Por conta da crescente violência no Equador, o candidato Daniel Noboa compareceu às urnas usando um colete à prova de balas
O candidato Daniel Noboa foi eleito presidente do Equador neste domingo (15/10), com 52% dos votos. Sua principal rival na eleição era a candidata apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, Luisa González, que teve 48% dos votos.
Noboa compareceu para votar utilizando um colete à prova de balas, após os relatos de atentado contra a viúva de Fernando Villavicencio, Verónica Sarauz. Villavicencio foi um dos candidatos à Presidência do Equador, que morreu durante a campanha. A denúncia do atentado foi feita pelo substituto de Villavicencio, Christian Zurita.
Antes mesmo do fim da apuração dos votos, Luisa González já havia admitido a derrota para Noboa, e o parabenizou. “Ao candidato, agora presidente eleito, Daniel Noboa, nossas felicitações profundas, porque isso é democracia”, afirmou González.
Saiba mais sobre González e Noboa.
Quem é Daniel Noboa Azin
O empresário Daniel Roy-Gilchrist Noboa Azin nasceu em 1987, na cidade de Guayaquil, e é filho do ex-candidato à presidência Álvaro Noboa Pontón e da médica Annabella Azin.
Ele também é ex-deputado pela província de Santa Elena, e presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Produtivo e Projetos de Microempresa do Equador.
Noboa Azin tem formação em administração de empresas pela Stern School of Business, da Universidade de Nova Iorque, dos Estados Unidos da América (EUA). Também possui formação em Comunicação Política e Governança Estratégica, pela Universidade George Washington, e um terceiro diploma na Universidade de Harvard.
Seu pacote de projetos para o governo incluem principalmente uma ênfase na segurança pública e emprego, além de incentivos fiscais para novos negócios e sentenças de prisão por evasão fiscal grave.
“Segurança e emprego são os dois pontos que vou focar durante os 18 meses. São importantes e são urgentes”, afirmou Noboa à imprensa. “Como há pouco tempo, mudanças radicais devem ser feitas muito rapidamente nessas duas áreas; gerar confiança internacional, gerar segurança interna, segurança cidadã, reduzir o índice de mortes violentas e dar tranquilidade à população”, completou.
Por: Metrópoles