A Casa tem como público-alvo os migrantes estaduais, nacionais e internacionais.
A Casa do Migrante Jacamim, localizada na avenida Mário Ypiranga Monteiro, no bairro Flores, zona centro-sul, completou, nesta sexta-feira (20/05), 29 anos de existência, com serviço de acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade. Em comemoração ao aniversário do espaço, os coordenadores e funcionários realizaram uma programação interna com os acolhidos.
O acolhimento imediato e emergencial, na modalidade casa de passagem, é um dos serviços socioassistenciais oferecidos pelo Governo do Amazonas para atender o cidadão em situação de vulnerabilidade.
Administrada pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), o espaço de acolhimento, desde sua instalação, se distingue por ter um fluxo rápido, uma vez que recebe indivíduos em trânsito, seja de nacionalidade brasileira, seja estrangeira, com uma permanência máxima de 90 dias. O local foi estruturado para receber no máximo 50 pessoas.
“Hoje o Jacamim não só comemora a sua existência, mas também comemora o trabalho que vem sendo realizado pelo Governo do Estado. São 50 pessoas, mas multiplicando isso por ano, já chegou de nós acolhermos mil pessoas durante esse período. Então, a Casa Jacamim hoje comemora justamente esse trabalho que é de acolhimento, social, que busca valorizar com dignidade as famílias, as pessoas que precisam do suporte do Estado”, destacou a coordenadora da casa, Silvana Barroso.
Ela também relembra que o espaço de acolhimento atende pessoas do interior do Amazonas. “Aqui a Casa Jacamim é um braço muito importante do Governo do Estado não só para a capital, mas também para o interior. Nós recebemos muitas famílias do interior que lá no município não poderiam ter a possibilidade de receber uma assistência na área da saúde e que precisam vir a Manaus. Aqui a gente consegue articular com a Secretaria de Assistência”, disse.
Atualmente, a Casa Jacamim acolhe 16 pessoas e outras quatro ainda deverão ingressar no espaço nos próximos dias. Uma das usuárias que veio do estado do Acre, Soraya Rocha, de 19 anos, está a cerca de um mês na casa e aguarda por uma cirurgia de glaucoma para o seu filho, que tem apenas um ano de idade. “No momento, eu estou sendo muito bem acolhida pelas meninas, assistentes sociais, a diretora, está sendo muito bom”, disse.
Outro acolhido, Jefter Mendes, 27 anos, é acompanhante de Francisco Oliveira, 42 anos, que fará uma cirurgia nos olhos em breve. Também vindo do Acre, Jefter aponta a importância da Casa Jacamim para pessoas em situação de vulnerabilidade.
“Como nós viemos de outro estado, nós nos sentimos muito felizes em sermos acolhidos na casa de passagem Migrante Jacamim, porque antes de nós virmos para cá para fazer o tratamento, não tínhamos um lugar para ficar […] Então nós somos muito gratos por esse trabalho que é feito aqui né, é um lugar onde a gente se sente realmente muito acolhido, as pessoas estão sempre muito dispostas a ajudar a gente e é muito importante esse trabalho mesmo”, afirmou.
Assistência Social
A Casa do Migrante Jacamim tem como público-alvo os migrantes estaduais, nacionais e internacionais. A casa oferece cinco refeições ao dia – café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia, por meio de contrato de fornecimento de alimento com uma cozinha terceirizada, especializada, que faz toda a manipulação, preparação e ainda serve o alimento.
Com informações da ACS