O Amazonas apresentou uma redução de 27% nos registros de casos de feminicídio, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), por meio do Centro Integrado de Estatística de Segurança Pública (Ciesp), em 2022.
De acordo com o Ciesp, de janeiro a novembro de 2021, foram registrados 22 crimes de feminicídio no estado. No mesmo período deste ano, este número chegou a 16, apresentando uma redução de 27% em crimes desta natureza.
O secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, explicou que essa redução é fruto do trabalho integrado das polícias do Amazonas e da rede de apoio às mulheres vítimas de violência, oferecido pelo Governo do Estado.
“Nós estamos trabalhando todos os dias, intensivamente, cara reduzir todos os índices de criminalidade. Esta redução é resultado das ações realizadas pela Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio dos patrulhamentos ostensivos para coibir as ações criminosas, e pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio dos trabalhos investigativos, dando uma resposta positiva para a sociedade”, disse o secretário.
Rede de apoio
Atualmente, Manaus dispõe de três delegacias especializadas em crimes contra a mulher, localizadas nas zonas centro-sul, sul e norte de Manaus. Nessas delegacias, além do registro de ocorrências, as mulheres vítimas de violência são orientadas quanto às medidas protetivas e encaminhadas ao Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem), de responsabilidade da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).
No interior, os municípios de Manacapuru, Parintins, Humaitá, Itacoatiara, Eirunepé e Coari têm delegacias especializadas que podem fazer esse tipo de registro. Nos demais municípios, as Delegacias Interativas estão aptas a receber mulheres vítimas de violência doméstica.
Além das delegacias, o Estado dispõe do Ronda Maria da Penha, tropa especializada da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), que realiza o acompanhamento periódico de mulheres vítimas de violência doméstica e que têm medida protetiva.
E o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) também tem um atendimento especializado para esse tipo de caso, através do 190.
FOTOS: Arquivo/SSP-AM