Search
Close this search box.

Carreta da Saúde do Governo do Amazonas começa a atender no bairro São José

CARRETA DE SAÚDE

Teve início, nesta terça-feira (10/09), o atendimento da Carreta da Saúde do Governo do Amazonas no bairro São José, na zona leste de Manaus. Estacionada no Shopping São José, a unidade móvel oferece exames de mamografia e ultrassonografia à população. A ação faz parte do programa Saúde Amazonas, lançado pelo governador Wilson Lima, e tem como meta realizar no local cerca de 1 mil exames até o dia 20 de setembro. A unidade móvel amplia o acesso da população para realização de exames de imagens, essenciais para diagnóstico precoce de doenças. Atendimento As atividades no estacionamento do Shopping São José estão sendo realizadas das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda-feira a sexta-feira. Além de mamografia, explica Nayara Maksoud, a Carreta de Apoio à Saúde oferece os exames de ultrassonografia de abdômen total, de abdômen superior, de tireoide, mama, de próstata via abdominal, de aparelho urinário, obstétrica, transvaginal e pélvica. O atendimento na unidade móvel é direcionado a pacientes adultos, mulheres e homens, que já passaram pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e estão com a autorização de encaminhamento já inseridos no sistema de regulação.

Carreta da Saúde do Governo do Amazonas começa a atender no bairro Grande Vitória, a partir de segunda-feira

A Carreta de Apoio à Saúde do Governo do Amazonas começa a atender os moradores do bairro Grande Vitória, zona leste, a partir de segunda-feira (26/08). A expectativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) é realizar, no local, 1.050 exames de imagens, entre mamografia e ultrassonografia. A unidade móvel ficará estacionada no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Cinthia Regia Gomes do Livramento, até o dia 6 de setembro. Os atendimentos serão realizados das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda-feira a sexta-feira. No dia 5 de setembro, feriado municipal pela elevação do Amazonas à categoria de província, não irá funcionar. Além de mamografia, a Carreta de Saúde oferece diversos tipos de ultrassonografia: de abdômen total, abdômen superior, tireoide, mama, próstata via abdominal, aparelho urinário, obstétrica, transvaginal e pélvica. Os exames realizados na Carreta são direcionados a pacientes que já passaram pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e estão com a autorização de encaminhamento do Complexo Regulador do Amazonas.

Agentes de endemias e ACSs participam de treinamento para 1º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti de 2024

Manaus – A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promoveu, nesta sexta-feira, (14), o treinamento de 44 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Agentes de Controle de Endemias (ACEs), que atuarão em dez bairros da zona Norte para a realização do 1º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, marcado para 17 a 29 de junho. A programação, realizada na escola municipal João Alberto Braga, bairro Cidade Nova, encerrou com o treinamento de 200 profissionais dos Distritos de Saúde (Disas) Norte, Sul, Leste e Oeste, que estarão envolvidos na execução do LIRAa, quando serão vistoriados 25.786 imóveis, selecionados por amostragem nos 63 bairros de Manaus. O chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores da Semsa, Alciles Comape, explicou que o treinamento é promovido antes do LIRAa para que o trabalho seja realizado de forma homogênea nas quatro zonas urbanas de Manaus, de forma a garantir um resultado que mostre o cenário real de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. “O LIRAa é realizado em um período de duas semanas e tem várias especificidades. O objetivo final é identificar os bairros de Manaus mais vulneráveis para as doenças transmitidas pelo Aedes, os locais com maior infestação do mosquito. Com isso, e dependendo dos tipos de criadouros encontrados, será possível direcionar as ações de prevenção e controle de maneira diferenciada e mais eficiente para cada localidade”, informou Comape. No momento da vistoria dos imóveis, os agentes de saúde fazem a identificação, eliminação e tratamento de criadouros do mosquito Aedes aegypti, além de ações de educação em saúde. Também será realizada a coleta de larvas do mosquito que são encaminhadas para análise em laboratório, quando é feita identificação da espécie do mosquito. Os agentes de saúde ainda vão identificar os tipos predominantes de depósitos que podem servir como criadouros do mosquito. De acordo com o chefe do setor de Controle de Endemias do Disa Norte, Francisco Walter da Silva Júnior, os ACSs e ACEs têm papel fundamental para que o LIRAa seja executado em tempo hábil. “Para os agentes de endemias, as ações de controle do Aedes fazem parte da rotina de serviço, mas para alguns ACSs, principalmente os que chegaram agora, aprovados no último concurso, o treinamento será muito importante para que possam abordar os moradores e realizar as ações do LIRAa da melhor forma possível”, destacou Francisco Júnior. O agente de endemias Raimundo Nonato Santos, que trabalha há 15 anos como ACE, contou que já participou de outros treinamentos para o LIRAa, o que sempre foi importante para atualização de informações e qualificação do trabalho. “É importante para que a gente possa passar as melhores orientações para os moradores e verificar qual a situação dos bairros em Manaus. Esse é um trabalho fundamental porque, de acordo com os resultados, poderemos trabalhar antecipadamente nos bairros para evitar uma epidemia de dengue. A gente espera contar com a colaboração da comunidade, da população, que é fundamental para o controle das doenças”, afirmou Santos. Durante o LIRAa, as equipes de agentes de saúde irão atuar na vistoria dos imóveis de segunda-feira a sábado, das 8h às 14h.

Dr. Noaldo Lucena Reforça Cuidados com a Saúde Durante o Verão Amazônico

Em entrevista ao programa Encircuito, o infectologista Dr. Noaldo Lucena destacou a importância dos cuidados com a saúde durante o verão amazônico. O especialista enfatizou a necessidade do uso de máscara em locais fechados, a prática constante de lavar as mãos e os cuidados na manipulação de alimentos para evitar contaminações. Dr. Lucena alertou que, com o aumento das temperaturas e a maior circulação de pessoas, é fundamental manter essas medidas de precaução para prevenir doenças. Ele frisou que a higiene pessoal e a segurança alimentar são essenciais para preservar a saúde pública durante esta época do ano. O programa Encircuito é transmitido pela Rede TV Manaus, canal 18.1, aos domingos às 11h45 e às segundas-feiras às 22h30.

Hospital Adriano Jorge usa pela primeira vez técnica menos invasiva para tratamento do câncer de próstata no estado

O Rezum utiliza vapor de água para remover o tecido prostático que obstrui a uretra e afeta o fluxo urinário A Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), vinculada à Secretaria de Saúde (SES-AM), realizou pela primeira vez no Amazonas um procedimento cirúrgico, conhecido como “Rezum”, voltado a pacientes que estão realizando tratamento de câncer de próstata. Segundo o diretor-presidente da FHAJ, o médico Ayllon Menezes, a técnica inovadora foi realizada em um paciente de 67 anos que faz tratamento na unidade. Menezes explicou que o Rezum é um tratamento que envolve a inserção de uma sonda na uretra do paciente e a aplicação de vapor diretamente no tecido prostático. De acordo com Menezes, o tratamento traz várias vantagens, é minimamente invasivo e tem eficácia comprovada para preservar a função sexual e sem riscos de sangramento. “Esse tipo de procedimento na FHAJ pode oferecer várias vantagens para os nossos usuários que recorrem ao SUS, incluindo menor risco de complicações, menor tempo de recuperação, preservação sexual e menos efeitos colaterais em comparação com outros tratamentos”, pontuou. A técnica existe nos Estados Unidos há sete anos e vem sendo aplicada no Brasil desde o segundo semestre de 2023, em um hospital particular do interior de São Paulo. De acordo com o médico urologista Ítalo Cortez, o procedimento é feito por meio de equipamentos que ainda não estão disponíveis para todos os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, já existe um trâmite entre a FHAJ e a SES-AM, para avaliação da possibilidade de aquisição dos equipamentos. “A direção da Fundação, junto com a Secretaria de Saúde, irá avaliar a possibilidade de comprar algumas unidades para o hospital. É um método inovador que preserva a ejaculação do paciente, não envolve corte, o paciente não precisa ficar internado, mas recebe acompanhamento do urologista durante o processo pós-cirúrgico”, explica o profissional. Técnica Rezum O Rezum é um procedimento minimamente invasivo, desenvolvido para tratar hiperplasia prostática benigna, uma condição comum em homens mais velhos, na qual o aumento do tamanho da próstata causa sintomas urinários incômodos. A intervenção, utilizada com recurso de sedação ou anestesia local, fornece doses controladas direcionadas para o tecido prostático. A energia do vapor de água é transferida para as células mortas e eliminadas pelo organismo, reduzindo o tamanho deste órgão. Desta forma, há uma diminuição de queixas urinárias habituais nestes casos. A novidade realizada na FHAJ, pode ajudar a lidar com longas filas de pacientes que aguardam cirurgias pelo SUS, pois é um procedimento simples e rápido, durante em médica de 15 a 30 minutos.   com informações da assessoria

Prefeitura inaugura Base Fluvial para dar suporte ao controle de endemias nas comunidades ribeirinhas

A Prefeitura de Manaus inaugurou, ontem quinta-feira(16), a Base Fluvial de Endemias Enfermeiro Adenilson dos Santos Torres. Atracada na marina do Davi, na zona Oeste, a unidade dará suporte ao trabalho de controle de endemias realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) nas 74 comunidades, lagos e igarapés distribuídos em mais de 200 quilômetros das calhas dos rios Negro e Amazonas, nos limites da capital. Na região, vivem aproximadamente 8 mil pessoas expostas ao risco de doenças endêmicas, especialmente a malária, prevalentes em áreas de rio e floresta. A nova base substitui a antiga estrutura, já sem capacidade de funcionamento adequado, e vai garantir o fortalecimento das atividades de vigilância em saúde na área fluvial em condições de conforto e segurança para os agentes de saúde e servidores de funções administrativas e operacionais. “Essa unidade tem 392 metros quadrados sobre uma plataforma própria e passa a ser uma referência para o Brasil”, disse a titular da Semsa, Shádia Fraxe. A secretária afirmou que a nova estrutura leva dignidade para os que atuam na saúde rural do município. “O prefeito David Almeida teve a sensibilidade de mudar a realidade dos nossos servidores, permitindo que construíssemos um espaço amplo, completo e que em nada lembra a precariedade da base anterior”. A unidade fluvial vai funcionar como marina para 11 embarcações utilizadas pelos agentes da Semsa nas viagens às comunidades da região assistida, onde são realizados os trabalhos de prevenção e tratamento de endemias, incluindo busca ativa de pessoas infectadas, coleta de lâmina para diagnóstico e entrega e supervisão de medicamentos. O diretor do Distrito de Saúde (Disa) Rural, Rubens Souza, destacou que a saúde pública rural tem desafios extras, como as longas distâncias, as cheias e vazantes, e as condições naturais e demográficas que dificultam a ida dos agentes até os usuários. “Essa base veio para facilitar o trabalho específico do controle de endemias e para melhorar a oferta dos nossos serviços aos ribeirinhos nas nossas calhas de rio”. Construída com recursos próprios do município, no valor de 2 milhões de reais, a nova base flutuante conta com ambientes destinados às atividades administrativas, de controle fluvial e de controle de endemias, divididos entre recepção, copa, depósito de material de limpeza, escritório, dois almoxarifados, duas salas administrativas e um laboratório. “Trabalho no controle de endemias há 30 anos e nunca pensei que teríamos uma base dessas. “É um luxo”, disse o supervisor de endemias Maurício Genuíno Ferreira. “Deu vontade de chorar”. Assim como os servidores, a comunidade atendida pela Semsa também será beneficiada com a inauguração do novo espaço. A líder da comunidade Jefferson Peres, localizada no lago Tarumã-Açu, Valdeilza Lopes, citou as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde para alcançar os pacientes e disse que base recém-inaugurada “é um sonho realizado”, e representa um avanço no dia a dia dos agentes que visitam as comunidades do entorno. “A palavra é gratidão”. Para o coordenador do Centro Cultural União dos Povos Indígenas do Tarumã, cacique Astério Baré, que também esteve na inauguração da nova estrutura, gratidão também é o sentimento. “Em nome do povo indígena e do povo branco, queremos agradecer ao prefeito e às equipes que fazem esse trabalho com seriedade por mais essa história, por mais essa página que está sendo virada no município de Manaus. Isso é inédito”. Alcance O trabalho de controle de endemias na área fluvial é feito nas calhas dos rios Negro e Amazonas, nos limites do município de Manaus. No Rio Amazonas, são atendidas 34 comunidades, lagos e igarapés distribuídos em 120 quilômetros de extensão – entre a Marina do Davi e o lago do Arumã -, onde reside uma população de 4.380 pessoas. Já no Rio Negro, são 40 localidades entre a Marina do Davi a Comunidade do Apuaú, reunindo uma população de 3.768 pessoas em 115 quilômetros de extensão. Levantamento do Disa Rural junto ao Sistema Sivep-Malária aponta que as comunidades mais afetadas pela doença na área fluvial de Manaus são a Nossa Senhora de Fátima, a Nossa Senhora do Livramento e a Nossa Senhora Auxiliadora, todas as margens do Rio Negro e seus afluentes. A Unidade Básica de Saúde Rural (UBSR) Nossa Senhora de Fátima registrou 839 casos de malária em 2023, a UBSR Nossa Senhora Auxiliadora, 120 casos, e a UBSR Nossa Senhora do Livramento, 58 casos. Além de malária, os agentes de saúde realizam busca ativa e coleta de lâmina para diagnóstico de outras endemias como leishmaniose, filariose e Doença de Chagas, que os microscopistas da equipe também estão preparados para identificar. Homenagem Adenilson dos Santos Torres, que dá nome à Base Fluvial de Endemias, era enfermeiro especializado em Administração Hospitalar que, na Semsa, contribuiu para a consolidação do Distrito de Saúde Rural. Desde 2006, ele atuou no fortalecimento do trabalho das equipes de saúde, na organização do processo de territorialização da área rural de Manaus, tendo sido também diretor de unidades de saúde terrestres e fluviais. Familiares do enfermeiro, que faleceu de Covid-19 em 2021, participaram da cerimônia de inauguração. Emocionada, a viúva Glaucijan Aguiar Ibiapina, disse que a homenagem é a maior prova do reconhecimento do trabalho realizado por Adenilson e do que ele foi como pessoa, como profissional e como amigo. “Ele deu o melhor dele aqui”. Também muito emocionada, a mãe de Adenilson, Maria Raimunda dos Santos Torres, agradeceu a homenagem em nome do filho, a todos os que trabalharam com ele e aos gestores que permitiram eternizar seu nome. “É um prestígio que meu filho merecia”.

Médicos conseguem eliminar câncer de mama agressivo sem quimioterapia

Estudo sugere que um terço dos pacientes poderia se beneficiar de nova abordagem de tratamento Adaptar a terapia do câncer de mama com base na resposta do paciente pode eliminar a necessidade de quimioterapia em um número significativo de tratamentos que atualmente são padrão, de acordo com um estudo que sugere que um terço dos pacientes pode evitar essa técnica com sucesso. O ensaio clínico de fase 2 PHERGain, liderado pela empresa hispano-americana de pesquisa em oncologia MEDSIR, foi apresentado em Chicago na sexta-feira (2), primeiro dia da reunião anual da ASCO (Sociedade Americana de Oncologia Clínica). O evento, que é o maior encontro do setor, reunindo cerca de 40 mil profissionais, vai até terça-feira. Entre junho de 2017 e abril de 2019, o estudo envolveu 356 pacientes maiores de 18 anos com câncer de mama HER2+ operável em estágio inicial, de 2 a 3. Este subtipo agressivo tradicionalmente requer quimioterapia como tratamento padrão. Os pacientes do grupo A receberam uma combinação de quimioterapia combinada com os medicamentos trastuzumabe e pertuzumabe, enquanto o tratamento do grupo B foi adaptativo, projetado para contornar a quimioterapia com base no progresso individual. O último grupo começou com dois ciclos de pertuzumabe, trastuzumabe e terapia endócrina. Se a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) mostrasse uma resposta, eles eram submetidos a mais seis ciclos sem quimioterapia. Após seis ciclos de tratamento, os pacientes do grupo A foram submetidos à cirurgia, enquanto os pacientes do grupo B o fizeram após oito ciclos. Após a cirurgia, aqueles que não apresentavam sinais de câncer (conhecidos como resposta patológica completa ou pCR) continuaram o tratamento sem quimioterapia.  Liderados pelos médicos Javier Cortés, Antonio Llombart-Cussac e José Pérez, o estudo teve como objetivo avaliar tanto a porcentagem de pCR na mama e na axila no momento da cirurgia naqueles que responderam bem ao PET scan, quanto a sobrevida livre de doença após três anos. Em 2021, o The Lancet relatou que 37,9% dos pacientes do grupo B que responderam ao tratamento alcançaram uma resposta patológica completa. Na sexta-feira, na conferência de Chicago, foi revelado o segundo critério, as taxas de sobrevivência. No grupo B, como enfatizou Cortés durante a apresentação, foram incluídos tanto os pacientes que eventualmente receberam quimioterapia quanto os que conseguiram continuar sem ela. Os dados mostram que 95,4% dos pacientes (255) desse grupo não tiveram recidiva três anos depois, e entre os que conseguiram evitar a quimioterapia ao longo do estudo, quase 30%, esse percentual subiu para quase 99%. Pesquisadores de 45 centros em sete países europeus – Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Reino Unido – participaram do estudo. A equipe destaca que é a primeira a ajustar gradativamente o tratamento com base na resposta, desviando-se da opção padrão de quimioterapia. A MEDSIR, cofundada em 2012 por Cortés e Llombart-Cussac, entre outros, observa que cerca de um em cada cinco cânceres de mama tem células cancerígenas com cópias adicionais do gene que produz a proteína HER2. Este tipo de câncer tende a ser mais agressivo do que outros. O tratamento típico combina quimioterapia, trastuzumabe e pertuzumabe. Mas os resultados promissores obtidos apenas com os dois últimos fármacos questionam agora a obrigatoriedade do recurso à quimioterapia, técnica mais tóxica e com maiores efeitos secundários. Os achados são, portanto, encorajadores, demonstrando que em certos pacientes com tumores em estágio inicial ou menos avançados, é possível e seguro evitar a quimioterapia sem comprometer o resultado final. “Gostaria de agradecer aos pacientes e suas famílias, aos pesquisadores e a toda a equipe por confiar em nós e nos permitir realizar esta pesquisa independente”, concluiu Cortés, professor da Universidade Europeia de Madri e diretor do International Breast Centro de Câncer de Barcelona e Madri. Fonte: R7.COM

Problemas emocionais podem causar riscos à saúde sexual, e vice-versa, alerta especialista

O desempenho sexual desequilibrado, como é o caso da perda da virilidade, pode afetar diretamente a saúde mental masculina, ou vice-versa, é o que alerta o urologista Flávio Antunes. O papel que ela desempenha na função sexual de uma pessoa não deve ser subestimado. Pesquisas de entidades de todo o mundo têm mostrado consistentemente associações entre disfunção sexual e condições de saúde mental, como depressão e ansiedade. Segundo Flávio Antunes, isso acontece porque muitos homens tornam o assunto um tabu e deixam de se cuidar. O cérebro tem uma função importante na ereção. Quando o homem já está com problemas de baixa autoestima, isto pode acarretar distúrbios vários distúrbios, dentre eles os relacionados com q vida sexual. Nesse mês, os profissionais da saúde participam da Campanha Janeiro Branco – que estimula a compreensão sobre os riscos dos danos emocionais. “Muitos me perguntam o que a saúde mental tem a ver com a Andrologia, e eu sempre respondo: tudo! A sexualidade é um dos assuntos mais importantes para o homem e enfrentar problemas com a virilidade afeta diretamente a saúde mental dele, que culturalmente tem o estereótipo de ser viril. A masculinidade é algo levado muito a sério pelos homens e a maioria não sabe lidar quando descobre uma disfunção erétil, por exemplo” Além de fatores psicológicos, outros motivos podem levar à disfunção erétil, como hipertensão arterial, obesidade, diabetes, colesterol alto e tabagismo. Essas doenças dificultam o fluxo sanguíneo na região do pênis, impossibilitando a ereção. Por outro lado, alguns homens com ansiedade veem um aumento no desejo sexual. Em casos mais graves, segundo Flávio Antunes, ela também pode levar a comportamentos sexuais compulsivos. Por isso, a importância de manter o corpo e a mente saudáveis. “São várias condições que podem alterar a saúde mental e a saúde do homem como um todo. Há também casos de depressão, que é uma condição que pode levar à perda de interesse em atividades que a pessoa anteriormente gostava, como no sexo. Ela começa a sentir fadiga, apatia, baixa auto-estima, diminuição da energia, diminuição do desejo sexual e incapacidade de sentir prazer. Todos esses sintomas podem ter um grande impacto na sexualidade contribuindo para a disfunção sexual. Ir ao urologista para fazer um acompanhamento médico da disfunção erétil ou outras doenças é muito importante, mas o homem também não pode esquecer de cuidar da mente. Procurar também um psicólogo ajuda a enfrentar os desafios do tratamento”, indica Antunes. O tratamento da disfunção erétil demanda mudanças no estilo de vida do paciente. A prática de exercícios físicos regulares e uma alimentação equilibrada são alguns deles, incluindo o tratamento medicamentoso.

Prótese de mama: todos os modelos podem estar associados ao câncer, alerta FDA

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, alertou mulheres que têm implantes de mama, como o de silicone, ou estão pensando em obtê-los, que certos tipos de câncer podem se desenvolver no tecido da cicatriz que se forma ao redor do local. Os casos parecem ser raros, mas têm sido associados a implantes de todos os tipos, incluindo os com superfícies texturizadas ou lisas, e aqueles preenchidos com soro fisiológico ou silicone. Os cientistas já haviam associado um câncer incomum, chamado linfoma anaplásico de grandes células (LAGC), principalmente a implantes texturizados, cujos exteriores ásperos provavelmente causam mais inflamação do que os modelos lisos. O linfoma é um câncer que se desenvolve no sistema imunológico. A FDA confirmou esse vínculo há mais de uma década, mas os implantes texturizados, que eram fabricados pela empresa Allergan, continuaram no mercado até 2019. Depois de 600 casos de câncer ligados ao item, e 33 mortes, o produto foi recolhido inclusive do Brasil, um dos países em que era comercializado. O novo alerta da agência chama a atenção para outro tipo de câncer, chamado carcinoma espinocelular, e também para outros tipos de linfoma que podem estar relacionados aos implantes. Existem poucos casos documentados, a agência informou estar ciente de menos de 20 carcinomas e menos de 30 linfomas inesperados, ambos no tecido cicatricial (cápsula) que se acumula ao redor do implante mamário. Ainda assim, dada a história dos implantes e o uso generalizado, as autoridades federais de Saúde sentiram que a preocupação era justificada. Em alguns casos, as mulheres foram diagnosticadas após anos do procedimento. Entre os sintomas, estavam inchaço, dor, caroços e alterações na pele. “Os profissionais de saúde e as pessoas que têm ou estão considerando implantes mamários devem estar cientes de que os casos foram relatados à FDA e na literatura”, afirma a agência. Uma porta-voz da FDA, Audra Harrison, diz que os novos relatos de cânceres eram um “sinal de segurança emergente que estamos vendo com implantes sobre os quais estaremos nos comunicando, separados de LAGC”, o câncer previamente documentado. Apesar do alerta, os casos de linfomas que não são LAGC em mulheres com implantes mamários já haviam sido relatados na literatura científica por cerca de uma década, diz o professor de cirurgia plástica da Universidade do Texas, Mark Clemens. Eles são extremamente raros, acrescenta, e o novo aviso não deve ser motivo de alarme generalizado. A constatação de que LAGC estava ligado a implantes mamários já havia “nos permitido estar mais conscientes de que outras coisas poderiam estar acontecendo nessa área”, afirma Clemens. — Se o LAGC é incomum, estes (outro) são muito raros — explica o professor. Ele destaca que há muito se sabe que o tecido cicatricial, como resultante da cirurgia de implante mamário, pode produzir carcinoma de células escamosas, outro tipo de câncer. — Uma ferida que se tenta curar, e tenta se curar por muito tempo, pode evoluir para essas coisas — afirma o especialista. Porém, a natureza exata da relação entre o implante e o câncer, e se o implante está causando o câncer, ainda não está clara, acrescenta. No ano passado, a FDA alteraram os rótulos dos implantes mamários, alertando sobre a ligação a uma série de condições médicas crônicas, incluindo doenças autoimunes, dores nas articulações, confusão mental, dores musculares e fadiga crônica, bem como o linfoma. Entre aquelas com maior risco de desenvolver doenças posteriores, estão as pacientes com câncer de mama que fizeram ou planejam se submeter a tratamentos de quimioterapia ou radioterapia – que representam uma grande porcentagem das mulheres que são encorajadas a fazer reconstrução mamária com implantes. Fumantes e mulheres que têm lúpus ou diabetes também correm maior risco de complicações, segundo a FDA. Fonte: O Globo

Nova cepa recombinante da covid-19 ‘XG’ é identificada no Brasil

O Instituto Butantan informou nesta terça-feira, 17, que uma nova variante recombinante, a cepa XG da covid-19, foi identificada no sudeste do país. Conforme o Instituto, trata-se do resultado da combinação entre as linhagens BA.1 e BA.2 da variante ômicron – a mesma combinação da cepa XE, mas com mutações diferentes. Segundo a entidade, a variante foi encontrada em amostras coletadas de uma mulher de 59 anos, moradora do bairro da Penha, na cidade de São Paulo. Apesar de ainda não haver informações sobre os sintomas, histórico de viagem e esquema vacinal da paciente, os pesquisadores informaram que não há motivos para preocupação. Conforme Gabriela Ribeiro, bioinformata da Rede de Alerta de Variantes do Instituto Butantan, as variantes recombinantes estão mais prevalentes em países europeus, sendo que a maioria dos casos de infecção pela XG vem da Dinamarca. “Todas as variantes recombinantes ainda necessitam de mais atenção nesta questão de disseminação. Há no mundo apenas 205 sequências da XG e isso é pouco em relação à população mundial e ao número de variantes que estão circulando”, explica a bioinformata. No Brasil, o vírus é a terceira variante recombinante encontrada em um período de dois meses. Em março, o Instituto identificou o primeiro caso da variante XE no Brasil, em um homem de 39 anos, morador de São Paulo e com esquema vacinal completo. Um mês depois, em abril, a rede encontrou a XQ, que surgiu a partir da mistura da sublinhagem BA.1.1 e linhagem BA.2, em amostras de um casal sem esquema vacinal completo, também na cidade de São Paulo. O que são as variantes recombinantes? Segundo especialistas, quando uma mistura ou recombinação de material genético de duas ou mais linhagens e sublinhagens ocorre, a cepa resultante é chamada de variante recombinante. Para que isso aconteça, é necessário que uma pessoa contraia pelo menos duas linhagens ao mesmo tempo e que o evento de recombinação ocorra, algo mais difícil de acontecer, mas que se torna possível diante da alta circulação de variantes da covid-19. Por definição, a recombinante também é uma variante, já que a recombinação é um tipo de mutação. Até o momento, múltiplas variantes recombinantes foram detectadas em circulação no mundo, sobretudo na Europa, podendo ser reconhecidas pela letra X em seu nome, como XD, XE e XQ. As linhagens recombinantes mais recentes vão de XD, mais popularmente conhecida como deltacron, seguindo em ordem alfabética até XW.

Bactéria presente na farinha pode causar câncer no estômago, afirma nutricionista

Por conta de bactérias presentes na farinha, a nutricionista Fabiana Cortez recomenda que seja feito o processo de torra.  REDAÇÃO – JORNALISMO@PORTALAMAZONIA.COM 04/04/2022 18:00 | Atualizado 04/04/2022 18:00    A farinha é um dos alimentos mais consumidos na Região Norte, principalmente no Amazonas e no Pará. Mas como todo alimento, é necessário muito cuidado e atenção quando se trata de higiene alimentar. O Portal Amazônia conversou com a nutricionista Fabiana Cortez, que expôs o que a nutrição pensa sobre esse alimento e o motivo do cuidado antes do consumo.    Foto: Divulgação  Segundo a especialista, a farinha não é considerada um alimento essencial, por não possuir nenhum nutriente e pelo seu excesso de carboidrato. Apesar de estar presente constantemente na mesa dos amazonenses, não é um alimento indicado pelos nutricionistas. “Posso dizer que ela não faz parte da prescrição e cardápio da nutrição. Primeiro, porque ela é, nutricionalmente falando, pobre, não tem muitos nutrientes, a não ser o excesso de carboidrato”, afirmou.  Mesmo com as críticas por parte dos médicos, ainda assim, a farinha continua sendo muito consumida na região norte, no entanto, é necessário ressaltar que não é recomendada, por possuir muitos malefícios para a saúde. “A farinha tem o potencial de causar muita azia, estufamento abdominal, prisão de ventre, além do mais, as pessoas costumam consumir uma quantidade excessiva de farinha, e ainda fazem farofa e sabemos que no preparo de farofas, é necessário muita gordura, então é adicionado ainda mais calorias nesse carboidrato”, afirmou a nutricionista.  Outro alerta é para quem precisa perder peso.  “Principalmente, para quem tem problemas de peso, pacientes que estão em dieta hipocalórica, que precisam emagrecer, logo, precisam evitar farinha. Até mesmo aqueles que possuem diabetes, precisam evitar e talvez até eliminar a farinha do cardápio”, afirma Fabiana Cortez.   Mas afinal, que bactérias na farinha podem causar câncer no estômago? Todo alimento precisa ser higienizado antes de ser consumido, até mesmo a água que bebemos, pois, na maioria das vezes é possível estarem sujos e contaminados com bactérias, podendo se instalarem no estômago e causar doenças, como por exemplo a bactéria do H. Pylori. É uma bactéria que se aloja no estômago, onde prejudica a barreira protetora e estimula a inflamação, podendo provocar sintomas como dor e queimação abdominal, além de aumentar o risco para o desenvolvimento de úlceras e câncer.  A farinha é um desses alimentos que possui muitas bactérias, devido ao seu processo de produção, que sendo feito de modo artesanal, acaba possibilitando uma grande contaminação bacteriana.    Foto: Reprodução – Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá Por esse motivo, a nutricionista Fabiana Cortez recomenda que a farinha seja torrada antes de ser consumida.  “Sempre recomendamos que as farinhas sejam torradas antes do consumo. Esse processo de torra, faz com que se elimine bactérias e uma série de outros contaminantes que a farinha tem. Atualmente, o Amazonas é o número 1 do país em câncer de estômago e isso é resultado, na maioria das vezes, dessas bactérias presentes na farinha e em outros alimentos. Pois aqui na região há uma alta incidência de h. pylori e essa bactéria pode, na maioria dos casos, evoluir para um câncer de estômago. Por isso é recomendado que a farinha seja torrada antes de ser consumida. A recomendação vale para qualquer tipo de farinha. É necessário que ela passe por esse processo de torra e seja armazenada em um pote muito bem fechado, para evitar que seja recontaminada”, ressaltou. 

Anvisa aprova uso emergencial de remédio da Pfizer contra Covid

Nesta quarta-feira, 30, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o uso emergencial do remédio contra a covid-19, o Paxlovid, fabricado pela Pfizer. A Anvisa recebeu o pedido de uso do antiviral no dia 15 de fevereiro, mas a decisão sobre a liberação foi tomada nesta quarta, em reunião da Diretoria Colegiada do órgão. “Todos os processos de medicamentos e vacinas contra a Covid-19 submetidos à Agência foram exaustivamente avaliados por uma equipe multidisciplinar de servidores públicos que empenharam todos os seus esforços para que, no Brasil, fosse dado acesso a diferentes vacinas e tratamentos”, disse Meiruze Freitas, relatora do processo. De acordo com a Anvisa, o medicamento é indicado para adultos que tenham testado positivo para a Covid-19 e apresentem alto risco de progressão para casos graves, incluindo hospitalização ou morte. O Paxlovid consiste em dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir. Estudos indicam que a droga reduz em 89% o risco de hospitalização ou morte em adultos vulneráveis.  

Oferecimento SAMEL | Veja como se prevenir contra a variante ômicron e a epidemia da gripe influenza A

Com o crescimento no número de casos da nova variante do coronavírus e epidemia de gripe, é importante saber os sintomas e como se prevenir. Confira    Publicado: 17 Dezembro, 2021 – 10h46 | Última modificação: 17 Dezembro, 2021 – 13h04  Escrito por: Redação CUT RODRIGO NUNES/MS  O número de casos de ômicron, a nova variante do novo coronavírus, segue acelerado pelo mundo, já atinge 77 países e, nesta quinta-feira (16), só o Reino Unido registrou 88.376 novas infecções, o maior número de casos diários de Covid-19 desde o início da pandemia. No Brasil, foram registrados até agora 19 casos, mas com a chegada das festas de fim de ano, possibilidades de aglomerações e menos restrições de circulação, além do surto do vírus da gripe Influenza A (H3N2), que atinge pelo menos cinco capitais, é importante tomar muito cuidado, saber quais os sintomas dos dois vírus e se prevenir. Segundo dados do Ministério da Saúde, as infecções por ômicron foram registradas em São Paulo (13), no Distrito Federal (2), no Rio Grande do Sul (2) e em Goiás (2). O Rio de Janeiro não tem caso de ômicron, mas é o estado que mais sofre com a epidemia do vírus Há ainda, sete casos em investigação em Goiás (2) e Minas Gerais (5). Uma pessoa morreu na Bahia. Sintomas mudaram de uma cepa para outra No início da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) os sintomas mais comuns eram tosse persistente, dores no corpo, febre e perda de olfato e paladar. A variante delta acrescentou dor de cabeça e fadiga, mas perda de olfato e paladar eram menos comuns. Com a ômicron, a lista de sintomas mudou, alguns são semelhantes aos da gripe, outro problema que afeta o Brasil com o surto de influenza que está provocando lotação em postos de saúde e hospitais de vários estados. Confira os sintomas da ômicron  . dores no corpo – músculos doloridos, principalmente na região da lombar; . dor de na cabeça; . fadiga; . dor de garganta ou garganta arranhando; . nariz entupido, a chamada congestão nasal; . tosse seca, . problemas estomacais e fezes moles; e, . episódios de suores noturno, como constataram médicos ingleses. Confira os sintoma da gripe – Influenza A (H3N2) . febre alta com início agudo; . dor de cabeça; . dores articulares; . constipação nasal; . inflamação de garganta; e, . tosse. . Em crianças, principalmente, pode acarretar ainda crises de vômito e diarreia. Veja como se prevenir De acordo com os especialistas, a melhor maneira da população se proteger é a mesma usada para se proteger contra a Covid-19: . Usar máscaras; . lavar as mãos sempre que preciso; . manter o distanciamento social; e, . manter os ambientes devidamente ventilados. Eles alertam que a contaminação pela Influenza também pode evoluir para quadros mais graves com necessidade de cuidados hospitalares. A recomendação das autoridades de saúde é procurar atendimento ambulatorial assim que esses sintomas surgirem. Pacientes sintomáticos também devem permanecer em isolamento. Os menores, por exemplo, não devem ser levados à escola. Covid-19 Brasil – mortes e casos O Brasil registrou nesta quinta-feira 173 mortes por Covid-19, totalizando 617.521 óbitos desde o início da pandemia. Desde sexta, por causa de um ataque hacker, vários estados deixaram de acessar o site do Ministério da Saíde para informar os dados. Nesta quinta, as secretarias de GO, MS, PB e TO não informaram novos dados. Desde março do ano passado, o país registrou um total de 22.203.136 pessoas que já tiveram ou têm o novo coronavírus – 3.805 foram confirmados ontem. França restringe vôos do Reino Unido A acelerada disseminação da variante ômicron do novo coronavírus no Reino Unido está colocando o país na lista de destinos que devem ser evitados pelos ingleses, como é o caso do Brasil. Nesta quinta-feira (16), a França anunciou que vai proibir a maioria das viagens para o Reino Unido ou que cheguem do país. Na França foram detectados 240 casos da nova cepa. O país, onde 71% da população completou o ciclo de imunização, se aproxima das 50 mil infecções por dia. Restrições para entrar na França Será permitida a entrada no país apenas de pessoas em viagens por motivos essenciais a partir da meia-noite de sábado (20h de sexta-feira, no horário de Brasília), como intercâmbio de estudantes ou em caso de morte de familiares. A restrição vale sobretudo para deslocamentos a turismo ou trabalho. Cidadãos britânicos com residência na França e suas famílias poderão retornar do Reino Unido e vice-versa, assim como residentes em outros países da União Europeia que precisam passar pelo território francês para chegar a suas casas. Mas, para entrar na França, os viajantes, vacinados ou não, deverão apresentar um teste negativo feito menos de 24 horas e comunicar um endereço, no qual terão que ficar em isolamento por sete dias.

Borderlaine: Psicóloga da Samel, Rafaela Magalhães, explica transtorno que atinge Raissa, ex- peoa do reality “A Fazenda”

Marilyn Monroe, Angelina Jolie, Amy Winehouse, Britney Spears, Lindsay Lohan, e a princesa Diana, são algumas celebridades que já assumiram sofrer deste transtorno Com atitudes explosivas, a modelo Raissa Barbosa, ex- participante do reality show A Fazenda, chamou a atenção do público, pelas vezes que agiu de forma inesperada. Um exemplo é quando ela perdeu a paciência ao ser indicada ao “paredão”, socou um travesseiro e jogou um copo de água no cantor Biel. Depois disso, a equipe da modelo enviou um comunicado, informando que Raissa sofre da síndrome de Borderline. De acordo com a Psicóloga da Samel, Rafaella Magalhães, trata-se de um transtorno de personalidade, também conhecido como limítrofe. “Isso significa que, a pessoa com Borderline se encontra no limite, na fronteira, do que é considerado neurótico ou psicótico. Em situações de crise, Borders podem apresentar tanto sintomas psicopatológicos neuróticos, quanto psicóticos. É difícil diagnosticar esse transtorno mental, justamente por essa complexidade”, explica a Doutora. “Não podemos afirmar que nenhum transtorno mental é genético. Mas, há probabilidades maiores em parentes de primeiro grau para alguns transtornos, no caso do TPB, não podemos confirmar sua causa como genética ou ambiental específica. Porém, muitos borderlaines vivenciaram em sua experiência de vida conflitos emocionais difíceis e traumáticos (Ex. rompimento do vínculo materno e paterno), principalmente, na infância ou adolescência, causando sentimento de culpa e a automutilação como alívio da dor emocional”, Acrescentou Rafaella. Sintomas – Pacientes com o problema costumam apresentar comportamentos compulsivos ou agressivos, como demostrou Raissa no reality show ‘A Fazenda’. Em casos mais graves, podem ocorrer episódios de auto mutilação, depressão e paranoias. “De maneira geral, o Border é um sujeito extremamente intenso, então tudo é sentido no nível muito elevado, amor, ódio, tristeza, compaixão, medo. há muita auto sabotagem”, completou a Psicóloga da Samel. Diagnóstico – Apesar do comportamento da ex- peoa ter correspondido às características de quem apresenta a síndrome, Rafaella, avalia que o diagnóstico não pode ser feito partindo de um ato isolado. “Somente com o que houve dentro da casa, não é possível diagnosticá-la. Alguns comportamentos de raiva e descontentamento muito intensos, mas que ocorrem de forma isolada, não necessariamente definem um transtorno”, contou. Tratamento – Os pacientes que sofrem com o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), une medicação psiquiátrica, psicoterapia e terapia dialética. O objetivo é ensinar o paciente a enfrentar situações de maneira mais adequada. “Não existe remedinho mágico, o tratamento é multiprofissional e deve levar o sujeito a auto consciência, perceber seus gatilhos emocionais, prever relações que podem ser nocivas e evitá-las. Em alguns casos mais graves, é possível que haja a necessidade de internação”, relatou a Psicóloga. Como agir com Borders? “Se você tem parentes ou amigos com esse transtorno, evite embates, desavenças. Claro, ele não é alguém que deva ser marginalizado por sentir só porque sente demais, pelos excessos do transtorno, pois recebendo o suporte necessário, tudo é controlável. Porém, em crises, Borders são manipuladores natos e ótimos leitores de pessoas, é necessário saber bem quem você é, quais são seus limites e respeitá-los, porque para os borders limite pode significar apenas uma palavra”, ressaltou a Psicóloga da Samel, Rafaella Magalhães. Texto: Karol Maia