Bancos de areia no Encontro das Águas podem parar travessia

As balsas que fazem a travessia do porto da Ceasa, em Manaus, ao município do Careiro da Várzea, na BR-319, podem parar.

O motivo é que as pesadas embarcações com veículos e passageiros estão encalhando em bancos de areia que se formam no encontro das águas dos rios Negro e Solimões.

E não são apenas as balsas que estão sendo atingidas. Os grandes navios cargueiros também estão encalhando nessas praias de areia e barro movidos no calado dos rios pelas correntezas.

O problema é mais uma decorrência da severa vazante dos rios do Amazonas que acentua o abastecimento das cidades e dificulta a locomoção entre a capital e os municípios.

Conforme relato de trabalhadores das lanchas que fazem a travessia de cerca de 6 quilômetros, há um problema adicional.

É que quando ocorre o encalhe, o socorro é demorado. Uma balsa, por exemplo, passou dois dias atolada na praia lamaçenta.

Com informações: BNC Amazonas

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