A apresentação gratuita aconteceu no hall do Teatro Amazonas; espetáculo volta ao espaço no dia 29 de maio, às 11h
A história do jovem guerreiro indígena, Iporangaba, que recebe uma missão de resgatar Guaraci, o sol, engolido pela onça Xivi conquistou o público infantil que assistiu, neste sábado (07/05), “Onheama”, de João Guilherme Ripper, com assinatura da companhia paulista O Pequeno Teatro do Mundo. A apresentação gratuita aconteceu no hall do Teatro Amazonas, dentro da programação do 24º Festival Amazonas de Ópera (FAO).
O espetáculo é uma ópera épica de marionetes, baseada na mitologia amazônica e relacionada com o eclipse solar. Nessa aventura, Porangaba conta com a ajuda do Boto-cor-de-rosa e da Iara, seres encantados da mitologia amazônica.
“Onheama” vai percorrer, ainda neste mês, municípios do interior do Amazonas e encerra o roteiro com uma segunda exibição no Teatro Amazonas, no dia 29 de maio, às 11h.
“Gostei mais da parte quando o Iporanga atirou na onça”, adianta o pequeno Saulo Moreno Amaral, de 5 anos. Acompanhado dos pais, ele manteve o olhar atento aos movimentos das mais de 12 marionetes.
“Ele gosta demais, impressionante, e estamos sempre aqui no Teatro Amazonas, que é a nossa segunda casa desde que tive ele. Vou, inclusive, já garantir nossos lugares para assistir a ópera do ‘Menino Maluquinho’ na estreia”, declarou a mãe de Saulo, a servidora pública Luzimeire Moreno.
Ópera para todos – De acordo com a diretora de “Onheama”, Fabiana Barbosa, a ópera foi pensada para ser levada a todos os lugares, desde o Teatro Amazonas até as regiões ribeirinhas do estado.
“Este enredo parte de um lugar de identificação cultural, que as pessoas já se reconhecem, e essa história é contada através da linguagem da ópera”, disse a diretora. “Esse encontro dessas linguagens é muito rico e estamos com uma ansiedade para levar também para o interior”.
O desafio de unir o lúdico ao lírico está nas mãos do marionetista Fábio Retti. Ele conta que administrar os pequenos personagens ligados por fios é um verdadeiro balé.
“É uma experiência que marca a memória de quem assiste. É um grande balé lá dentro, somos dois marionetistas, eu e a Fabiana, geralmente temos quatro personagens ao mesmo tempo. Lá dentro é um outro espetáculo”, diz aos risos o artista.
Festival – O FAO iniciou no dia 29 de abril e segue até 31 de maio, na capital e interior. A programação conta com atrações gratuitas e, para as obras pagas, os ingressos estão à venda em www.bilheteriadigital.com e na bilheteria do Teatro Amazonas.
Cinco óperas, recitais, concertos, workshop e encontro de economia criativa estão na agenda do evento. A programação inclui atrações no Teatro Amazonas, Teatro da Instalação, centros culturais Palácio da Justiça e Palácio Rio Negro e também no interior. As estreias das óperas vão ser transmitidas pela TV Encontro das Águas e nas redes sociais da @culturadoam.
O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da AADC. O projeto, aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura, tem patrocínio master do Bradesco e patrocínio da Innova.
Bradesco e cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país.
São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. O banco também mantém o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.
Com informações da ACS