Carreta destrói limitador de altura de veículos
Uma carreta destruiu o limitador de altura na passagem subterrânea que liga as avenidas João Valério, Constantino Nery e avenida São Jorge, na zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta quarta-feira, 26/6. O veículo de grande porte não obedeceu a sinalização no local e ficou preso na estrutura metálica que protege a tubulação de gás que atravessa a avenida Constantino Nery. A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), informou que tomará todas as medidas administrativas necessárias. O trânsito no local teve que ser fechado para retirada do veículo, e agentes do IMMU orientaram os condutores quanto aos desvios, para garantir a fluidez do trânsito. Além disso, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) contou com um caminhão munck e com uma equipe de serralheiros fazendo o corte dos ferros no local. Foto – Divulgação / Seminf Fonte
Junho Branco: Sejusc promove atividades de conscientização sobre o uso de álcool e outras drogas
Neste 26 de junho, celebra-se o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, data que chama a atenção para o combate ao uso de drogas, pela campanha do “Junho Branco”. No Amazonas, a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) promove ações de conscientização e abordagens informativas, inteirando a sociedade com os serviços oferecidos gratuitamente aos adictos. A Sejusc conta com a Gerência de Políticas sobre Álcool e Outras Drogas (GPAD), sediada no Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) Parque 10, na zona centro-sul de Manaus. Ao ver um banner dos serviços, o aposentado Manoel Machado, 61 anos, quis saber sobre o tratamento a dependentes químicos e procurou atendimento para deixar o alcoolismo. Acompanhado da esposa, recebeu a escuta qualificada da gerente do GPAD, Flávia Ribeiro, e foi encaminhado para fazer o tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) III Álcool e Drogas Dr. Afrânio Soares. Manoel, que já havia tentado se livrar da dependência algumas vezes, enfatiza como a ajuda profissional e o encaminhamento correto podem mudar a vida de quem quer sair do vício. “Foi através da Sejusc, juntamente com a senhora Flávia, que eu consegui meu tratamento, e indico para qualquer pessoa que queira sair da dependência química. Vai ser muito bem recebido na Gpad, no CAPS”, afirma o aposentado. Ele conta, ainda, que se achou os profissionais bem preparados, bem instruídos e capacitados para atender os que chegam para o tratamento. “Eu me senti acolhido e no lugar certo”, enfatizou Manoel. A esposa de Manoel, Ana de Souza, 54 anos, disse que o apoio da família é indispensável para a eficácia do tratamento, e que ela e seus filhos estiveram em todos os momentos com ele, crendo que era possível sua cura. “Nessa nossa história de casamento, meu esposo era um dependente químico de autoconhecimento. Ele precisava do nosso apoio para iniciar o tratamento, e durante esse percurso entramos no programa dos grupos de idosos, o qual foi muito bom para manter meu esposo mais ativo, e agora estamos felizes e participando de todas atividades”, acrescentou Ana Souza, que viu sua vida mudar após o tratamento do marido. Consequências De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de álcool pode causar mais de 200 doenças e lesões, entre problemas de saúde e distúrbios mentais e comportamentais, incluindo a dependência ao álcool, além de lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. Em todo o mundo, são 3 milhões de mortes por ano devido ao consumo de álcool, o que representa 5,3% de todas as mortes. A GPAD realiza palestras, rodas de conversa, encontros, escutas qualificadas, encaminhamentos para rede especializada, visitas técnicas e atividades físicas em escolas e instituições privadas. Os interessados deverão se dirigir à GPAD, no PAC Parque 10, na avenida Tancredo Neves, nº 668, no Shopping Parque 10 Mall, na Secretaria Executiva de Direitos Humanos. Também é possível o contato por mensagens pelo número (92) 98450-5576. A Sejusc tem parceria com Unidades Básicas de Saúde (UBS), fundações de saúde que realizam exames, além dos Centros de Atenção Psicossocial, que oferecem atendimento com psicólogos, psiquiatras, e com o Centro de Reabilitação e Dependência Química (CRDQ), onde há a internação voluntária, mediante vagas. “Além disso, a gerência promove campanhas de sensibilização contra o uso abusivo de álcool e outras drogas para toda a população, em conjunto com o Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Conen), que está nas ruas, nas rádios, nas escolas, mostrando o trabalho que a Gpad, juntamente com a Sejusc, desenvolve”, explicou Flávia Ribeiro. FOTO: Ygson França e Tânia Félix/Sejusc Fonte
Em Itacoatiara, homem é preso por descumprir medida protetiva da ex-companheira
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), cumpriu, na terça-feira (25/06), mandado de prisão preventiva de um homem, 30, por descumprimento de medida protetiva contra a ex-companheira, 36. A prisão ocorreu no bairro Colônia, no município. Conforme o delegado Paulo Barros, titular da unidade policial, o crime ocorreu na madrugada do dia 21 de junho, quando o homem foi à residência da vítima e tentou arrombar a porta da casa. “Ele tem conhecimento da medida protetiva e, mesmo assim, foi ao imóvel. O indivíduo ainda ameaçou a mulher e o pai dela, dizendo que voltaria e faria coisas piores. Assustada com a situação, a vítima fez a denúncia contra ele”, disse Barros. Segundo o delegado, devido ao descumprimento e à ameaça proferida por ele, foi representada pela prisão preventiva do autor. “Logo que soubemos que o mandado foi expedido, saímos em diligência e prendemos o homem em sua residência”, explicou. O homem responderá por descumprimento de medida protetiva e ficará à disposição da Justiça. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte
Assange tem recepção calorosa em desembarque na Austrália
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, teve recepção calorosa ao desembarcar na Austrália nesta quarta-feira (26), depois de se declarar culpado de violar a lei de espionagem dos Estados Unidos (EUA) em um acordo que o liberta após uma batalha legal de 14 anos. Assange desembarcou de um jato particular no aeroporto de Camberra pouco depois das 19h30 (6h30 em Brasília), acenando para a mídia que o aguardava e aplaudindo seus apoiadores antes de beijar a esposa, Stella, e levantá-la do chão. Ele abraçou o pai antes de entrar no edifício do terminal com sua equipe jurídica. O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, que há anos faz lobby para libertar Assange, disse que conversou com ele por telefone após o pouso do avião. “Tive uma conversa muito calorosa com ele esta noite, e ele foi muito generoso em seus elogios aos esforços do governo australiano”, afirmou Albanese em entrevista. “O governo australiano defende os cidadãos australianos, é isso que fazemos.” A chegada de Assange encerra uma saga na qual ele passou mais de cinco anos em uma prisão britânica de alta segurança e sete anos em asilo na embaixada do Equador em Londres, lutando contra a extradição para a Suécia por alegações de agressão sexual e para os EUA, onde enfrentava 18 acusações criminais. Essas acusações foram originadas da divulgação pelo WikiLeaks, em 2010, de centenas de milhares de documentos militares confidenciais dos EUA sobre as guerras de Washington no Afeganistão e no Iraque – uma das maiores violações de informações secretas da história norte-americana. Durante audiência de três horas no território norte-americano de Saipan, Assange se declarou culpado da acusação criminal de conspirar para obter e divulgar documentos confidenciais de defesa nacional, mas disse que acreditava que a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão, garantia suas atividades. “Trabalhando como jornalista, encorajei minha fonte a fornecer informações que se dizia serem confidenciais a fim de publicar essas informações”, disse ele ao tribunal. “Eu acreditava que a Primeira Emenda protegia essa atividade, mas aceitei que era uma violação da lei de espionagem.” A juíza-chefe do Distrito dos EUA, Ramona V. Manglona, aceitou sua confissão de culpa, observando que o governo dos EUA indicou que não houve vítimas pessoais das ações de Assange. Ela desejou a Assange, que completa 53 anos em 3 de julho, um feliz aniversário antecipado ao libertá-lo devido ao tempo já cumprido em uma prisão britânica. Saudado como herói Enquanto o governo dos EUA considerava Assange imprudente por colocar seus agentes em risco ao publicar seus nomes, os apoiadores o saudavam como herói por promover a liberdade de expressão e expor crimes de guerra. “Acreditamos firmemente que o sr. Assange nunca deveria ter sido acusado de acordo com a Lei de Espionagem e se envolveu em um exercício que os jornalistas fazem todos os dias”, disse seu advogado nos EUA, Barry Pollack, a repórteres do lado de fora do tribunal. Ele afirmou que o trabalho do WikiLeaks continuará. Jennifer Robinson, advogada de Assange no Reino Unido e na Austrália, agradeceu ao governo australiano por garantir a libertação. Seu pai, John Shipton, disse à Reuters que estava aliviado. “O fato de Julian poder voltar para casa na Austrália, ver sua família regularmente e fazer as coisas comuns da vida é uma preciosidade”, declarou Shipton em Camberra, onde estava esperando o filho. Assange concordou em se declarar culpado de uma única acusação criminal, de acordo com os registros no Tribunal Distrital dos EUA para as Ilhas Marianas do Norte. O território dos EUA no Pacífico ocidental foi escolhido devido à oposição dele em viajar para o continente americano e por sua proximidade com a Austrália, disseram os promotores. Enquanto estava preso na embaixada, ele teve dois filhos com Stella, que era uma de suas advogadas. Eles se casaram em 2022 na prisão de Belmarsh, em Londres. (Reportagens adicionais de Minwoo Park e Renju Jose e Lewis Jackson) *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte
Quantidade de maconha vai diferenciar uso pessoal e tráfico
Após decidir descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento do caso nesta quarta-feira (26) para decidir se fixará a quantidade da droga que deve caracterizar uso pessoal para diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, se o tribunal decidir pela fixação, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis. Os ministros também poderão estabelecer uma quantia média que comtemple todos os votos. Dessa forma, a quantidade poderá ficar em torno de 40 gramas. A tese final do julgamento também será definida na sessão de hoje. Com a decisão final, cerca de 6 mil processos que estavam suspensos e aguardavam a decisão do Supremo serão destravados. Como fica Com a descriminalização definida pelo STF, o porte continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar maconha em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa e não criminal. Dessa forma, deixa de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários contra pessoas que forem flagradas portando maconha para uso próprio. A decisão do STF não proíbe a revista de pessoas pela polícia durante patrulhamento ou operações. Não é legalização Durante a sessão dessa terça-feira (25), o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou mais um vez que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita. “Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também”, afirmou. Entenda O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo. A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas. A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não têm natureza criminal. Fonte