Governo do Estado retoma Anel Sul com quatro frentes de obras em Manaus

Trabalhos foram retomados na semana passada, pelo governador Wilson Lima, e devem mobilizar mais de 40 trabalhadores

FOTOS: Tácio Melo/Secom

Uma das maiores intervenções urbanísticas de Manaus, o Anel Viário Sul teve as obras retomadas pelo governador Wilson Lima. Serão quatro frentes de obras e mais de 40 operários mobilizados para esta fase, em que o projeto se encaminha para a conclusão, com quase 70% do trabalho executado.

Moradores que vivem ao longo da via vivem a expectativa pelo progresso que a obra promete. O Anel Sul inicia no Viaduto Lydia da Eira Corrêa e termina na avenida Santos Dumont. Nessa intervenção, está programada a duplicação de 8,7 quilômetros da Estrada do Tarumã, na zona oeste de Manaus, dos quais 3,5 quilômetros já foram pavimentados e sinalizados, conforme a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana (Seinfra).

Moradora há mais 40 anos da área, a comerciante Janete Melo, de 63 anos, espera com ansiedade por ver a obra toda pronta. Ela acredita que o fluxo de clientes deve aumentar com a rota estruturada.

“Isso é muito bom para nós que somos moradores há mais de 45 anos, para esses trabalhadores que moram aí para dentro da Vivenda Verde. Sempre teve muito acidente. Aqui, nesse comércio mesmo, já entrou um carro. Vai melhorar demais para mim, porque vai dar mais cliente”.

Acesso facilitado ao aeroporto

Concluído pelo governador Wilson Lima em dezembro de 2020, o Viaduto Lydia da Eira Corrêa é o ponto de partida do chamado Anel Sul, que se estende até a avenida Santos Dumont. Entre outras vantagens, a duplicação é importante pois facilitará o acesso entre o Anel Sul e o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes às rodovias AM-010 e BR-174, permitindo o desenvolvimento de uma rota para escoamento de mercadorias.

Maior e mais completo viaduto já construído no Amazonas, com 230 mil m², o Lydia da Eira Corrêa fica no entroncamento da Estrada do Tarumã com a avenida Torquato Tapajós e a avenida Arquiteto José Henriques.

O viaduto conta com passagem de nível e pistas de rolamento adequadas ao tráfego atual e futuro, além de quatro alças externas e quatro alças internas, formando um trevo de oito alças, o que faz o trânsito fluir para todos os lados, sem interferências de sinais.

O fiscal da obra Carlos Eduardo Abreu, da Seinfra, afirma que a estiagem favorece a evolução do serviço com a criação de várias frentes simultâneas de trabalho.

“Nesse período de chuva, que a gente considera de novembro até maio, a gente trabalhou nessa frente, tirando esses imóveis, fazendo a demolição, e a partir de maio até o final do ano iremos avançar o máximo possível nessa obra. Estamos começando esse trabalho de limpeza dos pontos que precisam de terraplanagem, começamos uma frente de estrutura do pavimento, temos ainda cinco quilômetros para concluir, e vários trechos em execução de forma simultânea”.

Com informações da ACS

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