Pesquisadores brasileiros farão circum-navegação inédita na Antártica
Foto: Anderson Astor Pesquisadores de sete países, liderados pelo Brasil, estão prestes a iniciar uma aventura inédita: a circum-navegação da Antártica. Pela primeira vez cientistas darão a volta ao redor de todo o continente congelado do Polo Sul, percorrendo cerca de 14 mil quilômetros, e coletando amostras de gelo, água e ar, para entender melhor as mudanças climáticas e os efeitos da poluição.A expedição zarpou do Rio Grande do Sul no dia 22 de novembro, com 61 cientistas, sendo 27 de nove universidades públicas brasileiras e o restante da Rússia, China, Índia, Argentina, Chile e Peru. O chefe da missão é o professor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Jefferson Cardia Simões, uma sumidade em geografia polar, que já esteve na Antártica uma dezena de vezes. “Nós estamos visualizando nas duas regiões polares, as mais intensas, mais rápidas e ampliadas mudanças do clima que afetam o nosso cotidiano”, disse antes da partida, ressaltando a importância da expedição. Jefferson Simões, o coordenador da expedição. Pesquisadores fazem circum-navegação inédita da Antártica. Foto: Christopher P. Michel/Divulgação Todos estão a bordo do navio quebra-gelo do Instituto de Pesquisa Ártica e Antártica, da Rússia, uma das poucas embarcações desse tipo para fins científicos. Com mais de 130 metros de comprimento, o navio literalmente consegue quebrar placas de gelo com até 2 metros de espessura, dando a possibilidade que os pesquisadores se aproximem o máximo possível da costa. A expectativa é que eles comecem a circum-navegação até o dia 4 de dezembro e continuem contornando o continente até o dia 12 de janeiro, quando a expedição chega à Ilha Rei Jorge, ponto mais próximo da América do Sul, onde está a Estação Antártica Comandante Ferraz, da Marinha do Brasil. Os pesquisadores devem aportar na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, entre os dias 23 e 25 do mesmo mês. Atribuições Pesquisadores fazem circum-navegação inédita da Antártica. Rota de navegação. Foto: Centro Polar e Climático-UFRGS/Divulgação As equipes de cientistas têm diversas atribuições, dentro de três grandes áreas: o monitoramento das calotas de gelo, a análise do clima do continente e a detecção de microplásticos. O grande objetivo é entender melhor como o manto de gelo da Antártica era no passado e como ele está respondendo às mudanças do clima e a outras ações humanas. “Nós temos plataformas de gelo flutuando e é ali que se rompem os icebergs. Só que nós já estamos observando, há 20 anos, que muitas dessas plataformas estão desaparecendo, elas estão desintegrando. E o aquecimento do oceano e da atmosfera também pode estar lubrificando o manto de gelo da Antártica, e isso faz com que o manto de gelo vá embora. O que isso implica? Em 200, 300 anos, o aumento de 6 a 7 metros no nível do mar. Porto Alegre, por exemplo, vai pra debaixo d’água. É uma hipótese séria”, explica o pesquisador Jefferson Cardia. Um grupo de pesquisadores vai coletar amostras de neve compactada, ou seja, que caíram anos atrás e que ainda guardam informações sobre essas épocas. Outro vai coletar amostras de água, para medir a concentração de microplásticos e demais poluentes. Além disso, o ar do continente será constantemente analisado para pesquisas atmosféricas, e a expedição vai fazer medições das calotas polares e icebergs, para medir a velocidade do derretimento das geleiras e como isso pode aumentar o nível do mar. Parceria científica Além dos 61 pesquisadores que estarão no navio, há dezenas de outros dando suporte em terra. A professora do Instituto de Geociências da Universidade Federal Fluminense Rosemary Vieira, uma das coordenadoras da equipe da universidade, está em contato constante, por e-mail e WhatsApp, com duas pesquisadoras que integram a expedição. Elas têm a missão de coletar amostras de sedimentos do fundo marinho e que estão em suspensão. Se as condições forem favoráveis, também trarão amostras terrestres. “Os sedimentos são ótimos arquivos que guardam informações dessas mudanças, tanto as que estão em curso como as que ocorreram no passado. Diversas análises são aplicadas e geram dados sobre as condições ambientais e climáticas que podem ter ocorrido milhares de anos atrás até o presente”, explica Rosemary. A professora Rosemary Vieira em viagem anterior à Antártica. Pesquisadores fazem circum-navegação inédita da Antártica. Rota de navegação. Foto: Rosemary Vieira/Arquivo Pessoal Todo esse material pode ajudar a ciência a entender qual rumo o planeta está tomando, mas também explicar questões que nos afetam hoje. “Apesar de sua posição polar, e aparentemente afastada dos outros continentes, a Antártica é vital para a vida no planeta, e sim, tem impactos sobre a nossa vida cotidiana. Ela é um dos principais reguladores climáticos e o que acontece na Antártica tem reflexo em todo o planeta. Se olharmos o mapa, o continente e a área do gelo marinho têm contato com todos os oceanos. No Brasil, o regime de chuvas e as temperaturas, que são tão importantes na produção de alimentos estão diretamente vinculados ao que acontece na Antártica”, esclarece a professora da UFF. De acordo com o coordenador da expedição Jefferson Cardia Simões, uma grande lição já foi dada. “A questão da diplomacia da ciência. Ou seja, resolver problemas mútuos, com interesses mútuos, por uma ciência de vanguarda, pela cooperação internacional. É um desafio coordenar cientistas de sete países, com cinco línguas diferentes, certamente culturas e hábitos diferentes. Mas nós podemos trabalhar em conjunto”. Informações da Agência Brasil Source link
Regularização fundiária garante proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, no Amazonas
Produtor Rural recebendo seu título em Caburi. Foto Lucas Zurra A regularização fundiária, trabalho realizado pela Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (Sect), no Amazonas, garante a proteção ambiental das áreas onde ocorrem a titulação das terras, além de contribuir para a conservação da floresta. A secretária da Sect, Renata Queiroz, explica que todo imóvel precisa estar devidamente regularizado, para que o proprietário possa obter licenciamento ambiental para qualquer tipo de exploração, assim como concorrer a linhas de financiamento para o seu negócio. O trabalho da Sect, segundo ela, é indispensável para que o órgão ambiental possa identificar o real proprietário da terra. Somente assim poderá conceder o licenciamento para execução de atividades que precisam de regulação e de fiscalização, para que não haja prejuízos ao meio ambiente, explica Renata Queiroz. A secretária da Sect cita outro exemplo de contribuição da regularização fundiária para a conservação da floresta, que é a concessão de uso coletivo para populações tradicionais. De acordo com Renata Queiroz, a concessão, denominada de Território de Uso Comum (TUC), permite que as comunidades tradicionais, como ribeirinhos ou indígenas, tenham o usufruto coletivo da terra que ocupam. “Esta forma de regularização fundiária garante o uso coletivo da terra por populações tradicionais, em harmonia com o meio ambiente”, destaca. Há vários pedidos de concessões deste tipo em análise pelo órgão. Um dos casos de sucesso, concluído em 2022, conforme Renata Queiroz, foi a Concessão de Direitos Real de Uso (CRDU) aos ribeirinhos, de área à margem do rio Manicoré, afluente do Madeira, no sul do Amazonas. “Além do usufruto da população tradicional, o local tem funcionado como uma zona de amortecimento para o avanço do desmatamento naquela região, embora ainda haja uma luta grande nesse sentido, pelos moradores e com forte atuação do Governo do Estado na fiscalização”, ressalta. A regularização fundiária, reforça a secretária, permite que os imóveis concedidos aos particulares sejam devidamente explorados economicamente, dentro da legalidade e sustentabilidade ambiental, gerando emprego e renda. “A regularização fundiária garante a propriedade ou a posse do imóvel. Com tais direitos dos cidadãos preservados, o imóvel urbano ou rural pode ser usufruído dentro da legalidade. Não há possibilidade de exploração legal do imóvel pertencente ao poder público, sem que tenha sido regularizado e devidamente destacado ao domínio privado”, reforça a secretária. Sobre a Sect A Sect é o órgão responsável pela gestão e regularização das terras pertencentes ao Estado do Amazonas. A regularização fundiária é um procedimento no qual o órgão concede a posse ou propriedade da terra do Estado ao cidadão. O documento garante a segurança jurídica total sobre o imóvel, abrindo possibilidades para que o proprietário obtenha crédito para construção, reforma ou ampliação. Também assegura o direito à herança legal e contribui para a valorização da propriedade Em cinco anos, a Sect já emitiu mais de 5 mil títulos definitivos de propriedade de imóvel, beneficiando cerca de 25 mil pessoas, na capital e no interior. A previsão é de que, até 2026, sejam emitidos mais 5.020 títulos, chegando à soma total de 10.020 imóveis regularizados. Source link
Nível do Rio Negro sobe, mas estiagem ainda não acabou no Amazonas
A cota do Rio Negro chegou a 12,25 metros nesta quinta-feira (17) na capital amazonense. Mas a subida no nível das águas no rio que banha Manaus nos últimos dias ainda não indica que a estiagem tenha terminado.Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), ainda é preciso chuvas mais consistentes e distribuídas, tanto na região de cabeceira quanto na parte central da bacia e em trechos de foz, para a recuperação dos níveis. O pesquisador em Geociências do SGB, Marcus Suassuna, diz que as chuvas ainda estão abaixo da normalidade. “A estação chuvosa vem acontecendo de uma forma com semanas com um pouco mais de chuvas, e outras semanas, com menos chuva. Essa forma intermitente da chuva faz com que o nível do rio, no final do período de seca, ainda se eleve de forma modesta, com pequenas subidas e possibilidade de estabilização”, disse. Na seca do ano passado, o Rio Negro começou a encher no dia 28 de outubro e voltou a vazar em 8 de novembro, fenômeno conhecido no Amazonas como repiquete. A estiagem deste ano já é a maior da história, quando o nível do rio chegou a 12,11 metros de mínima no dia 9 de outubro. Informações da Agência Brasil Source link
Corpo de criança de seis anos desaparecida após deslizamento em Manacapuru é encontrado
O corpo de Letícia Correia de Queiroz, de 6 anos, foi encontrado no Rio Solimões nesta quinta-feira (10), confirmou a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). A menina desapareceu após o deslizamento de terra no porto da Terra Preta, em Manacapuru, interior do estado, na última segunda-feira (7). Além da criança, o acidente também causou a morte de um homem de 36 anos, e ao menos 10 pessoas ficaram feridas. Familiares da criança reconheceram o corpo no necrotério do cemitério São Francisco Xavier, para onde foi levado após a retirada do rio. As buscas eram feitas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), com auxílio da Marinha do Brasil, desde o dia do acidente. Por volta de 13h desta quinta, a corporação conseguiu localizar o corpo próximo ao local do deslizamento. O Instituto Médico Legal (IML) de Manaus foi acionado. O corpo será enviado para a capital amazonense devido à falta de uma unidade do IML no município. Letícia teve a casa levada pelo deslizamento do barranco. Segundo a família, no momento do acidente, ela estava com dois irmãos mais velhos, de 18 e 15 anos, que conseguiram se salvar. Além dela, outro homem, de 36 anos, também foi vítima do deslizamento e teve o corpo encontrado na quarta-feira (9). O pai da criança contou que vivia na casa flutuante na orla há 28 anos. Ele e a esposa estavam pescando no momento do desabamento, que destruiu a estrutura onde moravam. Os pais presenciaram a tragédia a partir do rio. “Olhamos para lá e não vimos mais o nosso flutuante, aí o desespero tomou conta, a minha mulher começou a passar mal. Foi o desespero maior, porque todos os meus três filhos estavam dentro desse flutuante”, afirmou. FONTE: G1
Prefeitura constrói ponte de 80 metros na marina do Davi em razão da estiagem
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), informa que construiu uma ponte de 80 metros de extensão na marina do Davi, no bairro Ponta Negra, zona Oeste, para promover a acessibilidade segura de passageiros e minimizar os transtornos à população ao novo ponto de ancoragem dos barcos e lanchas durante o período de estiagem severa. Com os impactos da seca, as embarcações, na marina do Davi, estão precisando ancorar em pontos mais distantes, uma vez que a área de areia avança rápido e a travessia até as embarcações já está comprometida, com um longo trecho de caminhada e muitos obstáculos. Aproximadamente 2 mil pessoas usam as voadeiras (lancha regional rápida) para acessar os flutuantes do rio Tarumã e as comunidades ribeirinhas a cada final de semana. A obra foi finalizada nesta sexta-feira, 27/9. De acordo com a medição do porto de Manaus, o rio Negro atingiu nesta sexta-feira a marca de 13,73 metros. No dia 11 de setembro, a Prefeitura de Manaus decretou situação de emergência por 180 dias em razão da estiagem. — — — Texto- Divulgação / Seminf
Com 39ºC, Manaus bate recorde de dia mais quente do ano e se aproxima de marca histórica
Manaus registrou nesta quarta-feira (18) o dia mais quente do ano, até o momento, com a temperatura alcançando 39ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A máxima foi registrada pela estação automática do órgão por volta das 15h, fazendo com que a capital amazonense se aproxime das marcas históricas das últimas três décadas. Nos últimos 31 anos, o recorde de temperatura máxima em Manaus foi de 39,2°C, registrado pela estação meteorológica do Inmet no dia 2 de outubro de 2023. Antes disso, o dia mais quente havia sido 21 de agosto de 2015, quando a temperatura repetiu os 39°C desta quarta. Na última terça-feira, Manaus já havia registrado a maior temperatura do ano, atingindo 38,4ºC. No entanto, nesta quarta-feira, a capital quebrou dois novos recordes de temperatura, alcançando 38,8ºC e 39ºC. Veja ranking dos dias mais quentes em 2024: Dia 18 de setembro (15h): 39ºC Dia 18 de setembro (14h): 38,8ºC Dia 17 de setembro (13h): 38,4ºC Manaus enfrenta uma grave crise ambiental, potencializada pela seca do Rio Negro, queimadas que atingem a Região Metropolitana e ondas de fumaça ocasionadas pelo fogo. Com o Rio Negro abaixo dos 16 metros, a prefeitura da capital interditou a praia da Ponta Negra nesta terça-feira (17). Um dos laudos técnicos apresentados indica que o mergulho fica perigoso na praia do quando o rio fica abaixo dos parâmetros mínimos estabelecidos. Atualmente o Rio Negro está com 15,53 metros Na semana passada, inclusive, a capital já havia decretado de situação de emergência com validade de 180 dias devido à seca severa que afeta o rio. A medida visa implementar ações para atender às necessidades das comunidades ribeirinhas impactadas e inclui a capital na lista de municípios que devem receber recursos do Governo Federal. Fonte: G1
Prefeitura anuncia notificação de 900 flutuantes irregulares em Manaus
O anúncio aconteceu, na noite desta segunda, durante a abertura da 2ª edição da ‘Mostra Sustentável Manaus Verde’ Amariles Gama online@acritica.com 05/06/2023 às 21:03. Prefeito David Almeida e secretário da Semmas, Antônio Ademir (Foto: Paulo Bindá) No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta segunda-feira (5), o prefeito de Manaus David Almeida anunciou que irá notificar através da Justiça cerca de 900 flutuantes irregulares, situados na bacia do Tarumã-açú, na área urbana da capital. Segundo Almeida, o objetivo é intensificar a proteção ao meio ambiente para que Manaus possa se tornar uma cidade sustentável. O anúncio aconteceu, na noite desta segunda, durante a abertura da 2ª edição da ‘Mostra Sustentável Manaus Verde’, que acontece entre os dias 5,6 e 7 de junho, no Centro de Convenções do Amazonas (CCA) Vasco Vasques, na avenida Constantino Nery, bairro Flores, Zona Centro-Oeste de Manaus. “Nós temos uma decisão judicial e determinamos que nos próximos quatro dias nós finalizássemos o nosso plano de ação e começássemos a notificar os flutuantes irregulares que tem ali na bacia do tarumã-açu. São 900 flutuantes e tenho certeza de que vamos fazer a remoção de vários deles porque muitos estão irregulares. E dessa forma, nós estamos contribuindo para manter intacto e preservado a última microbacia da cidade de Manaus que ainda está preservada”, disse. O secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Antonio Ademir Stroski, destacou que além da operação prática de notificação dos flutuantes, a pasta terá outros eventos que fazem parte do “Junho Verde”, um conjunto de ações ambientais que a prefeitura está realizando desde o dia 1º de junho por toda a cidade. A 2ª Mostra Sustentável Manaus Verde reúne órgãos públicos, empresas, instituições de ensino e organizações da sociedade civil em um espaço de integração, promovendo o intercâmbio de boas práticas ambientais, iniciativas e soluções sustentáveis, por meio da exposição de produtos e serviços, além da oferta de palestras. O objetivo é divulgar ações voltadas para a sustentabilidade ambiental em Manaus. “Aqui nós estamos tendo oportunidade de mostrar para as pessoas que vem até o Centro de Convenções conhecer os projetos, as novidades de sustentabilidade e de soluções para os problemas ambientais urbanos que nós vivemos. Muitos dos expositores aqui já estão trabalhando conosco, formando parcerias”, disse o secretário da Semmas. O empresário Tiago Ayub, da Chácara Way, trabalha com a fabricação de composto orgânico há mais de 20 anos, e aproveitou a mostra para apresentar um pouco da sua ideia de empreendimento sustentável aos visitantes do evento. “O nosso objetivo é minimizar a quantidade de lixo que tem na cidade em relação a resíduos orgânicos e, além disso, fornecer esse produto para entidades que precisam”, disse Ayub, ao destacar que a sua empresa já reciclou cerca de 75 mil toneladas de lixo ao longo de 20 anos. O evento inicia nesta segunda-feira e segue até a próxima quarta-feira, 7. Nos dias 6 e 7, a Mostra funcionará de 10 h às 20h. As inscrições podem ser realizadas no site:
Águas de Manaus investe em toque feminino e divulga lista de aprovadas
“Mãos e Obras”: Águas de Manaus divulga lista de selecionadas para curso de capacitação Segunda edição do projeto é voltada exclusivamente para mulheres. A Águas de Manaus selecionou 25 mulheres para a segunda edição do projeto “Mãos e Obras”, que oferece curso gratuito de bombeiro hidráulico. O objetivo é incentivar a inserção das mulheres no mercado de trabalho, além de capacitá-las para atuação em serviços particulares. Neste ano, mais de 3 mil mulheres se inscreveram no projeto. A concessionária irá entrar em contato com as selecionadas e, caso não haja retorno da aluna, uma lista de espera será consultada. O curso terá 15 dias de duração e, ao final, as alunas receberão certificado. Sobre o projeto O “Mãos e Obras” conta com aulas teóricas e práticas no complexo da Ponta do Ismael, que abriga as duas maiores Estações de Tratamento de Água (ETAs) da cidade. Durante o curso, as alunas aprendem sobre as técnicas utilizadas para pequenos reparos nas tubulações e conserto de vazamentos internos das residências. Confira a lista das alunas selecionadas, acessando o link:
Escultura de cinco metros de diâmetro na Ponta Negra será símbolo do Prêmio United Earth em Manaus
O prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhado pelo presidente e diretor-executivo da organização internacional United Earth, Marcus Nobel, lançou nesta segunda-feira, 27/2, o projeto que vai dar à capital amazonense uma escultura do Prêmio United Earth Amazônia, como um novo legado do Prêmio Nobel na cidade. O lançamento aconteceu no complexo turístico Ponta Negra, zona Oeste, onde a obra será instalada. Durante o discurso, o chefe do Executivo Municipal afirmou que a escultura será um símbolo de sustentabilidade a nível mundial. “Com essa visibilidade que vamos ganhar, nós queremos mostrar a Amazônia de dentro para fora, daqueles que sabem preservar, daqueles que são os maiores preservadores da maior floresta tropical do mundo, e é isso que nós queremos fazer, sair de coadjuvantes em uma discussão que somos protagonistas, para que nós possamos dizer para o mundo, o que nós queremos. Aqui que está a maior biodiversidade, é aqui que nós temos que preservar e nós temos muito o que mostrar para o mundo”, disse Almeida. A proposta é que a escultura seja iluminada internamente por meio de painéis solares, e o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) ficará responsável pela implantação da obra. Sua criação foi baseada nos seis pilares da United Earth Amazônia – fauna, flora, ar, água, recursos naturais e humanidade –, todos integrados e com os valores éticos da família Nobel, com a missão de unir os povos e as nações em torno de um futuro mais sustentável. Segundo o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente, a escultura marcará um novo momento do meio ambiente na capital amazonense. “Esse simbolismo que nós vamos implementar vai concretizar essa visão que o mundo tem de Manaus, como capital da Amazônia, e isso traz responsabilidades maiores, queremos evidenciar o nosso compromisso com o planejamento urbano sustentável, com uma série de programas da prefeitura que valorizam o equilíbrio ambiental, o uso sustentável da nossa cidade e dos nossos recursos”, frisou Carlos Valente. Cada face é um desenho estilizado que mostra o homem de braços estendidos como se estivesse acolhendo todos os elementos da natureza e suas forças, que se unem e se encaixam montando uma esfera que representa a Terra. De autoria do artista premiado mundialmente Darlan Rosa, a obra terá cinco metros de diâmetro, esculpida em aço inoxidável, material resistente às intempéries e que não necessita de manutenção, além de ser um produto dos mais recicláveis disponíveis no mercado. A curadoria da obra é de Silvana Borges, coordenadora de projetos globais e conceituais de arte e design da LCTM BrandBuilder, que trabalhou na criação do conceito do prêmio, que precisava referendar projetos com foco em salvar e proteger a natureza e o planeta. Premiação Manaus foi escolhida como sede do Prêmio United Earth Amazônia por ser a capital da Amazônia, um símbolo da causa de conservação ambiental e das populações tradicionais e capital do Estado que preserva mais de 97% das suas florestas. Após a premiação, que ocorre na noite desta segunda-feira, 27, no Teatro Amazonas, os organizadores pretendem realizar uma cerimônia anual e levar a iniciativa para outras cidades do mundo, de forma que se torne um prêmio global com características de cada localidade. “Manaus foi a primeira cidade a ser escolhida, então nós somos sim um exemplo e isso nos traz um orgulho muito grande, e essa presença de um descendente de Alfred Nobel aqui, é um momento histórico”, completou o prefeito. O prêmio inédito visa promover globalmente o melhor de Manaus, da Amazônia e do Brasil nos segmentos da arte, música e iniciativas de responsabilidade socioambiental e governança (ESG), com comprovada relevância e efetividade no suporte à sustentabilidade da floresta e seus habitantes. Música, arte e natureza se conectam as emoções e sentimentos humanos, amplificando o engajamento a causas sociais e de preservação. “A sociedade precisa viver em harmonia. A presente ação da Amazônia é um exemplo para todo o mundo”, comemorou o diretor-executivo da organização internacional United Earth, Marcus Nobel. Sobre o artista Nascido em Minas Gerais, Darlan Rosa é artista multimídia, escultor, vive e trabalha na capital brasileira. Como escultor, tem realizado trabalhos relevantes completando o conceito escultura da cidade-monumento Brasília. A capital brasiliense, tombada pelo patrimônio cultural mundial e conhecida pela inovadora arquitetura de Oscar Niemayer, se tornou o ambiente perfeito para acolher as esculturas de Darlan. E inúmeras obras dele estão instaladas em locais públicos, palácios, monumentos e museus, se juntando ao símbolo do modernismo mundial, entre eles o original conjunto escultórico do Memorial JK, em homenagem ao centenário do presidente Juscelino Kubitscheck. Darlan compartilha sua arte em vários países, como França, Jordânia, Palestina, Alemanha, Canadá, entre outros. Sua arte se estende também além das esculturas, em trabalho que desenvolve digitalmente especialmente elaborado para NFTs.
Ministro do Meio Ambiente: principal desafio ambiental é saneamento
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse nesta quarta-feira (21) que o Brasil tem diversos desafios ambientais e o principal deles é saneamento e tratamento de resíduos. Leite deu entrevista ao programa A Voz do Brasil, onde fez um balanço de sua gestão à frente da pasta. Sobre a questão do saneamento e tratamento de resíduos, Leite destacou o Marco do Saneamento e o Marco dos Resíduos sólidos, que segundo ele, trouxeram uma política robusta de investimentos privados para solucionar problemas nestas duas áreas. “100 milhões de brasileiros não têm acesso a esgoto, 30 milhões não têm acesso a água tratada e ainda exitem 2.600 lixões a céu aberto. É só com uma parceria com o setor privado que nós vamos achar uma solução para esses temas”, disse. O ministro também citou a questão da regularização fundiária e o modal ferroviário, que é um menos poluente que o viário. “Tem vários desafios que o governo federal atuou com diversas políticas [públicas].” Sobre a COP27, o ministro falou que o Brasil teve uma participação importante no evento. “O Brasil conseguiu alinhar um fundo de perdas e danos para os países mais vulneráveis em relação a clima, além disso nós fizemos um acordo de florestas nativas com Congo e Indonésia, bastante importante. O Brasil [tem] uma área vasta de floresta nativa e junto com esses países nós podemos criar critérios, que nós estamos na vanguarda disso, de pagamentos de serviços ambientais, que é remunerar quem cuida de floresta, remunerar quem cuida de floresta por carbono, remunerar quem cuida de floresta por todo serviço, por todo ecosistema que uma floresta nativa oferece à sociedade”, exemplificou. Veja aqui a entrevista na íntegra: Fonte
Felipe D’Avila: política ambiental é central na retomada econômica
O candidato a presidente pelo partido Novo, Felipe D’Avila, afirmou hoje (12) que a política ambiental é central na retomada do crescimento econômico e da geração de emprego e renda. “O Brasil precisa voltar a ter uma política ambiental voltada para a era que nós vivemos”, disse o candidato, ao participar da sabatina A Hora do Voto, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo. Segundo o presidenciável, o mundo entrou na era da economia de baixo carbono e os grandes países já assumiram que, até 2050, é preciso reduzir significativamente a emissão de carbono. “E a maior potência ambiental do mundo é o Brasil, que tem capacidade de sequestrar 50% do carbono do mundo. Ou seja, sem o Brasil, o mundo não vai resolver a questão ambiental. E o Brasil precisa do mundo para resolver sua questão econômica, para atrair investimentos. E o mundo está dizendo que só vai investir em um país que respeitar o meio ambiente, a governança e a agenda social”. Na sabatina, D’Avila defendeu a abertura econômica do Brasil. “Todos os países que enriqueceram abriram sua economia, são países que competem no comércio global. Nenhum país fica rico se fechando para o mundo, criando política protecionista, reserva de mercado”, disse. “A abertura econômica tem que ser feita de forma gradual para que ajude a reindustrializar o Brasil”. O presidenciável também defendeu a padronização das regras tributárias, trabalhistas e contratuais brasileiras com as internacionais e a importância da entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para que essa padronização ocorra rapidamente. Criada em 1961, e com sede em Paris, a OCDE é uma organização internacional formada atualmente por 37 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia. O Brasil, que desde 2007 é considerado um parceiro-chave ativo da organização, formalizou o interesse em tornar-se membro pleno em 2017, durante o governo de Michel Temer. Source link
Bolsonaro sanciona redução da Floresta Nacional de Brasília
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou hoje (9) o projeto de lei que reduz, em aproximadamente 40%, a área do Parque Nacional de Brasília, maior unidade de conservação do Distrito Federal, que protege nascentes, além de uma variedade da fauna e flora do cerrado. O texto da sanção foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e havia sido aprovado pelo Senado Federal no mês passado. O projeto de lei (PL) 2.776/2020 é de autoria da deputada Flávia Arruda (PL-DF) e foi relatado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). O objetivo da redução do parque nacional é permitir a regularização urbana de áreas de ocupação já consolidadas. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República justificou a medida como forma de “proporcionar vida digna” aos habitantes dos assentamentos 26 de Setembro e Maranatha, além de chácaras instaladas ao longo dos córregos Capãozinho, Descoberto, Zé Pires e Cortado. “Importante registrar que, enquanto o assentamento foi instalado pelo GDF, em 1996, a área da Floresta Nacional de Brasília foi demarcada pelo governo federal, em 1999, abrangendo a região onde já estava localizada a Colônia. A população que ali vive jamais foi remanejada, o que, a esta altura, seria inviável de se fazer”, informa a Secretaria-Geral. A extensão total do Parque Nacional de Brasília era de 9,3 mil hectares de extensão, divididos em quatro áreas. O PL excluiu as áreas 2 e 3, que, juntas, somam cerca de 4 mil hectares. Por outro lado, o PL ampliou a área 1, considerada a mais preservada, de 3,4 mil para 3,7 mil hectares. Fonte
Microplástico são encontrados em neve na Antártida, aponta pesquisa
Um estudo publicado no periódico The Cryosphere, no dia 8 de junho, identificou 29 microplásticos por litro de neve na Antártida. Os microplásticos são partículas com menos de 5 milímetros que se acumulam na água do mar. A pesquisa foi conduzida por Alex Aves, estudante de PhD na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia. Pesquisa Alex coletou amostras de neve em 19 locais da Ilha de Ross, no oceano Antártico. Depois, analisou-as em laboratório, onde foi possível identificar a existência das partículas de plásticos. A proporção identificada foi de 29 microplásticos por litro de neve derretida. Polímeros A equipe ainda executou análises químicas para conhecer os tipos de polímeros encontrados. Os resultados revelaram 13 tipos de fibras plásticas diferentes, sendo a fibra de maior concentração o morfotipo de tereftalato de polietileno (PET). Esse é o plástico mais comum, presente em garrafas e na confecção de roupas. Poluição no ambiente marinho O material é considerado um dos maiores poluentes do ambiente marinho, impactando negativamente a vida marinha e contribuindo para o derretimento de geleiras e neve. Aanálise sugere que esses microplásticos viajaram milhares de quilômetros pelo ar. Mas também é possível que tenha chegado ao continente gelado pela presença humana por lá.
Esportista encontra peixe-lua gigante em praia dos EUA
Um esportista ficou frente a frente com um peixe-lua gigante enquanto praticava stand up paddle, uma espécie de prancha com remo nos Estados Unidos. Rich German registrou o encontro e compartilhou as imagens em uma rede social. O animal nadou próximo à sua prancha e mede por volta dos 2 metros, estimou o atleta. Ele contou que estava a poucos metros de Laguna Beach, na costa da Califórnia, quando o peixe-lua se aproximou e começou a nadar perto dele. O animal é o maior peixe ósseo conhecido e existem cinco espécies dele no mundo. Ele pode atingir três metros de comprimento e mais de uma tonelada.
Projeto arrecada 20 toneladas de tampinhas e beneficia quase 600 animais
O projeto Tampets, idealizado pela moradora de Sorocaba (SP) Lia Marcos, completa 2 anos nesta quinta-feira (21) batendo a marca de 585 animais beneficiados. Os atendimentos só foram possíveis com a verba arrecadada a partir da venda de tampinhas plásticas doadas pela população. Em 2 anos, 20 toneladas do material – o equivalente a 10 milhões de unidades – foram recolhidas nos pontos de arrecadação do projeto e então vendidas e recicladas. Além de ajudar o meio ambiente, dando a destinação correta para o material arrecadado, o projeto tem sido uma referência para os donos de cães e gatos que precisam de ajuda, mas não têm condições financeiras de arcar com castrações e atendimento veterinário. A fundadora do projeto na cidade, Lia Marcos, conta que o projeto conseguiu, até outubro deste ano, viabilizar, além das castrações, mais de 30 consultas envolvendo pequenos procedimentos, como extrações de dentes ou curativos, para animais em situação de rua ou que vivem com famílias carentes. A protetora de animais Cida Rocha, de Sorocaba, sabe bem como essa ajuda tem sido importante. Dos 50 animais resgatados por ela, metade teve a castração custeada pelo Tampets. O procedimento é recomendado para o controle populacional dos animais de rua e prevenção de doenças, além de facilitar a adoção responsável. “Há 8 anos estou nessa luta de resgatar, cuidar, castrar e doar os animais. Mas no começo muita gente não acreditava em mim, não acreditava no meu trabalho com esses anjos. O projeto Tampets acreditou e me acolheu como protetora. Foi assim que consegui castrar todos os meu resgatados. Só tenho a agradecer e parabenizar muito”, afirma. Rede de solidariedade Lia, fundadora do Tampets, destaca que existe uma grande rede de apoiadores para que todo o trabalho ocorra da melhor maneira e que o projeto cumpra o seu objetivo: “Os resultados não teriam sido tão significativos se não tivéssemos tido o envolvimento de escolas, condomínios e diversos segmentos do comercio local”. Segundo ela, além de Sorocaba, outras cidades da região abraçaram o projeto, como: Votorantim, Araçoiaba da Serra, Piedade, Salto de Pirapora, Itu, Boituva, Campina do Monte Alegre e Pilar do Sul. Em 2019, quando o Tampets nasceu, eram pouco mais de 30 locais que arrecadavam as tampinhas plásticas. Atualmente, já são mais de 240 pontos de coleta. “Hoje, as pessoas entram em contato para oferecer seu comércio como ponto de coleta e não é raro recebermos duas ou três mensagens, diariamente, de professoras que desejam implementar o projeto na escola que leciona”, comenta Lia. E para dar conta da triagem das doações arrecadadas nesses pontos, o Tampets recebe a ajuda de 20 voluntárias, que se reúnem em um espaço alugado chamado de “Clubinho”. “Em virtude da crescente arrecadação de tampinhas, em novembro de 2020, tivemos que alugar um espaço. Nesse local, além de armazenarmos as tampinhas antes e depois da triagem, guardamos as doações de ração, roupinhas pet, remédios, caixas de transporte e outros itens recebidos”, conta Lia. Entre as voluntárias, está Camila Destro, de 37 anos, que mudou-se de São Paulo para Sorocaba no ano passado. Ela conta que há 8 anos participa ativamente como voluntária em ONGs de proteção aos animais. Quando veio morar no interior do estado, procurou por iniciativas em prol da causa animal e encontrou o Tampets, para o qual decidiu oferecer a sua ajuda. “Um diferencial que vejo do projeto do Tampets é que além da gente beneficiar esses animais, tem toda a questão ambiental também. São duas causas que para mim são muito nobres, eu gosto muito e admiro. Tem o processo de educação ambiental e é muito interessante ver o engajamento das pessoas, de conhecerem o projeto e começarem a separar”, diz. Expectativa de expansão Seja através das redes sociais, dos voluntários, dos pontos de coleta e dos próprios doadores das tampinhas, o projeto vem ganhando, cada vez mais, visibilidade e encontrando quem precisa dessa ajuda para o seu animalzinho. Para o próximo ano do Tampets, a expectativa da fundadora Lia é triplicar a arrecadação de tampinhas e castrações, além de promover palestras em instituições de ensino e melhorar a infraestrutura do projeto: um espaço de fácil acesso para a triagem dos materiais, mais voluntários e conquistar um veículo próprio para coleta dos materiais. Ela também espera que ainda mais escolas, faculdades, condomínios, comércios e indústrias da região tornem-se pontos de arrecadação das tampinhas plásticas. Como contribuir com o projeto Tampets Para ajudar o Tampets Sorocaba, você pode: Guardar tampinhas de qualquer produto, desde que sejam feitas de plástico. São válidas, por exemplo: – Tampas de bebidas: refrigerantes, sucos, leite e água; – Tampas de produtos de higiene pessoal: creme dental, shampoo, condicionar e desodorante; – Tampas de produtos de limpeza: água sanitária, álcool, desinfetante, amaciante e outros; – Tampas de alimentos: ketchup, mostarda, maionese, achocolatado e outros. Depositar as tampinhas limpas em um ponto de coleta. A lista completa, dividida por regiões, está no site do projeto; Convidar seus familiares, amigos e vizinhos a participarem dessa ação; Ser um voluntário ou um ponto de coleta, caso você tenha um estabelecimento comercial. Até o final de outubro, mês de aniversário do projeto, o Tampets realiza uma campanha especial de arrecadação de ração animal e sachês. Para conferir os locais, acesse a rede social do projeto.