Covid-19: Rio de Janeiro tem tendência de queda no número de casos


O número diário de novos casos da covid-19 na cidade do Rio de Janeiro apresenta tendência de queda desde o fim de novembro, caindo de uma média móvel de sete dias de 4.483 em 19 de novembro para 364 no dia 11 de dezembro. Os dados estão no painel do Observatório Epidemiológico da prefeitura.

Em janeiro, na onda da variante Ômicron, a cidade chegou a registar mais de 25 mil novos casos por dia, na média móvel, com o pico de 37.484 no dia 10 de janeiro. Em abril os casos chegaram a ficar abaixo de 100 por dia, com elevação para a faixa de 4 mil em junho, nova queda para baixo dos 70 casos por dia em setembro e elevação a partir do início de novembro.

Com o avanço da vacinação contra a covid-19, os óbitos não registraram elevação muito forte acompanhando as ondas de caso de 2022, chegando a 92 na média móvel de sete dias em janeiro, 21 em junho e 15 no mês passado. As internações somaram 695 em novembro e hoje acidade tem 60 pessoas internadas na rede pública, segundo o painel da prefeitura.

A procura pela testagem e taxa de positividade também estão diminuindo. Foram 93.530 testes de antígeno na semana de 13 a 19 de novembro, com positividade de 30%, caindo para 32.205 de 4 a 10 de dezembro, com positividade de 22%.

A cidade do Rio de Janeiro registrou 222.515 casos no ano de 2020, sendo 42.620 graves e 18.962 óbitos. Em 2021, foram 309.162 casos de covid-19 confirmados, com 43.457 graves e 16.306 óbitos. Este ano, até o momento a prefeitura registrou 732.974 casos de covid-19, com 7.311 graves e 2.601 óbitos.

Vacinação

O avanço da vacinação contra a covid-19 na cidade continua lento, depois da ampla cobertura atingida pelas duas doses do ciclo básico de imunização contra a doença, iniciada em fevereiro de 2021 com os idosos e depois para a população adulta.

Quando considerada a população residente no município a partir dos 18 anos de idade, 99,9% receberam a primeira dose da vacina e 99,8% foram protegidos com duas doses. A proporção cai para 76,4% com a primeira dose de reforço e apenas 37,8% dos adultos voltaram aos postos para garantir o segundo reforço.

Para as crianças, a vacinação da faixa de 3 e 4 anos de idade começou no dia 20 de julho e foi interrompida algumas vezes por falta de doses no estoque da Secretaria Municipal de Saúde. Os bebês de 6 meses a 2 anos, com comorbidades, começaram a ser vacinados no dia 17 de novembro.

Até o momento, apenas 6% do público estimado de 6 meses a 4 anos de idade receberam as duas doses e 9% estão com a primeira. Quase 300 mil bebês e crianças nessa faixa não foram levados pelos pais ou responsáveis para ser imunizadas contra a covid-19.

Na faixa de 5 a 11 anos de idade, que começou a ser atendida no dia 17 de janeiro, 63% do público alvo completou o esquema básico com duas doses e 21% recebeu a primeira imunização. Quase 90 mil crianças nessa faixa permanecem vulneráveis ao coronavírus, sem ter recebido nenhuma dose da vacina.



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