Com projetos de escalas gigantescas e reabilitação urbana, Implurb comemora 22 anos nesta sexta-feira, 13/12


Uma das características mais marcantes da arquitetura é de ser claramente dedicada a melhorar a vida de pessoas reais. A partir de programas de desenvolvimento, planejamento urbano e desenhos estruturantes, que a Manaus deste ano tem um urbanismo e novas áreas públicas que saíram do papel e sonhos para se transformar em intervenções, prédios e espaços de qualidade.

Nesta sexta-feira, 13/12, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) completa 22 anos de existência. São da autarquia algumas das maiores entregas realizadas pela Prefeitura de Manaus, na gestão David Almeida, incluindo dois parques de grandes dimensões e um complexo turístico incrustado bem no centro da capital.

Arquitetos, engenheiros e profissionais de várias áreas são treinados no Implurb para pensar de forma criativa e resolver problemas reais, aplicando sua expertise ao desenvolvimento de projetos de todos os tipos, para todos os cidadãos, sem distinção.

“Hoje é um dia especial para o Implurb e seus colaboradores, comemorando 22 anos de compromisso com a cidade, 22 anos de muito trabalho, de muita evolução e, acima de tudo, podemos dizer 22 anos oferecendo projetos para melhoria dessa cidade. É um compromisso da equipe técnica e da direção do Implurb”, comentou o diretor-presidente da autarquia, Carlos Valente.

Nos últimos quatro anos, é notável a evolução do órgão de planejamento, graças ao apoio da gestão David Almeida e de todo seu secretariado.

“O Implurb pôde colocar no seu currículo projetos como a Casa de Praia Zezinho Corrêa, o mirante Lúcia Almeida, o largo de São Vicente e o píer turístico Manaus 355. Também podemos falar dos parques Amazonino Mendes e do Gigantes da Floresta. E, no futuro, estaremos fazendo a entrega de outra grande obra, que é o parque Encontro das Águas – Rosa Almeida. Além dos projetos, o Implurb tem trabalhado muito forte no licenciamento, na organização da cidade, nos licenciamentos de publicidade, de equipamentos urbanos e de antenas de comunicação”, afirmou.

Para Valente, o trabalho visa gerar uma cidade melhor e mais organizada, uma vez que Manaus não nasceu como um território organizado e planejado. “A gente espera que, nos próximos 22 anos, o Implurb possa crescer e oferecer cada dia mais resultados positivos e propositivos para uma Manaus cada dia melhor”.

A arquiteta e urbanista Jeane Mota, diretora de Operações (Diop) na autarquia, disse que esses 22 anos se passaram tão rapidamente, mas ao mesmo tempo tantas coisas importantes aconteceram, assim como, a percepção de um caminho longo de melhorias a ser percorrido.

“Um marco que o Implurb conquistou ao longo desses anos pode ser resumido em dois pontos significativos, sendo um relativo aos serviços prestados de uma forma menos burocrática, reconhecido pela sociedade, e o outro, como órgão executivo, algumas atualizações importantes na legislação, que trouxe critérios de uma análise mais simplificada de processos. Como arquiteta, servidora do instituto, que antes era uma empresa de urbanização, percebo como o órgão da prefeitura é um grande aliado ao desenvolvimento da cidade”, disse.

Consolidação

A consolidação como importante instituição altamente necessária para o bom desenvolvimento urbano, principalmente referente ao controle, para proporcionar qualidade de vida aos moradores. É assim que o diretor de Planejamento do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Corrêa, vê o papel da autarquia.

“O Implurb surgiu exatamente numa época de grandes discussões sobre a reforma urbana, que resultou na lei federal do Estatuto das Cidades e, posteriormente, cada cidade foi reformulando seus planos diretores. E Manaus foi uma das primeiras cidades a se reestruturar neste novo modelo de Plano Diretor, contendo diversos instrumentos urbanísticos, como o estudo de impacto de vizinhança”, recordou Pedro Paulo.

Com a reestruturação institucional se criou uma nova estrutura para acomodar toda a nova dinâmica nacional, pós-estatuto. Além do controle urbano e aprovação de projetos, de diversos portes, de grandes empreendimentos imobiliários e industriais, ocorreu um grande desenvolvimento para a cidade. “E o planejamento urbano está aqui para traçar diretrizes de futuro, como a questão de se conter o espraiamento urbano que a capital atingiu em poucas décadas”.

A importância do Implurb, nos últimos anos, tem foco em intervenções em grandes territórios com intenção de transformá-los. “Se antes eram áreas degradadas e abandonadas, hoje acabam tendo novo uso para a população em geral. Partimos do princípio de se enxergar a cidade de todos e para todos”, complementou o arquiteto.

E Manaus precisa de muito mais, especialmente por não ter sido uma capital planejada e projetada, onde existe um passivo de décadas de desconstruções, ocupações irregulares e ilegalidade no construir.

“Mas acreditamos que o Implurb tem papel fundamental, a cada ano, de poder reverter este passivo. Não é uma tarefa fácil e exige muito esforço e continuidade de ações. A escala do tempo é diferente, precisamos de décadas, muito trabalho, muito esforço, muita dedicação, para termos uma cidade melhor, mais agradável, mais arborizada, acessível, que respeite o cidadão. Estamos no caminho da cidade ser de todos e para todos”.

Novos pontos

Os projetos do Implurb são pensados e repensados para conectar áreas urbanas e trazer, por exemplo, pessoas para perto da natureza, para ver o rio Negro. São novos pontos de encontro, praças e espaços para lazer, esporte, negócios, cultura e diversas atividades, trazendo o senso de pertencimento manauara e o impacto positivo no bem-estar das pessoas.

História

Para cuidar de Manaus, com sua área territorial de 11,4 mil quilômetros quadrados e população de 2.063.689 pessoas (dados do Censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), a autarquia municipal foi criada a partir da Lei 687/2002, que entrou em vigor no dia 13 de dezembro. Sua constituição surgiu para dar continuidade às atribuições e competências da antiga Empresa Municipal de Urbanização (Urbam), extinta em 2003.

O órgão técnico é composto de uma gama de profissionais, entre engenheiros, arquitetos, urbanistas, tendo duas comissões de análise, divisões de controle e fiscalização, de licenciamento, de patrimônio histórico, parcelamento do solo e outros.

Entre os objetivos iniciais do instituto destacavam-se a definição das diretrizes do desenvolvimento urbano da cidade; planejamento e ordenação da ocupação do solo; disciplina sobre a utilização dos espaços urbanos, entre outras missões.

Em 2006, conforme a lei 941, de 20 de janeiro, o Implurb foi reestruturado, sendo vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Semdurb) e atuando no setor do planejamento urbano do município de Manaus. 

Também faz parte da sua estrutura a coordenação do complexo turístico Ponta Negra. Em 2009, o Implurb passou a gerir o Sistema Municipal de Planejamento Urbano e a definir políticas de controle do desenvolvimento urbano com base no Plano Diretor Urbano Ambiental de Manaus, tornando-se o órgão executivo na cidade. A administração passou a ser composta por um diretor-presidente, um vice-presidente e três diretores. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano foi extinta e suas atribuições transferidas para o Implurb.

Foto – Valdo Leão/Semcom



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