Governo do Amazonas realiza curso de Contagem de Pirarucu para pescadores de Santo Antônio do Içá

A oficina que contou com a participação de 30 pescadores, visa capacitar os pescadores e implementar planos de manejo sustentável

FOTO: Divulgação Sepror

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), encerrou, na sexta-feira (06/05), o curso de capacitação de “Metodologia de Contagem de Pirarucu”, para pescadores do município de Santo Antônio do Içá (distante 879 quilômetros de Manaus).

A capacitação que iniciou na última quarta-feira (04), com duração de três dias, foi realizado em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amazonas (Sebrae/AM) e da Prefeitura de Santo Antônio do Içá. Ao todo, participaram 30 pescadores da Associação Comunitária de Manejadores dos Lagos do Içá.

O secretário executivo adjunto de Pesca e Aquicultura da Sepror, Leocy Cutrim, afirma que o curso permite que naquela área, onde possui o acordo de pesca, tenha uma cota significativa para o pirarucu, para futuramente ser comercializado, além de manter a preservação dos recursos naturais, realizando a atividade de forma sustentável. 

“Esse é mais um passo para o ordenamento pesqueiro que começa a ter resultados positivos naquela região. A partir desse dado, vamos ter uma quota de pirarucu, para que esse pescado seja comercializado, incrementando a renda das famílias desses pescadores/manejadores do Alto Solimões”, disse Leocy.

FOTO: Divulgação Sepror

Metodologia – O curso é baseado no estudo realizado pela Reserva Mamirauá, com a espécie pirarucu, feita por pescadores experientes. É uma técnica que engloba o conhecimento tradicional dos pescadores e pesquisa científica. A contagem é através da “boiada”, momento que o peixe é percebido e capturado, para diferenciar o tamanho do peixe (grande se for maior que 1,5 m e pequeno/bodeco se medir entre 1 m e 1,5 m).

Essa metodologia, tem a finalidade de realizar um levantamento dos estoques nas áreas de interesse para o manejo da espécie, servindo de base para o Plano de Manejo, para a liberação de quotas emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Com informações da ACS

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