Lenda do futebol amazonense, Paulo Galvão fará maratona de 48 horas de natação no Nacional no próximo sábado

Aos 73 anos de idade, o ex-zagueiro amazonense do Nacional e Rio Negro e um dos maiores campeões do futebol amazonense em todos os tempos, o lendário Paulo Galvão, estará frente a frente, na próxima quinta (21/09), a partir das 9h, com um dos maiores desafios da sua vida: ele fará uma prova de resistência nadando 48 horas no parque aquático do Nacional, localizada na sede do clube, na rua São Luiz, em Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus.

Famoso quarto-zagueiro do futebol amazonense, Paulo Galvão foi campeão Estadual como jogador pelo Nacional em 1977, 78, 79, 81, 83, 84, 85, 86. Em 1987 e 1988, foi campeão pelo Rio Negro, o maior arquirival nacionalino. Ele é eternizado como “Capitão dos Capitães do Nacional”. Em 2002, já tendo “pendurado” as chuteiras, como técnico comandou o Naça ao título do Campeonato Amazonense de 2002. 

“Esse evento é uma repetição de uma competição que eu fiz ano passado no Recife, quando fiz 48 horas de natação na piscina do complexo esportivo Santos Dumont, que é o templo da natação no Nordeste. O evento vai ser realizado a partir das 9h no parque aquático do Nacional. O ‘Boto Navegador’ vai entrar na água e sair dela somente no sábado às 9h. É lógico que teremos uma parada para hidratação e alimentação, e vamos para dentro de novo. Todos estão convidados e as portas do Nacional estarão abertas para o público e para quem quiser nos incentivar”, disse ele, se proclamando o “Boto Navegador”, amazonense e descendente de Ajuricaba.

Ela conta que a intenção dos eventos que vem fazendo nos rios do Amazonas é simplesmente para homenagear a terra que lhe criou, “essa terra que me projetou para o mundo”. E também me divertir, ressalta Galvão, um ultramaratonista.

“Depois que larguei o futebol continuei treinando e nunca parei. Fazia corridas de grandes distâncias, ultramaratonas de até 100 quilômetros; Manaus-Rio Preto da Eva; a de Pernambuco de Caruaru-Garanhuns, etc. Iniciei minhas aventuras em 2014, e em 2015 passei a incluir a natação fazendo a travessia na Ponte Rio Negro e depois 86 km até Manacapuru, e resolvi abandonar de vez a corrida, o que só faço hoje, no máximo, são eventos de 42km. Estou em uma idade que tenho que me cuidar, e a natação, pra mim, é um prazer”, destaca ele.

O experiente atleta comentou que a competição é uma homenagem a outro ícone do futebol amazonense: Manoel do Carmo Chaves Neto, conhecido como Maneca, 79, ex-dirigente nacionalino.

“Há uma pessoa que eu jamais esquecerei que é o nosso eterno presidente Manoel do Carmo Chaves Neto, o querido Maneca. Esse evento é uma homenagem e ele, também, principalmente, que me projetou no futebol nacional”, completa o atleta, emocionado ao lembrar do desportista.

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