Uso da medicação em pessoas com maior risco de adoecimento grave previne hospitalizações
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro definitivo da pílula antiviral Paxlovid para o tratamento da covid nas formas leve e moderada, em pacientes com risco de evolução para formas graves da doença. O medicamento foi desenvolvido pela farmacêutica Pfizer.
O uso emergencial do medicamento no Brasil foi aprovado em 30 de março de 2022 pela Anvisa. Sob prescrição médica, pode ser comprado em farmácias particulares por cerca de R$ 4.500 com 30 comprimidos, e deve ser administrado 2 vezes por dia em até 5 dias do início dos sintomas.
Segundo a farmacêutica, estudos clínicos mostraram que o antiviral reduz em até 89% a possibilidade de hospitalização ou morte em pacientes do grupo elegível, em comparação ao placebo.
“Uma em cada 5 pessoas no mundo tem pelo menos 1 fator de risco que poderia piorar os sintomas da covid-19. Esse é mais um avanço importante no tratamento da doença, especialmente para pacientes com problemas cardíacos, renais, diabetes, idosos, tabagistas, com obesidade ou que tratam câncer, ou outras condições que afetam a imunidade. Ao receber o registro definitivo desse medicamento, reafirmamos mais uma vez sua qualidade, segurança e eficácia”, afirmou a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.
SUS
Para retirar o Paxlovid pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o paciente deve ter a partir de 18 anos e apresentar imunossupressão, de acordo com os critérios do PNI (Programa Nacional de Imunização), ou ser idoso a partir de 65 anos.
Além disso, deve ter um exame positivo para a covid (excluindo o autoteste), um laudo, uma prescrição médica e um formulário de perseguição no guia desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
Fonte: Poder360