A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) participou de Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) na tarde desta quinta-feira (08/08), por meio da coordenação do Programa Garantia Safra, para apresentar o plano de ação de enfrentamento a estiagem severa prevista para os próximos meses.
O coordenador do Garantia Safra no Amazonas, Heitor Liberato, falou aos parlamentares sobre o mecanismo de execução do programa de apoio ao agricultor vítima de estiagem ou excesso hídrico, dois fenômenos que acontecem no Amazonas.
“Tomando como referência a situação de grave estiagem de 2023, os planos de enfrentamento do Garantia Safra para este ano estão visando dar segurança alimentar às famílias dos produtores rurais nas áreas de maior risco, e para isso estaremos atuando em parceria com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), também coordenado pela Sepror, para executar nossas ações”, disse Liberato.
Heitor também relatou que o programa começou na safra 2022/2023, com foco na calha do Juruá. Em 2024, se estendeu para a calha do Madeira e microrregiões de Manaus.
O Programa Garantia Safra segue incorporado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que tem como objetivo garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sistematicamente sujeitos a perda de safra por causa do fenômeno da estiagem ou excesso hídrico.
Ação da Sepa
O secretário Executivo de Pesca e Aquicultura da Sepror, Alessandro Cohen disse em sua fala: “A preocupação é muito grande com a estiagem e com os pescadores do estado, e agora estamos nos antecipando para tentar amenizar os efeitos da estiagem. Para isso, já dispomos de dez mil cestas básicas que logo chegarão aos municípios das Calhas do Juruá e Madeira”, destacou.
As cestas foram destinadas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em parceria com a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFA/AM) e pelo Governo do Amazonas, por meio da Sepror.
Alessandro Cohen disse que houve uma preocupação em reduzir o tempo de transporte das cestas que já estão sendo encaminhadas diretamente às sedes dos municípios a partir do Acre, em uma logística mais eficiente do que se fossem encaminhadas diretamente a Manaus, para depois serem transportadas para a região à qual se destinam, considerada a grande distância e a dificuldade de acesso que já se faz sentir para vários daqueles locais”, detalhou.
Foto: Jhota Mendonca / Sepror e Djalma Junior / ALE-AM