A continuidade da agenda de reformas estruturais tornará o Brasil atraentes para investimentos estrangeiros, disse hoje (31) o ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião com a ministra da Economia espanhola, Nadia Calviño. No encontro, em Madri, ele reiterou o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável.
Na avaliação de Guedes, as reformas econômicas são essenciais para garantir a recuperação econômica no cenário pós-pandemia. O ministro, informou a pasta, destacou os avanços no ambiente regulatório no Brasil e lembrou que o país tem R$ 1,1 trilhão em investimentos privados contratado para os próximos anos.
Em relação ao desenvolvimento sustentável, os dois ministros concordaram sobre a necessidade de avançar na agenda da economia verde. Guedes ressaltou que o Ministério da Economia lançou dois programas que ratificam o compromisso do Brasil com a agenda ambiental: o Programa Nacional de Crescimento Verde e a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde.
Por meio das redes sociais, a ministra espanhola informou que a reunião com o ministro brasileiro foi produtiva. Segundo Nadia Calviño, os dois também trataram do impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre a economia global.
Além de ministra da Economia e Digitalização, Nadia Calviño é primeira vice-presidente da Espanha e atua em órgãos internacionais. Ela preside o Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, da sigla em inglês), que assessora o Conselho de Governadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) na supervisão e gestão do sistema monetário e financeiro internacional.
Empresários
Ontem (30), Guedes reuniu-se com 40 empresários espanhóis de diversos setores com investimentos no Brasil. No encontro, organizado pelo Conselho Empresarial Brasil – Espanha, o ministro destacou o seu compromisso com a atração de investimentos externos por intermédio da agenda de reformas, que simplificam a participação do setor privado, melhoram o ambiente de negócios, reduzem custos e aumentam a transparência.
Segundo o Ministério da Economia, os representantes empresariais manifestaram entusiasmo com a agenda econômica em curso no Brasil e reforçaram o interesse em ampliar os investimentos no país.