No fim do ano passado, os dados do BC mostram que 194,119 milhões de pessoas (CPFs) já tinham relacionamento bancário, ou seja, grande parte da população brasileira – estimada em 203 milhões pelo censo de 2022.
“Um direcionador comum a todas as ações envolvendo o Pix é a democratização do acesso de toda a população brasileira a meios de pagamentos digitais. Para que esse propósito seja atingido, é necessário garantir que o uso do Pix seja acessível a todos os cidadãos, inclusive aos que possuem necessidades específicas, como pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida”, avaliou o BC, em 2023.
Dinheiro em circulação tem queda
Na contramão do forte aumento de transações do PIX, os números oficiais do Banco Central mostram que a quantidade de dinheiro em circulação teve queda em 2023.
Ao final de 2020, ano caracterizado pela pandemia da Covid-19 com a injeção de bilhões de reais em notas no mercado para o pagamento do auxílio emergencial, R$ 371,4 bilhões estavam em circulação, volume que já recuou fortemente em 2021, para R$ 339 bilhões.
Em 2022, houve aumento e, no ano passado, uma pequena queda, em termos relativos.
PIX automático e agendado
Essa modalidade do Pix vai permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas.
O Pix automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar:
- contas de água e luz
- escolas e faculdades
- academias, condomínios
- parcelamento de empréstimos
Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas na avaliação do Banco Central, o Pix automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas.
Outra modalidade do Pix, chamada de Pix agendado recorrente, também será obrigatória a partir de outubro de 2024. O Pix agendado poderá ser usado, por exemplo, para:
- Mesada
- Doação
- Aluguel entre pessoas físicas
- Prestação de serviço por pessoas físicas (como diarista, terapia, educador físico etc)
Fonte: G1