Dia D: Rio vacina contra gripe em 540 pontos da cidade neste sábado
A Secretaria Municipal de Saúde manterá 540 pontos de vacinação abertos até as 17h deste sábado (5) para vacinar a população contra a gripe. A doença tem maior incidência no outono e inverno, e a imunização visa evitar casos graves, que podem causar internações e morte. Desde sexta-feira (5), a vacinação foi liberada para todas as faixas etárias acima dos 6 meses, indo além do grupo prioritário composto por idosos e profissionais de setores como saúde e educação. Na população adulta, a vacina tem apenas uma dose, mas a proteção precisa ser atualizada todo ano, devido às mutações sofridas pelo vírus influenza. A ação, batizada de Dia D e organizada pela prefeitura, levará a vacinação a clínicas da família, centros municipais de saúde e postos extramuros implantados em locais como associações de moradores, igrejas, shoppings, escolas, praças, entre outros. A lista completa dos pontos de vacinação está disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde. Fonte
Covid-19 longa ainda é problema a ser enfrentado
As sequelas causadas pela covid-19 e os quadros crônicos da doença, chamados de covid-19 longa, continuarão a preocupar autoridades sanitárias e a pressionar serviços de saúde, avaliam pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) encerrou ontem (6) o alerta de emergência de saúde pública de importância internacional para a covid-19, o que significa que os surtos da doença já são considerados mais controlados e previsíveis, principalmente por causa da vacinação. Mesmo assim, a presença desses surtos em todos os continentes mantém o status de pandemia. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, ressalta que, além de a doença ainda fazer vítimas, há doentes que convivem com seus sintomas por períodos prolongados. “Os cuidados continuam. É uma doença que ainda tem um um impacto importante na saúde de todos. Tanto nas suas formas agudas quanto nas suas formas crônicas. A covid longa e as sequelas da doença são realmente um grande problema de saúde pública a ser enfrentado”, diz. Diante disso, o cuidado mais importante é a vacinação em dia, com as doses de reforço e a vacina bivalente. Ir além do esquema básico de vacinação, com duas doses, é indispensável para a proteção contra a variante Ômicron e suas derivadas, que dominam o cenário epidemiológico desde o início do ano passado. A pneumologista Patrícia Canto, da Fundação Oswaldo Cruz, destaca que os sintomas da covid-19 longa observados em serviços de saúde atingiram principalmente as pessoas infectadas antes da vacinação. “A covid trouxe, para muitas pessoas que se contaminaram, especialmente antes das vacinas, uma série de sequelas com as quais convivem até hoje, seja perda de olfato ou paladar, cansaço crônico, e uma série de problemas cardiovasculares”, descreve. Pesquisadores da Fiocruz se debruçam sobre essas condições de saúde para entender melhor seus mecanismos, e Patrícia Canto afirma que ainda não há resultados definitivos. “É importante que muitos estudos permaneçam, porque sabemos pouco sobre a covid. São poucos anos de doença e temos muito o que aprender sobre esse vírus, sobre as sequelas definitivas e as consequências a longo prazo. Não podemos descuidar. Temos que ter a consciência de que, em caso de sintomas respiratórios, temos que fazer o teste de covid e usar máscara para evitar a contaminação para outras pessoas, além de evitar a circulação em lugares fechados quando estamos com sintomas, porque isso protege outras pessoas, principalmente as do grupo de risco”. A garantia do acesso às vacinas, seja em países pobres ou em grupos específicos de países de renda média e alta, é essencial para a proteção coletiva, destaca a pesquisadora. “É importante que todo mundo faça sua parte, tenha consciência do coletivo e, principalmente, tome as vacinas, porque elas mostraram que foram cruciais para isso que foi decretado pela OMS. Sem as vacinas, a situação no mundo seria muito mais grave”. Fonte
Capital paulista descarta dengue em 15 mortes investigadas neste ano
A cidade de São Paulo investigou neste ano 15 casos de morte por suspeita de dengue e descartou todos eles. Na semana passada, porém, foi confirmado o primeiro óbito pela doença em 2023. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em todo óbito suspeito de dengue, é feita uma investigação detalhada do caso, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. Até a semana passada, a cidade registrou 5.629 casos de dengue. Em todo o ano passado, foram 11.910 casos, com duas mortes. “A investigação epidemiológica avalia vários aspectos e situações envolvendo o caso clínico, como exames laboratoriais coletados e seus resultados, avaliações e relatórios clínicos, aspectos epidemiológicos e informação do atestado de óbito”, diz a secretaria. Segundo a SMS, entrevistas com parentes e pessoas próximas fazem parte do processo de investigação, que inclui visita domiciliar feita pela unidade de vigilância em saúde. Após a avaliação de todas as informações, o caso é discutido com epidemiologistas da SMS e também da Secretaria de Estado da Saúde para esclarecer se a causa principal do óbito foi de fato a dengue ou se foram outras patologias ou condições clínicas do paciente. Entretanto, infectologistas suspeitam que os números podem ser maiores por causa da forma como a diretriz é interpretada. Para o coordenador do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Kleber Luz, a causa do óbito é sempre o evento que leva à morte, o que desencadeia todo o processo que levará o indivíduo a morrer. “Por exemplo, um idoso de 98 anos é assaltado, empurrado e morre. Certamente, alguém de 98 anos tem várias comorbidades, mas, no caso, a causa da morte foi a violência. Mesmo que ele tenha diversas doenças, se não tivesse caído, o evento que desencadeou aquela norte não teria acontecido.” Segundo o médico, esta é a chamada causa básica, ou seja, mesmo que a pessoa tivesse comorbidades, estava bem até o evento. Então, no caso da dengue, no momento em que o indivíduo pega a doença, ela descompensa as outras comorbidades que também contribuem para a morte, mas a causa é a dengue. “Quem tem comorbidade sempre tem mais chance de morrer de uma infecção”, explicou. Para Kleber Luz, a interpretação dos casos pode gerar subnotificação das mortes por dengue. Ele enfatizou que o importante quando se comunica uma doença de notificação compulsória é que os dados servem para gerar ações de saúde pública e de controle. “Quando se notifica que 20 pessoas morreram de dengue, entende-se que é preciso matar o mosquito [Aedes aegypti], senão ninguém vai tomar atitude, porque sempre se encontrará uma justificativa para aquela morte.” De acordo com o pesquisador e diretor adjunto de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Rio Preto, Maurício Lacerda Nogueira, o fato de os de casos de dengue aumentarem algumas regiões do estado e em outras, não, é um processo natural que segue o ritmo dos últimos 30 anos no país. Nogueira ressaltou que dengue é uma doença grave, que pode levar à morte. Por isso, regiões com experiência grande em dengue têm mortalidade menor do que outras, já que o preparo do sistema de saúde e o treinamento dos profissionais para atendimento da doença podem gerar significativa diminuição de mortalidade. “Agora, qual é a diferença entre morrer com dengue e morrer de dengue? Morrer com dengue é você atravessar a rua e um caminhão te pegar, é uma morte não relacionada. Agora, se a pessoa tem uma comorbidade e tem distúrbios importantes causados pela dengue, morre com essa comorbidade, para mim, é morrer de dengue, sim, porque estava estável e a dengue tirou a estabilidade. É assim que acontece com covid e com influenza”, ressaltou Lacerda. Enfatizando que não conhece os casos, o pesquisador destaca que o registro de 100 casos de dengue com apenas duas mortes atribuídas à patologia não parece real. Para ele, pode haver uma interpretação mais liberal da doença. “Atribuir à comorbidade, sem entender o papel da dengue no desfecho, é estranho. E é correto dizer que essa interpretação pode levar a um registro menor de mortes pela doença. Nós, em São José do Rio Preto, utilizamos o mesmo protocolo do Ministério da Saúde, e os resultados são bem diferentes.” Prevenção e combate Kleber Luz lembrou que as ações contra o mosquito da dengue já são estabelecidas com o controle dos criadouros e das larvas, passando pela conscientização e educação da população, e com o uso do fumacê, em caso de muitos mosquitos e transmissão elevada da doença. “Por tradição, as ações são sempre insuficientes, porque a população quase nunca colabora na sua totalidade com o controle dos criadouros, jogando lixo, garrafas pet, pneus nas ruas, o que acumula muita água e favorece o crescimento das larvas.” Lacerda destacou que as ações são mas mesmas há 30 anos e que o problema só tem piorado, o que é uma prova de que o modelo que tem sido trabalhado é pouquíssimo eficiente e deixa a doença seguir seu ciclo biológico naturalmente. “O combate ao vetor centralizado já mostrou que é pouco eficiente. Estamos avançando rapidamente para novas estratégias em um futuro próximo, como vacina e combate à liberação de mosquitos, sejam transgênicos, ou com a bactéria que impede a transmissão, mas até lá eu não vejo essas estratégias”, afirmou. Ações de combate A prefeitura de São Paulo informou que, em 2023, até o momento, houve 1.523.914 ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti na cidade. Ao todo, foram 339.460 visitas, casa a casa; 13.798 vistorias em imóveis especiais e pontos estratégicos; 1.138.286 ações de bloqueio de criadouros e nebulizações, entre outras atividades específicas. No ano passado, as 28 unidades de vigilância em saúde fizeram cerca de 5 milhões de ações rotineiras de prevenção. Em nota, a prefeitura diz que investe continuamente no Programa Municipal de Combate à Dengue e Demais Arboviroses. Em abril, começaram a ser instaladas na cidade 20 mil armadilhas de autodisseminação de larvicidas. “Os equipamentos são montados para que as fêmeas do Aedes aegypti, responsável pela disseminação
Covid-19: fim da emergência não altera status de pandemia
Após três anos e mais de 7 milhões de mortes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (5) o fim da covid-19 como emergência em saúde pública de importância internacional. O status de pandemia, entretanto, não se altera, já que o vírus se mantém disseminado globalmente. De acordo com a líder técnica para covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove, uma emergência em saúde pública de importância internacional é definida como um evento extraordinário que constitui risco de saúde pública para diversos países em razão da disseminação global de um doença e que potencialmente exige uma resposta internacional coordenada. “Essa definição indica que a situação é séria, repentina, pouco comum e inesperada, carrega implicações para a saúde pública que vão além das barreiras dos países afetados e pode exigir ações internacionais imediatas.” Já a pandemia acontece quando um novo vírus afeta a população global. “A ideia de declarar emergência em saúde pública de importância internacional, o mais alto nível de alerta da Organização Mundial da Saúde, é coordenar ações imediatas antes que a situação se torne ainda mais grave e potencialmente uma pandemia”, explicou a líder técnica. “No caso da covid-19, temos ambas as situações: uma emergência em saúde pública de importância internacional e também uma pandemia. Embora o diretor-geral tenha falado na capacidade do mundo de se unir para acabar com a emergência em nível global neste ano de 2023, podemos ainda seguir com a pandemia por um bom tempo porque esse vírus está aqui conosco para ficar. O que significa que temos que tomar ações, melhorar todo o nosso sistema para podermos reduzir o impacto da covid-19 daqui para frente.” Fonte
Campanha de vacinação contra gripe imunizou apenas 25% do público
A campanha nacional contra a influenza (gripe) imunizou apenas 25% do público-alvo no país. Segundo o Ministério da Saúde, na primeira metade da ação, iniciada em 10 de abril e que se encerra em 31 de maio, foram aplicadas 17 milhões de doses da vacina. O público-alvo é formado principalmente por idosos, crianças com menos de 6 anos, gestantes, puérperas, indígenas, trabalhadores da saúde e da educação. O percentual nacional é semelhante ao obtido pela cidade do Rio de Janeiro (24%), que decidiu fazer uma mobilização, chamada de Dia D, para ampliar o alcance da campanha de vacinação neste sábado (6). O município também decidiu abrir a vacinação para todas as pessoas e não apenas para o público-alvo. “É um percentual bastante baixo, por isso a gente precisa se mobilizar para a vacinação da gripe. A gente pode perceber que o clima está ficando mais frio, a gente está se encaminhando para o inverno, então é muito importante que as pessoas corram para se vacinar contra a gripe”, disse o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz. Assim como Rio de Janeiro, vários municípios brasileiros se mobilizam em um Dia D contra a gripe neste sábado (6). Entre eles, estão outras cidades fluminenses e municípios de estados como Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, entre outros. Em alguns locais, as secretarias de Saúde também aproveitarão para incentivar a vacinação contra a covid-19, como é o caso dos estados do Rio Grande do Sul e da Bahia. Na cidade de São Paulo, está prevista uma multivacinação, para atualizar a carteira de vacinação de crianças e adolescentes, com a oferta de doses de vacina contra poliomielite (VIP e VOP), tríplice viral, DTP, febre amarela, hepatites, HPV, entre outras. *Colaborou Cristiane Ribeiro – Repórter da Rádio Nacional Fonte
Fim da emergência de saúde pública foi acertada, avaliam especialistas
A decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de pôr fim à classificação da covid-19 como emergência de saúde pública de importância internacional já era esperada e foi acertada, avaliam especialistas de diferentes áreas ouvidos pela Agência Brasil. Em pouco mais de três anos, a doença causou quase 7 milhões de mortes e 765 milhões de casos em todo o mundo, mas já era considerada controlada. O epidemiologista e professor da Universidade de Illinois Urbana-Champaign, nos Estados Unidos, Pedro Hallal disse que a decisão anunciada nesta sexta-feira (5) é correta, mas não pode ser mal interpretada. “O fato de que foi decretado o fim da emergência não significa que foi decretado o fim da covid-19. A doença ainda existe, mas, neste momento, acontece em níveis controlados. O que determina o estado de emergência é quando a doença está descontrolada. Então, pelo fato de se ter conseguido o controle da pandemia, com a vacinação especialmente, faz sentido que ela deixe de ser uma emergência sanitária”, disse. O pesquisador compara que, assim como outras doenças presentes no cotidiano da população, a covid-19 continuará a ser um problema de saúde pública, apesar de não ser mais uma emergência. “Diabetes é um problema de saúde pública e não é uma emergência sanitária. Infarto agudo do miocárdio, inatividade física e obesidade são problemas de saúde pública, mas não são emergências sanitárias. A única coisa que não se pode confundir é o fim da pandemia com o fim da covid-19”, alerta. O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, disse que a decisão já era esperada, porque a doença tem apresentado dados epidemiológicos compatíveis com outras doenças respiratórias endêmicas, como a gripe. “A covid-19 entrou em características de doença endêmica com surtos epidêmicos, como acontece com outras doenças respiratórias. A gente não tem mais o mesmo impacto que a gente teve na rede hospitalar, em mortalidade e casos graves, como a gente teve em 2020 e 2021”, disse. O infectologista destaca o papel da vacinação para que esse cenário tenha mudado e também pondera que a doença vai continuar na rotina dos serviços de saúde em todo o mundo. “A gente comemora o fim da emergência de saúde pública internacional, mas a doença vai continuar presente em nossas vidas. O vírus não vai desaparecer e ainda haverá alguns surtos epidêmicos, como acontece com os outros vírus respiratórios, que também causam impacto em alguns momentos com aumento de casos, internações e óbitos”. O pediatra infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que um dos principais motivos para a emergência ter se alongado até hoje era a necessidade de garantir recursos para países pobres investirem no controle da doença. “Isso era mantido, embora alguns países já tivessem abandonado essa terminologia, porque a Organização Mundial da Saúde entende que, para prover recursos a países mais pobres, investimentos em vigilância e ofertas de vacinas, ainda era necessário manter essa denominação”, disse. Kfouri considera que a pandemia da covid-19 foi provavelmente o maior problema de saúde enfrentado nessa geração, com desafios de diferentes naturezas. “Tivemos grandes desafios, no que se refere a políticas públicas de contenção de transmissão, com lockdowns, distanciamentos e uso de máscaras e uso político dessas recomendações. Muitos negacionistas de países como o nosso e os Estados Unidos fizeram uso político da máscara, da vacina, ou tentaram minimizar o problema, e chegamos, infelizmente, depois de pouco mais de três anos, a esse saldo triste para a humanidade e para as famílias que perderam seus familiares, amigos e entes queridos”. O médico defende que é preciso usar as lições dessa pandemia para se preparar para as próximas, evitando que problemas como o aumento da desigualdade se repitam durante o enfrentamento de uma emergência sanitária. “Essa pandemia pegou todos de surpresa. Não havia insumos, não havia máscaras, e os mais pobres, não só os países, mas dentro de uma mesma população, foram os que mais sofreram. A pandemia acentuou a desigualdade em todos os locais. Esse é um momento de reflexão, para que possamos olhar para frente e para trás e programar nosso futuro, porque outras virão. Essa certamente não será a última e espero que possamos estar mais preparados para enfrentá-las”. Fonte
SP registra ocorrência após sistema mostrar vacinação de Bolsonaro
A prefeitura de São Paulo registrou boletim de ocorrência em 9 de janeiro deste ano, após tomar conhecimento de que seu sistema mostrava vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a covid-19, com vacina da Janssen. A imunização teria sido feita na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Peruche, no dia 19 de julho de 2021. De acordo com o município, apesar de haver o registro do sistema Vacivida com o CPF de Bolsonaro, a UBS nunca fez atendimento de saúde ao ex-presidente, nem recebeu o lote da vacina citado no registro. Além disso, a profissional registrada como suposta vacinadora nunca trabalhou naquela unidade. “Chama atenção o e-mail lula@gmail.com cadastrado na ficha, o que pela data do registro levanta suspeita de ato criminoso contra o ex-presidente Bolsonaro e também o atual presidente Lula”, disse a prefeitura em nota. A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que há uma investigação preliminar sumária (IPS) em curso, iniciada nos últimos dias do governo anterior, envolvendo denúncia de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. “As informações levantadas nessa IPS (casos de São Paulo e do Rio de Janeiro) foram compartilhadas com a Polícia Federal (PF), o que subsidiou a operação de quarta-feira (3)”, informou em nota. O processo começou a partir de um pedido de Lei de Acesso à Informação (LAI) para verificação do cartão de vacina do ex-presidente. A CGU aguarda o fim da investigação para informar os resultados e liberar o acesso ao cartão de vacinação. Fonte
OMS: se voltarmos a como as coisas eram antes da covid-19, falharemos
Após declarar o fim da covid-19 como emergência em saúde pública de importância internacional, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, avaliou que, se voltarmos a como as coisas eram antes do vírus, teremos falhado em aprender lições e falhado com as futuras gerações. “Essa experiência deve mudar a todos nós para melhor. Deve nos tornar mais determinados para cumprir a missão que as nações tinham quando fundaram a OMS em 1948: o mais alto padrão possível de saúde para todas as pessoas”, destacou. Durante coletiva de imprensa em Genebra, Tedros defendeu que os estados-membros da organização assumam o compromisso de não voltar ao que chamou de “velho ciclo de pânico e negligência” que deixou o mundo vulnerável. “Seguiremos em frente com o compromisso de enfrentar ameaças compartilhadas com uma resposta compartilhada”. “Uma das maiores tragédias da covid-19 é que não precisava ter sido assim. Temos as ferramentas e as tecnologias para nos prepararmos melhor para as pandemias, para detectá-las mais cedo, para responder a elas de forma mais rápida e para mitigar seu impacto.” Em sua fala, o diretor-geral da OMS lembrou que, globalmente, a falta de equidade e de solidariedade entre os países fizeram com que essas ferramentas não fossem usadas com a eficácia correta, enquanto vidas que não deveriam ter sido perdidas se foram. “Como comunidade global, o sofrimento que suportamos, as lições dolorosas que aprendemos, os investimentos que fizemos e as capacidades que construímos não devem ser desperdiçados”, disse. “Devemos prometer a nós mesmos e a nossos filhos e netos que nunca mais cometeremos esses erros”. Fonte
Vacina da gripe é liberada para todas as pessoas a partir de 6 meses
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro liberou a partir desta sexta-feira (5) a vacina contra a gripe para todas as pessoas a partir de 6 meses, incluindo crianças, jovens e adultos, independentemente de terem comorbidades ou não. Grupos prioritários continuarão sendo vacinados. Segundo a pasta, não há intervalo entre a vacina contra a covid-19 e a vacina contra a gripe, podendo serem aplicadas no mesmo dia. Caso esteja com sintomas sugestivos de covid-19, a orientação é procurar uma unidade para fazer o teste e adiar a vacinação contra a gripe até a recuperação clínica total. Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou do teste positivo para os assintomáticos para poder se vacinar. O Rio vai promover neste sábado (6) o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza das 8h às 17h em pontos de vacinação espalhados pela cidade. No Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, na zona sul da capital fluminense, o funcionamento vai até às 22h. Fonte
OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19
Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”. Desde março de 2020, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS se reunia periodicamente para analisar o cenário global provocado pela doença. Durante a última sessão deliberativa, iniciada ontem (4), membros do comitê destacaram a tendência decrescente de mortes por covid-19, o declínio nas hospitalizações e nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI) causadas pelo vírus e os altos níveis de imunidade da população. “Ontem, o comitê de emergência contra a covid-19 se reuniu pela 15ª vez e recomendou a mim que declarasse o fim da emergência em saúde pública de importância internacional. Aceitei a recomendação. Com grande esperança, declaro o fim da covid-19 como emergência sanitária global”, anunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Entretanto, isso não significa que a covid-19 chegou ao fim enquanto ameaça global de saúde. na semana passada, a covid-19 clamava uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes das quais nós temos conhecimento”, completou o diretor-geral. Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo. Fonte
Combate às notícias falsas é desafio para próxima pandemia
A diretora adjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Patricia Oliveira Pereira Tagliari, afirmou que o combate às notícias falsas é um desafio que terá de ser enfrentado pela sociedade para que, em outros surtos sanitários, não haja circulação de informações falsas que alarmem a população. “Tivemos que lidar com muitas notícias falsas nesse período que ainda são muito consumidas. Até hoje, a gente dedica 20% do nosso tempo em tentar explicar e garantir para as pessoas que as vacinas [de covid-19] não são experimentais. A gente precisa ter uma estrutura legal que esteja preparada para uma próxima pandemia para lidar com o descrédito [da vacina]”, disse Patricia, durante o 7º Simpósio Internacional em Imunobiológicos, promovido pelo Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro. Para a especialista, é necessário um esforço para garantir que a mensagem correta seja entregue à população da forma mais transparente possível. Ela também defendeu uma educação interdisciplinar para que todos os profissionais da saúde entendam quão seguros os fármacos e a vacinas são. O professor da Universidade do Estado do Colorado Alonso Aguirre afirmou que, surpreendentemente, muitos profissionais de saúde ajudaram na difusão de informações falsas sobre a vacina de covid-19 pelo fato de ela ter sido desenvolvida em menos de um ano. Já a diretora-presidente do Instituto Todos pela Saúde, Mariângela Simão, destacou a necessidade de melhorar a enorme desigualdade na distribuição de vacinas e fármacos para os países mais pobres para o combate às epidemias. “Compartilhamento de tecnologia é um grande problema. Temos que fazer melhor para estarmos preparados para uma próxima pandemia”. Fonte
Combate às notícias falsas é desafio para próxima pandemia
A diretora adjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Patricia Oliveira Pereira Tagliari, afirmou que o combate às notícias falsas é um desafio que terá de ser enfrentado pela sociedade para que, em outros surtos sanitários, não haja circulação de informações falsas que alarmem a população. “Tivemos que lidar com muitas notícias falsas nesse período que ainda são muito consumidas. Até hoje, a gente dedica 20% do nosso tempo em tentar explicar e garantir para as pessoas que as vacinas [de covid-19] não são experimentais. A gente precisa ter uma estrutura legal que esteja preparada para uma próxima pandemia para lidar com o descrédito [da vacina]”, disse Patricia, durante o 7º Simpósio Internacional em Imunobiológicos, promovido pelo Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro. Para a especialista, é necessário um esforço para garantir que a mensagem correta seja entregue à população da forma mais transparente possível. Ela também defendeu uma educação interdisciplinar para que todos os profissionais da saúde entendam quão seguros os fármacos e a vacinas são. O professor da Universidade do Estado do Colorado Alonso Aguirre afirmou que, surpreendentemente, muitos profissionais de saúde ajudaram na difusão de informações falsas sobre a vacina de covid-19 pelo fato de ela ter sido desenvolvida em menos de um ano. Já a diretora-presidente do Instituto Todos pela Saúde, Mariângela Simão, destacou a necessidade de melhorar a enorme desigualdade na distribuição de vacinas e fármacos para os países mais pobres para o combate às epidemias. “Compartilhamento de tecnologia é um grande problema. Temos que fazer melhor para estarmos preparados para uma próxima pandemia”. Fonte
Covid-19 recua e aumentam infecções respiratórias entre crianças
O boletim semanal Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela uma tendência de queda dos casos de covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De outro lado, o levantamento chama atenção para as infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre crianças. Além disso, aponta aumento das ocorrências de influenza A e B em diversos estados. A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. Os dados atualizados apontam que – nas últimas quatro semanas epidemiológicas – a covid-19 estava relacionada a 29,5% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o VSR representou 48,6%. Quando se observa apenas os quadros de SRAG que evoluíram a óbito, 65,8% estão associados à covid-19. O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos. Ele é responsável por aproximadamente 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças até 2 anos de idade. Nessa faixa etária, cerca de 10% a 15% dos casos demandam internação hospitalar. Em adultos cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão, o VSR também pode gerar quadros que necessitam mais cuidados. De acordo com o boletim, 17 das 27 unidades da federação registram sinal de crescimento de ocorrências de SRAG na tendência de longo prazo. Em sete delas, o avanço dos casos se relaciona fundamentalmente com a infecção de VSR entre o público infantil: Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. Pesquisadores da Fiocruz explicam que, embora não exista imunizante para esse vírus, infecções podem ser evitadas levando as crianças para tomar as vacinas contra a gripe e contra a covid-19. Isso porque, elas terão menos risco de desenvolverem problemas respiratórios, evitando a ida aos hospitais, onde ficariam mais expostas ao VSR. Entre a população adulta, o levantamento da Fiocruz aponta que a covid-19 se mantém predominante nos registros de SRAG associados à alguma infeção viral. No entanto, seu impacto vem se reduzindo, ao mesmo tempo em que surgem casos de influenza A e influenza B. O Boletim Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados referentes à semana entre 16 e 22 de abril. Ao todo, o Brasil já registrou em 2023 um total de 19.250 casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Destes, 4,2% são referentes à influenza A; 4% à influenza B; 37% ao VSR; e 44% à covid-19. Outros 4.926 ocorrências estão em fase de análise. Fonte
Plataforma internacional gera produtos e serviços voltados à saúde
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) é uma das instituições públicas do Brasil que participam da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Pictis), resultante de parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a Universidade de Aveiro, em Portugal. A plataforma é estruturada em laboratórios setoriais especializados em gerar processos, produtos e serviços voltados, em especial, ao Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) e ao Serviço Nacional de Saúde de Portugal (SNS), além de difundir novos conhecimentos e tecnologias para o bem-estar das sociedades. Segundo o coordenador-geral da Pictis no Brasil, Carlos Eduardo Rocha, analista sênior de Gestão, CTI e Saúde da Fiocruz, a plataforma é um mecanismo inovador de cooperação internacional, lastreado pelo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil. “É uma iniciativa que considera a cooperação multilateral em ciência, tecnologia, inovação e saúde, que tem como instituições líderes a Universidade de Aveiro e a Fiocruz”, disse Rocha à Agência Brasil. A partir do acordo, ampliou-se a cooperação multilateral, e um dos frutos foi a criação da Pictis, que tem sede física no Parque de Ciência e Inovação na cidade portuguesa de Aveiro. De acordo com Rocha, um dos objetivos é “criar um hub [rede] de inovação para fomentar o desenvolvimento de cooperação entre a Fiocruz e outras instituições científicas e de inovação tecnológica e universidades com o ecossistema europeu de ciência, tecnologia e inovação”. A iniciativa foi fruto do capítulo de internacionalização dessas instituições pelo marco legal de ciência, tecnologia e inovação. Foi a primeira iniciativa brasileira a lançar mão de tal dispositivo para criar base no exterior, explicou. Parcerias A Pictis é uma iniciativa aberta que inclui universidades parceiras da Fiocruz em todo o Brasil e também no exterior, em países como Espanha e Alemanha, além de Portugal. “É um modelo inovador, e a Uerj é uma dessas universidades”, enfatizou. Carlos Eduardo Rocha lembrou que a ideia, já no nascedouro da plataforma, foi construir uma iniciativa aberta. “A plataforma internacional não é um departamento da Fiocruz, não é uma extensão da Universidade de Aveiro. É um ambiente para cooperação multilateral em ciência, tecnologia e inovação, que envolve um número expressivo de instituições brasileiras e europeias. Outros parceiros da Ibero-América também podem participar”, disse. A Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) também apoia e participa da Pictis. Na Universidade de Aveiro, há laboratórios setoriais em inovação, saúde global, saúde digital, saúde coletiva, fármacos e biotecnologia. Entretanto, os laboratórios não são dedicados a um ambiente técnico-científico próprio. Não é um único laboratório físico, mas uma rede de laboratórios de 65 instituições parceiras que apoiam a Pictis e oferecem suas infraestruturas em um ambiente colaborativo. Uerj Uma das representantes da Uerj na plataforma é a engenheira e professora da Faculdade de Administração e Finanças Branca Regina Cantisano dos Santos e Silva. Para Branca, o objetivo maior da iniciativa é a internacionalização da Uerj, junto com a Fiocruz, na Universidade de Aveiro. “Nosso plano de trabalho é bem extenso, de cinco anos”, disse a professora. Ela informou que os pesquisadores da Uerj não só vão se envolver em projetos Erasmus da União Europeia, mas também vão criar módulos de intercâmbio com alunos, técnicos e professores da instituição em Portugal. São módulos de capacitação, de visitas técnicas, internacionalização de empresas incubadas, entre outros. O Erasmus é um programa criado em 2004 pela União Europeia. Seu objetivo é financiar e promover o intercâmbio estudantil e a mobilidade acadêmica entre os alunos das universidades europeias. Um dos projetos em desenvolvimento pela Uerj é o Conecta U+, Uma Proposta de Infraestrutura para Gestão da Inovação em Prestação de Serviços no Âmbito do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação (InovUerj), realizado em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da UerjJ e tem como objetivo a neuromodulação. Branca coordena a parte de gestão e o professor Egas Caparelli Moniz de Aragão Daquer, a área de neurologia. A ideia é expandir esse modelo inovador de prestação de serviços também para Portugal. O tópico de pesquisa de Branca na Picitis é a gestão de inovação na saúde. O projeto de neuromodulação vai ser aplicado no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj. Após essa etapa, o modelo de prestação de serviço será internacionalizado com Portugal no âmbito da parceria com a Fiocruz. “Em termos de gestão, poderemos prestar serviços para a sociedade brasileira com um equipamento de última geração, que poderá muito mais rapidamente chegar a diagnósticos e favorecer o tratamento de pacientes.” Outro pesquisador da Uerj que participa da plataforma Pictis é o biólogo Fernando Sicuro, que desenvolverá estudos sobre patógenos, notadamente de porcos domésticos, porcos ferais e javalis. Sicuro disse acreditar que tais estudos poderão contribuir para a construção de conhecimento para outros grupos. E, com outros enfoques, poderá resultar na geração de políticas públicas sanitárias ligadas ao SUS ou ao SNS português. “Ciência é construída coletivamente”, afirmou. Fonte
Anvisa autoriza realização de exame de análise clínica em farmácias
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou norma que permite a realização de exames de análise clínica em farmácias e consultórios. Os exames devem ser realizados nesses espaços somente em caráter de triagem e não substituem o diagnóstico laboratorial convencional. A resolução entra em vigor em 1º de agosto e define uma nova categorização de serviços de saúde que realizam atividades relacionadas a exames de análise clínica: serviço tipo I (farmácias e consultórios isolados); serviço tipo II (postos de coleta); e serviço tipo III (laboratórios clínicos, laboratórios de apoio e laboratórios de anatomia patológica). Os serviços tipo I e II são habilitados a realizar coletas e exames de análises clínicas em caráter de triagem a partir de material biológico primário (tecido ou fluido constituinte do organismo humano ou isolado a partir destes que não sofreu alterações no seu estado natural ou que não foi submetido a atividades que visam a preparação para a análise), desde que todas as etapas do exame sejam realizadas após a coleta no próprio estabelecimento. “Assim, a norma aprovada possibilita a realização de testes de triagem nos serviços tipo I e tipo II, os quais não ultrapassam o diagnóstico laboratorial convencional e nem o substituem, pois a sua atuação é complementar, com finalidades distintas no atendimento à população”, destacou a Anvisa. “Os resultados dos testes executados nos serviços tipo I não devem ser usados de forma isolada para a tomada de decisões clínicas. Esses testes devem ser usados como triagem, com vistas a oferecer um ponto de partida objetivo, em conjunto com a rotina de avaliação dos profissionais de saúde, para oferecer o suporte adequado aos pacientes. Portanto, o resultado de um teste rápido necessita da interpretação de profissionais de saúde, que devem associá-lo aos dados clínicos do indivíduo e à realização de outros exames laboratoriais confirmatórios”, reforça a Anvisa. Em nota, a agência avalia que a nova norma representa um avanço importante em relação à ampliação da lista de serviços executados em farmácias e consultórios, a fim de permitir o melhor acesso da população à assistência à saúde, bem como garantir a qualidade dos exames de análises clínicas no país. Fonte