Governador Wilson Lima sanciona lei que muda data de posse da presidência do Judiciário do Amazonas

Governador Wilson Lima sanciona lei
Lei complementar de autoria do Tribunal de Justiça do Amazonas. Foto: Diego Peres/Secom

O governador Wilson Lima sancionou, nesta terça-feira (24/08), a lei complementar de autoria do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que modifica a data do início dos mandatos do presidente, vice-presidente e corregedor-geral de Justiça, adequando-se ao ano fiscal. A sanção ocorreu durante a instalação do Museu do Judiciário do Amazonas (Mujam), espaço administrado pelo Governo do Amazonas no Centro de Manaus, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa.

Com a mudança, o TJAM visa ajustar os mandatos de seus dirigentes – com duração de dois anos – para começar no dia 19 de dezembro. Hoje, os mandatos começam no dia 4 de julho, o que dificulta o início de uma da gestão administrativa e orçamentária do Poder Judiciário, impossibilitando o pleno exercício do mandato no primeiro ano do biênio. A mudança permitirá aos gestores eleitos o pleno exercício de seus mandatos com as adequações orçamentárias e administrativas. Outros 23 tribunais da federação dão posse aos seus representantes neste período e pelo mesmo motivo.

A lei estabelece ainda que, no dia 3 de maio de 2022, será realizada eleição extraordinária para os cargos de presidente, vice-presidente e corregedor-geral de Justiça para exercer mandato temporário no período de 4 de julho de 2022 a 18 de dezembro de 2022.

“Essa é uma lei que foi aprovada pelo Tribunal de Justiça e encaminhada à Assembleia Legislativa, e que faz uma correção importante, que é fazer com que a presidência do Tribunal inicie no mesmo ano fiscal e inicie juntamente com os outros poderes. Então isso é importante para fazer os devidos ajustes. E eu sancionei hoje  essa lei, entendendo a necessidade que se tem de fazer esses ajustes, de acordo, naturalmente, com a sugestão e indicação dos desembargadores”, destacou o governador Wilson Lima.

Museu do Judiciário

A solenidade de instalação do Museu do Judiciário do Amazonas (Mujam) faz parte das comemorações pela passagem dos 130 anos de instalação do Judiciário no Amazonas.

Por meio de portaria, o TJAM alterou a denominação do Palácio da Justiça, no Centro da capital, para Museu do Judiciário do Amazonas.

Desde 2006, o espaço é administrado pelo Governo do Amazonas por meio de um termo de cessão celebrado entre o tribunal e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Um aditivo foi assinado nesta terça-feira para instalação do Mujam.

“Nada mais adequado que colocar o Museu do Tribunal de Justiça do Amazonas aqui nesse prédio que é um prédio histórico, um prédio que é um símbolo da nossa arquitetura, um símbolo da nossa economia. Está aqui no Centro, num espaço histórico também, e vai contar todas as dificuldades e os momentos, e também as glórias, os momentos bons enfrentados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, e isso é importante para nos guiar para tomadas de decisões no presente”, disse o governador.

A cerimônia foi híbrida e contou com a participação de representantes dos poderes e autoridades.

“A inauguração do Museu da Justiça do Amazonas é mais uma oportunidade do cidadão brasileiro conhecer os fatos e entender a nossa história. Uma história muito rica, muito importante e que se confunde com a história do nosso próprio Estado. O Tribunal de Justiça, o Judiciário não teria como, sozinho, manter o espaço. Então o Poder Executivo, o Governo, no momento certo, abraçou essa ideia e está preservando o patrimônio não só dos amazonenses, mas de todos”, disse o decano do TJAM, desembargador João Simões.

Espaço cultural 

Segundo o secretário de Estado da Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, o museu é importante para a memória do Estado do Amazonas. “É importante que a gente tenha essa guarda da memória da Justiça do Estado do Amazonas. Esse espaço já representa isso, é um prédio que tem aí 120 anos, um importante patrimônio da cidade que compõe esse conjunto de patrimônio do Centro Histórico de Manaus”, disse o secretário.

No espaço também acontecem ensaios dos Corpos Artísticos do Estado. O prédio anexo também abriga o Departamento de Difusão Cultural e de Inclusão da Pessoa com Deficiência, ambos da estrutura da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa.

“Aqui é a base do Coral do Amazonas, aqui também ensaia a nossa Orquestra de Câmara do Amazonas, nós temos uma sala de concerto e uma sala de cinema e alguns espaços também para a exposição de diversos artistas. A gente tem o Museu do Crime também, que retrata um pouco de alguns casos que são históricos, feitos pelo Tribunal, temos a Galeria dos Presidentes, entre outros lugares aqui que realmente vale a pena conhecer, o Gabinete, que seria o gabinete do presidente do Tribunal”, destacou o secretário.

Com informações da ACS

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