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Prefeitura anuncia notificação de 900 flutuantes irregulares em Manaus

O anúncio aconteceu, na noite desta segunda, durante a abertura da 2ª edição da ‘Mostra Sustentável Manaus Verde’ Amariles Gama online@acritica.com 05/06/2023 às 21:03. Prefeito David Almeida e secretário da Semmas, Antônio Ademir (Foto: Paulo Bindá) No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta segunda-feira (5), o prefeito de Manaus David Almeida anunciou que irá notificar através da Justiça cerca de 900 flutuantes irregulares, situados na bacia do Tarumã-açú, na área urbana da capital. Segundo Almeida, o objetivo é intensificar a proteção ao meio ambiente para que Manaus possa se tornar uma cidade sustentável.   O anúncio aconteceu, na noite desta segunda, durante a abertura da 2ª edição da ‘Mostra Sustentável Manaus Verde’, que acontece entre os dias 5,6 e 7 de junho, no Centro de Convenções do Amazonas (CCA) Vasco Vasques, na avenida Constantino Nery, bairro Flores, Zona Centro-Oeste de Manaus. “Nós temos uma decisão judicial e determinamos que nos próximos quatro dias nós finalizássemos o nosso plano de ação e começássemos a notificar os flutuantes irregulares que tem ali na bacia do tarumã-açu. São 900 flutuantes e tenho certeza de que vamos fazer a remoção de vários deles porque muitos estão irregulares. E dessa forma, nós estamos contribuindo para manter intacto e preservado a última microbacia da cidade de Manaus que ainda está preservada”, disse. O secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Antonio Ademir Stroski, destacou que além da operação prática de notificação dos flutuantes, a pasta terá outros eventos que fazem parte do “Junho Verde”, um conjunto de ações ambientais que a prefeitura está realizando desde o dia 1º de junho por toda a cidade.  A 2ª Mostra Sustentável Manaus Verde reúne órgãos públicos, empresas, instituições de ensino e organizações da sociedade civil em um espaço de integração, promovendo o intercâmbio de boas práticas ambientais, iniciativas e soluções sustentáveis, por meio da exposição de produtos e serviços, além da oferta de palestras. O objetivo é divulgar ações voltadas para a sustentabilidade ambiental em Manaus. “Aqui nós estamos tendo oportunidade de mostrar para as pessoas que vem até o Centro de Convenções conhecer os projetos, as novidades de sustentabilidade e de soluções para os problemas ambientais urbanos que nós vivemos. Muitos dos expositores aqui já estão trabalhando conosco, formando parcerias”, disse o secretário da Semmas.   O empresário Tiago Ayub, da Chácara Way, trabalha com a fabricação de composto orgânico há mais de 20 anos, e aproveitou a mostra para apresentar um pouco da sua ideia de empreendimento sustentável aos visitantes do evento. “O nosso objetivo é minimizar a quantidade de lixo que tem na cidade em relação a resíduos orgânicos e, além disso, fornecer esse produto para entidades que precisam”, disse Ayub, ao destacar que a sua empresa já reciclou cerca de 75 mil toneladas de lixo ao longo de 20 anos.  O evento inicia nesta segunda-feira e segue até a próxima quarta-feira, 7. Nos dias 6 e 7, a Mostra funcionará de 10 h às 20h. As inscrições podem ser realizadas no site:

Águas de Manaus investe em toque feminino e divulga lista de aprovadas

“Mãos e Obras”: Águas de Manaus divulga lista de selecionadas para curso de capacitação Segunda edição do projeto é voltada exclusivamente para mulheres. A Águas de Manaus selecionou 25 mulheres para a segunda edição do projeto “Mãos e Obras”, que oferece curso gratuito de bombeiro hidráulico. O objetivo é incentivar a inserção das mulheres no mercado de trabalho, além de capacitá-las para atuação em serviços particulares. Neste ano, mais de 3 mil mulheres se inscreveram no projeto. A concessionária irá entrar em contato com as selecionadas e, caso não haja retorno da aluna, uma lista de espera será consultada. O curso terá 15 dias de duração e, ao final, as alunas receberão certificado. Sobre o projeto O “Mãos e Obras” conta com aulas teóricas e práticas no complexo da Ponta do Ismael, que abriga as duas maiores Estações de Tratamento de Água (ETAs) da cidade. Durante o curso, as alunas aprendem sobre as técnicas utilizadas para pequenos reparos nas tubulações e conserto de vazamentos internos das residências. Confira a lista das alunas selecionadas, acessando o link:

Escultura de cinco metros de diâmetro na Ponta Negra será símbolo do Prêmio United Earth em Manaus

O prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhado pelo presidente e diretor-executivo da organização internacional United Earth, Marcus Nobel, lançou nesta segunda-feira, 27/2, o projeto que vai dar à capital amazonense uma escultura do Prêmio United Earth Amazônia, como um novo legado do Prêmio Nobel na cidade. O lançamento aconteceu no complexo turístico Ponta Negra, zona Oeste, onde a obra será instalada. Durante o discurso, o chefe do Executivo Municipal afirmou que a escultura será um símbolo de sustentabilidade a nível mundial. “Com essa visibilidade que vamos ganhar, nós queremos mostrar a Amazônia de dentro para fora, daqueles que sabem preservar, daqueles que são os maiores preservadores da maior floresta tropical do mundo, e é isso que nós queremos fazer, sair de coadjuvantes em uma discussão que somos protagonistas, para que nós possamos dizer para o mundo, o que nós queremos. Aqui que está a maior biodiversidade, é aqui que nós temos que preservar e nós temos muito o que mostrar para o mundo”, disse Almeida. A proposta é que a escultura seja iluminada internamente por meio de painéis solares, e o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) ficará responsável pela implantação da obra. Sua criação foi baseada nos seis pilares da United Earth Amazônia – fauna, flora, ar, água, recursos naturais e humanidade –, todos integrados e com os valores éticos da família Nobel, com a missão de unir os povos e as nações em torno de um futuro mais sustentável. Segundo o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente, a escultura marcará um novo momento do meio ambiente na capital amazonense. “Esse simbolismo que nós vamos implementar vai concretizar essa visão que o mundo tem de Manaus, como capital da Amazônia, e isso traz responsabilidades maiores, queremos evidenciar o nosso compromisso com o planejamento urbano sustentável, com uma série de programas da prefeitura que valorizam o equilíbrio ambiental, o uso sustentável da nossa cidade e dos nossos recursos”, frisou Carlos Valente. Cada face é um desenho estilizado que mostra o homem de braços estendidos como se estivesse acolhendo todos os elementos da natureza e suas forças, que se unem e se encaixam montando uma esfera que representa a Terra. De autoria do artista premiado mundialmente Darlan Rosa, a obra terá cinco metros de diâmetro, esculpida em aço inoxidável, material resistente às intempéries e que não necessita de manutenção, além de ser um produto dos mais recicláveis disponíveis no mercado. A curadoria da obra é de Silvana Borges, coordenadora de projetos globais e conceituais de arte e design da LCTM BrandBuilder, que trabalhou na criação do conceito do prêmio, que precisava referendar projetos com foco em salvar e proteger a natureza e o planeta. Premiação Manaus foi escolhida como sede do Prêmio United Earth Amazônia por ser a capital da Amazônia, um símbolo da causa de conservação ambiental e das populações tradicionais e capital do Estado que preserva mais de 97% das suas florestas. Após a premiação, que ocorre na noite desta segunda-feira, 27, no Teatro Amazonas, os organizadores pretendem realizar uma cerimônia anual e levar a iniciativa para outras cidades do mundo, de forma que se torne um prêmio global com características de cada localidade. “Manaus foi a primeira cidade a ser escolhida, então nós somos sim um exemplo e isso nos traz um orgulho muito grande, e essa presença de um descendente de Alfred Nobel aqui, é um momento histórico”, completou o prefeito. O prêmio inédito visa promover globalmente o melhor de Manaus, da Amazônia e do Brasil nos segmentos da arte, música e iniciativas de responsabilidade socioambiental e governança (ESG), com comprovada relevância e efetividade no suporte à sustentabilidade da floresta e seus habitantes. Música, arte e natureza se conectam as emoções e sentimentos humanos, amplificando o engajamento a causas sociais e de preservação. “A sociedade precisa viver em harmonia. A presente ação da Amazônia é um exemplo para todo o mundo”, comemorou o diretor-executivo da organização internacional United Earth, Marcus Nobel. Sobre o artista Nascido em Minas Gerais, Darlan Rosa é artista multimídia, escultor, vive e trabalha na capital brasileira. Como escultor, tem realizado trabalhos relevantes completando o conceito escultura da cidade-monumento Brasília. A capital brasiliense, tombada pelo patrimônio cultural mundial e conhecida pela inovadora arquitetura de Oscar Niemayer, se tornou o ambiente perfeito para acolher as esculturas de Darlan. E inúmeras obras dele estão instaladas em locais públicos, palácios, monumentos e museus, se juntando ao símbolo do modernismo mundial, entre eles o original conjunto escultórico do Memorial JK, em homenagem ao centenário do presidente Juscelino Kubitscheck. Darlan compartilha sua arte em vários países, como França, Jordânia, Palestina, Alemanha, Canadá, entre outros. Sua arte se estende também além das esculturas, em trabalho que desenvolve digitalmente especialmente elaborado para NFTs.

Ministro do Meio Ambiente: principal desafio ambiental é saneamento

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse nesta quarta-feira (21) que o Brasil tem diversos desafios ambientais e o principal deles é saneamento e tratamento de resíduos. Leite deu entrevista ao programa A Voz do Brasil, onde fez um balanço de sua gestão à frente da pasta. Sobre a questão do saneamento e tratamento de resíduos, Leite destacou o Marco do Saneamento e o Marco dos Resíduos sólidos, que segundo ele, trouxeram uma política robusta de investimentos privados para solucionar problemas nestas duas áreas. “100 milhões de brasileiros não têm acesso a esgoto, 30 milhões não têm acesso a água tratada e ainda exitem 2.600 lixões a céu aberto. É só com uma parceria com o setor privado que nós vamos achar uma solução para esses temas”, disse. O ministro também citou a questão da regularização fundiária e o modal ferroviário, que é um menos poluente que o viário. “Tem vários desafios que o governo federal atuou com diversas políticas [públicas].” Sobre a COP27, o ministro falou que o Brasil teve uma participação importante no evento. “O Brasil conseguiu alinhar um fundo de perdas e danos para os países mais vulneráveis em relação a clima, além disso nós fizemos um acordo de florestas nativas com Congo e Indonésia, bastante importante. O Brasil [tem] uma área vasta de floresta nativa e junto com esses países nós podemos criar critérios, que nós estamos na vanguarda disso, de pagamentos de serviços ambientais, que é remunerar quem cuida de floresta, remunerar quem cuida de floresta por carbono, remunerar quem cuida de floresta por todo serviço, por todo ecosistema que uma floresta nativa oferece à sociedade”, exemplificou.  Veja aqui a entrevista na íntegra: Fonte

Felipe D’Avila: política ambiental é central na retomada econômica

O candidato a presidente pelo partido Novo, Felipe D’Avila, afirmou hoje (12) que a política ambiental é central na retomada do crescimento econômico e da geração de emprego e renda. “O Brasil precisa voltar a ter uma política ambiental voltada para a era que nós vivemos”, disse o candidato, ao participar da sabatina A Hora do Voto, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo. Segundo o presidenciável, o mundo entrou na era da economia de baixo carbono e os grandes países já assumiram que, até 2050, é preciso reduzir significativamente a emissão de carbono. “E a maior potência ambiental do mundo é o Brasil, que tem capacidade de sequestrar 50% do carbono do mundo. Ou seja, sem o Brasil, o mundo não vai resolver a questão ambiental. E o Brasil precisa do mundo para resolver sua questão econômica, para atrair investimentos. E o mundo está dizendo que só vai investir em um país que respeitar o meio ambiente, a governança e a agenda social”. Na sabatina, D’Avila defendeu a abertura econômica do Brasil. “Todos os países que enriqueceram abriram sua economia, são países que competem no comércio global. Nenhum país fica rico se fechando para o mundo, criando política protecionista, reserva de mercado”, disse. “A abertura econômica tem que ser feita de forma gradual para que ajude a reindustrializar o Brasil”. O presidenciável também defendeu a padronização das regras tributárias, trabalhistas e contratuais brasileiras com as internacionais e a importância da entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para que essa padronização ocorra rapidamente. Criada em 1961, e com sede em Paris, a OCDE é uma organização internacional formada atualmente por 37 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia. O Brasil, que desde 2007 é considerado um parceiro-chave ativo da organização, formalizou o interesse em tornar-se membro pleno em 2017, durante o governo de Michel Temer. Source link

Bolsonaro sanciona redução da Floresta Nacional de Brasília

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou hoje (9) o projeto de lei que reduz, em aproximadamente 40%, a área do Parque Nacional de Brasília, maior unidade de conservação do Distrito Federal, que protege nascentes, além de uma variedade da fauna e flora do cerrado. O texto da sanção foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e havia sido aprovado pelo Senado Federal no mês passado.  O projeto de lei (PL) 2.776/2020 é de autoria da deputada Flávia Arruda (PL-DF) e foi relatado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). O objetivo da redução do parque nacional é permitir a regularização urbana de áreas de ocupação já consolidadas.  Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República justificou a medida como forma de “proporcionar vida digna” aos habitantes dos assentamentos 26 de Setembro e Maranatha, além de chácaras instaladas ao longo dos córregos Capãozinho, Descoberto, Zé Pires e Cortado. “Importante registrar que, enquanto o assentamento foi instalado pelo GDF, em 1996, a área da Floresta Nacional de Brasília foi demarcada pelo governo federal, em 1999, abrangendo a região onde já estava localizada a Colônia. A população que ali vive jamais foi remanejada, o que, a esta altura, seria inviável de se fazer”, informa a Secretaria-Geral. A extensão total do Parque Nacional de Brasília era de 9,3 mil hectares de extensão, divididos em quatro áreas. O PL excluiu as áreas 2 e 3, que, juntas, somam cerca de 4 mil hectares. Por outro lado, o PL ampliou a área 1, considerada a mais preservada, de 3,4 mil para 3,7 mil hectares.   Fonte

Microplástico são encontrados em neve na Antártida, aponta pesquisa

Um estudo publicado no periódico The Cryosphere, no dia 8 de junho, identificou 29 microplásticos por litro de neve na Antártida. Os microplásticos são partículas com menos de 5 milímetros que se acumulam na água do mar. A pesquisa foi conduzida por Alex Aves, estudante de PhD na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia. Pesquisa Alex coletou amostras de neve em 19 locais da Ilha de Ross, no oceano Antártico. Depois, analisou-as em laboratório, onde foi possível identificar a existência das partículas de plásticos. A proporção identificada foi de 29 microplásticos por litro de neve derretida. Polímeros A equipe ainda executou análises químicas para conhecer os tipos de polímeros encontrados. Os resultados revelaram 13 tipos de fibras plásticas diferentes, sendo a fibra de maior concentração o morfotipo de tereftalato de polietileno (PET). Esse é o plástico mais comum, presente em garrafas e na confecção de roupas. Poluição no ambiente marinho O material é considerado um dos maiores poluentes do ambiente marinho, impactando negativamente a vida marinha e contribuindo para o derretimento de geleiras e neve. Aanálise sugere que esses microplásticos viajaram milhares de quilômetros pelo ar. Mas também é possível que tenha chegado ao continente gelado pela presença humana por lá.

Esportista encontra peixe-lua gigante em praia dos EUA

Um esportista ficou frente a frente com um peixe-lua gigante enquanto praticava stand up paddle,  uma espécie de prancha com remo nos Estados Unidos. Rich German registrou o encontro e compartilhou as imagens em uma rede social. O animal nadou próximo à sua prancha e mede por volta dos 2 metros, estimou o atleta. Ele contou que estava a poucos metros de Laguna Beach, na costa da Califórnia, quando o peixe-lua se aproximou e começou a nadar perto dele. O animal é o maior peixe ósseo conhecido e existem cinco espécies dele no mundo. Ele pode atingir três metros de comprimento e mais de uma tonelada.

Projeto arrecada 20 toneladas de tampinhas e beneficia quase 600 animais

O projeto Tampets, idealizado pela moradora de Sorocaba (SP) Lia Marcos, completa 2 anos nesta quinta-feira (21) batendo a marca de 585 animais beneficiados. Os atendimentos só foram possíveis com a verba arrecadada a partir da venda de tampinhas plásticas doadas pela população. Em 2 anos, 20 toneladas do material – o equivalente a 10 milhões de unidades – foram recolhidas nos pontos de arrecadação do projeto e então vendidas e recicladas. Além de ajudar o meio ambiente, dando a destinação correta para o material arrecadado, o projeto tem sido uma referência para os donos de cães e gatos que precisam de ajuda, mas não têm condições financeiras de arcar com castrações e atendimento veterinário. A fundadora do projeto na cidade, Lia Marcos, conta que o projeto conseguiu, até outubro deste ano, viabilizar, além das castrações, mais de 30 consultas envolvendo pequenos procedimentos, como extrações de dentes ou curativos, para animais em situação de rua ou que vivem com famílias carentes. A protetora de animais Cida Rocha, de Sorocaba, sabe bem como essa ajuda tem sido importante. Dos 50 animais resgatados por ela, metade teve a castração custeada pelo Tampets. O procedimento é recomendado para o controle populacional dos animais de rua e prevenção de doenças, além de facilitar a adoção responsável. “Há 8 anos estou nessa luta de resgatar, cuidar, castrar e doar os animais. Mas no começo muita gente não acreditava em mim, não acreditava no meu trabalho com esses anjos. O projeto Tampets acreditou e me acolheu como protetora. Foi assim que consegui castrar todos os meu resgatados. Só tenho a agradecer e parabenizar muito”, afirma. Rede de solidariedade   Lia, fundadora do Tampets, destaca que existe uma grande rede de apoiadores para que todo o trabalho ocorra da melhor maneira e que o projeto cumpra o seu objetivo: “Os resultados não teriam sido tão significativos se não tivéssemos tido o envolvimento de escolas, condomínios e diversos segmentos do comercio local”. Segundo ela, além de Sorocaba, outras cidades da região abraçaram o projeto, como: Votorantim, Araçoiaba da Serra, Piedade, Salto de Pirapora, Itu, Boituva, Campina do Monte Alegre e Pilar do Sul. Em 2019, quando o Tampets nasceu, eram pouco mais de 30 locais que arrecadavam as tampinhas plásticas. Atualmente, já são mais de 240 pontos de coleta. “Hoje, as pessoas entram em contato para oferecer seu comércio como ponto de coleta e não é raro recebermos duas ou três mensagens, diariamente, de professoras que desejam implementar o projeto na escola que leciona”, comenta Lia. E para dar conta da triagem das doações arrecadadas nesses pontos, o Tampets recebe a ajuda de 20 voluntárias, que se reúnem em um espaço alugado chamado de “Clubinho”. “Em virtude da crescente arrecadação de tampinhas, em novembro de 2020, tivemos que alugar um espaço. Nesse local, além de armazenarmos as tampinhas antes e depois da triagem, guardamos as doações de ração, roupinhas pet, remédios, caixas de transporte e outros itens recebidos”, conta Lia. Entre as voluntárias, está Camila Destro, de 37 anos, que mudou-se de São Paulo para Sorocaba no ano passado. Ela conta que há 8 anos participa ativamente como voluntária em ONGs de proteção aos animais. Quando veio morar no interior do estado, procurou por iniciativas em prol da causa animal e encontrou o Tampets, para o qual decidiu oferecer a sua ajuda. “Um diferencial que vejo do projeto do Tampets é que além da gente beneficiar esses animais, tem toda a questão ambiental também. São duas causas que para mim são muito nobres, eu gosto muito e admiro. Tem o processo de educação ambiental e é muito interessante ver o engajamento das pessoas, de conhecerem o projeto e começarem a separar”, diz. Expectativa de expansão   Seja através das redes sociais, dos voluntários, dos pontos de coleta e dos próprios doadores das tampinhas, o projeto vem ganhando, cada vez mais, visibilidade e encontrando quem precisa dessa ajuda para o seu animalzinho. Para o próximo ano do Tampets, a expectativa da fundadora Lia é triplicar a arrecadação de tampinhas e castrações, além de promover palestras em instituições de ensino e melhorar a infraestrutura do projeto: um espaço de fácil acesso para a triagem dos materiais, mais voluntários e conquistar um veículo próprio para coleta dos materiais. Ela também espera que ainda mais escolas, faculdades, condomínios, comércios e indústrias da região tornem-se pontos de arrecadação das tampinhas plásticas. Como contribuir com o projeto Tampets   Para ajudar o Tampets Sorocaba, você pode: Guardar tampinhas de qualquer produto, desde que sejam feitas de plástico. São válidas, por exemplo: – Tampas de bebidas: refrigerantes, sucos, leite e água; – Tampas de produtos de higiene pessoal: creme dental, shampoo, condicionar e desodorante; – Tampas de produtos de limpeza: água sanitária, álcool, desinfetante, amaciante e outros; – Tampas de alimentos: ketchup, mostarda, maionese, achocolatado e outros. Depositar as tampinhas limpas em um ponto de coleta. A lista completa, dividida por regiões, está no site do projeto; Convidar seus familiares, amigos e vizinhos a participarem dessa ação; Ser um voluntário ou um ponto de coleta, caso você tenha um estabelecimento comercial. Até o final de outubro, mês de aniversário do projeto, o Tampets realiza uma campanha especial de arrecadação de ração animal e sachês. Para conferir os locais, acesse a rede social do projeto.

Vulcão Cumbre Vieja começa a jorrar um rio de lava mais forte

Nesta segunda-feira, 4, o vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, nas Ilhas Canárias começou a jorrar um rio de lava mais forte. De acordo com o presidente regional das Ilhas Canárias, Angel Victor Torres, o fluxo do vulcão se tornou maior e mais intenso depois que o lado norte da cratera desabou durante o domingo, 3, causando explosões. Até o momento, não há recomendação para novas evacuações. Torres afirma ainda, que apesar do aumento da atividade, a lava parecia estar seguindo uma trajetória semelhante aos fluxos anteriores e seguindo por áreas que até agora foram poupadas. “Tivemos que ordenar alguns bloqueios por causa da qualidade do ar, mas não planejamos evacuar mais pessoas”, disse ele em entrevista ao canal de TV TVE na manhã desta segunda. Torres conclui que o vulcão já emitiu cerca de três vezes mais o material expelido durante a última grande erupção da ilha em 1971, em um quarto do tempo.

Frutas da Amazônia atuam na reversão do envelhecimento da pele, diz fapeam

Uma pesquisa desenvolvida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) constatou que resíduos do pó do guaraná e da semente do açaí são benéficos à cicatrização e favorecem a desaceleração do envelhecimento da pele, impactando diretamente na incidência e prevalência de feridas difíceis de cicatrizar. A pesquisa foi desenvolvida pela doutora Ednea Ribeiro, a partir de projeto intitulado “Desenvolvimento biotecnológico à base de resíduos do pó do guaraná e da semente do açaí”. De acordo com Ednea, o estudo aponta que muitos subprodutos gerados pelo uso de frutos amazônicos têm potencial econômico e podem gerar receitas adicionais aos produtores e também auxiliar na saúde e longevidade humana. “O envelhecimento leva a uma desestruturação da pele, e com isto idosos acabam desenvolvendo uma série de disfunções, incluindo maior dificuldade de cicatrização e regeneração”, sintetizou a pesquisadora. O efeito do extrato combinado guaraná-açaí foi avaliado em cultura de células da pele humana. Além disso, estudos complementares também foram conduzidos com óleos combinados e processados de copaíba e andiroba, que já são amplamente utilizados em preparações dermatocosméticas e que podem também ser utilizados junto ao extrato de guaraná e do açaí. Grande parte dos resultados do estudo já foi publicada sob a forma de resumos em eventos científicos, artigos de jornais e revistas, entre eles o “Journal of Cosmetic Dermatology”, disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31343815/. O estudo acerca da combinação do efeito do extrato do guaraná e açaí na cicatrização testados em células humanas e em minhocas também está sob avaliação para a publicação na revista “Food Research Internacional”.

Preguiça é resgatada após ficar presa na janela de uma casa no bairro Cidade Nova, em Manaus

Um bicho-preguiça foi resgatado na manhã desta quinta-feira, 23, após ficar preso na janela de uma casa localizada na rua Ayrton Senna, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. O animal foi resgatado por uma equipe de bombeiros militares da viatura auto bomba tanque ABT-32, do Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente (BIFMA). Segundo o Centro de Operações Bombeiro Militar (Cobom), os bombeiros foram acionados por moradores por volta das 4h10. Ainda segundo o Cobom, após o resgate, a preguiça foi devolvida ao seu habitat natural com segurança.

Cientistas encontraram ave rara, de um lado fêmea e outro macho

Cientistas identificaram um exemplar do raro pássaro Grosbeak, que é “meio macho, meio fêmea”, fenômeno que é conhecido como ginandromorfismo. A descoberta foi feita na Pensilvânia, nos Estados Unidos. A ave tem uma mancha no peito rosa e penas pretas apenas em sua asa direita – tons reveladores de machos. Já no lado esquerdo, o pássaro canoro apresenta plumagem amarela e marrom, cores características das fêmeas. O espécime, identificado como  Pheucticus ludovicianus , é bastante raro e pode ter sofrido a mutação genética que faz com que o animal apresente características de cada um dos sexos em partes diferentes do corpo, diferentemente do que ocorre com o hermafroditismo, quando o espécime tem os tecidos reprodutivos de ambos os gêneros. Ainda de acordo com a publicação, muitos pássaros podem apresentar este tipo de anomalia , assim como algumas espécies de caranguejos, lagostas e insetos. Além disso, os cientistas também ressaltaram que o espécime não tem qualquer problema de procriação. “Como geralmente apenas o ovário esquerdo é funcional nas aves, e o lado esquerdo desta ave é o lado feminino, esta ave teoricamente poderia produzir filhotes se acasalar com sucesso com um macho. A capacidade de reprodução do pássaro também pode depender do fato de ele cantar como um macho, o que potencialmente atrairia as fêmeas e provocaria uma resposta territorial de outros machos”, finaliza a publicação.

Inspeção técnica do TCE-AM identifica focos de incêndio em municípios do Sul do AM

Uma inspeção técnica realizada entre os dias 20 a 27 de agosto pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) em municípi os do Sul do Amazonas identificou queimadas em grande escala com ao menos três quilômetros de extensão na BR-319, além de diversos focos de desmatamento ilegal na Transamazônica. Durante a visita in loco, diferentes focos de incêndio inclusive com potencial de atingir outras áreas verdes foram flagradas por meio de fotos, vídeos e auxílio de drones da Corte de Contas. Coordenada pelo conselheiro Júlio Pinheiro, com apoio do presidente da Corte de Contas, conselheiro Mario de Mello, a comissão técnica contou com membros das Diretorias de Controle Externo Ambiental (Dicamb) e de Controle de Obras Públicas (Dicop). Foram feitas avaliações da gestão ambiental do Governo do Amazonas, frente as queimadas nos municípios de Humaitá, Lábrea, Manicoré e Apuí. “O TCE-AM em cumprimento as competências constitucionais a nós atribuídas, está atuando plenamente na fiscalização contábil, financeira e patrimonial – o que inclui o meio ambiente – para, mais do que fiscalizar e responsabilizar os possíveis responsáveis pelos danos – contribuir para manutenção do bioma amazônico. Cumprimento o conselheiro Júlio Pinheiro por ser o coordenador dessas ações e reafirmo o compromisso do Tribunal com a preservação da floresta de forma sustentável. Parabenizo todos que participaram dessa importante missão realizada pelo Tribunal para revelar os incêndios que estão, infelizmente, tomando conta da nossa floresta, que é um patrimônio dos amazonenses e do povo brasileiro”, disse o presidente do TCE-AM, conselheiro Mario de Mello. Os dados a respeito da inspeção foram informados pelo conselheiro Júlio Pinheiro durante a sessão do Tribunal Pleno, realizada nesta quarta-feira (01), transmitida pelas redes sociais da Corte de Contas. A inspeção in loco resultou na elaboração de um relatório do TCE-AM com os principais focos de incêndio observados e regiões vulneráveis com risco iminente de queimadas. Conforme o conselheiro Júlio Pinheiro, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) já foram notificados sobre os resultados da inspeção e devem adotar as providências cabíveis. Inspeção Ao todo a comissão de inspeção ambiental percorreu mais de 2,5 mil quilômetros entre as Rodovias BR-319 (Manaus-Porto Velho), BR-230 (Transamazônica) e estradas vicinais, identificado as áreas de pressão em relação a queimadas e desmatamentos. Os focos de incêndio apresentam ainda mais risco, já que uma queimada em áreas recém-derrubadas pode facilmente escapar para florestas vizinhas, transformando-se em incêndio florestal. Entre as áreas de pressão evidenciadas estão o Distrito de Realidade em Humaitá; Vila de Extrema-Lábrea, na fronteira entre o Amazonas, Acre e Rondônia; Distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré; e norte do Apuí. De acordo com o conselheiro Júlio Pinheiro, de janeiro a agosto deste ano o Amazonas foi responsável por 13.37% das queimadas no Brasil. Os números são confirmados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “O Amazonas é o terceiro estado no Brasil que mais contribuiu para o aumento do índice de queimadas no Brasil. Esse fato indica que temos de agir para evitar um descontrole total. O TCE está fazendo a sua parte ao fiscalizar e cobrar a presença dos órgãos públicos de controle e gestão ambiental no Sul do Amazonas, a região que concentra mais de 50% dos focos de queimadas no estado”, afirmou o conselheiro Júlio Pinheiro. Tecnologia como aliada Utilizando drones, os auditores do TCE-AM flagraram queimadas no eixo das duas rodovias. Na BR-319, os focos de queimadas foram verificados desde a área do município Careiro Castanho, em sítios, fazendas e outras propriedades rurais. Apesar de o Governo federal ter decretado moratória do fogo por 120 dias na Amazônia, há evidente negligência do decreto. Nesse contexto, a Dicamb alerta que foi evidenciado o aumento da ocupação em diversos trechos da rodovia, seguindo um padrão que inicia na região das bordas da estrada. “Já há inclusive propriedades com áreas de pasto disponíveis para a comercialização. É visível o perfil da mudança de uso e ocupação do solo onde a madeira é retirada e a vegetação é queimada. A queimada, nesse caso, é a última etapa do desmatamento, a forma mais barata e rápida de limpar o terreno para seu uso posterior, que geralmente acaba em pastos”, informou a6 diretora de controle externo ambiental, Anete Ferreira. Atuação Nos últimos dois anos, o TCE já analisou duas representações contra o Governo do Amazonas por alerta de responsabilidade fiscal por comprometimento do resultado dos programas na área ambiental. As duas representações estão sendo instruídas pela Dicamb. Complementando a visita técnica no Sul do Amazonas, foram realizadas reuniões com as secretarias municipais de meio ambiente para identificar a existência de brigadistas, materiais de combate a incêndios florestais e programas de educação ambiental.  

No Amazonas, RDS recebem monitoramento da biodiversidade

Para acompanhar a situação da fauna e da flora, inicia dia 30 de agosto o monitoramento da biodiversidade nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista e Rio Negro. A inspeção ocorrerá até 8 de setembro. A atividade faz parte do Programa de Monitoramento da Biodiversidade e do Uso Sustentável de Recursos Naturais (Probuc), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). “As informações coletadas durante o monitoramento vão para o banco de dados da Sema, para acompanhamento de como está a biodiversidade da região”, explicou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira. Trilhas de monitoramento Cada trilha tem em média cinco quilômetros de comprimento e três metros de largura. Na Puranga Conquista, localizada em Manaus, serão monitoradas duas trilhas. As estações amostrais ficam nas comunidades São Francisco do Chita e Bela Vista do Jaraqui. Na RDS Rio Negro, que abrange os municípios de Novo Airão, Iranduba, Manaus e Manacapuru, serão três trilhas de amostragem monitoradas: uma situada na comunidade do Tumbira (Iranduba), outra em Terra Preta (Manaus) e, a terceira, no Lago do Marajá (Manaus). Capacitação Ao todo, foram capacitados 17 comunitários para atuar como monitores ambientais na ação – sete da RDS Puranga Conquista e 10 da RDS Rio Negro. “O bom é que, capacitando os comunitários, isso também vira uma fonte de renda para eles”, aponta a gestora da RDS Puranga Conquista, Ádila Mattos, ao ressaltar que os comunitários são remunerados para realização do monitoramento, por meio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Pré-amostragem Nesta semana, de 23 a 29 de agosto, acontece a fase de pré-amostragem. Os monitores farão uma limpeza nas trilhas, eliminando, em especial, árvores caídas em decorrência das chuvas, e realizando a instalação de armadilhas de borboletas. “Essa limpeza é necessária para que os monitores evitem pisar em folhas e fazer barulho, para que os animais não percebam sua presença durante o monitoramento”, esclareceu a gestora da RDS Puranga Conquista. Após este processo, os monitores deixam a floresta “descansar” por um período de dois a três dias, para que os animais voltem às atividades normais. Nesta fase, os monitores não entram na floresta. Monitoramento Depois deste preparo é que se inicia, de fato, o monitoramento da biodiversidade, onde os monitores fazem a avistagem e catalogação de aves, mamíferos e borboletas. Cada comunidade possui um catálogo de animais já avistados. Por meio de formulário, os comunitários identificam esses animais ou registram novas espécies, analisando também a quantidade observada. “Eles vão à trilha durante dez dias seguidos para fazer o avistamento dos animais, e, no final da atividade, encaminham esses formulários para a Sema atualizar o banco de dados”, acrescentou Ádila. Assim que as águas dos rios baixarem e surgirem as praias, os monitores farão também a observação de quelônios.