Para prestar atendimento direcionado às vítimas do incêndio em Nhamundá, a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), por meio do Polo do Baixo Amazonas, enviou um ofício à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Amazonas (Sejusc), à Prefeitura de Nhamundá e ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) solicitando informações sobre as famílias atingidas.
O defensor público Miguel Eduardo Azevedo, que atua no Polo do Baixo Amazonas, em Parintins, informou que o documento requer detalhes precisos sobre a quantidade de vítimas, incluindo aquelas hospitalizadas ou feridas, desabrigados e desalojados.
A solicitação inclui informações sobre procedimentos para pagamento de auxílio-aluguel, itens de mantimento necessários para a manutenção imediata das vítimas, além de detalhes sobre animais domésticos perdidos ou afetados.
Além do envio do ofício, o defensor irá a Nhamundá para estabelecer contato direto com as famílias afetadas e avaliar suas necessidades. “Vou entrar em contato com as famílias através da Defensoria para acompanhar e ver quais são as principais necessidades deles e o que podemos fazer. Vamos verificar a questão de registros públicos, documentos, certidões e outros casos que possam aparecer”, frisou.
A presença da Defensoria Pública no local pretende garantir que as vítimas do incêndio recebam o suporte necessário, assegurando que todos os procedimentos sejam realizados de forma eficaz e que os direitos dos afetados sejam plenamente atendidos.
Além disso, a Defensoria Pública está endossando a campanha de doação para arrecadar mantimentos e outros itens essenciais. De acordo com a coordenadora do Polo do Baixo Amazonas, Emilly Santos, as famílias estão necessitando de material escolar para as crianças, kits de higiene pessoal, roupas, calçados, fraldas XG, além de alimentos não perecíveis e proteínas.
As doações podem ser entregues na Creche Raimundo Ponciano, em Nhamundá, ou no Polo da DPE-AM em Parintins, localizado na Estrada do Macurany, s/n, Conjunto João Novo.
Foto: Pastoral da Terra/divulgação
