Chuva em São Paulo causa alagamento e coloca parte da cidade em alerta


As fortes chuvas que atingem a capital paulista na tarde de hoje (14) estão causando alagamentos em muitos pontos da cidade e colocaram parte do município em estado de alerta para o transbordamento de rios e córregos.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura, o Rio Verde transbordou em Itaquera, na Zona Leste da capital. Os alagamentos, às 16h45, bloquearam o trânsito de veículos em, pelo menos, cinco pontos de quatro vias da cidade: Avenida Itaquera, Avenida Pompeia, Rua Venâncio Aires, e Avenida Marquês de São Vicente.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, o trânsito estava lento ou parado, às 17h, em 663 quilômetros (km) de vias da cidade. O pior local era a região Oeste, com 248 km de lentidão. O Corpo de Bombeiros informou que recebeu 8 chamados para enchentes e 7 para queda de árvores.

De acordo com o CGE, as próximas horas continuam com tempo instável e chuvas atuando em todas as regiões da cidade, variando de intensidade. Há potencial para alagamentos, rajadas de vento e transbordamentos de rios e córregos.

Segundo o Centro de Gerenciamento, simulações atmosféricas indicam uma diminuição significativa dos volumes de chuva a partir de amanhã. Entretanto, o solo encharcado ainda mantém alta probabilidade para a ocorrência de alagamentos e deslizamentos de terra.

Estado de São Paulo

Dados da Defesa Civil, que levam em conta todos os municípios do estado de São Paulo, mostram que, desde 1º de dezembro de 2022, até hoje, as chuvas já causaram 97 mortes (94% a mais do que o registrado de dezembro de 2021 a 31 de março de 2022, quando foram registradas 50 mortes). A maioria dos óbitos (65) ocorreu na região do litoral Norte do estado, e também na região de Araraquara (SP), onde dez mortes foram registradas.

Das 97 mortes, 67 foram causadas por deslizamentos; 20, por enchentes e enxurradas; 3, por desabamentos; 2, por raios; 2 por alagamentos; e 3, outros. Há ainda 3 pessoas desaparecidas e 56 feridas. O número de desabrigado atual é de 2.291 e de desalojados (abrigados em casa de parentes, por exemplo), 17.832.



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