A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), realizou, nesta sexta-feira, (07/06), coletiva de imprensa para atualizar informações em torno das investigações da morte de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, 32 anos, conhecida como “Djidja Cardoso”, que foi encontrada sem vida na manhã do dia 28 de maio deste ano, em sua casa, no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus.
Conforme o delegado-geral adjunto Guilherme Torres esclareceu, a Polícia Civil trabalha com várias frentes de investigação. Uma delas busca o esclarecimento da morte de Djidja, conduzida pela DEHS. Já os trabalhos relacionados à questão das drogas e dos maus-tratos a animais estão sendo realizados pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema).
“Esclareço também o posicionamento da Polícia Civil com relação à exposição excessiva da imagem de Djidja e de seus familiares. Mesmo após a morte, a pessoa preserva o direito à imagem. Por isso, estamos acompanhando a publicação de conteúdos ofensivos à imagem de toda essa família e ressaltamos que a Polícia Civil não compactua com a divulgação excessiva dessas imagens”, pontuou Torres.
Investigação
O delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, informou que a coletiva foi realizada para esclarecer à população o andamento das investigações sobre a morte de Djidja.
“É importante esclarecer que houve uma suposta morte de forma estranha da avó de Djidja, o que causou grande repercussão. Existem muitas especulações em torno da morte e estamos aqui hoje somente para esclarecermos o que for possível, pois a investigação é sigilosa e devemos cumprir com isso”, informou Cunha.
Na ocasião, o delegado Danniel Antony, adjunto da DEHS, relatou que o caso de Djidja está sendo tratado como morte a esclarecer. Além disso, estão sendo providenciadas as oitivas de praxe das pessoas que estavam na residência e cujos depoimentos possam ter relevância, além de outras medidas investigativas referentes a questões periciais e detalhes que possam conduzir a um contexto diferente do que inicialmente parece ser.
De acordo com o delegado, em relação à morte de Maria Venina de Jesus Cardoso, que tinha 84 anos e era avó de Djidja, ocorrida em junho de 2023, é uma circunstância que aconteceu em Parintins.
“Não estamos considerando qualquer hipótese relacionada à questão da senhora Maria Venina, por enquanto. Se houvesse algum questionamento em relação à causa, teria sido submetido na época. Se a família tiver algum interesse em relação a qualquer situação nesse sentido, devem nos procurar e adotaremos as providências pertinentes”, esclareceu.
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM