Brasileiros fazem panelaço: Fora Bolsonaro!
As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Belo Horizonte e Recife registraram panelaços na noite desta terça-feira (17) contra o presidente Jair Bolsonaro. Além de bater panelas, as pessoas gritavam “fora, Bolsonaro”. Os protestos ocorreram depois de Bolsonaro falar, mais de uma vez, em “histeria” em relação ao novo coronavírus e dizer que ações de governadores sobre isolamento prejudicam a economia. À noite, o governo anunciou que pedirá ao Congresso para reconhecer estado de calamidade pública em razão da pandemia. No domingo (15), o presidente descumpriu monitoramento por coronavírus, participou de um ato a favor do governo e cumprimentou apoiadores no Distrito Federal. Nesta terça, Bolsonaro disse que o segundo teste para o coronavírus deu negativo. Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, há 291 casos confirmados de coronavírus, mais de 8 mil suspeitos e uma morte.
Bolsonaro é retratado como Hitler e vomita cocô em pôster de festival de música no Pará
O festival de rock Facada Fest divulgou o pôster da edição que acontece neste mês em Marabá no Pará. A imagem mostra o presidente Jair Bolsonaro em um uniforme nazista com o bigode igual ao de Adolf Hitler e vomitando cocô. Na ilustração de Paulo Victor Magno, o presidente aparece armado e veste uma bandeira dos Estados Unidos. Além disso, remete aos incêndios na Amazônia e também mostra um índio crucificado e comunidades em chamas. A nova edição do Facada Fest acontece em 21 de setembro e terá apresentacões de sete bandas de metal. Confira o pôster do Festival:
Com crítica a Bolsonaro, Acadêmicos de Vigário Geral abre 1ª noite da Série A em 2020
A Acadêmicos de Vigário Geral abriu a primeira noite de desfiles da Série A levando uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro para a Avenida Sapucaí. A escola de samba entrou no Sambódromo, às 22h45 de sexta-feira, com o enredo “O conto do vigário. Ao fim do desfile, integrantes da agremiação empurravam um palhaço gigante com uma faixa presidencial e fazendo sinal de arma com uma mão. O público se dividiu entre aqueles que aplaudiram a alegoria e outros que vaiaram. A ala “Bloco Sujo” fez referência aos blocos de rua que se manifestam contra o descaso do poder público. Os componentes, que vestiam fantasias comuns no carnaval de rua, como palhaço, diabo, marinheiro e melindrosa, carregavam estandartes com as palavras “Educação”, “Cultura”, “Saúde” e “Democracia”.