Placas solares são instaladas em comunidade ribeirinha de Parintins
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), deu início ao projeto de instalação de placas fotovoltaicas em casas de famílias ribeirinhas no interior do Amazonas. E a primeira comunidade contemplada foi São Pancrácio, zona metropolitana de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). Para dona Rosinei Mendonça, moradora de São Pancrácio, que nunca teve energia em sua casa, as placas solares vão fazer diferença na sua rotina, “Agora eu vou poder assistir minha novela, acender uma luz, não ficar no escuro”, disse ela. Há dois meses, equipes da Semig visitaram a comunidade para realizar um georreferenciamento que identificou mais de 40 famílias vivendo em isolamento energético. A partir desses dados, a secretaria iniciou o trabalho técnico e logístico para viabilizar a instalação das placas. Neste primeiro momento, 3 famílias foram contempladas com energia fotovoltaica. Para o secretário da Semig, Ronney Peixoto, o projeto tem o objetivo de trazer não apenas conforto, mas dignidade de vida para os ribeirinhos. “Essa ação é só um start. Nós, com a determinação do governador Wilson Lima, queremos levar energia limpa e de graça para a população do interior, que sofre com o isolamento energético”, disse o secretário. O Programa Estadual Ilumina Amazonas visa promover a inclusão energética para comunidades remotas e de baixa renda do estado, através da geração e distribuição de energia sustentável, segura e acessível. Os objetivos são: combater a pobreza energética, utilizar fontes de energia renovável ou menos poluentes, acesso igualitário à energia entre as regiões do estado, viabilizar o desenvolvimento socioeconômico da população. FOTO: Arthur Castro/Secom Fonte
Manhã de diversão e integração com ‘Rua de Lazer’ acontece na Zona Leste
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou neste sábado, 29/6, a segunda edição da “Rua de Lazer” no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste. O evento, que faz parte da “Campanha de Combate à Exploração do Trabalho Infantojuvenil nas Ruas de Manaus”, proporcionou aos moradores do bairro uma manhã repleta de diversão e integração. Com mais de 20 secretarias, entidades e órgãos parceiros, a “Campanha de Combate à Exploração do Trabalho Infantil nas Ruas de Manaus” é a maior já desenvolvida pela Prefeitura de Manaus no combate ao trabalho infantil e uma das mais importantes campanhas socioassistenciais já desenvolvidas pelo poder público municipal. A chefe da Divisão de Média Complexidade da Semasc, Márcia Helena Braga, destacou a importância da conscientização da população em relação ao combate do trabalho infantil, destacando que é um problema que persiste em várias regiões, sendo fundamental agir para proteger as crianças e adolescentes, garantindo o acesso a direitos básicos como educação e, por meio de ações como essa, ao lazer. “O nosso principal objetivo hoje é o de levar alegria e fazer uma manhã de convivência com as famílias, com as crianças, levando muita diversão, mas trazendo, principalmente, a mensagem de que ‘criança não trabalha, criança dá trabalho’. É uma forma de fazer com que essas crianças e suas famílias entendam que o seu lugar não é no semáforo, numa situação de risco social”, salientou. Gerente de Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Geszimar Dias também falou sobre a necessidade de combater o trabalho infantil e garantir os direitos fundamentais das crianças, além de destacar a importância da conscientização da população e da denúncia de casos de trabalho infantil às autoridades competentes. “Hoje, nós quisemos trazer aqui para essas crianças, que muitas das vezes são desprovidas desses direitos que são essenciais a elas, atividades lúdicas voltadas para o seu lazer. É um momento para que elas entendam que esse é um direito delas, é isso que elas têm que fazer, não trabalhar”, pontuou. A programação incluiu torneios de futebol infantojuvenil, brinquedos infláveis, apresentações musicais, pintura facial e muito mais, de forma totalmente gratuita. As atividades foram realizadas em frente à quadra poliesportiva do bairro, localizada próximo à escola municipal Violeta de Matos Areosa. A dona de casa e mãe dos pequenos Jhon Cristian e Cauan Cristian, Raiane Nunes, ressaltou sobre a importância de ações como essa em sua comunidade, garantindo que tanto os seus filhos quanto as crianças do bairro tenham acesso à educação e lazer. “Eu achei bem legal, muito importante para as crianças se divertirem aqui dentro do bairro e terem essa oportunidade de diversão, de poder estar com as outras crianças. Eu acho bem divertido e bem legal, além de muito necessário”, finalizou. A realização do evento contou com parcerias importantes, como a Fundação Manaus Esporte (FME), a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras. Foto – Antonio Pereira /Semcom Fonte
Leis de proteção às crianças enfrentam cultura de violência no país
O contorno com a família em mãos dadas, o balão colorido com as crianças, e o cata-vento. Nas paredes e muros na região administrativa do Cruzeiro (DF), a conselheira tutelar Viviane Dourado, de 49 anos, resolveu traduzir ideais com tintas e pincel. Ela, que é designer e educadora social, entende que a arte pode ser estratégia para aproximação com famílias para combater a violência contra a infância. Viviane lembra dos tempos de criança, quando recebeu castigos, com beliscões e tapas desnecessários. São as tintas também do passado que a inspiraram a ser mãe solo, educadora e profissional na luta contra essa conduta. Nos tempos da infância de Viviane não existia legislação como as de hoje. Aliás, no último dia 26, a Lei Menino Bernardo, também conhecida como “Lei da Palmada” (Lei 13.010/2014), completou uma década. Esse regramento, em complementação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, garante o direito a uma educação sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel. A lei foi batizada assim para lembrar a morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, que foi vítima de agressões e morto pela madrasta e pelo pai, em Três Passos (RS), em abril de 2014. Brasília (DF), 28.06.2024. – Conselheira tutelar Viviane Dourado. Foto: Viviane Dourado/Arquivo Pessoal Dor em casa Para a promotora de Justiça Renata Rivitti, do Ministério Público de São Paulo, a lei é um marco para o Brasil, um país em que ainda existe, de forma arraigada, uma percepção distorcida de que a educação precisa ser rígida. “Há ainda uma romantização e uma crença real de que educar com violência é legítimo e seria para o bem da criança ou adolescente”. Ela explica que a lei reafirma a ilicitude e a ilegalidade do castigo físico. A promotora,que é da coordenação do Centro de Apoio da Infância do MP, avalia que, de fato, existe esse problema cultural. “Dentro de casa, há uma legitimação da violência”. Seja como uma forma deturpada de educar ou de corrigir. “Existe uma carga histórica e cultural do nosso país”. De acordo com informações disponíveis no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (via Disque 100), houve, no país, neste ano até o último dia 23 de junho, 129.287 denúncias de algum atentado à integridade contra crianças e adolescentes. O mesmo painel apresenta que, desse total, 81.395 casos (62%) foram dentro de casa (onde moram a criança vítima e a pessoa suspeita). O painel disponibilizado pelo ministério dos Direitos Humanos considera que essa violência à integridade compreende violações físicas, de negligência e psíquica. Quem denuncia, em geral, são terceiros. No entanto, chama atenção que 8.852 crianças conseguiram pedir ajuda diante da violência que sofriam. Distorção A pesquisadora em direitos da infância e em ciências sociais Águeda Barreto, que atua na ONG ChildFund Brasil, considera que a lei Menino Bernardo tem um caráter pedagógico e preventivo. “Precisamos celebrar os 10 anos de efetivação dessa lei, mas a gente ainda precisa avançar muito, especialmente culturalmente. A gente vive numa sociedade que ainda educa as crianças através de violência”, lamenta. A pesquisadora recorda que, em 2019, a entidade fez levantamento com crianças brasileiras e contabilizou que 67% delas não se consideravam suficientemente protegidas contra a violência. A pesquisa Small Voices, Big Dreams (Pequenas vozes, grandes sonhos) para o Brasil mostrou, além disso, que 90% das crianças rejeitam o castigo físico como forma de educação. Águeda Barreto, que também escreveu dissertação de mestrado sobre o tema, identificou que os castigos físicos são a forma com que as crianças mais reconhecem a violência. “Muitas delas não tinham tanta clareza sobre uma violência psicológica”. A pesquisa nacional da Situação de Violência contra as crianças no ambiente doméstico, realizada pela ChildFund, concluiu, no ano passado, que no Brasil existe uma fragilidade em relação à implementação de leis que respaldam a intolerância à violência contra crianças. A ONG argumentou que a garantia de direitos preconizada no ECA ainda chega lentamente na vida real, a exemplo da Lei Menino Bernardo). “A efetivação de ações se dará a partir do momento em que o governo federal, estados e municípios atuem de forma integrada na elaboração de políticas que previnam e coíbam práticas nocivas e que a implementação aconteça com serviços operantes, monitoramento e repressão a agressores em todos os municípios do país”, argumenta o relatório da entidade. Entre as legislações que Águeda Barreto considera avançadas estão a Lei Henry Borel, aprovada após a morte do menino no Rio de Janeiro, em 2022, e também a 14.826, que define a “parentalidade positiva e o direito ao brincar” para prevenção à violência contra crianças. A promotora Renata Rivitti acrescenta ainda o valor da Lei 13.431, de 2017, que garantiu maior proteção às crianças. “A legislação determina o olhar integrado, da atenção integral, de justiça, segurança pública, saúde, conselho escolar, assistência social, educação, todo mundo trabalhando junto para prevenir, para enfrentar essa violência”. Águeda Barreto explica que a legislação coloca como dever do Estado, da família e da sociedade, fazer a promoção de educação baseada no respeito. Para ela, são legislações que se mostraram como evoluções a partir da Lei do Menino Bernardo e do Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, uma das primeiras legislações mundiais sobre o tema. Para sair do papel Foi uma novidade considerar a criança como um sujeito de direitos, mas o desafio ainda é grande. “A gente tem percebido que a educação violenta de crianças é muito naturalizada no contexto brasileiro. Há uma cultura que nós vivemos no Brasil que a gente chama de adultocêntrica. Muitas vezes, as crianças são empurradas como uma posse do adulto”, avalia a pesquisadora. A promotora Renata Rivitti avalia que é preciso mais pressão da sociedade para que as leis saiam do papel e funcionem no dia a dia. “A gente tem, desde 1988, legislação de primeiríssimo mundo. A nossa obrigação como poder público, como família e como sociedade é a de combater essa violência. O principal gargalo está em conseguirmos garantir a implementação dessa legislação para que ela de
Polícia prende dupla e apreende nove armas de fogo que foram roubadas de clube de tiro
A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), prendeu dois homens, de 27 e 29 anos, e apreendeu nove armas de fogo, na sexta-feira (28/06). Os suspeitos são apontados de participarem de um assalto a um clube de tiro, localizado no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, em ação criminosa registrada na quinta-feira (27/06). Na ocasião, 30 armas foram levadas do local. Por volta das 22h, os policiais militares estavam em patrulhamento pelo bairro Santa Etelvina, zona norte de Manaus, quando receberam denúncia anônima com informações de que, na rua 4 de Julho, teria uma dupla armada suspeita de envolvimento no assalto ao clube de tiro. A equipe policial da Rocam foi até o endereço apontado e, durante a incursão, abordou dois homens com as mesmas características repassadas na denúncia. A dupla confessou ter armazenado as armas, que foram roubadas no bairro Dom Pedro, e apontaram a localização do material, em uma área de mata nas proximidades. Os PMs encontraram as armas enterradas dentro de uma lona. Ao todo, a equipe da Rocam apreendeu seis espingardas, sendo três de calibre 12, duas de calibre 20, e uma de calibre 16; um rifle de calibre 357; uma carabina de calibre 22 e outra carabina sem calibre identificado. Os suspeitos e os armamentos foram conduzidos para o 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Denúncia A Polícia Militar do Amazonas orienta a população que informe imediatamente ao tomar conhecimento de qualquer ação criminosa, por meio do disque denúncia 181 ou pelo 190. A identidade do denunciante será mantida em sigilo. FOTO: Divulgação/PMAM Fonte
Prefeitura de Manaus anuncia liberação de lotes para beneficiários do ‘Leite do Meu Filho’
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), comunica que novos lotes estão liberados, a partir desta segunda-feira, 1º/7, para beneficiários com idade de 1 até 2 anos, 11 meses e 29 dias, que tiveram cadastro aprovado no “Leite do Meu Filho”. De acordo com a Semsa, que coordena o programa de nutrição infantil, os novos lotes vão atender 2.279 beneficiários de 1 e 2 anos, zerando a fila de espera para essa faixa etária. A Semsa orienta os pais ou responsáveis legais a confirmarem a liberação do lote no cadastro, por meio do site https://ldmf.manaus.am.gov.br/, bastando informar o CPF do beneficiário ou do responsável. Caso o status indique “Lote liberado”, o usuário deverá comparecer na central do “Leite do Meu Filho”, na galeria dos Remédios, na rua Miranda Leão, nº 82, no bairro Centro, zona Sul, das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira, em dias úteis, para ativação do cadastro e efetivação do acesso do beneficiário aos insumos do programa. A Semsa alerta os pais e responsáveis ainda quanto ao prazo para a apresentação e ativação do cadastro, que é de 60 dias. Após esse período, o cadastro será automaticamente considerado inapto. Nutrição infantil O programa de nutrição infantil “Leite do Meu Filho” foi instituído pela Semsa em 2011, com o objetivo de auxiliar no combate à desnutrição infantil, por meio da distribuição gratuita do insumo para crianças de famílias em situação de vulnerabilidade social. O benefício é destinado a crianças de um ano até menores de cinco anos de idade, e bebês de zero a 12 meses com prescrição médica para substituição do leite materno por fórmula infantil. Foto – Divulgação / Semsa Fonte
Biden reconhece a idade e desempenho ruim no debate, mas promete derro
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira que pretende derrotar o rival republicano Donald Trump na eleição presidencial de novembro, não dando nenhum sinal de que consideraria desistir da disputa após um fraco desempenho no debate que desanimou seus colegas democratas. “Sei que não sou um homem jovem, para dizer o óbvio”, disse Biden, animado, em comício um dia após o confronto direto com seu rival republicano, que foi amplamente visto como uma derrota para o presidente de 81 anos. “Não ando tão facilmente como costumava andar, não falo tão suavemente como costumava falar, não debato tão bem como costumava debater”, disse ele, enquanto a multidão cantava “mais quatro anos”. “Eu não estaria concorrendo novamente se não acreditasse de todo o meu coração e alma que posso fazer esse trabalho. Os riscos são muito altos”, disse Biden. Os tropeços verbais e as respostas ocasionalmente divagantes de Biden no debate aumentaram as preocupações dos eleitores de que ele poderia não estar apto a cumprir outro mandato de quatro anos e levaram alguns de seus colegas democratas a se perguntarem se poderiam substituí-lo como candidato para a eleição de 5 de novembro nos EUA. O porta-voz da campanha Michael Tyler disse que não há conversas em andamento sobre essa possibilidade. “Preferimos ter uma noite ruim do que um candidato com uma visão ruim de onde ele quer levar o país”, disse ele aos repórteres a bordo do Air Force One. A campanha realizou uma reunião com “todos os envolvidos” na tarde de sexta-feira para garantir aos funcionários que Biden não estava desistindo da corrida, de acordo com duas pessoas familiarizadas com a reunião. Embora Trump, de 78 anos, tenha apresentado uma série de falsidades durante o debate, o foco após o debate estava inteiramente em Biden, especialmente entre os democratas. Hakeem Jeffries, líder do Partido Democrata na Câmara dos Deputados dos EUA, evitou responder diretamente quando perguntado se ainda tinha fé na candidatura de Biden. “Eu apoio a chapa. Apoio a maioria democrata do Senado. Faremos todo o possível para retomar a Câmara em novembro. Obrigado a todos”, disse ele aos repórteres. Alguns outros democratas também hesitaram quando perguntados se Biden deveria permanecer na disputa. “Essa é uma decisão do presidente”, disse o senador democrata Jack Reed a uma estação de TV local em Rhode Island. No entanto, várias das figuras mais importantes do partido, incluindo os ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama, disseram que continuariam com Biden. “Noites de debates ruins acontecem. Confiem em mim, eu sei. Mas esta eleição ainda é uma escolha entre alguém que lutou por pessoas comuns durante toda a sua vida e alguém que só se preocupa consigo mesmo”, escreveu o ex-presidente democrata Barack Obama no X. O conselho editorial do New York Times, que apoiou Biden em 2020, pediu que ele desistisse da corrida para dar ao Partido Democrata uma chance melhor de derrotar Trump escolhendo outro candidato. “O maior serviço público que o Sr. Biden pode prestar agora é anunciar que não continuará concorrendo à reeleição”, disse o editorial. A campanha de Biden disse que arrecadou 14 milhões de dólares na quinta e sexta-feira e registrou sua melhor hora de arrecadação de fundos imediatamente após o debate de quinta-feira à noite. A campanha de Trump disse que arrecadou 8 milhões de dólares na noite do debate. Um possível ponto positivo para Biden: dados preliminares de audiência mostraram que apenas 48 milhões de norte-americanos assistiram ao debate, muito aquém dos 73 milhões que assistiram ao último confronto entre os candidatos em 2020. Biden, que já é o presidente norte-americano mais velho da história, enfrentou apenas uma oposição simbólica durante a disputa de indicação do partido, que durou meses, e conseguiu apoio suficiente para garantir sua vaga como candidato democrata. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte