Atletismo: Thalita Simplício leva ouro no Mundial Paralímpíco em Paris


A medalhista paralíimpica Thalita Simplício, de 25 anos, faturou o ouro nesta terça-feira no Mundial de Atletismo Paralímpico em Paris (França) nos 400 metros rasos da classe T11 (exclusiva para atletas com deficiências visuais), o segundo do Brasil na competição.  A corredora potiguar cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, com o tempo de 56s60. A prata ficou com a namibiana Lahja Ishitile (57.18) e o bronze com a colombiana Angie Pabon 58s22. É o segundo ouro mundial na carreira da atleta: o primeiro foi na edição de 2019, em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Thalita pode subir ao pódio outras duas vezes esta semana. Ela volta à pista para a prova dos 100m raros, às 11h12 (horário de Brasília) desta quarta (12) e também competirá nos 200m às 9h50 de sábado (15).

Com o ouro conquistado hoje (11), o Brasil totalizou nove medalhas no Mundial: dois ouros, duas de prata e cinco bronzes. Na última Paralimpíada, em Tóquio (Japão), Thalita amealhou a medalha de prata nos 200m rasos, também na classe T11.

Cícero Nobre herda medalha de bronze

A terça-feira começou bem para o brasileiro Cícero Gomes. Ele faturou hoje a medalha de bronze no lançamento de dardo F57, após o ouro conquistado pelo iraniano Amanolah Papi na segunda-feira (10) ter sido invalidado. A marca de 50,09m obtida por Amanolah Papi foi revista após recurso impetrado pelos adversários. Eles alegaram que Papi não manteve o posicionamento correto no instante do lançamento do dardo F57 (atletas que competem em cadeira de rodas devido a lesões medulares, amputações ou sequelas de poliomielite).

Com a exclusão do primeiro colocado, Cícero Nobre, que havia inicialmente encerrado a disputa em quarto lugar (48,31m), ascendeu para terceiro lugar.  |Já o ouro foi para o turco Mummahet Khalvandi, que havia obtido a prata com 49,98m, e a prata ficou com o uzbeque Yorkinbek Odilov, 49,39m, que anteriormente era bronze.

“Fiquei até um pouco surpreso [de receber o aviso da medalha]. A sensação é de que o justo foi feito. O recurso tecnológico detectou depois da prova que o primeiro colocado queimou na prova. Estou bastante feliz, meu segundo Mundial na carreira. Só felicidade”, afirmou Cícero, em depoimento ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).





Fonte

Compartilhe nas Redes

últimas noticias