O Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, também relatou os indícios de lixo espacial.
No início desta semana, a queda de um meteoro também provocou um grande clarão no céu na Chapada Diamantina, na Bahia, que pôde ser visto em diversas cidades da Bahia, mas os pesquisadores reforçam que os casos não têm relação e a ocorrência em curto espaço de tempo é mera coincidência.
“O foguete em si é formado por estágios, a medida que ele vai subindo para chegar ao espaço ele vai liberando esses estágios. Existia um estágio desse foguete Longa Marcha 2C que estava orbirtando a Terra desde 2018, só que ele foi decaindo orbitalmente, como a gente fala”, explicou Alexsandro Mota, que também é divulgador científico.
Conforme explicou Mota, o lixo espacial foi perdendo a altitude por causa do choque com as moléculas do ar e perdeu velocidade. A gravidade, por consequência, começou a atrair o corpo do foguete cada vez mais.
Ainda segundo Alexsandro Mota, chega um momento em que o objeto atinge uma camada muito densa de gases, perde velocidade e reentra na atmosfera.
“Uma reentrada pode ocorrer com muita velocidade. A gente está falando de milhares de quilômetros por hora, a gente está falando de 7 mil km por hora. Por isso que fica todo aquele show luminoso no céu, porque a atmosfera sendo atingida por um objeto nessa velocidade vai ficar incandescente, então vai brilhar muito”, falou.