Policiais civis do Amazonas falam sobre os desafios da profissão e do combate à criminalidade
Neste dia 21 de abril é comemorado nacionalmente o Dia do Policial Civil, a data foi instituída em 29 de abril de 1946, em homenagem aos profissionais responsáveis pela segurança da população e a manutenção da ordem pública. Policiais civis do Amazonas destacam os desafios no dia a dia da profissão e do combate à criminalidade.
A corporação é composta por delegados, escrivães, investigadores, entre outros, que trabalham em conjunto para investigar e elucidar crimes, reunindo provas para que os autores dos delitos cometidos sejam identificados.
A delegada-geral da PC-AM, Emília Ferraz, destaca que os trabalhos desempenhados são árduos e de excelência, com o objetivo de levar mais segurança aos amazonenses. “Obtivemos êxito em todas as operações deflagradas, retiramos entorpecentes e armas de fogo de circulação e, sobretudo, levamos mais segurança para a população. Nosso trabalho irá continuar no combate à criminalidade”, salientou Emília.
A titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) centro-sul, delegada Débora Mafra, conta que entrou para a carreira de policial civil no ano de 2001, inicialmente no cargo de escrivã de polícia. Ela é natural do estado de São Paulo e está na capital amazonense há 29 anos.
“Quando entrei para a equipe da PC-AM eu estava no primeiro ano do curso de direito e já pensava em ser delegada ou juíza. Na época me apaixonei pela instituição, pois ela traz para as vítimas, fragilizadas por um crime, o consolo de ter uma resposta do Estado. Então nós somos um dos primeiros garantidores dos direitos das pessoas”, comentou Débora.
A autoridade policial relata que exerceu o cargo de escrivã durante nove anos, passando por várias delegacias distritais e especializadas da capital. Após esse período e depois de muito estudo, já em outro concurso, passou em segundo lugar para o cargo de delegada de polícia, e no ano de 2014 passou a ser titular da DECCM.
“Nós trabalhamos diariamente lidando com as adversidades da profissão para a manutenção do bem-estar dos cidadãos. Temos que saber ouvir e ter a prudência de agir na hora certa, de forma correta, com toda cortesia e empatia com as outras pessoas, então eu vejo que esse é um dos desafios para os policiais, ser tolerante em todos os momentos de sua vida ou ser ríspido, mas também ser flexível”, ressaltou.
Para a investigadora de polícia Carmem Miranda, lotada atualmente na 77ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus), ser policial civil é admirável, motivo de orgulho e dedicação. Ela conta que é um processo de aprendizado diário e servir à sociedade é um dever.
“Um dos desafios em ser investigadora é o cuidado no dia a dia. É necessário se colocar na condição de profissional que está coibindo os crimes e fiscalizando as leis. O reconhecimento é essencial porque a sociedade precisa de servidores empenhados e dedicados na sua função”, relatou Carmem.
O Policial Civil antes de tudo é um ser humano que diante de todos os desafios da profissão, trabalha diariamente em conjunto com todos os setores da instituição para a manutenção da segurança pública, seguindo as leis e normas de boa conduta em sociedade.