Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil, acompanha situação de Atenção e Alerta relativa ao nível dos rios

Relatórios são emitidos diariamente para os municípios

Seis municípios estão sob decreto de situação de emergência. FOTOS: Ascom Defesa Civil do Amazonas

O Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil do Estado, segue monitorando diariamente o nível dos rios por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa). A unidade, que faz o levantamento e disparo de informações para os entes municipais, com indicativo de ações que podem ser realizadas pelas Defesas Civis locais, aponta que há 15 localidades em situação de atenção, e 31 em situação de alerta, conforme dados registrados até a quinta-feira (07/04). Seis municípios estão sob decreto de situação de emergência.

A cota máxima prevista para o rio Negro em 2022, segundo o CPRM, é de 29,40 metros (m), portanto menor do que o registrado em 2021, ano da maior enchente no Amazonas, quando a cota atingiu 30,02m. O valor é estimado com 80% de confiança, e os dados têm como objetivo facilitar o acesso a informações básicas voltadas especialmente à prevenção de desastres.

Os seis municípios que decretaram Situação de Emergência são: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati e Eirunepé, na calha do Juruá; e Boca do Acre, na calha do Purus.

Em situação de Atenção são 15 localidades: Tapauá e Beruri, na calha do Purus; Humaitá, Manicoré e Novo Aripuanã, na calha do Madeira; Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antonio do Içá e Tonantins, na calha do Alto Solimões; Jutaí e Fonte Boa, no Médio Solimões; e Santa Isabel do Rio Negro, na calha do Negro.

Outros 31 municípios estão em Situação de Alerta: Carauari e Juruá, na calha do Juruá; Pauini, Lábrea e Canutama, na calha do Purus; Borba e Nova Olinda do Norte, na calha do Madeira; Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho e Careiro da Várzea, no Baixo Solimões; Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves, Autazes, Urucurituba e Itapiranga, no Médio Amazonas; Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Maués, no Baixo Amazonas; e a capital, Manaus, no calha do Negro.

O monitoramento aponta ainda que 10 municípios estão dentro da situação de normalidade.

Monitoramento

FOTOS: Ascom Defesa Civil do Amazonas

O Cemoa utiliza as cotas de referência elaboradas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) como referência para elaborar avisos diários sobre o nível dos rios no estado.

O monitoramento avisa as coordenadorias municipais de modo gradual quanto à possibilidade do evento adverso se configurar. Dessa forma, é possível que as entidades locais organizem suas medidas de preparação e resposta.

Indicadores de situação

A Situação de Atenção indica possibilidade moderada de ocorrência de inundação, considerado o primeiro estágio da gestão do risco hidrológico, quando a cota do rio se encontra acima da média do seu nível. É o período ideal para que o poder público municipal possa planejar, articular, mobilizar e coordenar órgãos de apoio para atender de forma otimizada as populações que se encontram vulneráveis.

A Situação de Alerta aponta possibilidade elevada de ocorrência de inundação. Requer a operacionalização das ações por parte das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil para atender de forma otimizada as populações que se encontram vulneráveis, com o objetivo de mitigar os danos.

A Situação de Emergência corresponde à cota em que o primeiro dano é observado no município. A localidade, com ação de resposta já em execução, alcançou sua capacidade máxima de responder ao desastre, seja com recursos financeiros ou humanos, poderá solicitar ações complementares do Estado ou da União para resposta ao evento adverso.

Com informações da ACS

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