Efeitos do sistema devem chegar às regiões Sudeste e Centro-Oeste a partir de quinta-feira
Um novo ciclone extratropical se forma nesta terça-feira (24) no litoral do Sul do Brasil. Segundo a Climatempo, a frente fria associada a ele entrará em choque com a massa de ar quente que chega à área e facilitará a formação de nuvens carregadas nos três estados da região.
A partir de quinta-feira (26), a frente fria causada pelos efeitos do ciclone levará chuvas e instabilidade para o Sudeste e o Centro-Oeste, onde o risco de tempestades será grande, já que as temperaturas estão altas há mais de uma semana por conta de uma forte onda de calor.
Pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer momento e o sol deve aparecer apenas entre nuvens nas seguintes áreas da Região Sul:
- Oeste do Paraná;
- Sul do Paraná;
- Serra Catarinense;
- Centro de Santa Catarina;
- Oeste de Santa Catarina;
- Centro do Rio Grande do Sul;
- Oeste do Rio Grande do Sul;
- Norte do Rio Grande do Sul.
Em Porto Alegre, no litoral norte gaúcho, nas faixas leste e nordeste de Sana Catarina e no centro, leste e norte do Paraná, as pancadas de chuva com raios devem chegar apenas à tarde e à noite.
No sul e no leste do Rio Grande do Sul, a previsão é de sol entre nuvens com chuviscos.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um alerta amarelo de perigo potencial para tempestades na região Sul, com previsão de chuvas de até 50 mm/dia e ventos de até 60 km/h com risco de queda de granizo.
Segundo o Inmet, há ainda baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.
O que fazer durante as tempestades?
O Inmet disponibiliza instruções para as populações que vivem nas áreas que serão atingidas pelos efeitos do ciclone. Veja:
- Não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas;
- Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
- Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada;
- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Fonte: CNN
