A Polícia Civil de Goiás prendeu uma modelo influencer Yeda Freitas e outras três pessoas suspeitas de envolvimento em um assassinato em março do ano passado.
“De acordo com as investigações, a vítima era traficante de drogas, no entanto, com a morte da genitora de seu filho, decidiu dar uma pausa nas atividades ilícitas para dedicar-se à criança. Com isso, vendeu sua parte em uma “empresa” destinada à venda de cocaína para o executor, que deveria repassar à vítima pagamentos semanais de aproximadamente R$ 6 mil”, informou a polícia, em nota.
De acordo com a Civil, os mandados de prisão temporária foram cumpridos por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
“Por determinado período, o devedor adimpliu a obrigação e repassava valores de contas bancárias de parentes para a conta da mãe da vítima. Todavia, com o passar do tempo, o devedor começou a atrasar os repasses de dinheiro, o que fez com que a vítima o cobrasse com muita animosidade. Pressionado a pagar, o executor armou emboscada para matar o credor”, acrescentou o comunicado.
“As investigações apontaram ainda que o executor teria sido auxiliado na execução do crime e na sua fuga pela namorada e outros dois comparsas, também presos”, concluiu a Civil.
A modelo Yeda Freitas namora o acusado de ser o executor do assassinato. Ela teria acompanhado o namorado, segundo o delegado Carlos Alfama, no dia em que ele buscou o carro para executar a vítima.
“As investigações apontaram ainda que o executor teria sido auxiliado na execução do crime e na sua fuga pela namorada e outros dois comparsas, também presos”, afirmou o delegado, de acordo com comunicado divulgado à imprensa.
Segundo a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), também foi autorizado o acesso e a extração de dados dos celulares dos presos na ação policial.