e Lilia Schwarcz, entre outros. No total, 12 ex-ministros do STF assinaram o documento. A carta diz que recentes “ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”. “Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.” “Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”, diz trecho (leia a carta completa abaixo). Dentre os empresários estão Walter Schalka, presidente da Suzano; Roberto Setúbal, ex-presidente do Banco Itaú; Natália Dias, CEO da Standard Bank; Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco; Pérsio Arida, ex-presidente do BNDES e do Banco Central; Tarcila Ursini, conselheira de administração da EB Capital, entre outros. Também aparecem entre as assinaturas os artistas Arnaldo Antunes, as atrizes Debora Bloch e Alessandra Negrini, os ex-jogadores de futebol Walter Casagrande e Raí, o cineasta João Moreira Salles, o escritor Paulo Coelho e padre Júlio Lancellotti, que atua na defesa da população de rua em São Paulo. As pessoas interessadas em assinar o documento poderão fazê-lo online pelos sites da Faculdade de Direito da USP, da Associação de Juízes Federais, Associação do Ministério Público e do Grupo Prerrogativas. Celso de Mello, ministro aposentado e ex-presidente do STF, afirmou à TV Globo, sobre o momento político atual, que “os diversos pronunciamentos de Bolsonaro, especialmente aqueles que injustamente ofendem e atacam o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e o sistema eleitoral, são suficientes para revelar a figura de um político sem qualquer noção dos limites que o regime democrático e o dogma constitucional da separação de Poderes impõem a quem, como ele, exerce as altas funções de presidente da República”. Segundo Mello, “torna-se vital reconhecer que o regime democrático, analisado na perspectiva das delicadas relações entre o poder e o direito, não terá condições de subsistir, quando as instituições políticas do Estado falharem em seu dever de respeitar a Constituição e as leis da República, pois, sob esse sistema de governo, não poderá jamais prevalecer a vontade de uma só pessoa, de um só estamento, de um só grupo ou, ainda, de uma só instituição”. Fonte: G1 Fonte
Ipec: Lula tem 44% Bolsonaro 32% no 1° turno de 2022
Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 6% das intenções. Simone Tebet (MDB), com 2%, e Vera (PSTU), com 1%, também pontuaram e estão empatadas na margem de erro. Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Felipe d’Avila (NOVO), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (UNIÃO) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto, cada um. Intenção de voto estimulada Lula (PT): 44% Jair Bolsonaro (PL): 32% Ciro Gomes (PDT): 6% Simone Tebet (MDB): 2% Vera (PSTU): 1% Constituinte Eymael (DC): 0% Felipe d’Avila (NOVO): 0% Léo Péricles (UP): 0% Pablo Marçal (PROS): 0% Sofia Manzano (PCB): 0% Soraya Thronicke (UNIÃO): 0% Branco/nulo: 8% Não sabe/não respondeu: 7% O nome do candidato Roberto Jefferson (PTB) não consta nesta pesquisa. Segundo o Ipec, o motivo é que, quando a pesquisa foi registrada no TSE, ainda não havia informações suficientes sobre a candidatura, que foi oficializada posteriormente. A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 12 e 14 de agosto em 130 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-03980/2022. Por: G1 Fonte
Em posse, Moraes defende urnas e promete combate “implacável” a fake news
Em discurso ao tomar posse da presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na noite de hoje, o ministro Alexandre de Moraes defendeu as urnas eletrônicas e prometeu um combate “implacável” da Corte às fake news contra o sistema eleitoral. Moraes afirmou que a interferência da Justiça sobre as eleições será mínima, mas que ela não permitirá abusos do direito à liberdade de expressão. Em seus agradecimentos às autoridades presentes à cerimônia, Moraes citou em primeiro lugar o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas seu pronunciamento foi uma reação indireta a discursos do chefe do Executivo, que costuma colocar em dúvida o sistema eleitoral sem apresentar provas. O novo presidente do TSE exaltou o fato de que o Brasil é uma das maiores democracias do mundo, mas é “a única que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência”. “Isso é motivo de orgulho nacional”, completou. Em outro trecho da fala, Moraes lembrou a criação da Justiça Eleitoral e afirma que ela lutou “contra as forças que não acreditavam no Estado Democrático de Direito, e pretendiam, à época da sua instalação [em 1932], continuar capturando a vontade soberana do povo, desvirtuando os votos que eram colocados nas urnas”. O novo presidente do TSE também alertou que a Constituição não permite, “inclusive em período de propaganda eleitoral”, a propagação de discursos de ódio e de manifestações, “sejam pessoais, seja nas redes sociais ou por meio de entrevistas públicas”, que busquem o rompimento da democracia. Sem aplausos do presidente. Sentado à mesa das autoridades, Bolsonaro não aplaudiu estes trechos da fala de Moraes, ao contrário da maioria dos presentes. O presidente, que tem levantado suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral desde antes de ser eleito, em 2018, intensificou seus ataques ao TSE a partir de julho do ano passado, quando fez uma live levantando suspeitas sobre fraudes nas urnas, já desmentidas pela Justiça Eleitoral. Encontro entre Lula e Bolsonaro A cerimônia marcou o primeiro encontro público entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lideram as intenções de voto para o Planalto. Os dois ficaram de frente um para o outro durante a solenidade, mas não chegaram a se falar. A posse de Moraes ocorre no mesmo dia em que a campanha eleitoral de 2022 foi aberta oficialmente. Durante a entrada do atual presidente, o petista não se levantou e foi visto abrindo uma garrafa de água enquanto os demais presentes aplaudiam. Já os presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), adversários desde o processo de impeachment da petista, se sentaram na mesma fileira, mas separados um do outro. A petista se sentou na ponta esquerda, ao lado do ex-presidente José Sarney (MDB), enquanto Temer ficou no lado oposto, ao lado de Lula. Bolsonaro, Lula, Dilma, Temer: quem foi na posse de Alexandre de Moraes no TSE Quem foi à posse? Além de Lula e Bolsonaro, estiveram na cerimônia os presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A posse também foi acompanhada por ministros do STF, por 13 ministros do governo Bolsonaro e 40 embaixadores, além 22 governadores, do procurador-geral da República, Augusto Aras, entre outras autoridades. Os discursos feitos na solenidade tiveram, em comum, a defesa do sistema eleitoral e do Estado Democrático de Direito. “Juntos, fortaleceremos o Estado Democrático de Direito, pela realização de eleições limpas, transparentes e seguras. Juntos, acataremos a soberania popular manifestada na vontade majoritária do povo brasileiro”, disse Aras. Lula, que falou com repórteres ao final da posse, elogiou o discurso do Moraes. “O discurso do Alexandre foi a confirmação da democracia neste país. Ou seja, hoje foi um ato muito forte para consolidar o processo democrático, o processo eleitoral brasileiro”, declarou. Já Bolsonaro preferiu publicar mensagens no Twitter durante a cerimônia de posse com críticas às gestões do PT no Planalto. Expectativas. Empossado hoje, Moraes comandará o TSE até junho de 2024. Ex-ministro da Justiça, o novo presidente da Corte tem diálogo mais próximo com os militares do que seu antecessor, Fachin. O atual ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, tem boa interlocução com Moraes desde que estava no Comando do Exército, cargo do qual saiu em abril. Relação com Bolsonaro Outro desafio da nova gestão do TSE deverá ser o diálogo com o Planalto. Bolsonaro, que faz críticas generalizadas à Corte Eleitoral e ao STF, tem Moraes como um de seus principais alvos. Nos atos de 7 de setembro do ano passado, ele chegou a afirmar, em pronunciamento a apoiadores, que não cumpriria mais ordens do ministro. Os atritos entre Bolsonaro e Moraes foram além do discurso: o presidente apresentou, no ano passado, um pedido de impeachment contra o ministro —uma medida inédita desde a redemocratização— e um pedido de investigação por abuso de autoridade. Ambos os processos acabaram arquivados. Fonte: Uol Fonte
Pesquisa Quaest para presidente: Lula tem 45% Bolsonaro, 33%
Levantamento foi feito com 2.000 entrevistados face a face entre os dias 11 e 14 de agosto; margem de erro é de dois pontos percentuais Pesquisa Genial/Quaest para as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta quarta-feira (17), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 45% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%. O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro. Depois aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6% e Simone Tebet (MDB), com 3%. Outros seis candidatos incluídos na pesquisa não pontuaram: Felipe d’Avila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU). Os que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 6%. A proporção dos indecisos também é de 6%. Duas mil pessoas foram entrevistadas face a face entre os dias 11 e 14 de agosto. O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01167/2022. Também foi testado um cenário de segundo turno. Confira abaixo os resultados. Primeiro turno Intenção de voto estimulada para presidente Lula (PT) — 45% Bolsonaro (PL) — 33% Ciro Gomes (PDT) — 6% Simone Tebet (MDB) — 3% Felipe d’Avila (Novo) — 0 José Maria Eymael (DC) — 0 Leonardo Péricles (UP) — 0 Sofia Manzano (PCB) — 0 Soraya Thronicke (União Brasil) — 0 Vera Lúcia (PSTU) — 0 Indecisos – 6% Branco/Nulo/Não vai votar – 6% Segundo turno Intenção de voto estimulada para presidente Lula (PT) — 51% Bolsonaro (PL) — 38% Indecisos – 4% Branco/Nulo/Não vai votar – 7% Por: CNN Brasil Fonte
Datafolha mostra Lula estável na frente (47%) e Bolsonaro acelerando (32%)
Bolsonaro cresceu mais um pouco e chegou a 32% de intenções de voto na pesquisa Datafolha. Lula se manteve na frente, com 47% – andando de lado, na definição de Alberto Bombig. Para José Roberto de Toledo, a queda da rejeição de Bolsonaro (está em 51%) e o aumento da de Lula (37%) deixam clara a tendência de se estreitar a diferença e de diminuir a chance de vitória do petista no primeiro turno. Se a eleição for para o segundo turno, Lula ganha, por 54% a 37%. Colunistas do UOL, como Tales Faria e Ricardo Kotscho, destacam a estabilidade de Lula. O PLACAR Lula 380 X 118 Bolsonaro É o “Datatoalha”, que mostra o número de tolhas estampadas com os rostos dos candidatos vendidas na avenida Paulista. Em São Paulo, Fernando Haddad lidera a corrida pelo governo, com 38% das intenções de voto, contra 16% de Tarcisio de Freitas e 11% de Rodrigo Garcia, segundo o Datafolha. No Rio, empate técnico entre Cláudio Castro (26%) e Marcelo Freixo (23%). Em Minas Gerais, o Datafolha mostra Romeu Zema com 47% e Alexandre Kalil com 23%. Fonte: Uol Fonte