Datafolha: Lula tem aprovação estável, mas reprovação sobe para 31%

Avaliação do governo como ‘ruim ou péssimo’ foi único índice que cresceu; aprovação ainda é maior que a de Bolsonaro no mesmo período

O governo Luiz Inácio Lula da Silva vive momento de alta no índice de reprovação, enquanto a aprovação segue estável, mostrou pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 14. A comparação é com a última edição da sondagem, feita em junho.

Segundo o levantamento atual, 38% dos brasileiros consideram o governo Lula 3 “bom ou ótimo” — contra 37% na última rodada –, enquanto 30% o classificam como “regular” — ante 33% da última edição. Somam 31% os que avaliam a atual gestão como “ruim ou péssima” — na rodada de junho, a porcentagem era de apenas 27%.

O índice, que mede a reprovação do presidente, portanto, cresceu no limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos — o que o imstituto não considera estabilidade.

Ao todo, 2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram opinar. A pesquisa ouviu 2.016 pessoas em 139 cidades brasileiras entre terça, 12, e quarta-feira, 13.

O Datafolha divulgado nesta quinta-feira, 14, também questionou a expectativa da população em relação ao futuro do governo Lula. Segundo a sondagem, a opinião dos brasileiros é que Lula fará um governo: “ótimo ou bom” (43%), “ruim ou péssimo” (28%) e “regular” (26%). Ao todo, 2% não souberam ou não quiseram opinar.

Bolsonaro
Os índices de aprovação de Lula mostram um cenário melhor do que aquele vivido no mesmo período de governo pelo então presidente Jair Bolsonaro, em setembro de 2019.

À época, Bolsonaro contava com 29% de aprovação, 38% de reprovação e era avaliado como regular por 30% da população.

O Datafolha também comparou a reprovação de Lula com os índices do mesmo período do governo de presidentes passados. Dilma Rousseff (PT), em 2010, tinha 11% de reprovação, enquanto Lula no primeiro

mandato, em 2003, tinha 10%. Já Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1995, também em seu primeiro ano de mandato, tinha 15% de reprovação.

Fonte: Veja

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