A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (5), uma operação contra um grupo suspeito de negociar a compra e venda de 43 mil armas para os chefes das maiores facções criminosas do país em três anos.
A investigação é do Grupo de Investigações Sensíveis da Bahia (GISE/BA), vinculado à Coordenação de Repressão ao Tráfico de Armas da PF em Brasília (CGPRE).
Segundo apuração, o grupo investigado movimentou R$ 1,2 bilhão no período de entrega das armas.
O principal alvo é considerado pela PF o maior contrabandista de armas da América do Sul e está no Paraguai. Ele é alvo de mandado de prisão preventiva.
A investigação começou em 2020, quando pistolas e munições foram apreendidas no interior da Bahia. As armas estavam com o número de série raspado, mas, por meio de perícia, a PF conseguiu obter informações da origem e avançar na investigação.
Neste período foram realizadas 67 apreensões que totalizam 659 armas apreendidas no território brasileiro, apreensões estas realizadas em 10 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Ceará.