Empoderamento feminino é premissa de projeto do Prosamim, para capacitar mais de cinco mil mulheres
Capacitações serão realizadas em parceria com a Associação das Donas de Casas do Estado do Amazonas (ADCEA)
Com o objetivo de capacitar e gerar renda para as mulheres beneficiárias do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), em parceria com a Associação das Donas de Casas do Estado do Amazonas (ADCEA), formalizaram, nesta semana, uma parceria para a divulgação do projeto da ADCEA, intitulado “Potência Feminina”, voltado para mulheres chefes de famílias e artesãs moradoras dos residenciais do Prosamim.
O projeto tem como pilares: empreendedorismo feminino, empregabilidade e tecnologia; e conta com a colaboração do Instituto Rede Mulher Empreendedora, visando oportunizar alternativas de negócios, geração de renda e empoderamento para mulheres a partir dos 16 anos.
Durante a apresentação na sede da UGPE, estiveram presentes as mulheres, líderes comunitárias, artesãs do Prosamim e da comunidade da Sharp. O Social da UGPE e a ADCEA alinharam uma proposta de cronograma para início das capacitações, como também, apresentaram as convidadas à plataforma de ensino. A previsão é que as capacitações começam no mês de maio.
As capacitações vão ser disponibilizadas de duas maneiras: online, para mulheres que possuem dispositivos móveis, notebooks, computadores e acesso à internet em suas residências; e presencial, no auditório da sede da UGPE e nos elos do Prosamim, para as mulheres que não tem condições favoráveis para acompanhar as aulas de casa.
Melhoria de vida – Artesã desde os 12 anos, Silvana Mendes, integrante do “SOS Sharp”, um grupo que tem o objetivo de unir forças e representar os moradores da comunidade da Sharp, acredita que o projeto vai garantir melhores condições de vida para ela e para todas as mulheres de sua comunidade.
“A minha expectativa é de aprendizado, colaboração e ajudar no que for preciso para crescer nesse âmbito do artesanato, tanto para o meu conhecimento, quanto para ajudar as pessoas da minha comunidade ou em qualquer lugar que eu esteja”, conta Mendes.
A subcoordenadora social da UGPE, Viviane Dutra, afirma que os projetos executados pela unidade já trazem, em seu histórico de atuação, um trabalho forte direcionado as mulheres, chefes de família e artesãs do programa.
“As nossas práticas visam incentivar a essas mães, líderes de famílias e donas de casa, a busca por aprendizado e geração atividades socioeconômicas”, afirmou, Dutra.
A parceria entre a UGPE e a ADCEA acontece para que o fortalecimento das ações possibilite a retomada de pequenos negócios geridos por mulheres e que sofreram impactos devido a pandemia de Covid-19, além de viabilizar a abertura de novos negócios e a geração de renda.
De acordo com a coordenadora da ADCEA, Mariza Sato, as oficinas de empreendedorismo, empregabilidade e tecnologia garantem alternativas para que as mulheres consigam adquirir conhecimento e possam continuar à frente de suas famílias.
“A UGPE, junto com a ADCEA, integra essa parceria para possibilitar a garantia de participação dessas mulheres nas oficinas do projeto. O que nós queremos enquanto ADCEA é possibilitar o maior número de mulheres, para que elas participem das oficinas. Esse processo de empoderamento também visa viabilizar alternativas de negócios”, explica a coordenadora.